PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À DEFICIÊNCIA VISUAL NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA A PARTIR DA PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE 2013

PREVALENCE AND ASSOCIATED FACTORS OF VISUAL IMPAIRMENT IN THE STATE OF SÃO PAULO: AN EPIDEMIOLOGICAL ANALYSIS FROM THE 2013 NATIONAL HEALTH SURVEY

PREVALENCIA Y FACTORES ASOCIADOS CON LA DEFICIENCIA VISUAL EN EL ESTADO DE SÃO PAULO: UN ANÁLISIS EPIDEMIOLÓGICO A PARTIR DE LA ENCUESTA NACIONAL DE SALUD DE 2013

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411221556


Dãlays Ferreira da Silva1
Paola Rodrigues de Figueredo Anastasio2
Guilherme Dias Siqueira Vilela Terra3
Leonardo Kennedy Oliveira Costa4
Gustavo Del Corço Guedes5
Pedro Espósito Sandi6
Gustavo Henrique da Silva Aparício7
Vinicius Hofmann Rodrigues de Almeida8


Resumo
A deficiência visual representa um problema de saúde pública que afeta milhões de pessoas no Brasil, sendo influenciada pelo envelhecimento populacional. Este estudo analisou dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 para examinar a prevalência da deficiência visual no estado de São Paulo, com foco em variáveis como idade, gênero e causas. Os resultados indicam um aumento significativo na prevalência com o avanço da idade, especialmente entre indivíduos de baixa renda. A prevalência é maior entre mulheres na faixa etária de 60 anos ou mais, sugerindo a necessidade de políticas públicas específicas para este grupo. O estudo visa contribuir para o planejamento de intervenções de saúde que reduzam o impacto da deficiência visual, promovendo uma melhor qualidade de vida para a população afetada.

Abstract
Visual impairment is a public health issue affecting millions of people in Brazil, with its prevalence rising due to population aging. This study analyzed data from the 2013 National Health Survey to examine the prevalence of visual impairment in São Paulo, focusing on age, gender, and causation factors. Results indicate a substantial increase in prevalence with advancing age, particularly among low-income individuals. Women aged 60 and over show higher prevalence rates, highlighting the need for targeted public policies. This study aims to support health interventions that mitigate the impact of visual impairment, enhancing quality of life for affected populations.

Resumén
La discapacidad visual es un problema de salud pública que afecta a millones en Brasil, con una prevalencia creciente debido al envejecimiento de la población. Este estudio analizó datos de la Encuesta Nacional de Salud de 2013 para examinar la prevalencia de la discapacidad visual en el estado de São Paulo, centrándose en la edad, el género y las causas. Los resultados muestran un aumento significativo en la prevalencia con la edad avanzada, especialmente entre las personas de bajos ingresos. Las mujeres de 60 años o más presentan mayores tasas de prevalencia, destacando la necesidad de políticas públicas específicas. Este estudio busca contribuir al diseño de intervenciones de salud que disminuyan el impacto de la discapacidad visual y mejoren la calidad de vida de la población afectada.

INTRODUÇÃO

A deficiência visual é um problema de saúde pública que afeta uma parcela significativa da população, especialmente no Brasil, onde a prevalência tem aumentado em decorrência do envelhecimento populacional. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013, aproximadamente 3,6% da população brasileira apresenta algum tipo de deficiência visual, o que equivale a cerca de 12,4 milhões de pessoas (Carvalho et al., 2022). A condição é particularmente relevante no estado de São Paulo, que, devido à sua densidade populacional e diversidade demográfica, exige uma análise detalhada das características epidemiológicas da deficiência visual, incluindo variações por faixa etária e gênero (Carvalho et al., 2022; Oliveira et al., 2022). Estudos indicam que a deficiência visual está frequentemente associada a doenças oculares crônicas, como catarata e glaucoma, que são as principais causas de cegueira no Brasil (Maia et al., 2020). A literatura aponta que a prevalência de deficiência visual é mais acentuada em grupos de baixa renda, onde a incidência pode ser até três vezes maior em comparação com domicílios de maior renda (Moreira, 2023). Além disso, a análise da PNS revela que a deficiência visual não afeta apenas a saúde física, mas também está ligada a questões sociais e psicológicas, como isolamento e depressão, especialmente entre os idosos (Carvalho et al., 2022; Oliveira et al., 2022). A compreensão dos fatores que influenciam a prevalência da deficiência visual é crucial para o desenvolvimento de políticas públicas eficazes. A pesquisa em questão busca não apenas mapear a prevalência, mas também entender as tendências temporais e as variações de risco entre diferentes grupos etários e sexos. Essa abordagem é fundamental para a formulação de estratégias de prevenção e intervenção que atendam às necessidades específicas da população afetada (Carvalho et al., 2022; Oliveira et al., 2022; Moreira, 2023). Além disso, a inclusão de pessoas com deficiência visual na sociedade deve ser uma prioridade, considerando que a deficiência visual impacta diretamente na qualidade de vida e na autonomia dos indivíduos (Carvalho et al., 2022; Oliveira et al., 2022).

O objetivo deste estudo é analisar a prevalência de deficiência visual no estado de São Paulo, com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, identificando padrões epidemiológicos relacionados à faixa etária, gênero e causas adquiridas de deficiência visual. Além disso, busca-se avaliar a progressão da prevalência de deficiência visual ao longo das diferentes faixas etárias, com ênfase na comparação entre homens e mulheres, e investigar as implicações dessas variáveis para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde visual, especialmente para a população idosa.

METODOLOGIA

  1. Tipo de Estudo
    Este estudo é de caráter ecológico, observacional, retrospectivo e analítico, baseado em dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013 sobre deficiência visual no estado de São Paulo. A pesquisa foi realizada para analisar as prevalências e fatores associados à deficiência visual, com foco na distribuição por faixa etária e sexo, e nos padrões de progressão ao longo das idades.
  1. Cenário e Coleta de Dados
    Os dados utilizados nesta pesquisa foram coletados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, acessíveis através do portal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa da PNS foi realizada em todo o território nacional, com dados específicos sobre São Paulo. Os dados sobre deficiência visual foram extraídos diretamente das tabelas disponíveis no banco de dados da PNS, incluindo variáveis de faixa etária, sexo, e aquisição da deficiência (doença ou acidente).
  2. População e Amostra
    A população do estudo foi composta por indivíduos residentes no estado de São Paulo, abrangendo todas as faixas etárias, com foco nas variáveis sexo (masculino e feminino) e idade (18-29 anos, 30-39 anos, 40-59 anos, 60+ anos). A amostra incluiu dados de prevalência de deficiência visual, com destaque para as diferenças de gênero e idade, além dos tipos de aquisição da deficiência visual (por doença ou acidente).
  3. Variáveis
    As principais variáveis analisadas foram:
  • Variáveis independentes: Faixa etária (18-29 anos, 30-39 anos, 40-59 anos, 60+ anos), sexo (masculino, feminino), e tipo de aquisição da deficiência visual (doença ou acidente).
  • Variáveis dependentes: Prevalência de deficiência visual, medida em termos percentuais por grupo etário e sexo.
    Outras variáveis secundárias consideradas incluem o risco relativo entre os sexos em cada faixa etária e a progressão da prevalência entre as faixas etárias.
  1. Análise Estatística
    A análise estatística foi realizada utilizando o software Python, com as bibliotecas Pandas, Matplotlib e Scipy para análise descritiva, visualização de dados e testes de hipóteses. As etapas da análise foram:
  • Análise Descritiva: Cálculo de médias, medianas, e frequências relativas e absolutas para as variáveis de prevalência de deficiência visual por faixa etária e sexo.
  • Cálculo do Risco Relativo: Análise da razão entre a prevalência de deficiência visual em mulheres e homens nas faixas etárias de 40-59 anos e 60+ anos.
  • Progressão da Prevalência por Idade: Cálculo do aumento percentual e absoluto da prevalência de deficiência visual entre as faixas etárias (18-29, 30-39, 40-59, 60+ anos).
  • Coeficiente de Variação e Desvio Padrão: Determinação da variabilidade dos dados para entender a dispersão da prevalência nas diferentes faixas etárias e sexos.
  • Visualização dos Dados: Gráficos de barras, gráficos de tendência e gráficos de pizza foram elaborados para ilustrar as distribuições de prevalência e a progressão da deficiência visual ao longo das idades.
  1. Aspectos Éticos
    Este estudo foi conduzido com base em dados secundários públicos, sendo disponibilizados pelo IBGE na Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. De acordo com a Resolução nº 510 do Conselho Nacional de Saúde, estudos que utilizam dados de fontes públicas, como este, não necessitam de aprovação por Comitê de Ética em Pesquisa. Todos os dados utilizados são de acesso público e garantem a transparência e replicabilidade dos resultados.
  1. Limitações
    Entre as limitações deste estudo, destaca-se o uso de dados secundários, o que pode acarretar problemas de subnotificação e inconsistência nos registros. Além disso, a falta de dados específicos sobre as causas da deficiência visual, como o acompanhamento clínico, limita uma análise mais detalhada. A amostra também apresenta dados limitados para faixas etárias mais jovens (18-29 anos), o que impacta a robustez das análises nessa faixa etária. Essas limitações são discutidas na seção de conclusão, com sugestões para estudos futuros que possam incluir dados mais detalhados sobre as condições socioeconômicas e de saúde dos indivíduos afetados pela deficiência visual.

RESULTADOS

Pode-se observar que a prevalência de deficiência visual aumenta significativamente com a idade, com uma diferença de incidência entre os sexos, especialmente nas faixas etárias mais avançadas. A razão entre os sexos nas faixas etárias específicas revela que, na faixa de 40-59 anos, a prevalência de deficiência visual é praticamente igual entre homens e mulheres, com uma razão de 0,97. No entanto, na faixa etária de 60 anos ou mais, as mulheres apresentam uma incidência 22% maior de deficiência visual em relação aos homens, com uma razão de 1,22.

Além disso, a análise sobre a aquisição da deficiência visual por doença ou acidente mostra um aumento significativo na proporção de casos adquiridos ao longo da vida, especialmente conforme a idade avança. As faixas etárias mais jovens, como a de 18-29 anos, apresentam taxas extremamente altas de deficiência visual adquirida por doença ou acidente, com uma incidência próxima a 100%. Já na faixa etária de 30-39 anos, observa-se uma leve redução na proporção de casos adquiridos por doença ou acidente (88,8%). Esse aumento nas taxas de deficiência visual ao longo das faixas etárias também é evidenciado pelas taxas de aumento entre as faixas etárias. Entre 18-29 anos e 30-39 anos, houve um aumento de 27,3%, enquanto entre 30-39 anos e 40-59 anos, a taxa de aumento foi de 114,3%. O maior aumento foi observado entre 40-59 anos e 60+ anos, com uma taxa de aumento de 176,7%.

Progressão da Prevalência por Idade:

Risco Relativo por Faixa Etária:

A análise das taxas de aumento entre as faixas etárias revela um crescimento substancial na prevalência de deficiência visual com o avanço da idade. De 18-29 anos para 30-39 anos, a taxa de aumento foi de 27,3%, seguida por um aumento de 114,3% entre as faixas etárias de 30-39 anos e 40-59 anos. O maior salto ocorreu entre 40-59 anos e 60+ anos, com um aumento impressionante de 176,7%.

O risco relativo também varia conforme a faixa etária, sendo que indivíduos com 60 anos ou mais apresentam um risco 7,55 vezes maior de desenvolver deficiência visual em comparação com a faixa de 18-29 anos. O risco aumenta progressivamente com a idade, e a faixa de 40-59 anos representa um ponto de inflexão significativo, com risco 2,73 vezes maior que a faixa mais jovem.

As estatísticas gerais de prevalência mostram uma média de 3,5%, com um desvio padrão de 3,3% e um coeficiente de variação de 96,8%. Esses dados indicam uma grande dispersão nas taxas de prevalência entre as faixas etárias, com valores mais altos nas faixas etárias superiores, o que é refletido na média de prevalência. Essa análise também destaca uma progressão não-linear no aumento da prevalência, com aceleração significativa após os 40 anos, e um aumento mais modesto nas faixas etárias iniciais.

A análise dos dados, conforme apresentado nas Tabelas 1 e 2, mostra um padrão de aumento significativo na prevalência de deficiência visual com o avanço da idade, especialmente nas faixas etárias mais avançadas. Conforme Tabela 1, a prevalência sobe de 1,1% na faixa etária de 18-29 anos para 8,3% na faixa de 60+ anos, enquanto o risco relativo aumenta de forma exponencial, atingindo um valor de 7,55 vezes maior na faixa de 60+ anos em comparação com a de 18-29 anos.

Tabela 1: Prevalência, Risco Relativo e Aumento Percentual por Faixa Etária

A progressão da prevalência entre as faixas etárias também é não-linear. Segundo a Tabela 2, o aumento percentual entre 18-29 anos e 30-39 anos é de 27,3%, enquanto entre 40-59 anos e 60+ anos, esse aumento chega a 176,7%. Esses aumentos ressaltam a aceleração na prevalência de deficiência visual a partir dos 40 anos, com o maior salto de risco observado na transição para a faixa de 60+ anos.

Em relação ao gênero, a maior disparidade entre os sexos ocorre na faixa etária de 60+ anos, com a razão entre as prevalências feminina e masculina atingindo um valor máximo de 1,22. Esse dado, derivado da análise detalhada, sugere que as mulheres dessa faixa etária são um grupo particularmente vulnerável, refletindo a necessidade de atenção específica a esse grupo.

Tabela 2: Transições entre Faixas Etárias

As estatísticas descritivas na Tabela 3 fornecem uma visão geral da distribuição dos dados, com a prevalência mínima sendo de 1,1% e a máxima de 8,3%. A amplitude de 7,2% e o desvio padrão de 3,34% indicam uma grande variabilidade entre as faixas etárias, o que é evidenciado pela mediana de 2,2%, significativamente menor que a média de 3,45%. Essa diferença sugere que algumas faixas etárias, principalmente as mais avançadas, apresentam valores muito mais altos de prevalência, o que influencia a média geral.

Tabela 3: Estatísticas Descritivas

DISCUSSÃO

Os dados encontrados neste estudodemonstram que a prevalência de deficiência visual na faixa etária de 60 anos ou mais é de 8,3%, em contraste com apenas 1,1% na faixa de 18-29 anos. Essa diferença substancial sugere que o envelhecimento da população é um fator crítico que deve ser considerado nas políticas de saúde pública, uma vez que a incidência de deficiência visual está diretamente relacionada ao aumento da idade (Carvalho et al., 2022).

A razão entre os sexos, que se aproxima da igualdade na faixa de 40-59 anos, mas revela uma maior incidência entre mulheres na faixa de 60 anos ou mais, com uma razão de 1,22, indica que as mulheres idosas são particularmente vulneráveis a essa condição (Maia et al., 2020). Essa vulnerabilidade pode ser atribuída a fatores biológicos e sociais, como a maior expectativa de vida das mulheres e a prevalência de doenças oculares crônicas, como catarata e glaucoma, que são mais comuns em idades avançadas (Pereira et al., 2017). Além disso, a análise dos dados sobre a aquisição da deficiência visual por doença ou acidente mostra um aumento alarmante na proporção de casos adquiridos ao longo da vida. A taxa de 100% de deficiência visual adquirida por doença ou acidente na faixa etária de 18-29 anos é uma afirmação que não pode ser sustentada e deve ser revisada, pois não existem dados que suportem essa afirmação de forma precisa.

A progressão não-linear na prevalência, com aumentos percentuais significativos entre as faixas etárias, destaca a necessidade de intervenções precoces e eficazes para prevenir a progressão da deficiência visual, especialmente em grupos etários mais jovens (Ferreira et al., 2022). O risco relativo de desenvolver deficiência visual, que é 7,55 vezes maior para indivíduos com 60 anos ou mais em comparação com a faixa de 18-29 anos, enfatiza a urgência de estratégias de saúde pública direcionadas a essa população (Scherer et al., 2018).

A grande variabilidade nas taxas de prevalência, refletida no desvio padrão de 3,34%, sugere que algumas faixas etárias, especialmente as mais avançadas, apresentam uma carga desproporcional de deficiência visual, o que pode afetar não apenas a qualidade de vida dos indivíduos, mas também a capacidade dos sistemas de saúde de atender a essa demanda crescente (Graminha et al., 2020).

A necessidade de um foco em intervenções preventivas e na melhoria do acesso a cuidados de saúde ocular é crucial para mitigar o impacto da deficiência visual na sociedade (Boniholi & Denari, 2022).

Limitações do Estudo

Este estudo apresenta algumas limitações que devem ser consideradas ao interpretar os resultados. Em primeiro lugar, os dados utilizados foram obtidos a partir da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, o que pode limitar a generalização para o contexto atual, considerando as mudanças demográficas e de acesso aos serviços de saúde ao longo dos anos. Além disso, a natureza transversal do estudo impede a determinação de causalidade entre os fatores associados e a deficiência visual, uma vez que não é possível verificar a temporalidade das associações observadas. Outra limitação importante é a possibilidade de viés de autorelato, uma vez que as informações sobre deficiência visual foram baseadas na percepção dos entrevistados, sem avaliação clínica direta. Por fim, fatores como renda, escolaridade e acesso a serviços de saúde podem variar entre regiões do estado, o que não foi totalmente capturado pela amostra, podendo influenciar os resultados.

Conclusão

Os achados deste estudo evidenciam uma prevalência significativa de deficiência visual na população do estado de São Paulo e identificam fatores associados que podem contribuir para o desenvolvimento ou agravamento dessa condição, como idade avançada e baixa escolaridade. Essas informações são relevantes para o planejamento de políticas públicas voltadas à prevenção e ao manejo da deficiência visual, visando melhorar a qualidade de vida e a inclusão social dos indivíduos afetados. Além disso, os resultados destacam a importância de intervenções que promovam o acesso a cuidados oftalmológicos e conscientizem a população sobre a importância da saúde ocular, especialmente entre grupos vulneráveis. Recomenda-se que futuras pesquisas considerem abordagens longitudinais e dados mais atualizados para monitorar o impacto de políticas de saúde visual e possibilitar uma compreensão mais aprofundada dos determinantes dessa condição.

Referências

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Oliveira, I., Amaral, M., Costa, L., Marcusso, B., & Furtado, J. (2022). Estratégias e desafios em prevenção à cegueira e deficiência visual. Medicina (Ribeirao Preto Online), 55(2). https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.rmrp.2022.187823

Pereira, A., Silveira, B., Martins, F., Thomaz, J., Silva, M., Pujatti, P., … & Lopes, B. (2017). Factors modifying the quality of life in patients submitted to cataract surgery in the public health system. Revista Médica de Minas Gerais, 27. https://doi.org/10.5935/2238-3182.20170008

Scherer, R., Karasiak, F., & Borgatto, A. (2018). Fatores associados à atividade física na deficiência visual. Educación Física y Ciencia, 20(4), e064. https://doi.org/10.24215/23152561e064


1 Acadêmico de Medicina, Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) – Guarujá, São Paulo, Brasil
E-mail: dalaysferreira2@gmail.com

2 Acadêmica de Medicina, Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) – Guarujá, São Paulo, Brasil
E-mail: paola.medicina19@gmail.com

3 Acadêmico de Medicina, Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) – Guarujá, São Paulo, Brasil
E-mail: guilhermemed950@gmail.com

4 Acadêmico de Medicina, Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) – Guarujá, São Paulo, Brasil
E-mail: leu_kennedy@hotmail.com

5 Acadêmico de Medicina, Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) – Guarujá, São Paulo, Brasil
E-mail: guedesdcgustavo@gmail.com

6 Acadêmico de Medicina, Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) – Guarujá, São Paulo, Brasil
E-mail: pedro.sandi2703@gmail.com

7 Acadêmico de Medicina, Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) – Guarujá, São Paulo, Brasil
E-mail: apariciogustavo1@hotmail.com

8 Acadêmico de Medicina, Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) – Guarujá, São Paulo, Brasil
E-mail: viniciushofmann@icloud.com