PREVENTION OF PRESSURE ULCERS BY THE NURSING TEAM IN PATIENTS ADMITTED TO THE INTENSIVE CARE UNIT.
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202411250806
Kézia Barros Oliveira1
Erlayne Brandão2
RESUMO
Introdução: A prevenção de lesões por pressão em UTIs é essencial para a segurança do paciente, exigindo ações de enfermagem para reduzir riscos e promover cuidados desde as primeiras 24 horas de internação. Objetivo geral: Compreender a atuação da equipe de enfermagem na prevenção de lesão por pressão na unidade de terapia intensiva. Metodologia: Revisão integrativa, feita busca nas bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Pubmed. Nos critérios de inclusão foram selecionados artigos publicados entre 2014 e 2024 não sendo restringido país para a seleção dos artigos, com isso a pesquisa tem artigos da China, Brasil, Austrália, Irã,Turquia, dentre outros países. Resultados: Após aplicação dos critérios de elegibilidade foram encontrados 106 artigos, dos quais, apenas 14 artigos respondiam à questão norteadora. A prevenção de lesões por pressão em UTIs depende de cuidados rigorosos de enfermagem, manejo adequado dos principais fatores de risco – como doenças crônicas, estado nutricional, imobilidade, idade avançada e tempo de internação – e práticas preventivas para garantir a segurança do paciente. Considerações Finais: Destacou-se os principais cuidados preventivos da equipe de enfermagem que podem reduzir significamente a incidência das lesões por pressão em pacientes internados na unidade de terapia intensiva, setor da unidade hospitalar onde os pacientes estão mais propensos a desenvolver lesões devido a diversos fatores intrínsecos e extrínsecos.
Palavras-chaves: Cuidados de enfermagem, Lesão por pressão, Unidade de Terapia Intensiva.
ABSTRACT:
Introduction: The prevention of pressure injuries in intensive care units (ICUs) is essential for patient safety, requiring nursing actions to reduce risks and promote care from the first 24 hours of hospitalization. General Objective: To understand the role of the nursing team in the prevention of pressure injuries in the intensive care unit. Methodology: Integrative review conducted through searches in the following databases: Virtual Health Library (VHL) and PubMed. The inclusion criteria selected articles published between 2014 and 2024 without restricting the country of publication, resulting in research articles from China, Brazil, Australia, Iran, Turkey, among others. Results: After applying the eligibility criteria, 106 articles were found, of which only 14 articles addressed the guiding question. The prevention of pressure injuries in ICUs depends on rigorous nursing care, appropriate management of key risk factors—such as chronic diseases, nutritional status, immobility, advanced age, and length of hospitalization—and preventive practices to ensure patient safety. Final Considerations: The main preventive care measures of the nursing team that can significantly reduce the incidence of pressure injuries in hospitalized patients in the intensive care unit were highlighted. This hospital unit is where patients are most prone to developing injuries due to various intrinsic and extrinsic factors. Keywords: Nursing care, Pressure injury, Intensive care unit.
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, as discussões acerca da segurança do paciente têm recebido destaque na área da saúde. Com isso, em abril de 2013, foi lançado o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), pelo Ministério da Saúde (MS), por meio da portaria no 529, de 1 de abril de 2013, que instituiu as seis metas de segurança do paciente, dentre elas a prevenção de lesão por pressão, que causam dor, desconforto e aumentam o tempo de internação do paciente (ANVISA, 2018).
O conceito de “segurança do paciente” refere-se à redução ao mínimo aceitável de danos desnecessários, que pode ser realizado por meio de uma boa intervenção, prescrição e assistência de enfermagem. Esses danos desnecessários são conhecidos como eventos adversos (ANVISA, 2018).
De acordo com a National Pressure Ulcer Advisory Panel, as lesões por pressão são danos localizados na pele ou em tecidos subjacentes, ocasionados pelo aumento da pressão externa sobre uma superfície rígida, fricção e cisalhamento. Estas lesões são avaliadas em seis estágios e, além desses, existem dois termos adicionais à LPP, que estão relacionados com dispositivos médicos e as membranas mucosas (NPUAP, 2016).
Os fatores de risco das LPPs podem ser desencadeados por fatores intrínsecos e extrínsecos, ou seja, a incidência de LPP é multifatorial, tais como: fatores intrínsecos: idade, alterações nutricionais, incontinência urinária ou fecal, perda da sensibilidade, alteração do nível de consciência, uso de alguns medicamentos, como o uso de drogas vasoativas, e doenças crônicas (como o diabetes mellitus e as doenças cardiovasculares). Os fatores extrínsecos incluem pressão, cisalhamento, umidade, imobilidade no leito e período prolongado de internação (Teixeira et al., 2017).
A unidade de terapia intensiva (UTI) é um ambiente onde os pacientes estão mais vulneráveis e apresentam riscos ainda mais elevados de desenvolver LP, devido a alguns aspectos relacionados ao estado clínico em que o paciente se encontra, como: instabilidade hemodinâmica, ventilação mecânica e as restrições de movimentos no leito (Almeida et al., 2019).
Com isso, é importante que a equipe de enfermagem tenha um olhar clínico para identificar os fatores de riscos, para assim prescrever e realizar a prevenção dessas LPP, por meio da realização da mudança de decúbito de acordo com a necessidade de cada indivíduo, aporte nutricional, controle da umidade, dentre outros (Almeida et al., 2019).
Nesse sentido, justifica-se o tema escolhido, esclarecer aos estudantes e enfermeiros a necessidade de prevenir o desenvolvimento de lesões, contribuindo para o bem-estar e qualidade de vida do paciente internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de favorecer no processo de planejamento de uma assistência com ações de prevenção. Visto que pacientes internados na UTI necessitam de uma atenção especial quanto à prevenção da LPP devido ao tempo de internação prolongado, à imobilidade e ao quadro crítico (Constatin et al., 2017).
De acordo com o estudo realizado por Borghardt et al., (2016), 71% dos pacientes adultos internados na UTI apresentaram LPP com 10 dias ou menos de internação. Com isso, frente ao exposto, justifica-se a importância da revisão, devido à necessidade da prevenção de lesão por pressão em pacientes hospitalizados por meio de ações que diminuam a ocorrência desse evento adverso, tornando a assistência mais segura através do planejamento do cuidado e da prevenção, que deve ser realizada nas primeiras 24 horas de internação destes pacientes.
O presente trabalho tem como objetivo geral compreender a atuação da equipe de enfermagem na prevenção de lesão por pressão na unidade de terapia intensiva. Já os objetivos específicos consistem em: elucidar os fatores associados ao desenvolvimento de LPP em pacientes internados na UTI, e descrever os estágios e as áreas mais comuns para desenvolvimento de LPP na UTI.
METODOLOGIA
Esse estudo é composto por uma revisão integrativa da literatura, onde buscou responder a seguinte pergunta norteadora: “Qual o papel da equipe de enfermagem na implementação de medidas preventivas para evitar o desenvolvimento de lesões por pressão em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva?”. Neste estudo, foi realizada a leitura do título, leitura do resumo e somente depois a leitura do texto completo para entender se o artigo tem resposta para a questão de pesquisa.
Os critérios de inclusão foram: todos os artigos com textos completos publicados nos últimos 11 anos (2014-2024) que contenham dados sobre a ocorrência de lesão por pressão. Não foi restrito país para a seleção dos artigos, com isso a pesquisa tem artigos da China, Brasil, Austrália, Irã, Turquia, dentre outros países.
A busca dos artigos foi realizada por meio da base de dados, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Pubmed. Foram realizados cruzamentos entre os seguintes descritores: “Pressure Ulcer” AND (“Nursing Care” OR “Critical Care Nursing” OR “Patient Care Planning” OR “Intensive Care Units” ) AND (“Patient Safety” OR “Safeties, Patient” OR “Safety, Patient” OR “Critical Care” OR “Patient- Centered Care” OR “Critical Care Outcomes” OR “Episode of Care”)
Após exportar os artigos das bases de dados BVS e Pubmed para a plataforma Rayyan, foi realizada leitura dos títulos e resumos dos 370 artigos para excluir aqueles que não tinham relação direta com o tema da minha pesquisa, excluindo também monografias, teses, pesquisas que não foram realizadas na unidade de terapia intensiva, pesquisas realizadas com crianças e bebês, dissertações e os estudos duplicados.
Após essa etapa, foi realizada leitura criteriosa completa na íntegra, observada a originalidade dos dados, qualidade e relevância das informações. Além disso, artigos incompletos ou que não tiveram acesso a leitura completa na íntegra também foram excluídos.
A interpretação dos resultados ocorreu a partir da comparação dos dados obtidos nos estudos e conhecimento teórico, foi realizado levantamento a partir dos estudos selecionados na base de dados BVS e Pubmed com o objetivo de passar para os leitores uma compreensão aprofundada das práticas mais eficazes na prevenção de LPP na UTI, contribuindo assim para a melhoria contínua dos cuidados intensivos, visando aprimorar a qualidade de vida dos pacientes e otimizar os recursos de saúde.
O quadro 01 elucidou a atuação da equipe de enfermagem para a prevenção de lesão por pressão nos pacientes internados na unidade de terapia intensiva. No quadro 2 foram descritos os fatores para o desenvolvimento de LPP. O gráfico 1 elucida os fatores de risco associados ao desenvolvimento de lesões por pressão. O gráfico 2 mostra quais são as regiões com maior incidência de desenvolvimento de lesão por pressão na UTI. A figura 1 mostra os países onde foram publicados os trabalhos do presente trabalho
Para a construção do fluxograma prisma de seleção de dados, utilizaram-se os seguintes tópicos: identificação, triagem, elegibilidade e conclusão. Foram pesquisados os artigos, e dentre eles ocorreu duplicidade de 36 artigos entre as duas bases de dados.
Ao total, obteve-se uma busca de 370 artigos. Após aplicação dos critérios de elegibilidade, restaram 106 artigos, que foram analisados os títulos e resumos, obtendo 23 artigos para leitura na íntegra, que respondiam à questão norteadora. Foram ainda excluídos desses 23 artigos 09 artigos por não abordar o tema em específico, sobrando assim 14 artigos para elaboração desse estudo.
Para análise dos artigos, foi utilizada a plataforma Rayyan, para a sistematização dos dados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após obter os artigos selecionados, foram divididos em dois quadros, dois gráficos e uma figura. O quadro 1 apresenta os artigos selecionados pelas bases de dados que serão descritos abaixo por: ano e autor da publicação, título e a atuação da enfermagem para prevenção de lesão por pressão, respondendo assim ao objetivo geral do estudo.
Quadro 1: Atuação da enfermagem para prevenção de lesão por pressão (LPP)
Nº | Autor / Ano | Título | Atuação da enfermagem para prevenção de lesão por pressão (LPP) |
1 | Akpolat, et al.(2024) | Frequência de lesão por pressão em unidades de terapia intensiva nível 3 e determinação de fatores de risco: estudo transversal. | Prevenir lesões por pressão alocando mais tempo para pacientes de alto risco, além disso ao usar dispositivos que aumentam a imobilidade do paciente, verificar regularmente as áreas em contato com a pele. |
2 | Alazani, et al. (2023) | Cultura de segurança, qualidade dos cuidados, cuidados omitidos, pessoal de enfermagem e seu impacto nas lesões por pressão: um estudo transversal de múltiplas fontes. | Realizar o reposicionamento é importante para prevenir lesões por pressão e é recomendado a cada 2–3 horas. |
3 | Romero, et al. (2022) | Cumprimento das medidas preventivas recomendadas por grupo de estudo internacional para lesões por pressão em pacientes adultos críticos. | Utilização da escala de COMHON, reposicionamento do paciente. |
4 | Yalçin, et al. (2022) | Um estudo de prevalência pontual de lesões por pressão associadas a dispositivos médicos: | Realizar avaliação da membrana mucosa juntamente com a avaliação da pele quando um dispositivo médico, |
um estudo transversal. | como tubos NG e ET ou cateteres de Foley, estiver em uso. | ||
5 | Lin, et al. (2021) | Prevalência de lesão por pressão e fatores de risco em unidades de terapia intensiva chinesas para adultos: um estudo prospectivo multicêntrico de prevalência pontual. | Realizar reposicionamento do paciente, utilizar almofadas anti escaras, hidratantes corporais, curativos de espuma e reforço nos calcanhares. |
6 | Soldera, et al. (2021) | Lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos na prática clínica de enfermeiros. | Inspeção da pele durante o exame físico uma vez ao dia e durante quadros de dor/desconfortos. Realizar notificação ao núcleo de segurança do paciente. |
7 | Yarad, et al. (2021) | Prevalência de lesões por pressão e manejo de superfícies de suporte (colchões) em pacientes adultos em terapia intensiva: um estudo multicêntrico de prevalência pontual na Austrália e na Nova Zelândia. | Reconhecimento imediato, utilização de escalas e mudança de decúbito. |
8 | ManganelliI, et al. (2019) | Intervenções de enfermeiros na prevenção de lesão por pressão em uma unidade de terapia intensiva. | Realizar exame físico na admissão, avaliação da atividade motora e mobilidade, aplicação da escala de Braden, avaliação das áreas do corpo sob e ao redor de dispositivos e a inspeção diária da pele do paciente. |
9 | Lotfi, et al. (2019) | Conhecimento, atitude e comportamento de enfermeiros iranianos sobre cuidados com a pele, prevenção e tratamento de lesões por pressão: um estudo descritivo transversal. | Estar cientes dos potenciais fatores de risco e das medidas preventivas de lesão por pressão através de evidências científicas. |
10 | Welter, et al. (2019) | Perfil clínico e complicações em pacientes pronados: uma coorte de um hospital universitário. | Aliviar os pontos de maior pressão nos pacientes submetidos a posição prona, coberturas de proteção, uso de coxins de gel e aplicação do checklist para prevenção de eventos adversos. |
11 | Ferreira, et al. (2018) | Incidência de lesão por pressão e medidas preventivas em pacientes críticos. | Manter cabeceira elevada, evitar atrito da pele do paciente com o lençol, inspecionar as áreas de risco para LPP em cada troca de posição e utilizar bolsa/travesseiros/coxins para proteger proeminências ósseas. |
12 | Mendonça, et al. (2018) | Prevenção de lesão por pressão: ações prescritas por enfermeiros de centros de terapia intensiva. | Realizar hidratação da pele após o banho, para a proteção nos pacientes com pele ressecada. |
13 | Siman, et al. (2016) | Mudanças na prática de enfermagem para melhorar a segurança do paciente. | Identificar e gerenciar riscos, além de utilizar a ferramenta para avaliação de risco, a escala de Braden para melhorar a segurança do paciente. |
14 | Borghardt, et al. (2015) | Úlcera por pressão em pacientes críticos: incidência e fatores associados. | Utilizar as escalas de avaliação de risco para LPP, pois destacam pontos vulneráveis, reforçam a importância de avaliação contínua e favorecem os mecanismos de prevenção. |
A taxa de desenvolvimento de lesão por pressão na unidade de terapia intensiva (UTI) está diretamente ligada aos cuidados prestados pela equipe de enfermagem. O tempo que é disponibilizado para o cuidado de cada paciente é crucial para reduzir a incidência de lesões, principalmente de pacientes com risco elevado de desenvolverem lesão por pressão (LPP), onde deve ser adotada uma abordagem rigorosa que leve em consideração tanto os fatores intrínsecos quanto os extrínsecos (Akpolat et al., 2024).
Nesse sentido, Alazani et al. (2023) ressaltam que as limitações na prática de enfermagem estão intimamente ligadas ao número elevado de pacientes, pois, quanto maior o número de pacientes por enfermeiro, maior é a frequência de lesão por pressão. Esse fenômeno está diretamente relacionado à escassez de profissionais de enfermagem, pois o aumento da carga de trabalho pode comprometer a qualidade do atendimento.
Tanto Akpolat et al. (2024) quanto Alazani et al. (2023) concordam que a disponibilização de tempo suficiente e abordagem rigorosa, que acontece quando a equipe não está sobrecarregada, são fatores essenciais para diminuir a incidência de lesões.
Em um estudo conduzido no Irã, Lotfi et al. (2019) também observaram que a grande carga de trabalho impossibilita a participação dos enfermeiros em programas de treinamento. Os resultados indicaram que 64% dos enfermeiros não participaram dos treinamentos sobre lesão por pressão, e isso tem impacto direto na qualidade do atendimento. A falta de registros, carência em recursos humanos, falta de capacitação aos profissionais, a falta de uma estrutura adequada, dificuldades financeiras e falta de recursos materiais são fatores que influenciam diretamente para a qualidade do cuidado ao paciente (Manganelli et al., 2019; Siman et al., 2016).
Nesse contexto, Soldera et al. (2021) reforçam que o gerenciamento de riscos é um aliado importante na prática de enfermagem, que, segundo Siman et al. (2016), este gerenciamento pode ser realizado através das notificações dos eventos adversos, e assim será identificado o ponto de melhoria dos processos.
Quanto à avaliação de riscos realizada pela equipe, Romero et al. (2022) observaram que a escala de COMHON foi utilizada em 27 leitos de UTI para analisar o desenvolvimento de LPP. Essa escala avalia os seguintes parâmetros: nível de consciência, mobilidade, hemodinâmica, oxigenação e nutrição. Em seu estudo, o nível de risco para a escala dos pacientes avaliados foi 31,1% de baixo risco, 23,3% de risco intermediário e 46,6% de alto risco.
Em situações de uso de dispositivos médicos como cateteres, tubos endotraqueais, nasogástricos e cânulas nasais, a equipe de enfermagem deve realizar uma abordagem cuidadosa, desde a avaliação minuciosa da membrana mucosa até a inspeção da pele do paciente. No caso de utilização destes dispositivos, podem ser utilizadas superfícies de apoio para diminuir as chances de lesões nessas áreas. Estas e outras estratégias de prevenção de lesões podem ser colocadas em prática através da utilização de indicadores de qualidade da assistência (Yalçin et al., 2022).
Outro estudo relevante, realizado por Lin et al. (2021), na China, com 2459 pacientes, onde 87,7% deles receberam cuidados e intervenções eficientes pela equipe de enfermagem. A metodologia de reposicionamento do paciente, utilização de colchões cheios de ar e de espuma, utilização de curativos e almofadas de espuma, redução das práticas de sedação, reconhecimento de que a nutrição do paciente deve ser melhorada, mostraram-se eficientes. O uso dessas tecnologias e inspeções diárias reduz significativamente as chances de surgimento de LPP, observações estas que vão de acordo com os trabalhos de Yarad et al., (2021) e Alazani et al., (2023).
Dentre as medidas de prevenção de LPP, diversos trabalhos da literatura descrevem quais metodologias podem ser utilizadas. A inspeção à beira leito é um fator importante que deve ser realizado pela equipe de enfermagem, pois permite compreender as práticas atuais e implementar medidas que proporcionem conforto, levando em consideração a necessidade individual de cada paciente internado na UTI (Yarad et al., 2021).
A escala de Braden é amplamente utilizada nas unidades hospitalares, sendo apontada como a melhor estratégia a ser utilizada na prevenção de lesões por diversos autores. No entanto, alguns autores, como Soldera et al. (2021), ressaltam que as escalas de avaliação de LPP podem não identificar com precisão o risco do paciente desenvolver uma lesão e, devido a isso, ele reforça sobre a importância da inspeção diária da pele do paciente (Ferreira et al., 2018; Manganelli et al., 2019; Welter et al., 2019).
Dessa forma, é imprescindível realizar visitas à beira leito para identificar os fatores de risco e registrar eventos já ocorridos com os pacientes, a fim de melhorar a assistência oferecida. Essa abordagem metodológica está intimamente relacionada à segurança do paciente, contribuindo para a prevenção LPP (Borghardt et al., 2015).
Além da inspeção diária realizada na visita de enfermagem, a implementação de intervenções como a higiene corporal, a hidratação da pele, o uso de colchão piramidal e a mudança de decúbito a cada duas horas devem ser realizadas. No entanto, o manejo da umidade, a prevenção do atrito cutâneo (fricção e cisalhamento) e a otimização da nutrição foram intervenções adotadas com menor frequência. Da mesma forma, Mendonça et al. (2018) ressaltou a importância da utilização de hidratantes para proteger e hidratar a pele, contribuindo assim para a redução da incidência de LPP (Manganelli et al., 2019).
A equipe de enfermagem deve manter a pele limpa em volta do dispositivo, utilizar hidrocoloides, curativos de filmes, adotar condutas de reposicionamento do dispositivo, para assim diminuir a pressão no local e evitar fricção e cisalhamento (Soldera et al., 2021). Dessa forma, a prevenção de lesões por pressão passa por diversos estágios, desde capacitação da equipe e melhoria dos processos até a adoção de escalas preventivas e ações de cuidado pré e pós-lesão.
Gráfico 1: Fatores de risco associados ao desenvolvimento de lesões por pressão (LPP)
O gráfico 1 mostra a distribuição de trabalhos selecionados para a elaboração do presente estudo que abordam diferentes fatores de risco associados ao desenvolvimento de lesões por pressão (LPP) em pacientes, indicando a frequência com que cada fator é mencionado na literatura.
O eixo vertical representa o número de trabalhos que discutem cada fator, enquanto o eixo horizontal lista os diferentes fatores de risco. Dentre os fatores mencionados, o estado nutricional do paciente foi o mais mencionado, citado em (4) trabalhos, seguido por idade avançada com (3) trabalhos, os demais fatores foram mencionados em (2) ou (1) artigo. Esse gráfico foi de fundamental importância para visualizar de forma mais clara e objetiva os principais fatores de riscos para o desenvolvimento de LPP nos pacientes mencionados nos estudos dos artigos selecionados na base de dados.
O quadro 2 representa os artigos selecionados pela base de dados que descrevem sobre os principais fatores de risco para o desenvolvimento da LPP, informando o autor, ano da publicação e título do artigo, respondendo assim um dos objetivos específicos da pesquisa.
Quadro 2: Fatores de risco para desenvolvimento de LPP
N º | Autor/ano | Título | Fatores de risco para desenvolvimento de LPP |
1 | Akpolat, et al.(2024) | Frequência de lesão por pressão em unidades de terapia intensiva nível 3 e determinação de fatores de risco: estudo transversal. | Doenças crônicas, estado nutricional do paciente, os níveis de albumina e hemoglobina. |
2 | Alazani, et al. (2023) | Cultura de segurança, qualidade dos cuidados, cuidados omitidos, pessoal de enfermagem e seu impacto nas lesões por pressão: um estudo transversal de múltiplas fontes. | Mobilidade prejudicada. |
3 | Yalçin, et al. (2022) | Um estudo de prevalência pontual de lesões por pressão associadas a dispositivos médicos: um estudo transversal. | Idade avançada, tempo de internação, dieta, suporte ventilatório mecânico, albumina hemoglobina, pontuação de Braden. |
4 | Lin, et al. (2021) | Prevalência de lesão por pressão e fatores de risco em unidades de terapia intensiva chinesas para adultos: um estudo prospectivo multicêntrico de prevalência pontual. | Pacientes em ventilação mecânica, com menor pontuação da escala de braden, comprometimento da mobilidade e desnutrição. |
5 | Soldera, et al. (2021) | Lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos na prática clínica de enfermeiros. | Pacientes sedados, confusos, em estado grave, umidade da pele. |
6 | Yarad., et al (2021). | Prevalência de lesões por pressão e manejo de superfícies de suporte (colchões) em pacientes adultos em terapia intensiva: um estudo multicêntrico de prevalência pontual na Austrália e na Nova Zelândia. | Doença crítica e nutrição do paciente. |
7 | Manganellil., et al (2019) | Intervenções de enfermeiros na prevenção de lesão por pressão em uma unidade de terapia intensiva. | Dispositivos médicos e eventos adversos relacionados a eles. |
8 | Mendonça, et al. (2018) | Prevenção de lesão por pressão: ações prescritas por enfermeiros de centros de terapia intensiva. | Idade avançada, baixo peso, obesidade importante, pacientes com a pele edemaciada, hipertermia, características sociodemográficas, recursos materiais. |
9 | Borghardt, et al. (2015) | Úlcera por pressão em pacientes críticos: incidência e fatores associados. | População idosa, doenças crônicas, intrínsecos e os extrínsecos. |
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de lesões por pressão estão relacionados com a presença de doença crônica, estado nutricional, tempo de permanência na UTI, imobilidade do paciente, perfusão tecidual, doença pulmonar obstrutiva (DPOC), insuficiência cardíaca, uso de ventilação mecânica, baixo peso, obesidade importante, pacientes com a pele edemaciada, desnutrição, comprometimento da mobilidade, idade avançada, pontuação da escala de Braden baixa e maior tempo de permanência na UTI. Sendo assim, é crucial que a equipe reconheça esses fatores para melhorar a assistência prestada aos pacientes (Mendonça et al., 2018; Lin et al., 2021; Lin et al., 2021; Yalçin et al., 2022; Akpolat et al., 2024).
Outra doença crônica que impacta no processo cicatricial da LPP são pacientes portadores de insuficiência cardíaca congestiva (ICC), devido às manifestações clínicas da patologia que podem interferir na perfusão tecidual e circulação periférica, além da utilização da noradrenalina (Borghardt et al., 2015). Com isso, é possível observar que existem fatores que interferem no processo cicatricial que não podem ser alterados antes do paciente chegar ao hospital devido à gravidade da doença já estabelecida ou até mesmo do estado nutricional do paciente, que tem impacto direto no processo cicatricial das lesões (Yarad et al., 2021).
Pacientes críticos apresentam maior risco de desenvolverem lesões ocasionadas por dispositivos médicos devido às suas condições clínicas, especialmente pacientes sedados e confusos. Sabendo-se que a dor é um preditor precoce da formação de lesões, uma vez que muitos desses pacientes não conseguem relatar se estão sentindo dor ou desconforto causado pelo dispositivo, é importante a realização de reposicionamento do paciente. (Manganelli et al., 2019; Soldera et al., 2021).
Quando analisados os fatores intrínsecos, destaca-se que os níveis inadequados de albumina e hemoglobina são prejudiciais para a recuperação das lesões dos pacientes internados na UTI, pois são essenciais para manter a integridade da pele e a cicatrização adequada da ferida. Os níveis baixos de albumina retardam o processo cicatricial devido à incapacidade do corpo reparar danos, acelerando assim o desenvolvimento de LPP. Níveis alterados de albumina podem aumentar em até 60% o desenvolvimento de LPP. (Akpolat et al., 2024).
Os níveis de albumina têm correlação direta com todo o processo cicatricial, pois atua mantendo o equilíbrio de fluidos, transportando nutrientes e atuando como antioxidante. Em seu estudo, Borghardt et al. (2015) observaram que a maior porção dos pacientes que foram a óbito apresentou níveis mais baixos de albumina, interferindo diretamente no processo cicatricial, sugerindo assim a necessidade de uma monitorização contínua pela equipe de enfermagem.
Lin et al. (2021) e Mendonça et al., (2018) concordam que um dos fatores que impactam no desenvolvimento de LPP é a escassez de recursos materiais, principalmente da cobertura hidrocoloide, um dos principais curativos para prevenção de lesões. Lin et al. (2021) também observaram que os hospitais da região nordeste da China apresentaram taxas mais elevadas de desenvolvimento de LPP devido à infraestrutura e apoio financeiro escasso.
Também é importante ressaltar a necessidade de evitar a adição de coberturas que aumentem a pressão sobre os dispositivos, uma vez que isso pode gerar pressões adicionais. Dessa forma, é fundamental realizar o rodízio dos dispositivos, como por exemplo do oxímetro. Além disso, monitorar o posicionamento de fixação dos dispositivos contribui para a segurança do paciente (Mendonça et al., 2018).
Em relação à faixa etária, os pacientes em idade avançada são mais suscetíveis a desenvolverem lesões por pressão, isso ocorre devido à diminuição da elasticidade da pele, alterações na sensibilidade, hidratação inadequada e presença de doenças crônicas. Associado a isso, aumentando as chances de desenvolvimento de LPP, são casos de pacientes internados em UTIs, que frequentemente são submetidos a jejuns prolongados e cirurgias, que com isso enfrentam alterações na ingestão alimentar e perda de peso, processo que acentua as proeminências ósseas, afetando negativamente o processo cicatricial das lesões (Borghardt et al., 2015).
De modo geral, a realização adequada e contínua do registro de enfermagem é essencial para a manutenção da segurança do paciente durante a estadia no hospital. A falta de informações referentes à lesão e do paciente como um todo, impedem a implementação de intervenções. Com isso, é necessário realizar inspeções diárias de forma a observar os principais fatores de risco, para assim adotar a melhor abordagem e reduzir a incidência de lesões (Mendonça et al., 2018).
A figura 1 apresentada é um mapa-múndi que ilustra a distribuição de trabalhos científicos sobre lesões por pressão (LPP) em pacientes, conforme o número de publicações por país. A cor do mapa varia de acordo com a quantidade de trabalhos, conforme a legenda na parte inferior, onde os tons mais claros indicam menos publicações e os tons mais escuros indicam mais publicações.
Os artigos incluídos para a elaboração do presente trabalho obtiveram estudos de 7 países, podendo ser observados no mapa, sendo eles: China (1), Turquia (1), Arábia Saudita (1), Espanha (1), Irã (1), Austrália (1) e Nova Zelândia (1). Os resultados dos países da Nova Zelândia e Austrália foram publicados em um único artigo. Dentre eles, o país com maior número de estudos para este trabalho foi o Brasil, contendo 7 artigos.
Figura 1 Número de publicações por país.
O gráfico 2 mostra o número de trabalhos científicos que identificaram as regiões do corpo mais suscetíveis ao desenvolvimento de lesões por pressão (LPP) dentre os estudos selecionados para elaboração do presente trabalho. O eixo horizontal representa o número de trabalhos, enquanto o eixo vertical lista as diferentes regiões do corpo onde as lesões foram observadas, sendo que as áreas mais mencionadas pelos autores foram a região sacral e o calcanhar.
Gráfico 2. Número de trabalhos que relataram a região com maior frequência de lesões por pressão (LPP)
Estudos recentes têm mostrado uma alta prevalência de lesões por pressão (LPP) em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), especialmente em áreas específicas do corpo e associadas ao uso de dispositivos médicos. Nos estudos de Akpolat et al., (2024), as regiões com maior índice de lesões por pressão devido a dispositivos médicos foram no canto da boca e nas bochechas. Esse tipo de LPP está sendo cada vez mais comum, principalmente na UTI, pois a maioria dos dispositivos aumenta a imobilidade do paciente. Por exemplo, nesse estudo, 28,4% dos 174 pacientes avaliados desenvolveram LPP devido ao tubo endotraqueal.
Além das lesões faciais, a região sacral também aparece com frequência nos estudos como a mais afetada. Akpolat et al. (2024) observaram que a maior taxa de LPP na UTI ocorre na região sacral, o que pode ser atribuído, em parte, a decisões clínicas da equipe, como a elevação da cabeceira do leito em pacientes com risco de pneumonia aspirativa. Essa posição, recomendada para prevenir complicações respiratórias, aumenta a pressão na região sacral e compromete a perfusão tecidual. Dessa forma, é essencial realizar inspeções diárias e reposicionamentos frequentes para minimizar o risco de desenvolvimento de LPP nessa área.
Romero et al. (2022) corroboram esses achados, mostrando que, em um estudo com 73 pacientes na UTI, a região sacral foi a mais acometida, com uma incidência de 43%. Similarmente, Lin et al. (2021), em um estudo com 2.459 pacientes em 198 UTIs na China, encontraram uma incidência de LPP de 44,87% na região sacral, seguida pela região do calcanhar, com 16,03%. Já Yarad et al. (2021), em um estudo realizado na Austrália e Nova Zelândia, apontaram que a predominância de LPP na região sacral está relacionada à posição em decúbito dorsal, frequentemente adotada durante o tratamento.
No entanto, Mendonça et al. (2018) destacaram a região glútea como a mais prevalente em seu estudo, com 88,9% dos casos de LPP, seguida pela região sacral, com 29,8%. A variação nos locais mais acometidos pode estar relacionada às diferentes práticas de posicionamento e cuidados realizados pelas equipes de enfermagem, enfatizando a importância de se seguir as metas de segurança do paciente e dos protocolos padronizados de prevenção.
Yalçin et al. (2022) apontaram que um em cada três pacientes internados na UTI desenvolveu LPP associada a dispositivos, principalmente na face, afetando o nariz (46,2%) e a boca (24,6%). Essas lesões foram frequentemente relacionadas ao uso de sondas nasogástricas, tubos endotraqueais e máscaras de CPAP. Akpolat et al. (2024) também reforçaram a ligação entre o tubo endotraqueal e a incidência de LPP.
Por fim, Borghardt et al. (2015) também observaram uma incidência elevada de LPP em pacientes críticos, com predominância na região sacral em estágio 1, seguida pelas regiões trocantérica e calcânea. A prevalência nesses locais pode ser explicada pelas superfícies de apoio que os pacientes críticos costumam utilizar, como as posições dorsal e lateral, que geram maior pressão nessas áreas.
Os estudos revisados indicam que as LPPs permanecem um desafio significativo nas UTIs, exigindo uma abordagem multidisciplinar focada em medidas de prevenção, monitoramento constante e modificação de práticas, visando reduzir sua incidência e melhorar a segurança e o conforto dos pacientes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A prevenção de lesão por pressão (LPP) é um desafio que deve ser realizado a partir da adesão das metas de segurança do paciente, boas práticas de enfermagem e atualizações de protocolos e gerenciamentos de risco por toda a equipe multidisciplinar, principalmente pela equipe de enfermagem.
Conforme os estudos apresentados, o desenvolvimento de LPP teve como a região mais acometida a sacral, seguida do calcanhar. Conforme essas incidências, essa revisão destacou os principais cuidados preventivos da equipe de enfermagem que podem reduzir significamente a incidência das lesões por pressão em pacientes internados na unidade de terapia intensiva, setor da unidade hospitalar onde os pacientes estão mais propensos a desenvolver lesões devido a diversos fatores intrínsecos e extrínsecos.
Esse tema é de suma importância para profissionais da área da saúde, a conscientização sobre a importância da prevenção de lesões por pressão deve ser ampliada, promovendo um ambiente de cuidados mais seguros e humanizados. A continuidade das pesquisas na área permitirá que novas estratégias e intervenções sejam testadas e implementadas, contribuindo para a melhoria da qualidade do atendimento e para a promoção da saúde dos pacientes em terapia intensiva.
De forma geral, esse estudo mostrou as principais ações de enfermagem, relacionadas com a prevenção em ambiente hospitalar em alguns países do mundo e contribuiu para o conhecimento sobre as LPP e as estratégias que são utilizadas.
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1Acadêmica de Enfermagem 10º período no Centro Universitário IESB. Email keziabarrosvoliveira@gmail.com
2Docente do curso de Enfermagem do IESB. Mestre em Enfermagem pela Universidade de Brasília. E-mail: erlayne.brandao@iesb.edu.br