PREVENÇÃO COMBINADA DO HIV ENTRE JOVENS UNIVERSITÁRIOS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10841528


Erlânia Souza Costa1
Cristina Maria Oliveira Martins Formiga2
Maria Cristina de Moura-Ferreira3
Natalia Rosa e Souza Caldeira4
Annatércia Áurea da Cruz Ferreira Evaristo5
Luanna Costa Pachêco de Souza6
Mariles Bianca Santos da Silva7


RESUMO

Objetivo: investigar o conhecimento e atitudes de estudantes universitários sobre a prevenção combinada do HIV. Método: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizada na Faculdade Nova Esperança. A amostra foi de 304 estudantes matriculados na Instituição do Ensino Superior nos turnos diurno e noturno, dados coletados nos meses de março e abril de 2018, através de um questionário, após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética e Pesquisa e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Respeitando os aspectos éticos preconizados pela Resolução 466/12 e 564/17. Resultados: entre os participantes 70,7% são do gênero feminino. A faixa etária prevalente entre 18 a 22 anos. Quanto a orientação sexual, 95,0% se declararam heterossexuais. Informaram saber prevenir-se contra o HIV 99,3%, desses, 98,3% citaram o uso do preservativo como forma de prevenção. Enquanto 62,8% nunca realizaram os testes de laboratório. Sobre a contaminação, 93,4% afirmam que na relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada por HIV, pode haver contaminação. Conclusão: foi percebido que uma grande porcentagem dos alunos tem dificuldade na compreensão sobre o HIV e desconhecimento a respeito da PEP.

Descritores: HIV, Infecção, Prevenção.

INTRODUÇÃO

Sabe-se que o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), é responsável por uma grave doença, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), que acomete uma grande parte da população mundial. Trazendo uma série de consequências em termos de morbidade e mortalidade, pois afeta a funcionalidade do sistema imunológico, e diretamente as células linfócitos T CD4+, aquelas que são mais atingidas e tem como principal função proteger o organismo indefeso tornando-o susceptível a contrair doenças oportunistas (CARRAPATO & RESENDE, 2014).

A transmissão do HIV pode ocorrer através do ato sexual quando não ocorre a proteção do uso da camisinha, com aqueles que são HIV positivos, através do compartilhamento de agulhas contaminadas; por transmissão vertical de mãe para filho durante a gravidez, pelo canal de parto ou pelo aleitamento; transmissão ocupacional de forma acidental através de contato de sangue, por exposição de mucosa, ferimentos ou materiais perfuro cortante e também pode ser adquirido pela transfusão de sangue (BRASIL, 2017).

No Brasil estima-se que milhares de pessoas estejam infectadas pelo vírus HIV, por não apresentar sintomas ou nunca realizar nenhum teste. Assim que o indivíduo é diagnosticado com o vírus, é submetido a uma avaliação laboratorial em consultas regulares de 3 a 4 vezes ao ano, com acompanhamento, para controlar a evolução do estado imunológico e a magnitude da multiplicação viral dos pacientes e assim diminuir o risco de transmissão (SOUZA & JÚNIOR, 2011).

Dentro desse contexto, estão inseridas as formas de prevenção combinada, que pode ser conceituada a partir da integração de diferentes abordagens referentes a prevenção, estas abordagens podem ser: biomédica, comportamental e socioestrutural, este modos de prevenção e suas abordagens, no momento em utilizados simultaneamente, irão alcançar múltiplas formas de prevenção a da transmissão do HIV (MONTEIRO; BRIGEIRO, 2019).

A Prevenção Combinada é uma estratégia, um método de uso simultâneo de formas de prevenção, aplicadas em diferentes níveis, que podem ser: individuais, nas parcerias/relacionamentos, na comunidade e na sociedade, para que assim, possa alcançar diversos públicos vulneráveis a transmissão do HIV (BRASIL, 2019).

De acordo com os dados disponíveis no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN), foram registrados no Brasil, de 2007 até o primeiro semestre de 2016, 136.945 casos de infecção pelo HIV, sendo ainda maiores os números de casos de HIV entre homens, 92.142 para 44.766 em mulheres. A faixa etária mais afetada, é de adultos jovens com idade de 20 a 34 anos, com percentual de 52,3% dos casos de infecção pelo referido vírus.  No que diz respeito à região nordeste, esta ocupa o terceiro lugar entre as regiões brasileiras, com número absoluto de casos, 18.840.

O grande número de novos casos de infecção traz uma questão importante que precisa ser bastante discutida e colocada em pauta como urgência educacional, pois o aumento do número de infectados traz consigo uma mensagem gritante de urgência que existe uma deficiência na transmissão de orientação para a sociedade, levando assim a confirmar a necessidade de intervenções através de ações de prevenção e promoção de saúde na comunidade(SILVA, 2016). Sendo assim, esta pesquisa teve por objetivo: Investigar o conhecimento e atitudes de estudantes universitários sobre a prevenção combinada do HIV.

MÉTODO

Pesquisa descritiva de abordagem quantitativa, ou seja, é a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relação entre variáveis. Sendo assim os principais instrumentos de análise são o levantamento da amostra e o experimento, que se baseia nas causas e efeitos(GIL, 2016; NETO, 2012).

A pesquisa foi realizada na Faculdade Nova Esperança, localizada em Gramame, João Pessoa – PB. A população dessa pesquisa foi composta por estudantes universitários matriculados na referida Instituição do Ensino Superior nos turnos diurno e noturno.  A amostra da pesquisa foi realizada mediante o cálculo amostral, sendo considerados 304 alunos elegíveis. Quanto ao critério de inclusão, foram considerados elegíveis: estudantes maiores de 18 anos de idade.

O instrumento para coleta de dados foi questionário estruturado contendo questões objetivas e subjetivas incluindo duas partes: dados para caracterização da amostra e questões norteadoras acerca do tema em estudo.

A coleta de dados foi realizada após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FACENE, durante os meses de março e abril de 2018, em dias uteis, no momento em que os estudantes estiverem na instituição, livres de atividades de sala de aula. O contato inicial foi para explicar a pesquisa proposta e seus objetivos, em seguida foram convidados a participar formalmente da pesquisa, através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e posterior preenchimento do instrumento de coleta de dados.

Os dados obtidos com a aplicação do questionário foram analisados estatisticamente, com o auxílio do programa Microsoft Office Excel para posterior apresentação em tabelas e gráficos, para discussão à luz da literatura pertinente.

A pesquisa ocorreu respeitando os aspectos éticos preconizados pela Resolução 466/12, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que trata de normas e diretrizes regulamentadoras da pesquisa envolvendo seres humanos, como também a Resolução COFEN 564/17, que trata do código de ética dos profissionais de Enfermagem. O projeto foi submetido previamente à apreciação e obtenção de autorização do local onde foi realizada a pesquisa, em seguida foi apreciado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), registrado em protocolo de nº 74247/12 e CAEE: 83227518.2.0000.5179.

DESENVOLVIMENTO E DISCUSSÃO

Quanto à caracterização, conforme a tabela 01, do total de participantes, o gênero feminino foi mais receptivo e, portanto, prevalente na pesquisa, com representação de 70,7%, (n = 215), o que representa uma amostragem estatisticamente bastante expressiva.

Tabela 01 – Distribuição dos dados referente as respostas relativas à caracterização social dos participantes da pesquisa (n = 304).

Gênero
Variáveisn%
Masculino8828,9
Feminino21570,7
Em branco10,33
Idade
18 – 22 anos17356,9
23 – 29 anos7925,9
30 – 37 anos4414,4
38 – 41 anos92,9
Estado civil
Solteiro23276,3
Casado5919,4
Divorciado30,9
Viúvo61,9
Outros41,3
Orientação Sexual
Heterossexual28995,0
Homossexual113,6
Bissexual41,3
Total304100,0

Fonte: Pesquisa direta, João Pessoa – PB, 2018.

Cada vez mais a população feminina vem marcando a sociedade com sua perseverança a fim de conquistar seu lugar no mercado de trabalho. Isto justifica a grande quantidade de alunas do gênero feminino matriculadas nas universidades, tendo uma maior predominância nos cursos de Pedagogia, Psicologia, Letras, Enfermagem e Serviço Social (OLIVEIRA, 2012). Tal fato foi comprovado na presente pesquisa com a representação de uma porcentagem significativa de mulheres, ressalta-se que outro fator que justifica essa representação, é o campo onde foi realizado o estudo, uma faculdade de ciências de saúde, onde mais mulheres estão matriculadas.

Conforme os resultados demonstrados na tabela 01, a faixa etária dos participantes da pesquisa variou entre 18 e 41 anos, sendo o maior percentual, 56,9% (n = 173) de estudantes de 18 a 22 anos de idade e o menor percentual 2,9% (n = 9) de estudantes de 38 a 41 anos. Como pode ser observada, a juventude é um grande grupo etário e com maior frequência se tratando de universitários.

Para um critério etário fixo, a juventude é definida como categoria social importante para o entrosamento das sociedades modernas. Independentemente de suas idades, um grupo de pessoas pode ser apontado como jovem por compartilhar um gradiente de valores em comum. A juventude é elemento incentivador da sociedade, que tende a interpretar e convencionar-se às transformações sociais, por constituir um segmento ainda em formação, não completamente inserido na ordem social(TOSTA, 2017).

Em relação ao estado civil, no presente estudo, os resultados da Tabela 01 apontam uma quantidade expressiva, de que 76,3% (n = 232) dos participantes estão solteiros e 0,9% (n = 3) são divorciados.

Os dados e Informações da População Brasileira informam que no Estado da Paraíba, temos um total de 3.766.528 de habitantes, onde segundo o sexo, 48,4% são masculinos e 51,6% são do sexo feminino. Segundo o estado civil, tais dados afirmam que, 47,7% dos habitantes são solteiros, 28,8% são casados, 2,0% são divorciados, enquanto o restante dos habitantes encontra-se em algum outro tipo de estado civil (separados, viúvos, ou sem declaração), fato este, que corrobora com os resultados obtidos na presente pesquisa(IBGE, 2012).

No que diz respeito a orientação sexual, observa-se que 95,0% dos participantes da pesquisa se declararam heterossexuais, 3,6% (n = 11) afirmaram ser homossexuais e 1,3% (n = 4) bissexuais. Esse número pode não representar de fato a orientação sexual dos participantes da pesquisa, tal situação pode ser justificada pela dificuldade de assumir outra orientação que não a heterossexual.

A discriminação e estereótipos associados à homossexualidade e bissexualidade ainda marcam muito quem se vê confrontado com a sua orientação sexual. Há quem aceita e assume com fluidez, porém algumas pessoas tendem a negar ou a esconder a sua verdadeira orientação sexual (APF, 2018).

No entanto, embora muitas mudanças tenham ocorrido nesse âmbito, ainda é crescente as variadas formas de preconceito sobre a orientação sexual, sobretudo a falta de inclusão em determinadas profissões. Podendo ser confirmado através do resultado encontrado, visto que, de 304 participantes da pesquisa, apenas 15 deles estão inclusos na comunidade LGBT.

De um modo geral a caracterização dos participantes da pesquisa, foi considerada satisfatória, por ter em sua maioria, jovens, solteiros e com orientação sexual variada, mesmo que em menor número no que diz respeito aos que se declararam bissexuais e homossexuais, pois permitirá uma descrição mais significante dos resultados relacionados aos objetivos específicos da pesquisa.

O primeiro questionamento feito sobre prevenção contra o HIV aos participantes da pesquisa foi sobre saber prevenir-se. De acordo com os resultados demonstrados no gráfico 01, 99,3% (n = 302) dos participantes da pesquisa responderam sim e apenas 0,6% (n = 2) responderam não.

Figura 01 – Representação do conhecimento dos participantes quando questionados sobre saber prevenir-se contra o HIV.

Fonte: Pesquisa direta, João Pessoa – PB, 2018.

Os cuidados preventivos contra o HIV visam diminuir ou eliminar os riscos de se infectar pelo vírus, considerados como próprios do sujeito responsável, que regulamenta suas ações, levando à eliminação da vulnerabilidade e à melhoria de suas condições de independência. É importante que sejam passadas as informações corretas e atualizadas referentes as medidas preventivas, sendo recomendando o uso de preservativo durante as relações sexuais, a utilização de seringas e agulhas descartáveis e o uso de luvas para manipulação de feridas/líquidos corporais, bem como para examinar previamente sangue e hemoderivados para transfusão. Com relação às mães infectadas pelo vírus, estas devem usar antirretrovirais durante a gestação para prevenir a transmissão vertical e evitar amamentar seus filhos(FIOCRUZ, 2014).

O HIV por muito tempo foi visto como tabu pela população. Hoje, se trata de um assunto debatido na sociedade, visto que foi necessário que a mídia usasse de publicidade e mídia para que fosse normalizada a discussão acerca do tema. Diante disso, as informações sobre o vírus e formas de prevenção passaram a ser mais acessíveis aos olhos da população, seja por meio de outdoor nas ruas, propagandas nas TVs, panfletagens ou, principalmente, internet.

 Tabela 02 – Distribuição dos dados referente as respostas acerca das atitudes de prevenção contra o HIV de acordo com os participantes da pesquisa (n = 304).

VariáveisN%
Usar preservativo29998,3
Não compartilhar materiais cortantes7825,6
Fazer exame laboratorial185,9
Parceiro (a) único (a)041,3
Total399131,1

Fonte: Pesquisa direta, João Pessoa – PB, 2018.

Foi solicitado que os participantes respondessem o que fazem para prevenir-se. Conforme demonstrado na tabela 2, as respostas mais frequentes entre eles foi o uso do preservativo com a porcentagem de 98,3% (n = 299) e 1,3% (n = 4) responderam que a forma de prevenção para eles era ter parceiro (a) único (a).

A PEP trata-se de uma estratégia eficaz à prevenção que consiste na utilização de medicamentos antirretrovirais (ARV) para aqueles indivíduos que não estão infectados pelo HIV, reduzindo o risco de pegar a infecção e transmitir o vírus, funcionando como uma barreira, pois o HIV não consegue se estabelecer no organismo,  possibilitando o individuo a ter relação sexuais sem risco de transmitir o vírus do HIV(PINHEIRO; COLAZANS; AYRES, 2013).

 De acordo com a tabela, fica claro que os participantes da pesquisa passaram por um processo de mudança no decorrer das gerações na sociedade, para que hoje possam ter o conhecimento e assim descrever as formas de prevenção que conhecem independente da maneira que essa informação chegou, como principalmente o uso do preservativo e o não compartilhamento de materiais cortantes.

Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo estejam atualmente contaminadas com o vírus HIV. Anualmente, quase 3 milhões de novos indivíduos ficam infectados com o vírus. Cerca de 1/3 dos indivíduos contaminados não sabem que são portadores do HIV, pois nunca realizaram um teste para o diagnóstico. Atualmente existem dois tipos de exames para detectar o HIV: o teste rápido e a sorologia tradicional. A sorologia para o HIV é um teste de grande importância, pois o diagnóstico precoce aumenta as chances de o paciente viver de modo saudável por muitos anos com o vírus. Além disso, saber que é portador do HIV reduz risco de transmissão para outras pessoas(PINHEIRO; COLAZANS; AYRES, 2013).

Nesse contexto, também foi questionado aos participantes da pesquisa se eles já haviam realizado o teste ou exame laboratorial para detectar HIV e se eles consideravam essa atitude uma forma de prevenção contra o vírus. Conforme demonstrado na tabela 03, 62,8% (n = 191) dos participantes da pesquisa não realizaram teste ou exame laboratorial e apenas 37,1% (n = 113) afirmaram a realização de teste ou exame laboratorial

Dos participantes, 64,8% (n = 197) afirmaram que a realização do teste é uma forma de prevenção, pois irá diagnosticar e prevenir o contágio. Enquanto 35,2% (n = 107) disseram que não, só servirá para diagnóstico.

Tabela 03 – Distribuição dos dados referente as respostas acerca do teste ou exame laboratorial para detectar HIV de acordo com os participantes da pesquisa (n = 304).

Realizou teste ou examen%
Sim11337,1
Não19162,8
Considera o teste ou exame uma forma de prevenção  
Sim19764,8
Não10735,2
Total304100%

 Fonte: Pesquisa direta, João Pessoa – PB, 2018.

Conforme uma pesquisa, que aponta que um resultado negativo no teste rápido (TR) tem o mesmo valor do resultado negativo na sorologia tradicional. Um resultado positivo deve ser confirmado pela sorologia tradicional. Em geral, indica-se o teste rápido naqueles casos onde deseja-se um resultado rápido (PINHEIRO; COLAZANS; AYRES, 2013).

Os Testes Rápidos (TR) foram implantados no Brasil em 2011 e são de grande importância para o enfrentamento do HIV. Conhecer a condição sorológica possibilita ao indivíduo mudanças comportamentais. Além disso, no caso de diagnóstico positivo e adesão ao tratamento, há possibilidade de melhorias na qualidade de vida. O TR é uma das técnicas de diagnóstico precoce de HIV, assim como, pré e pós aconselhamento que avalia os riscos de infecção ou agravos decorrentes do HIV, cuja metodologia permite a detecção de anticorpos em 30 minutos, possui baixo custo, são altamente sensíveis e específicos e de fácil aplicação e interpretação. O TR apresenta também dois objetivos: rompimento da transmissão da infecção pelo HIV e oferta de apoio psicológico às pessoas infectadas pelo vírus(OMS, 2014).

Os resultados encontrados mostram que, embora a população tenha acesso a informações acerca do vírus e sobre formas de prevenção, ainda existe uma problematização a ser debatida, que é sobre a realização de exames e testes. O diagnostico rápido é de grande valia na primeira etapa da identificação do vírus, para que assim seja iniciado o tratamento correto, no entanto também deve ser trabalhado em outra vertente, como meio de prevenção. Assim, aumentam a qualidade de vida da pessoa e faz com que ela tenha mais chances de viver normalmente.

 O ideal é que seja feito aconselhamentos para que, antes de iniciar uma vida sexual ativa com um parceiro seja entendido por ambas as partes a necessidade do cuidado com a saúde e assim a realização do teste individual, pois dessa forma, a prevenção do vírus será feita, evitando assim a transmissão, caso seja positivo.

Quando questionado aos participantes se “em apenas uma relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada pode haver contaminação”, 93,4% (n = 284) disseram sim, 6,5% (n = 20) disseram não, conforme visto no gráfico 2.

Gráfico 02 – Representação do conhecimento dos participantes quando questionados se sabem que em uma relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada por HIV, pode haver contaminação.

Fonte: Pesquisa direta, João Pessoa – PB, 2018.

risco de transmissão do HIV depende de uma série de fatores e, por isso, é impossível estimar uma porcentagem de chance de contaminação da doença, quando relacionada a apenas uma relação sexual desprotegida com alguém contaminada pelo vírus. Algumas variáveis determinam se alguém corre maior ou menor risco de contrair uma DST. A probabilidade depende de fatores como a imunidade forte ou fraca, o tipo de sexo praticado (oral, vaginal, anal), presença de outras DSTs concomitantes não diagnosticadas e/ou tratadas, a carga viral do HIV no sangue, ou seja, a intensidade com a qual ele acomete o paciente e a presença da ejaculação durante o ato sexual, já que a carga viral presente no sêmen é semelhante à do sangue(SCARPELLINI, 2018).

Em uma única relação sexual, mesmo sendo imensurável suas dimensões e intensidades sobre sua forma de contágio, é comprovado a semelhança na quantidade de retroviral presente no sêmen e no sangue, sendo possível a contaminação de infecção do vírus do HIV através de uma relação sexual desprotegida, logo, fica evidente a necessidade e importância do uso de preservativo no ato sexual independente do número de vezes realizado, assim como foi comprovado positivamente o conhecimento de acordo com as respostas obtidas nas pesquisas.

Foi questionado quanto ao uso do preservativo durante a relação sexual, 59% (n = 181) disseram sim, quanto ao uso da camisinha e apenas 17% (n = 51) disseram não, conforme demonstrado no gráfico 3.

Gráfico 03 – Representação referente as respostas dos participantes ao seguinte questionamento: usa camisinha nas relações sexuais?

Fonte: Pesquisa direta, João Pessoa – PB, 2018.

 Entre as medidas mais eficazes de controle e combate à prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), a melhor é o estímulo do uso correto e frequente de preservativo durante as relações sexuais, sendo o preservativo, ou camisinha, tanto feminina como masculina, o método mais conhecido, acessível e eficaz para se prevenir da infecção pelo HIV e outras IST’s(LIMA et al., 2017).

Assim como foi representado através do gráfico, houve uma maior relevância na porcentagem daqueles participantes dando adesão ao uso do preservativo nas relações sexuais, porém ainda assim, o número daqueles que não fazem o uso ou fazem raramente é alarmante, pois essa quantidade pode ser significativa se for convertida em novas infecções pelo contato sexual com algum indivíduo infectado.

Conforme a Tabela 4 percebe-se algumas atitudes preventivas referentes ao uso do preservativo no ato sexual, de acordo com os participantes da pesquisa. Visto que a pergunta exposta foi “em quais ocasiões não usa o preservativo?”, 33,5% (n = 102) responderam sempre usar preservativos nas relações sexuais, enquanto isso, 15,7% (n = 48) afirmaram não usar preservativo em parceiro fixo, o que leva a uma relação de confiança e, 3,9% responderam que não usam preservativo no sexo oral.

Tabela 04 – Distribuição dos dados referente as respostas para o seguinte questionamento: em qual ocasião não usa preservativo? (n = 304).

Variáveisn%
Sempre uso10233,5
Na relação sexual com o cônjuge4213,8
Sexo oral123,9
Quando conheço o parceiro268,5
Quando estou no uso do anticoncepcional20,6
Parceiro fixo4815,7
Quando quer engravidar20,6
Quando não se tem o preservativo por perto10,3
Esquecimento20,6
Não respondeu6722,0
Total304100,0

Fonte: Pesquisa direta, João Pessoa – PB, 2018.

O preservativo tem sido a principal estratégia de prevenção disponível para homens e mulheres que traz benefícios significantes, oferecendo alta eficácia para evitar a gravidez, a transmissão do HIV e de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Porém, ainda se trata de uma comum rejeição. A interferência dos casos em que se vive com o companheiro e adesão ao uso do preservativo, demonstra uma relevância. Podendo assim ser concluído que a visão de confiança, compromisso e moral ligada ao casamento traz á tona um desafio a ser trabalhado frente ao uso do método16.

O vírus do HIV pode ser transmitido através do sexo oral, embora o risco de contaminação seja pequeno. Porém, o fluido pode contaminar o indivíduo se apresentar sangramentos nas gengivas ou pequenas úlceras dentro da boca, correndo o risco de contaminação pela corrente sanguínea(MIRANDA, 2017).

Quando perguntado sobre as vezes que não fazia o uso do preservativo uma quantidade expressiva respondeu não usar quando era seu cônjuge, conhecia ou tinha um parceiro fixo. Sabe-se que a infidelidade é muito presente nos dias atuais e embora o estado civil possa definir alguns eixos em uma relação, também pode causar prejuízo, pois muitas vezes o companheiro mantém relação com mais de 1 pessoa sem que essa informação seja passada claramente e, devido a confiança ser estabelecida no relacionamento, o preservativo é deixado de lado, podendo assim aumentar a chance de contaminação para todas as partes. 

Outra pergunta foi referente à um indivíduo soropositivo que não desenvolveu a doença, se o mesmo pode ter relações sexuais sem transmitir o vírus. Mais da metade 55,2% (n = 168) responderam que não e 42,4% (n = 129) responderam que sim e 2,3% não souberam responder a questão (Gráfico 4).

Gráfico 04 – Representação do conhecimento dos participantes quando questionados se um indivíduo soropositivo que não desenvolveu a doença pode ter relações sexuais sem transmitir o vírus.

Fonte: Pesquisa direta, João Pessoa – PB, 2018.

A carga viral é de grande importância nos indivíduos portadores da infecção. Pois pode evoluir os sinais e sintomas de acordo com o estado do paciente. Isso ocorre quando as taxas do T-CD4+ se encontram em baixo nível, pois essas são as células de defesa do organismo que definem a estabilidade. O aumento ou diminuição da carga viral está diretamente ligado a adesão terapêutica. Sendo TCD4+ >500 células/mm³ é considerado estágio com baixo risco de doença; TCD4+ entre 200 a 500 células/mm³ é o estágio que caracteriza o surgimento de sinais e sintomas ou alterações; TCD4+  entre 50 e 200 células/mm³  é quando existe uma alta probabilidade de surgimento de doenças oportunistas , enquanto que TCD4+ <50 células/mm³ é considerado estado grave e com grande comprometimento de resposta imune(ZANCANARO, 2017).

 A carga viral está relacionada à redução da transmissão do HIV.  Àquelas pessoas que acompanham a carga viral com o tratamento, com medicações antirretrovirais adequada tem como objetivo quebrar a cadeia de transmissão, inibindo a replicação do vírus HIV, resultando em uma carga viral não detectável. Assim, aumentando o tempo de sobrevida desses pacientes (ZANCANARO, 2017).

Este estudo mostrou uma porcentagem significativa de déficit de conhecimento a respeito da transmissão do vírus. Aquele que é soropositivo já possui o vírus presente no sangue, é possível a transmissão para outros indivíduos caso tenha relações sexuais desprotegidas e/ou compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas com sangue infectado, mesmo não tendo desenvolvido a doença. Mas, se o indivíduo segue corretamente o tratamento antirretroviral resultará a uma carga viral indetectável, sendo assim possível uma relação sexual sem o risco de contaminação. Porém, muitos soropositivos têm dificuldade para aceitar essa realidade e procuram acreditar em falsas verdades para que possam se sentir melhor, mesmo que essa informação seja passada de forma clara e objetiva por profissionais de saúde.

Essa pode ser uma forma de escape de muitos para esconder de seus parceiros, enganando a si mesmo, pois, como resultado da porcentagem anterior, grande parte dos indivíduos que tem um parceiro fixo não fazem o uso de camisinha por confiarem no outro e por não querer desestabilizar o relacionamento com essa realidade não trazem à tona a verdade, preferindo assim, acreditarem que, como não possuem a doença propriamente dita, não podem transmitir.

Foi questionado também aos participantes da pesquisa quanto ao uso de lubrificante durante o ato sexual, onde 72,0% respondeu não fazer uso e 25,6% respondeu fazer uso de lubrificantes (Gráfico 5).

Gráfico 05 – Representação do conhecimento dos participantes quando questionados se usavam lubrificante durante as relações sexuais.

Fonte: Pesquisa direta, João Pessoa – PB, 2018.

O gel lubrificante se associou à infecção por HIV e sífilis na vida. Este material é fundamental para a prevenção da infecção por HIV e principalmente para grupos mais expostos ao HIV, os que estão associados a um elevado risco de prática do sexo anal desprotegido, que quase sempre apresentam fissuras durante o sexo possibilitando a entrada do vírus no organismo humano(BRINOBOL, 2015).

       “A perda de lubrificação vaginal é uma queixa frequente em mulheres e pode influenciar negativamente na sua atividade sexual, podendo trazer efeitos sociais e emocionais importantes”. Os lubrificantes íntimos são para uso local, no qual tem sido indicado como uma alternativa para lubrificar a mucosa vaginal e melhorar o desempenho sexual do casal, tendo como objetivo, promover uma melhor lubrificação, reduzir o atrito e aumentar o conforto durante a relação sexual(SCHOLKA & CAMARANO, 2014).

De acordo com os resultados obtidos no gráfico acima, a quantidade de participantes que não aderem ao uso do lubrificante é expressiva. Logo, pode-se dizer que alguma parte dessa amostra não tenha o conhecimento adequado e possam iniciar a atividade sexual sem a devida lubrificação.

Outra alternativa questionada foi se caso ocorresse o ato sexual com um indivíduo infectado, se existe algum meio para evitar a infecção do vírus do HIV. Conforme a Tabela 5, o uso do coquetel foi uma das respostas mais frequentes, conforme os participantes da pesquisa, representando 49,3% (n = 150).

Tabela 05 – Distribuição dos dados referente as respostas ao seguinte questionamento: caso ocorra o ato sexual com um indivíduo infectado existe algum meio para evitar a infecção do vírus do HIV? (n = 304).

Variáveisn%
Sim, coquetel15049,3
Sim, preservativo6521,3
Sim, testes de HIV e PEP3511,5
Sim, em branco113,6
Não, em branco3812,5
Outros51,6
Total304100,0

Fonte: Pesquisa direta, João Pessoa – PB, 2018.

A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é uma medida preventiva de emergência à infecção pelo HIV que consiste no uso de medicação em até 72 horas após qualquer situação onde haja risco de contato com o HIV, tais como a violência sexual, relação sexual desprotegida ou algum acidente ocupacional. No entanto, se ocorresse o ato sexual com um indivíduo infectado, a PEP é um meio para evitar a infecção pelo vírus HIV.

A PEP utiliza medicamentos antirretrovirais que agem evitando a sobrevivência e a multiplicação do HIV no organismo, portanto, deve ser iniciada o mais rápido possível, preferencialmente nas 2 primeiras horas após a exposição ao vírus e no máximo em até 72 horas. O tratamento dura 28 dias e o indivíduo deve ser acompanhado pela equipe de saúde por 90 dias(SCHOLKA & CAMARANO, 2014).

De acordo com as respostas obtidas na pesquisa, foi insatisfatório o conhecimento  acerca do questionamento, pois, mais de 20% respondeu que o preservativo seria uma forma de evitar a infecção caso já tivesse ocorrido a relação sexual com o indivíduo infectado, porém essa é uma forma de prevenção antes de ter tido o contato com a infecção, tornando assim inválida tal atitude, visto que já tenha ocorrido o contato. Uma grande porcentagem da amostra respondeu independente da maneira que, conhece e que essa informação chegou, que seria através do uso do coquetel, no que se diz respeito ao tratamento antirretroviral para aqueles que já têm a confirmação da infecção, impedindo a multiplicação do vírus no organismo. Apenas uma pequena porcentagem demonstrou também ter o conhecimento sobre a forma de evitar a infecção, 11,5% disse que é fazendo o teste de HIV e a PEP.

Dessa forma, ficou evidenciado que os estudantes que participaram da pesquisa não possuem um conhecimento eficiente sobre como se prevenir após o contato, isso traz uma questão importante a ser discutida, que são os acidentes que podem ocorrer com materiais perfurocortantes durante os atendimentos de saúde, até mesmo os testes rápidos, que são realizados muitas vezes como ações pelas instituições e pelos próprios estudantes. Assim, como a informação que deverá ser passada corretamente para a população.

Logo, torna-se interessante que a faculdade use formas de ações, promoções de saúde e capacitação para os próprios alunos, para que assim, possam ter segurança e conhecimento, pois, se tratando de HIV, que é um vírus que já trouxe e tem trazido tantos novos casos anualmente, a confiança e domínio sobre o tema são indispensáveis.

CONCLUSÃO

Ressaltando que a investigação tem uma grande valia na identificação da amostra, pois analisa o perfil do estudante e possibilita à faculdade o planejamento de ações de promoção e prevenção de saúde, visto que facilita no processo de comunicação devido as informações colhidas estarem ligadas a aspectos sociais, culturais e pessoais sobre conhecimentos específicos.

A experiência vivenciada durante a elaboração deste trabalho possibilitou a identificação de algumas dificuldades, como a pouca quantidade de artigos recentes voltados para o tema específico; obstáculos na coleta de dados, pois parte dos estudantes justificou ter compromissos imediatos para responder no momento; como também na categorização das tabelas para destrinchar os resultados obtidos. Porém, aqueles que responderam, dedicaram-se com bastante cautela ao preenchimento do instrumento de coleta de dados que lhe foi destinada. Desta forma, houve uma facilitação para que o trabalho pudesse ser executado de forma fiel e alcançasse, por consequência, os seus objetivos.

Através da pesquisa, foi percebido que uma grande porcentagem dos alunos da instituição tem dificuldade na compreensão sobre o HIV e ausência de conhecimento a respeito da PEP, que assim se trata da Profilaxia Pré Exposição. Essa estratégia é utilizada como forma de reduzir o risco da infecção, no entanto durante o estudo não foi citada como uma das atitudes que já foram ou que podem ser tomadas no decorrer da vida como forma de prevenção. Diante disso, torna-se preocupante e alarmante que essa informação não seja clara para os alunos, tanto para a sua saúde pessoal para se prevenir, como também o repasse do conhecimento para a população que será trabalhada no decorrer da graduação e formação.

A partir desses dados, sugere-se a instituição um reforço na realização de ações internas para os próprios estudantes desde o ingresso dos mesmos na faculdade, para evitar qualquer problema que venha ocorrer, seja por meio da infecção direta através da relação sexual ou por acidentes com materiais perfurocortantes durante o desenvolvimento de atividades acadêmicas para a comunidade, como também trazendo á tona a importância da capacitação dos acadêmicos, como sendo um dos focos principais do trabalho do profissional, na perspectiva de favorecer um cuidado integral a população.

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1Graduação em Enfermagem. Especialização em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Enfermagem Obstétrica.

2Graduação em Enfermagem.  Especialização em enfermagem do trabalho. Enfermeira assistencial na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH.

3Graduada em Enfermagem e Obstetrícia. Doutorado em enfermagem; Mestrado em enfermagem. Especialização em Ativação de Processos de Mudança na Formação Superior de Profissionais de Saúde. Especialização em Sexualidade Humana Contexto da Assistência à Saúde; Especialização em Enfermagem do Trabalho; Especialização em Administração Hospitalar e Habilitação em Licenciatura em Enfermagem. Docente Associado IV do Curso de Graduação em Enfermagem Bacharelado/ Licenciatura da Universidade Federal de Uberlândia – UFU.

4Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica da UFU. Especialista em Saúde do Adulto pela Residência Multiprofissional da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Técnica Administrativa em Educação da UFU. Atualmente atua como preceptora de estágio nos cursos de graduação em Enfermagem e Medicina

5Enfermeira na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH-HU UNIVASF. Pós Graduação- Especialista em Saúde Pública.

6Enfermeira na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH-HU UNIVASF. Residência de Enfermagem em Urgência e Emergência – UNIVASF.

7Graduação em Enfermagem. Pós-graduada em Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente. Pós-graduanda em Enfermagem em Centro Cirúrgico, Unidade de Recuperação Pós-anestésica e Central de Materiais.