PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO COMUNS ENTRE HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS 

PREVALENCE AND COMMON RISK FACTORS BETWEEN HYPERTENSION AND  DIABETES MELLITUS 

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12962625


Cristiano Nascimento de Souza1;
Adriane Matoso da Silveira2;
Juliana Vitória Saraiva  Bezerra3;
Luiz Eduardo Souza Cameli4
Orientador: Prof. Me. Adem Nagibe dos Santos Geber Filho


RESUMO 

Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis estão entre as principais causas de  morte no Brasil e no mundo, sendo a Hipertensão arterial (HAS) e o diabetes mellitus (DM) as doenças destaques quando falamos em coexistência e fatores de risco similares, onde ambas causam mudanças drásticas no estilo de vida. Objetivo: A presente revisão possui  como objetivo explorar e representar os fatores de risco comuns entre hipertensão arterial  e diabetes mellitus e a sua prevalência. Método: Este estudo trata-se de uma revisão  bibliográfica integrativa na qual foram incluídos artigos originais e de revisão afim de  selecionar informações relevantes para o resultado desta pesquisa. Resultados: Os  estudos selecionados trouxeram nitidamente a coexistência da hipertensão arterial e do  diabetes mellitus, citando sua prevalência e como o estilo de vida pode mudar tal realidade. Além disso, trouxeram ainda, a importância de um diagnóstico precoce e o  acompanhamento adequado dessas condições. Conclusão: A prevalência de HAS e DM  juntas, destaca o quão essencial é a triagem, o acompanhamento e o manejo adequado  dessas doenças, para assim evitar danos mais severos a saúde. Fatores como obesidade  e sedentarismo, entre outros coeficientes que agravam essas doenças, devem ser  reeducados, de forma em que um estilo de vida saudável se torna indispensável neste  cenário. 

Palavras-chave: Hipertensão arterial e Diabetes Mellitus; HAS e DM; Prevalência; Fatores  de risco. 

ABSTRACT 

Introduction: Non-communicable chronic diseases are among the leading causes of death  in Brazil and worldwide, with arterial hypertension (AH) and diabetes mellitus (DM) standing  out due to their coexistence and similar risk factors, both causing drastic lifestyle changes.  Objective: This review aims to explore and highlight the common risk factors between arterial hypertension and diabetes mellitus, as well as their prevalence. Method: This study  is an integrative literature review that included original research and review articles to select  relevant information for this research outcome. Results: The selected studies clearly  demonstrated the coexistence of arterial hypertension and diabetes mellitus, citing their  prevalence and how lifestyle changes can impact this reality. Furthermore, they emphasized  the importance of early diagnosis and proper management of these conditions. Conclusion: The prevalence of AH and DM together underscores the importance of screening,  monitoring, and appropriate management to prevent more severe health complications.  Factors such as obesity, sedentary lifestyle, and other aggravating coefficients should be  readdressed to promote a healthy lifestyle as indispensable in this scenario. 

Keywords: Arterial hypertension and Diabetes Mellitus; AH and DM; Prevalence; Risk  factors. 

INTRODUÇÃO 

A terminologia “doença crônica” é utilizada na área da saúde para caracterizar qualquer morbidade incurável que afete as funções do organismo em longo prazo, solicitando assistência especial e constante. As doenças crônicas não transmissíveis  (DCNT), segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são um conjunto de doenças  que englobam o diabetes mellitus, as doenças respiratórias crônicas, cerebrovasculares,  cardiovasculares e as neoplasias, as quais compartilham os diversos fatores de riscos  comportamentais e permitem a mesma abordagem nas suas prevenções. Esse grupo de doenças apresentam características semelhantes, como a etiologia incerta, a presença de  longos períodos de latência e curso prolongado, múltiplos fatores de risco, e poucos  sintomas iniciais e por isso são frequentemente negligenciada (JUNIOR et al., 2020). 

A hipertensão arterial (HAS) é caracterizada pela elevação permanente da  pressão arterial, quando igual ou acima de 140 por 90 mmHg, sua etiologia é  multifatorial e estando associada ao tabagismo, estresse, sobrepeso e obesidade,  hábitos alimentares, sedentarismo e fatores genéticos. A condição requer ainda mais  atenção por representar um importante fator de risco para outros agravantes da saúde,  estando estritamente ligada a questões cardíacas (FIÓRIO et al., 2020). 

O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de causas múltiplas,  caracterizada pelo defeito na produção ou absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas responsável pela homeostase da glicose no organismo, no qual repercute  em níveis elevados de açúcar no sangue. A doença é dividida de duas formas,  podendo ser do tipo 1 ou do 2, destacando-se o DM tipo 2 (DM2) como a forma mais  comum entre a população, representando 90% a 95% dos casos (CARVALHO  et al., 2024). 

A triagem e o acompanhamento de ambas doenças são fundamentais para que os  danos causados a saúde sejam minimizados, evitando assim ações prejudiciais a órgãos  do corpo humano. O objetivo deste trabalho, além de mostrar a prevalência e os fatores de  risco que fazem HAS e DM coexistirem, é ainda destacar a importância da atenção voltada  a pacientes que possuem tais doenças. 

MATERIAL E MÉTODO  

CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA 

Pesquisa de método indutivo, com natureza básica, objetivo explicativo e abordagem  quantitativa. Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa que utilizou  publicações disponíveis em bancos de artigos científicos como os portais SCIELO, Pubmed  e Science Direct. 

COLETA DE DADOS 

Critérios de Inclusão 

Foram considerados na inclusão estudos de revisão bibliográfica, publicados nos  idiomas português e inglês, que descreviam os fatores de risco comuns entre a hipertensão e a diabetes mellitus e a prevalência em um contexto mundial e local. 

Critérios de Exclusão 

Como critérios de exclusão, foram considerados os seguintes aspectos: (1) estudos  que não estivessem dentro do recorte temporal 2019-2024; (2) estudos que não possuem a prevalência e os fatores de risco comuns entre hipertensão arterial e diabetes mellitus; (3) estudos com ausência de clareza na descrição dos resultados. 

RESULTADOS E DISCUSSÃO 

O presente estudo de revisão integrativa foi organizado a partir dos seguintes  passos: a) temática de pesquisa; b) critérios de inclusão e exclusão; c) levantamento dos dados relevantes; d) avaliação dos estudos encontrados; e) seleção dos estudos para  análise integrativa; f) interpretação dos dados e g) apresentação da revisão integrativa e  dos dados coletados conforme o que será exposto a seguir. 

Os principais artigos selecionados e analisados estão dispostos na tabela 1, com  período de publicação seguindo uma ordem decrescente, dos publicados mais  recentemente até ao mais antigo, para melhor compreensão dos dados.  

Tabela 1. Principais artigos selecionados para revisão integrativa de literatura  considerando autores; ano de publicação; objetivos; métodos; resultados e  conclusões.

AUTOR/ ANOOBJETIVO METODOLOGI ARESULTADOS CONCLUSÕES
FERREIRA et  al., 2023Analisar a associação entre a recorrência de atendimentos de emergência por descontrole pressórico e/ou glicêmico com variáveis sociodemográficas e registro de doenças na Atenção Primária.Estudo quantitativo, que consultou prontuários médicos de pessoas que frequentaram esses serviços duas ou mais vezes durante 26 meses. Estatística descritiva e modelos de regressão logística múltipla foram utilizados na análiseA maioria das pessoas não possuía registro de hipertensão e/ou diabetes no prontuário da Atenção Primária. Houve associação entre maior número de pessoas que procuraram esses serviços no mesmo ano e o não acompanhamento da condição crônica na atenção especializada.Pessoas que não fazem acompanhamento de hipertensão e/ou diabetes na Atenção Primária têm maior probabilidade de precisar de assistência devido ao controle da pressão arterial e/ou glicêmico.
SIQUEIRA et  al., 2023Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência de pelo menos uma das doenças crônicas (hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou diabetes mellitus (DM)) e sua ocorrência concomitante em uma população rural ribeirinha da Amazônia, e determinar os fatores associadosFoi realizado um inquérito transversal de base domiciliar com uma amostra de adultos e idosos residentes em localidades rurais ribeirinhas ao longo da margem esquerda do Rio Negro, no município de Manaus, Amazonas, Brasil.O diagnóstico de alguma doença crônica foi relatado por 18,8% da amostra, com preponderância de HAS (17,4%). A ocorrência de pelo menos uma das doenças crônicas foi associada à maior média de idade e pior autoavaliação de saúde.Os dados de ocorrência de doenças crônicas nas populações ribeirinhas rurais da Amazônia estudadas são preocupantes, pois essas pessoas vivem em áreas de vulnerabilidade socioeconômica com carência de infraestrutura de saneamento básico, difícil acesso geográfico e acesso limitado à assistência à saúde.
KIM et al., 2022 Neste artigo, temos análises detalhadas sobre como definir a meta ideal de pressão arterial em pacientes com diabetes mellitus e diabetes mellitus com diversas comorbidades, com base em evidências e diretrizes recentes.Revisão  sistemática.Esta revisão fornece resultados detalhados de ensaios clínicos randomizados e meta-análises de resultados clínicos de acordo com a pressão arterial alvo em pacientes com diabetes mellitus tipo 2.Hipertensão e diabetes mellitus tipo 2 frequentemente coexistem, e a presença de qualquer um desses fatores de risco aumenta o risco de DCV. PA alta não controlada é um fator de risco importante para DCV em pacientes com diabetes mellitus e leva a resultados clínicos ruins.
SZWARCWAL D et al., 2021Estimar a prevalência de comportamentos saudáveis entre indivíduos com 30 anos ou mais, diagnosticados com hipertensão arterial e diabetes mellitus, utilizando informações da Pesquisa Nacional de Saúde, 2019.Estudo transversal com amostragem por conglomerados e amostragem aleatória simples em três estágios. Os indivíduos foram agregados de acordo com as seguintes condições: ter hipertensão arterial; somente hipertensão arterial; diabetes mellitus; somente diabetes mellitus; somente hipertensão arterial e diabetes mellitus; sem doenças crônicas não transmissíveis.A prevalência de não fumar atingiu valores próximos a 90% e razões de prevalência significativas, enquanto a prática de atividade física apresentou níveis abaixo de 30% e razões de prevalência não significativas. A proporção de recomendações de alimentação saudável atingiu 90%, mas foi próxima a 70% para não fumar.É necessário incentivar a prática de estilos de vida saudáveis e informar sobre os benefícios da atividade física e os malefícios da alimentação pouco saudável para o bem-estar e o envelhecimento com qualidade.
SANTOS et al.,  2021Descrever a prevalência e o perfil clínico-epidemiológico de óbito por COVID-19 ocorridos em Pernambuco, Brasil, entre 12 de março e 14 de maio de 2020 entre pacientes que possuíam hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus como doenças prévias.Estudo observacional transversal. Foram analisadas as seguintes variáveis: município de procedência, sexo, faixa etária, tempo entre o início dos sinais/sintomas e o óbito, sinais/sintomas, tipo de comorbidades e hábitos de vida.Dos 1.276 registros incluídos no estudo, 410 deles são HAS e/ou DM. A prevalência de HAS foi de 26,5% (n=338) e de DM foi de 19,7% (n=252). Dos registros, 158 (12,4%) eram de pacientes que possuíam somente HAS, 72 (5,6%) somente DM e 180 (14,1%) possuíam HAS e DM.O estudo mostrou que a prevalência de HAS foi superior à prevalência de DM em indivíduos que foram a óbito por COVID-19. Em idosos, a prevalência foi superior à observada em indivíduos não idosos.
GOHARDEHI  et al., 2020O objetivo deste estudo foi avaliar a taxa de prevalência de diabetes mellitus e hipertensão após desastres naturais e provocados pelo homem que impõem encargos econômicos e psicológicos significativos às comunidades humanas.Nesta revisão sistemática e de meta-análise, todos os estudos transversais que pelo menos um de seus objetivos era medir a prevalência de hipertensão ou diabetes mellitus em indivíduos afetados por desastres naturais e provocados pelo homem foram incluídos. A revisão da literatura foi feita em bancos de dados internacionais incluindo PubMed, Scopus e Web of Science.Um total de 16 artigos atenderam aos critérios de inclusão. Com base na avaliação de qualidade, 11 artigos foram categorizados como moderados e 5 artigos foram categorizados como de alta qualidade. A prevalência de HTN e DM em populações expostas a desastres foi de 47,35 (IC 95%: 38,53–56,17) e 13,56 (IC 95%: 10,12–17,01), respectivamente.Os resultados deste estudo mostram uma alta prevalência de HTA e DM em sobreviventes de grandes desastres, sendo maior em comparação à população em geral.

Segundo Siqueira et al.1, as doenças crônicas não transmissíveis são a principal  causa global de morte e representam um dos principais problemas de saúde pública das  últimas décadas, com impactos que permeiam a ocorrência de mortes prematuras, o  surgimento de incapacidades, a redução da expectativa de vida e da força de trabalho, além  de altos custos para o sistema de saúde e para a sociedade. O percentual de mortes  prematuras causadas por essas doenças é maior em países de baixa e média renda, como  o Brasil, demonstrando que a carga dessas doenças recai, notadamente, sobre populações  com maior vulnerabilidade social. Dentre as doenças crônicas, a hipertensão arterial  sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM) apresentam alta prevalência na população  adulta e são grandes ameaças à saúde global, estando, segundo a OMS, entre os cinco  principais fatores de risco globais para mortalidade no mundo. Segundo a mais recente  Pesquisa Nacional de Saúde (2019), as prevalências autorreferidas de HAS e DM foram de  23,9% e 7,7%, respectivamente. Essas doenças compartilham inúmeros fatores de risco e  mecanismos fisiopatológicos subjacentes, sendo os mais importantes a resistência à  insulina e a ativação inapropriada do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Sabe-se  que doenças crônicas podem ocorrer de forma isolada ou coexistir no mesmo indivíduo.  Principalmente quando associadas, HAS e DM são causas relevantes de morbidade e  mortalidade, aumentando o risco de doenças cardiovasculares. 

Santos et al.2, através de um estudo observacional transversal que analisa variáveis  como município de procedência, sexo, faixa etária, tempo entre o início dos sinais/sintomas  e o óbito, sinais/sintomas, tipo de comorbidades e hábitos de vida, trouxe a prevalência de  diabetes mellitus no Brasil que é de 9,4% na população geral e se torna ainda mais  significativa com o aumento da idade, cuja prevalência é de 22,6% na população maior de  60 anos. Já a prevalência de hipertensão arterial é de cerca de 24,0%, alcançando 60,9%  na população idosa. Durante a pandemia da COVID-19, indivíduos com HAS e DM prévios  apresentaram maior probabilidade de desenvolver quadros mais graves, por vezes fatais. 

A revisão sistemática e de meta-análise de Gohardehi et al.3, durante a ocorrência  de desastres, devido a vários fatores como a falta de medicamentos, perda de registros  médicos, interrupção da mobilidade devido à destruição de caminhos principais para  acesso aos centros de tratamento, casos controlados de hipertensão e diabetes mellitus  podem ocorrer, e/ou indivíduos em estágios de pré-hipertensão e pré-diabetes podem  desenvolver estágios mais avançados dessas doenças. Isso pode contribuir para um  aumento na prevalência dessas comorbidades na população sobrevivente de desastres. 

O estudo quantitativo de Ferreira et al.4, traz o plano de ação estratégico para o Brasil com vigência de 2021 a 2030, focado em auxiliar no combate às doenças crônicas e às  doenças crônicas não transmissíveis, o qual possui como objetivo ampliar a cobertura da  Atenção Primária a Saúde (APS) com serviços de triagem, identificação, manejo e  acompanhamento das pessoas com hipertensão arterial e diabetes mellitus, por meio do  incentivo à qualificação do trabalho clínico e assistencial dos profissionais de saúde e à  implementação de linhas de cuidado. Alguns estudos apontam falhas no rastreio e  acompanhamento de pessoas com HA e DM pelas equipes da APS. Como consequência,  no manejo das condições crônicas, apenas metade ou um terço das pessoas são  diagnosticadas, e, destas, metade ou um terço têm essa condição controlada e estão  inscritas em programas efetivos de promoção ou prevenção da doença. Outros estudos  apontam que idosos e mulheres acessam com maior frequência os serviços de APS. 

A partir da conclusão dos estudos de Kim et al.5, a hipertensão e diabetes mellitus,  especialmente a tipo 2, frequentemente coexistem, sendo ambas comorbidades fatores de  risco para doenças cardiovasculares (DCV). Pressão arterial alta não controlada é um dos  principais fatores de risco para DCV em pacientes com diabetes mellitus e leva a resultados  clínicos ruins. No entanto, a pressão arterial alvo ideal em pacientes com diabetes mellitus ainda tem sido debatida.  

Os resultados apresentados por Szwarcwald et al.6, indicaram que a adoção de  comportamentos saudáveis por indivíduos hipertensos e diabéticos teve avanços  consideráveis em 2013 e 2019, especialmente em relação às taxas de ex-fumantes, à  redução do consumo de refrigerantes e ao aumento no consumo de frutas e vegetais.  Apesar de insuficiente, houve progresso na prática de atividades físicas no tempo livre. As  descobertas mostraram que é necessário estimular a prática de estilos de vida saudáveis  e promover informações sobre os benefícios da atividade física, além dos efeitos da  alimentação não saudável, em diferentes grupos sociais para o bem. 

CONCLUSÃO 

Através do que foi representado na presente revisão, é possível observar a  coexistência de hipertensão arterial e diabetes mellitus, a qual representa um desafio  significativo para a saúde dos indivíduos em proporção global. É essencial que existam  estratégias com foco na prevenção, detecção precoce e manejo adequado visando diminuir  a prevalência dessas condições. Entre os fatores de risco que ambas comorbidades apresentam, podemos citar a obesidade, a predisposição genética e ainda um estilo de vida  sedentário, interconectando ambas as doenças. Visando reduzir o impacto de HAS e DM à saúde, faz-se necessário triagens regulares, além do estímulo para um estilo de vida mais  saudável. 

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1Acadêmico de Medicina. Centro Universitário Uninorte, AC, Brasil,
cristiano_hikari@hotmail.com;
2Acadêmica de Medicina. Centro Universitário Uninorte, AC, Brasil;
3Acadêmica de Medicina. Centro Universitário Uninorte, AC, Brasil;
4Acadêmico de Medicina. Centro Universitário Uninorte, AC, Brasil