PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS COM A DOR NA REGIÃO LOMBAR DE DOCENTES DE GRADUAÇÃO EM REGIME HOME OFFICE (RESUMO)

Autores:
*Beatriz Maria Luna Rodrigues1;
Rodrigo Torres Medeiros²;
Ana Patrícia Bastos Ferreira3.

Centro Universitário Maurício de Nassau, Paulista, PE, Brasil.
*e-mail: lunabeatriz1458@gmail.com.


Introdução: O distanciamento social foi uma das medidas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para diminuir o contágio pela Covid-19 (SARSCoV-2), com isso, adaptações foram necessárias como a adoção do modelo de trabalho Home Office, que consiste no desempenho de funções e atividades remotamente, ou seja, em residência. Esse tipo de trabalho, considerado o “novo normal” passou a ser realidade para diversas categorias, como foi o caso dos docentes de graduação, com o ensino à distância e longas horas sentados em frente ao computador, estes profissionais passaram a sofrer com o impacto dessa nova medida, com isso, as queixas passaram a surgir ou se agravar nesse período de pandemia. Objetivo: Analisar a prevalência e a associação de fatores sócio demográficos e laborais com a dor na região lombar dos docentes em home office. Método: Aplicou-se questionário on-line na plataforma Google Forms, contendo perguntas 15 objetivas e 11 subjetivas, com 20 docentes de uma instituição privada de ensino superior de Paulista – PE. Resultados: A maioria da amostra (65%) é composta por mulheres, com média de idade de 36,5±5,2 anos, e 85% são professores da área de saúde. 95% dos docentes aumentou a carga horária em home office com uma média de 7,8±3,2 horas de trabalho semanais, 75% apresenta dor lombar com duração média 4 semanas e de intensidade moderada (EAV 5). Não foram verificadas associações entre sexo, idade e das características da atividade laboral com a dor lombar. Conclusão: Os docentes apresentaram alta prevalência de dor lombar. A dor lombar não foi associada com fatores sócio demográficos ou laborais.

Descritores: dor lombar1; infecções por Coronavírus2; docentes3; betacoronavírus4.