PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À SÍNDROME CONGÊNITA POR ZIKA VÍRUS EM GESTANTES NO MARANHÃO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7879075


Rômulo Dias Moreira¹
José de Ribamar Medeiros Lima Junior²


RESUMO

Introdução: objetivou-se analisar a prevalência e fatores associados à síndrome congênita por Zika vírus em gestantes no Maranhão, bem como caracterizar a amostra quanto à faixa etária e evolução do caso, realizar levantamento do ano, dentre o biênio 2020-2021, que teve maior incidência e prevalência da infecção e, também, conhecer os desfechos dos casos das gestantes infectadas. Métodos: trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, a partir de dados secundários. Utilizado como fonte de dados o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), por meio da base de dados do Departamento de Informações do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: a amostra foi composta por 205 gestantes, com idade entre 10 a 59 anos, e outras, sendo a faixa etária “outras” (80,97%) como predominante e a maioria dos casos evoluíram para cura (50,24%). Fevereiro foi o mês de primeiro sintoma com número mais expressivo (13,66%), 2020 foi o ano com maior número de casos (123) e quanto ao diagnóstico, o critério mais utilizado foi ignorado ou branco (81), correspondendo a 39,52% dos casos. Conclusão: levantou a possibilidade de traçar um diagnóstico situacional, instigando diferentes faces, além de contribuir para a comunidade científica, assim como auxiliar os gestores de saúde e os profissionais na organização e tomada de decisões, qualidade da assistência, solucionando graves problemas de saúde pública e coletiva, viabilizando medidas para o controle do Zika vírus.

Palavras-chave: Zika vírus; Gestantes; Notificação de doenças.

SUMMARY

Introduction: the objective was to analyze the prevalence and factors associated with congenital Zika virus syndrome in pregnant women in Maranhão, as well as to characterize the sample regarding age group and case evolution, carry out a survey of the year, within the 2020-2021 biennium, which had higher incidence and prevalence of the infection and, also, to know the outcomes of the cases of infected pregnant women. Methods: this is a descriptive, exploratory study, with a quantitative approach, based on secondary data. The Notifiable Diseases Information System (SINAN) was used as a data source, through the database of the Unified Health System Information Department (DATASUS). Results: the sample consisted of 205 pregnant women, aged between 10 and 59 years, and others, with the age group “others” (80.97%) being predominant and most cases progressing to cure (50.24%) . February was the month of the first symptom with the most expressive number (13.66%), 2020 was the year with the highest number of cases (123) and regarding the diagnosis, the most used criterion was ignored or blank (81), corresponding to 39 .52% of cases. Conclusion: it raised the possibility of drawing a situational diagnosis, instigating different faces, in addition to contributing to the scientific community, as well as helping health managers and professionals in the organization and decision-making, quality of care, solving serious public health problems and collective, enabling measures to control the Zika virus.

Keywords: Zika virus; Pregnant women; Disease notification.

1 INTRODUÇÃO

O vírus Zika pertence à família Flaviridae e ao gênero Flavivirus sendo, portanto, aparentado do ponto de vista evolutivo com outros arbovírus transmitidos por mosquitos, como o são o vírus dengue, vírus da febre-amarela e vírus do Nilo Ocidental (PINTO JUNIOR et al., 2015).

Entre 2014 e 2015, diversos municípios da região Nordeste do Brasil começaram a notificar a ocorrência de uma doença de sintomatologia leve, que causava prurido, manchas na pele, dor articular e febre. Seu desaparecimento ocorria depois de 4 a 5 dias, mesmo na ausência de tratamento; a doença não se enquadrava em nenhuma das hipóteses investigadas. (FREITAS et al., 2019).

Desde abril de 2015, o vírus Zika foi identificado como o agente etiológico de doença exantemática aguda no Brasil (CAMPOS; BANDEIRA; SARDI, 2015), em 15 de maio de 2015 foi confirmada a autoctonia de Zika vírus no Brasil (FREITAS et al., 2019).

A partir de outubro de 2015, neuropediatras do Recife, no estado de Pernambuco, deram o sinal de alerta sobre uma epidemia de microcefalia com alterações radiológicas peculiares, sugestivas de infecção congênita (calcificações, ventriculomegalia e desordem do desenvolvimento cortical), tendo sido afastadas as principais causas de infecção congênita que cursam com calcificações cerebrais (citomegalovírus e toxoplasmose), assim como outras causas genéticas ou ambientais (MIRANDA; FILHO, 2016).

A síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika (SCZ) compreende um conjunto de sinais e sintomas apresentados por crianças nascidas de mães infectadas por esse vírus durante a gestação (BRASIL, 2017).

A microcefalia, definida como ‘perímetro cefálico (PC) abaixo de -2 desvios-padrão para idade e sexo de acordo com curvas de referência’ é a manifestação mais marcante dessa síndrome. A SCZ também pode incluir alterações oculares, desproporção craniofacial e algumas deformidades articulares e de membros, mesmo que na ausência de microcefalia (DEL CAMPO et al., 2017).

 Ainda não se conhecem completamente o espectro e as consequências da SCZ para a saúde e a esperança de vida das crianças acometidas, embora seja notável a gravidade dos casos, com evidência de prejuízos ao crescimento e desenvolvimento infantil (COSTELLO et al., 2016) (MOORE et al., 2017).

A infecção pelo Zika vírus durante a gravidez pode trazer danos irreversíveis para o bebê. O primeiro trimestre é considerado de maior risco, por ser a fase de formação, o segundo e terceiro trimestre são considerados de menor risco e menor frequência de infecção pelo vírus (DE ASSUNÇÃO CAVALCANTE et al., 2022).

Em 11 de novembro de 2015, o Ministério da Saúde decretou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) por alteração do padrão de ocorrência de microcefalia no Brasil (Portaria nº 1.813/2015) e notificou o fato à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)/Organização Mundial da Saúde (OMS) (WHO, 2016) (DE FRANÇA et al., 2018).

Notavelmente, o Zika se espalhou no Brasil menos de um ano após sua introdução, embora distribuído de forma desigual, concentra-se principalmente nas regiões Nordeste e Sudeste. À medida que se desenvolve, encontraram-se dificuldades no controle de vetores e durante o planejamento familiar. Desta forma, a situação mostra o quanto este país é desigual, contribuindo para os resultados devastadores do Zika, como a microcefalia em bebês, e danos endêmicos que afetam sobretudo famílias carentes, e que residem em áreas subdesenvolvidas  (DE ASSUNÇÃO CAVALCANTE et al., 2022).

Dentre os estados do Nordeste, dados confirmam que o Maranhão apresenta casos de infecção por Zika vírus principalmente relacionados a condições socioambientais (DE ASSUNÇÃO CAVALCANTE et al., 2022).

Segundo LUZ (2015), a maior ocorrência dessa infecção viral está relacionada às condições sanitárias, em consideração aos casos notificados no nordeste brasileiro.

Considerando a escassez de estudos nesta temática, justifica-se a relevância deste trabalho. Neste contexto, uma das contribuições seria sensibilizar profissionais de saúde sobre gestantes infectadas pelo Zika vírus, sendo esta uma infecção ainda desconhecida, tanto em sua apresentação, quanto em suas sequelas. Portanto, faz-se importante delinear a prevalência e os fatores associados à síndrome congênita por Zika vírus em gestantes, a partir disso, projetar um diagnóstico situacional, facilitando o levantamento de estratégias a fim de beneficiar toda a população e, especificamente, gestantes, bem como a comunidade científica, a partir do detalhamento dessas gestantes infectadas pelo Zika vírus.

Objetivou-se analisar a prevalência e fatores associados à síndrome congênita por Zika vírus em gestantes no Maranhão, bem como caracterizar a amostra quanto à faixa etária e evolução do caso, realizar levantamento do ano, dentre o biênio 2020-2021, que teve maior incidência e prevalência da infecção e, também, conhecer os desfechos dos casos das gestantes infectadas por Zika no Sistema de Informação de Agravos de Notificação.

2 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, a partir de dados secundários. Foram utilizados os casos de gestantes com síndrome congênita associada ao vírus Zika no estado do Maranhão, referentes ao período de 2019 a 2021, notificados no Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN).

Utilizado como fonte de dados o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), por meio da base de dados do Departamento de Informações do Sistema Único de Saúde (DATASUS).

A coleta de dados foi realizada no período de dezembro de 2022 a março de 2023. A população analisada foi constituída por gestantes que foram notificadas no SINAN. Como variáveis investigadas, com relação a prevalência e fatores associados das gestantes foram: número de casos notificados por Zika vírus no estado do Maranhão, no período de 2020 a 2021, faixa etária, evolução do caso, mês do primeiro sintoma e critério diagnóstico utilizado.

Como critério de inclusão tivemos: todos os casos notificados no SINAN, de gestante com Zika vírus no estado do Maranhão, no período de 2020 a 2021.

Os critérios de exclusão dos participantes foram: gestante com Zika vírus, fora do período de 2020 a 2021 ou que tenha sido notificada em outro estado

A coleta de dados foi realizada no período de dezembro de 2022 a fevereiro de 2023. E a população estudada foi composta por gestantes que foram notificadas no SINAN.

Por tratar-se de um estudo que obteve como fonte dados públicos secundários, com acesso livre pelo DATASUS, apresentando variáveis que não permitem identificar a população estudada, não é necessária a autorização do Comitê de Ética em Pesquisa. O presente estudo respeitou todos os preceitos éticos exigidos pela Resolução 466, de 12 de dezembro de 2012.

3 RESULTADOS

Após análise, a faixa etária das gestantes notificadas, como mostra a Tabela 1, os dados mostram que a idade predominante foi outras, com 166 (80,97%) casos. Depois, a faixa etária com maior número de casos notificados foi de 20 a 39 anos com 15 (7,32%), seguida de 10 a 14 anos com 14 (6,83%), adiante aparece a faixa etária de 40 a 59 anos com 7 (3,42%) casos e, finalizando, a idade de 15 a 19 com 3 (1,46%) casos.

Tabela 1: Casos notificados de gestantes na faixa etária de 10 a 59 anos e outras, nos anos de 2020 e 2021

Fonte: MOREIRA; LIMA JUNIOR, 2023. Dados retirados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

A respeito da evolução dos casos, como traz a Tabela 2, os dados apresentam que a maioria dos casos notificados evoluíram para cura, com 103 (50,24%) casos. Adiante, 98 casos, com o percentual de 47,80% das notificações, apresentaram registros em branco ou ignorados, seguido de 3 óbitos por outra causa, representando 1,47% dos casos, e, por fim, 1 óbito pelo Zika vírus, ou seja, o agravo notificado, representando 0,49% dos casos.

Tabela 2: Evolução dos casos de gestantes notificadas com Zika vírus, na faixa etária entre 10 a 59 anos e outras, nos anos de 2020 e 2021

Fonte: MOREIRA; LIMA JUNIOR, 2023. Dados retirados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

Em relação à variável indicando mês do 1° sintoma, a seguir no Gráfico 1, observa-se que o mês de fevereiro, no período analisado, apresentou um pico, que chegou a 28 casos (13,66%), seguido de janeiro com 25 (12,20%). Na sequência veio julho com 22 (10,74%), março 18 (8,79%), dezembro com 18 (8,79%), novembro com 16 (7,80%), por conseguinte, meses que tiveram o mesmo número de casos notificados, que foram maio, junho, setembro e outubro, com 15 casos (7,31%) cada, na sequência veio agosto com 10 (4,88%), finalizando com abril, onde foram registrados 8 (3,90%), que se apresentou como o mês com menor índice de casos.

 Gráfico 1: Mês do 1° sintoma de gestantes notificadas com Zika vírus, na faixa etária entre 10 a 59 anos e outras, nos anos de 2020 e 2021

Fonte: MOREIRA; LIMA JUNIOR, 2023. Dados retirados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

           A Tabela 3, que demonstra a variável diagnóstico, os dados apontam que a maioria dos casos confirmados foram registrados como ignorado ou branco, com 81 casos (39,52%), adiante os critérios laboratorial e clínico-epidemiológico com 62 casos (30,24%) cada um.

Tabela 3: Critério diagnóstico de gestantes notificadas com Zika vírus, na faixa etária entre 10 a 59 anos e outras, nos anos de 2020 e 2021

Fonte: MOREIRA; LIMA JUNIOR, 2023. Dados retirados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

Quanto a variável que representa ano de notificação, representada pelo Gráfico 2, constatou-se que em 2020 houve maior concentração dos casos notificados com 123 (60%). Já o ano de 2021, apresentando um menor índice, com 82 (40%) casos notificados.

Gráfico 2: Ano de notificação com maior evidência de gestantes com Zika vírus, na faixa etária entre 10 a 59 anos e outras, nos anos de 2020 e 2021

Fonte: MOREIRA; LIMA JUNIOR, 2023. Dados retirados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

4 DISCUSSÃO

Através de dados obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação conseguiu-se mostrar um total de 205 gestantes notificadas com Zika vírus, na faixa etária entre 10 a 59 anos e outras, nos anos de 2020 e 2021, no estado do Maranhão.

Segundo Martins et al. (2022), as mulheres em idade reprodutiva que mais frequentam a APS estão na idade entre 21 e 40 anos, podendo relacionar com os dados encontrados neste estudo, onde mostraram que a faixa etária de 20 a 39 anos foi a que mais apresentou casos de gestantes notificadas com Zika vírus.

Ressalta-se que a maior parte dos casos no Maranhão evoluiu para cura, totalizando 50,24%, como já identificado em um estudo desenvolvido na cidade de São José do Rio Preto, no estado de São Paulo, por Russo et al. (2018), a maioria dos casos evolui para cura (100%), trazendo como algo benéfico, em contrapartida, a comunidade científica traz como preocupação a taxa de transmissão e chance do feto desenvolver microcefalia e outras anomalias.

Na presente pesquisa, constatou-se que os meses de janeiro e fevereiro se sobressaíram sobre os demais no que se refere ao mês de primeiro sintoma. Um estudo realizado por Araújo et al. (2018), afirma que esse período coincide com o aumento de chuvas e temperatura elevada, o que tem grande influência na determinação da ocorrência das arboviroses.

Para Viana; Ignotti (2013), a proliferação do vetor Aedes Aegypti é favorecida pelas condições climáticas, sobretudo nos meses mais chuvosos.

Muitos casos da doença provavelmente foram diagnosticados como dengue e cinkungunya, por indefinição da infecção pelo vírus Zika, sendo assim confundida com outras doenças febris, somado com a indisponibilidade de testes diagnósticos, contribuindo para a subnotificação de casos e desconhecimento da doença (ARAÚJO et al., 2018).

Em Vitória, no estado do Espírito Santo, no ano de 2016 foram notificados 1.075 casos suspeitos pela infecção do vírus Zika em gestantes, com 10 casos confirmados em laboratório e 809 casos clínicos epidemiológicos (ARAÚJO et al., 2021), divergindo razoavelmente dos dados desta atual pesquisa, onde os critérios laboratorial e clínico-epidemiológico apresentaram números iguais, correspondendo a 30,24% do número total, para cada um.

Vale ressaltar que, frequentemente, as infecções são assintomáticas, podendo a gestante ter pouco ou nenhum sintoma que sugira a infecção pelo Zika vírus, com potencial para um cenário preocupante devido a subnotificação (RUSSO et al., 2018). Diante deste cenário, foram encontrados como casos notificados nos anos de 2020 e 2021, os números de 123 e 82, respectivamente.

5 CONCLUSÃO

Como desfecho do presente estudo, observa-se a prevalência e os fatores associados a síndrome congênita por Zika vírus em gestantes no estado do Maranhão. A respeito da faixa etária, predominou-se o intervalo referente a 20-39 anos. Em relação a evolução do caso, o desfecho para a cura foi hegemônico. No que concerne a variável relacionada ao mês do primeiro sintoma, observa-se que o mês de fevereiro apresentou um aumento em relação aos outros meses do ano. Nota-se que na variável critério diagnóstico, os números de ignorados ou brancos são maiores em relação aos que representam critérios laboratorial ou clínico-epidemiológico. Observa-se 2020 com um número maior em relação a ocorrência de casos.

A pesquisa é de grande importância para se definir esse agravo de saúde pública, com possibilidade de traçar um diagnóstico situacional, instigando diferentes faces sobre o tema, além de contribuir para a comunidade científica e a população de maneira geral, assim como auxiliar os gestores de saúde e os profissionais na organização e tomada de decisões, qualidade da assistência, solucionando graves problemas de saúde pública e coletiva, viabilizando medidas para o controle do Zika vírus.

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¹Hospital Universitário Presidente Dutra- Universidade Federal do Maranhão.
²Universidade Federal do Maranhão.