PREVALÊNCIA DE OSTEOPOROSE EM PACIENTES COM USO CRÔNICO DE CORTICOIDE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202505181838


Matheus Vasconcelos Xavier De Oliveira
Orientador: Prof. Dr.Isanio Vasconcelos Mesquita.


REUSMO

O uso excessivo e descontrolado de medicamentos, especialmente os glicocorticoides, tem se tornado cada vez mais comum, impulsionado pelo aumento da longevidade e da automedicação. Apesar de seus benefícios terapêuticos, o uso prolongado desses fármacos pode provocar efeitos adversos graves, como osteoporose, hipertensão, diabetes e distúrbios emocionais. A falta de compreensão sobre os riscos e a linguagem técnica presente nas informações dos medicamentos dificultam o uso consciente pela população. Além disso, o funcionamento do organismo mostra que a produção natural de cortisol é complexa e regulada por um sistema hormonal preciso, o que reforça a necessidade de cuidado ao se interferir artificialmente nesse processo. Sendo assim, o estudo tem como pergunta problema: “Qual a prevalência de osteoporose em pacientes com uso crônico de corticosteróides? “.  Diante do exposto o estudo tem como objetivo geral descrever a prevalência da exposição a corticosteroides no desenvolvimento de osteoporose. Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa epidemiológica de delineamento descritivo, com abordagem quantitativa e qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de revisão integrativa da literatura, utilizando artigos científicos publicados entre os anos de 2022 e 2024. As bases de dados selecionadas para consulta foram: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. Portanto, reconhecer a prevalência dessa condição é fundamental para planejar intervenções preventivas e terapêuticas eficazes, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e redução de complicações associadas à osteoporose em pacientes em uso crônico de corticosteroides.

Palavra-chave: Osteoporose. Corticosteroides. Efeitos adversos.

ABSTRACT

The excessive and uncontrolled use of medications, especially glucocorticoids, has become increasingly common, driven by increased longevity and self-medication. Despite their therapeutic benefits, prolonged use of these drugs can cause serious adverse effects, such as osteoporosis, hypertension, diabetes, and emotional disorders. The lack of understanding of the risks and the technical language present in the information on medications make it difficult for the population to use them consciously. In addition, the functioning of the body shows that the natural production of cortisol is complex and regulated by a precise hormonal system, which reinforces the need for caution when artificially interfering with this process. Therefore, the study’s problem question is: “What is the prevalence of osteoporosis in patients with chronic use of corticosteroids?”. In view of the above, the study’s general objective is to describe the prevalence of exposure to corticosteroids in the development of osteoporosis. This study is characterized as an epidemiological study with a descriptive design, with a quantitative and qualitative approach. Data collection was carried out through an integrative literature review, using scientific articles published between 2022 and 2024. The databases selected for consultation were: Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Virtual Health Library (BVS) and PubMed. Therefore, recognizing the prevalence of this condition is essential to plan effective preventive and therapeutic interventions, contributing to improving the quality of life and reducing complications associated with osteoporosis in patients on chronic corticosteroid use.

Keyword: Osteoporosis. Corticosteroids. Adverse effects.

1.INTRODUÇÃO

O uso irracional de medicamentos tem se consolidado como uma prática recorrente na sociedade contemporânea, impulsionado, em grande parte, pelo aumento da expectativa de vida e pela consequente elevação no consumo de fármacos. Embora o avanço terapêutico proporcione benefícios significativos à saúde, como a melhora do quadro clínico ou até a cura de doenças, o consumo excessivo e, muitas vezes, indiscriminado de medicamentos pode acarretar sérios efeitos adversos, especialmente no caso dos esteroides, como os glicocorticoides (Franco et al., 2022).

Os glicocorticoides, amplamente utilizados por seu potencial anti-inflamatório e imunossupressor, podem provocar uma variedade de reações adversas quando administrados de forma prolongada ou sem o devido controle médico. Entre os efeitos colaterais mais comuns estão: diabetes mellitus, redistribuição de gordura corporal, perda de massa muscular, osteoporose, hipertensão arterial, depressão e a síndrome de Cushing (Damiani et al., 2001).

Um dos desafios centrais na prevenção dos danos está na dificuldade que os usuários têm em compreender os riscos relacionados ao uso desses medicamentos. Isso se deve, em parte, à linguagem técnica utilizada nas bulas e materiais informativos, o que torna difícil a compreensão por parte da população leiga sobre os efeitos nocivos à saúde (Costa; Rodrigues et al., 2021). Essa barreira de comunicação contribui para o uso inadequado dos glicocorticoides, que, apesar de sua ampla gama de aplicações clínicas, requerem prescrição criteriosa e acompanhamento profissional contínuo.

Do ponto de vista fisiológico, o glicocorticoide endógeno mais conhecido é o cortisol, sintetizado a partir do colesterol na glândula pituitária. Sua produção tem início com a conversão do colesterol em pregnenolona, catalisada por uma enzima limitante da velocidade da reação. A partir dessa molécula, o metabolismo esteroidal pode seguir diferentes rotas, originando mineralocorticoides, glicocorticoides ou andrógenos adrenais (Gerino et al., 2021).

Esse processo de síntese hormonal envolve a atuação de enzimas do tipo oxidase, localizadas em mitocôndrias, semelhantes ao sistema enzimático do citocromo P450 presente no fígado. A expressão diferenciada dessas enzimas em zonas específicas do córtex adrenal determina os hormônios que serão produzidos. Por exemplo, a zona fasciculada, por expressar exclusivamente enzimas associadas à síntese de cortisol, não é capaz de produzir aldosterona ou andrógenos (Leal et al., 2022).

O cortisol, além de exercer efeitos metabólicos, desempenha papel essencial na modulação da resposta imunológica. Ele atua regulando negativamente a liberação de citocinas inflamatórias por células do sistema imune. Esse controle ocorre por meio do estímulo à liberação de CRH pelo hipotálamo, que, por sua vez, induz a secreção de ACTH e, consequentemente, de cortisol, fechando um ciclo de retroalimentação fisiológica (Hofmann et al., 2023).

Apesar de sua importância clínica, o uso crônico de glicocorticoides pode provocar efeitos adversos importantes, como imunossupressão, hipercortisolismo, alterações oftalmológicas (como catarata), distúrbios emocionais, osteoporose, atraso no crescimento infantil, perda de massa muscular, dificuldades na cicatrização de feridas, retenção hídrica e hipertensão arterial. Além disso, corticosteroides administrados por via inalatória podem causar infecções fúngicas na orofaringe (candidíase) e alterações vocais, enquanto os de uso tópico podem levar à atrofia cutânea (Campos, 2022).

Diante desses riscos, torna-se fundamental compreender os mecanismos fisiopatológicos envolvidos e reforçar o uso racional desses medicamentos, especialmente no contexto do desenvolvimento da osteoporose, uma das complicações mais prevalentes e impactantes associadas à terapia prolongada com corticosteroides. Sendo assim, o estudo tem como pergunta problema: “Qual a prevalência de osteoporose em pacientes com uso crônico de corticosteróides? “.

Diante do exposto o estudo tem como objetivo geral descrever a prevalência da exposição a corticosteroides no desenvolvimento de osteoporose. E tem como objetivo específico: Investigar as causas e sintomas da osteoporose; avaliar métodos de diagnóstico da osteoporose e analisar a prevenção e tratamento das osteoporose nessas consequências.

Este estudo justifica-se pela crescente utilização de corticosteroides como agentes terapêuticos em diversas patologias, incluindo doenças autoimunes, reações alérgicas, rejeições de transplantes, insuficiência adrenal e hiperplasia adrenal congênita, devido ao seu reconhecido potencial anti-inflamatório e imunossupressor (Campos, 2022). Embora sejam essenciais em muitos protocolos clínicos, o uso prolongado desses fármacos está amplamente associado a efeitos adversos significativos, como a osteoporose, que pode comprometer seriamente a saúde e a qualidade de vida dos pacientes.

Os efeitos colaterais decorrentes do uso crônico de corticosteroides variam conforme fatores como dose administrada, tempo de exposição, via e horário de uso, além de características individuais como idade, sexo, presença de comorbidades, uso concomitante de outros medicamentos e sensibilidade específica ao fármaco (Costa et al., 2021). Em muitos casos, a interrupção súbita ou inadequada do tratamento também pode desencadear complicações adicionais, agravando os riscos clínicos.

Dessa forma, torna-se urgente o aprofundamento das discussões científicas sobre o uso racional dos corticosteroides, com foco em fatores de risco modificáveis e em práticas de prescrição seguras. Ainda há controvérsias na literatura sobre as indicações mais apropriadas, o tipo ideal de corticosteroide, a posologia e a duração do tratamento (Franco et al., 2022), o que reforça a importância de novas investigações que contribuam para o aprimoramento da conduta médica baseada em evidências.

Particularmente, a osteoporose induzida por corticosteroides representa uma complicação grave e silenciosa, que pode levar à perda da densidade mineral óssea, aumento do risco de fraturas, limitação funcional e elevados custos para o sistema de saúde (Leal et al., 2021). Nesse sentido, o estudo pretende promover a conscientização de profissionais da saúde e acadêmicos quanto à importância do monitoramento contínuo desses pacientes e à adoção de estratégias preventivas que minimizem os impactos da terapia prolongada.

Assim, ao contribuir com informações atualizadas e relevantes, esta pesquisa buscou fortalecer o conhecimento científico e clínico sobre a prevalência de osteoporose em usuários crônicos de corticosteroides, incentivando o uso responsável e individualizadodesses medicamentos.

2. METODOLOGIA

Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa epidemiológica de delineamento descritivo, com abordagem quantitativa e qualitativa. O objetivo principal foi levantar, sistematizar e analisar dados secundários disponíveis em literatura científica atualizada, visando compreender a prevalência da osteoporose em pacientes submetidos ao uso crônico de corticoides.

A coleta de dados foi realizada por meio de revisão integrativa da literatura, utilizando artigos científicos publicados entre os anos de 2022 e 2024. As bases de dados selecionadas para consulta foram: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. Os descritores utilizados na busca foram: “uso crônico de corticoide”, “osteoporose”, “pacientes com corticoide”, combinados por operadores booleanos como “AND” e “OR”, conforme a estrutura de cada base de dados.

Foram incluídos estudos disponíveis em português e inglês, publicados em periódicos científicos indexados e que abordem de forma direta a relação entre o uso prolongado de corticosteroides e a ocorrência de osteoporose. foram excluídas publicações em outros idiomas, estudos duplicados e trabalhos que não apresentaram  compatibilidade metodológica com os critérios de inclusão estabelecidos.

A análise foi conduzida com base na frequência de ocorrência dos achados e na comparação entre os dados nacionais e internacionais, permitindo a identificação de padrões epidemiológicos.

Como esta pesquisa se baseou exclusivamente em fontes secundárias e não envolveu coleta direta de dados com seres humanos, não houve necessidade de submissão ao comitê de ética. Também não houve manipulação de dados sensíveis ou pessoais, assegurando total conformidade com os princípios éticos da pesquisa científica.

3. OSTEOPOROSE

3.1 CAUSAS E SINTOMAS DA OSTEOPOROSE

A osteoporose é uma doença esquelética caracterizada pela diminuição progressiva da densidade mineral óssea, o que aumenta o risco de fraturas, principalmente em idosos. Essa doença afeta especialmente as mulheres após a menopausa devido à queda de estrogênio, hormônio essencial para a manutenção da massa óssea. Segundo Marciano, Moreira e Gonçalves (2016), o hipoestrogenismo é uma das principais causas da osteoporose, pois interfere diretamente no metabolismo ósseo, acelerando a reabsorção e reduzindo a formação de tecido ósseo novo.

De acordo com Leal et al. (2021), entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose estão a idade avançada, o sexo feminino, o histórico familiar da doença, a baixa ingestão de cálcio e vitamina D, o sedentarismo e o tabagismo. Esses elementos atuam de forma conjunta, comprometendo a saúde óssea ao longo dos anos. Ainda segundo os autores, muitos pacientes não têm conhecimento sobre esses fatores, o que contribui para o diagnóstico tardio e o agravamento da doença.

Além dos fatores hormonais e do estilo de vida, algumas condições clínicas também estão diretamente relacionadas à osteoporose secundária. Um exemplo é apresentado por Morais et al. (2022), ao relatarem um caso em que a paciente desenvolveu osteoporose devido à hipercalciúria, uma condição metabólica que causa aumento da excreção de cálcio pela urina. Essa perda contínua de cálcio prejudica a integridade óssea e pode levar à formação de cálculos renais, além de provocar dor lombar como sintoma inicial.

Souza e Cancino (2024) destacam que, em muitos casos, o uso prolongado de medicamentos como os corticosteroides também contribui para o surgimento da osteoporose, sendo essa uma causa comum entre pacientes atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS). O uso crônico desses fármacos interfere negativamente na absorção de cálcio e na atividade dos osteoblastos, comprometendo o equilíbrio da remodelação óssea. Isso mostra como a própria terapêutica médica pode se tornar fator de risco quando mal acompanhada.

O quadro clínico da osteoporose pode ser silencioso por muitos anos, dificultando sua detecção precoce. Marciano, Moreira e Gonçalves (2016) ressaltam que, na maioria das vezes, o diagnóstico só ocorre após uma fratura, o que revela a gravidade da doença em estágios mais avançados. As fraturas mais comuns ocorrem na coluna vertebral, no fêmur proximal e no punho, e geralmente são consequência de quedas leves ou até mesmo de esforços cotidianos.

Segundo Leal et al. (2021), entre os primeiros sinais da osteoporose está a diminuição da estatura corporal, causada pelo colapso de vértebras na coluna. Essa perda de altura pode ser acompanhada por dores lombares e alterações posturais visíveis, como a hipercifose dorsal, que prejudica o equilíbrio e aumenta o risco de novas quedas. Tais manifestações clínicas devem ser valorizadas pelos profissionais de saúde como indicativos para investigação diagnóstica.

Morais et al. (2022) demonstram, por meio de estudo de caso, que a dor lombar pode ser uma das primeiras manifestações clínicas da osteoporose quando associada à hipercalciúria e à nefrolitíase. Nesse contexto, é importante que o clínico considere a possibilidade da osteoporose como causa de dor, mesmo em pacientes que não apresentam fraturas visíveis, reforçando a importância dos exames complementares como a densitometria óssea.

De acordo com Souza e Cancino (2024), a densitometria é o exame padrão-ouro para avaliar a densidade mineral óssea e diagnosticar a osteoporose em seus estágios iniciais. Esse exame é essencial especialmente para mulheres na pós-menopausa, que representam o grupo de maior risco. No entanto, os autores alertam para a dificuldade de acesso a esse tipo de exame no SUS especialmente em cidades do interior, limitando o diagnóstico precoce e a prevenção de fraturas mais graves.

Outro ponto relevante abordado por Leal et al. (2021) é o impacto social da osteoporose, que não se limita aos efeitos físicos. Fraturas recorrentes e limitações funcionais afetam diretamente a autonomia do paciente, além de gerar custos elevados para o sistema de saúde. Essa realidade é mais evidente entre indivíduos com baixa renda, que têm menos acesso a tratamentos adequados e à suplementação nutricional necessária para manter os ossos saudáveis.

Marciano, Moreira e Gonçalves (2016) reforçam que o acompanhamento clínico preventivo e o uso de terapias hormonais quando indicadas são estratégias importantes para reduzir os efeitos do hipoestrogenismo sobre os ossos. A prevenção, nesses casos, é a chave para evitar a progressão silenciosa da doença. Além disso, os autores defendem a importância de campanhas educativas que estimulem hábitos saudáveis como alimentação balanceada e prática de atividades físicas regulares.

Souza e Cancino (2024) também alertam que a osteoporose não deve ser vista como uma consequência natural do envelhecimento, mas como uma condição de saúde que pode ser evitada ou controlada com intervenções apropriadas. Para isso, é fundamental que haja um olhar atento dos profissionais da atenção primária à saúde, com triagem precoce, orientação sobre nutrição rica em cálcio e vitamina D, e incentivo ao exercício físico desde a juventude.

A relação entre distúrbios do metabolismo do cálcio, como a hipercalciúria, e a perda óssea ainda é pouco reconhecida na prática clínica, apesar de estar bem documentada na literatura científica. O reconhecimento precoce dessas alterações metabólicas permite intervenções mais eficazes, reduzindo o risco de fraturas e outras complicações associadas à osteoporose secundária (Morais et al., 2022).

3.2 MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO DA OSTEOPOROSE

A osteoporose é uma doença óssea bastante comum, principalmente em mulheres após a menopausa, e pode causar sérias complicações, como fraturas. Por isso, é fundamental o diagnóstico precoce. Existem vários métodos para identificar essa condição, e cada um tem suas vantagens, desvantagens e aplicações específicas. O principal objetivo do diagnóstico é avaliar a densidade mineral óssea e, com isso, verificar o risco de fraturas. Segundo Marciano, Moreira e Gonçalves (2016), a redução dos níveis de estrogênio, principalmente no período pós-menopausa, contribui para a perda de massa óssea, tornando o diagnóstico ainda mais importante nessa fase da vida.

O exame mais conhecido para diagnosticar a osteoporose é a densitometria óssea, também chamada de DXA (Dual-energy X-ray Absorptiometry). Esse exame mede a quantidade de minerais nos ossos, especialmente cálcio, e é considerado o padrão-ouro para avaliação da densidade óssea. Ele é feito de maneira rápida, não invasiva e com baixa exposição à radiação. Segundo Brunelli et al. (2018), esse método é amplamente utilizado tanto no Sistema Único de Saúde quanto na saúde suplementar, sendo o principal recurso para diagnóstico e acompanhamento da osteoporose. Além disso, o exame é indicado não só para mulheres na pós-menopausa, mas também para homens com mais de 70 anos e pacientes com doenças que afetam a absorção de cálcio.

Apesar da densitometria ser o exame mais utilizado, ela apresenta limitações, como a incapacidade de detectar microarquiteturas ósseas ou a qualidade real do osso. Por isso, outros métodos vêm sendo estudados e utilizados para complementar o diagnóstico. Marcondes (2023) explica que a qualidade do osso não depende apenas da quantidade de cálcio, mas também da estrutura tridimensional da matriz óssea, da renovação celular e da presença de microfraturas. Dessa forma, é preciso integrar diferentes exames para uma avaliação mais completa.

Entre os exames alternativos, a ortopantomografia tem ganhado destaque. Esse exame é uma radiografia panorâmica, geralmente usada por dentistas para visualizar os dentes e a mandíbula, mas que também pode dar pistas sobre a saúde óssea geral. De acordo com Saraiva (2016), é possível identificar sinais de osteoporose por meio da análise de certos pontos na mandíbula, como a espessura cortical e o ângulo mandibular. Quando essas estruturas apresentam alterações, pode ser um indício de baixa densidade óssea sistêmica.

A utilização da ortopantomografia como ferramenta auxiliar para detecção da osteoporose é vantajosa por ser um exame de rotina na odontologia, ou seja, pode ajudar na triagem de pacientes que talvez nem soubessem da sua condição. Alves (2020) reforça que, embora esse exame não substitua a densitometria, ele pode ser muito útil como uma forma precoce de alerta, principalmente em populações com acesso limitado à densitometria. Além disso, como a imagem é bidimensional, seu uso é mais simples e o custo é menor em comparação com métodos mais avançados.

Outro método relevante é a tomografia computadorizada quantitativa (QCT), que também avalia a densidade mineral óssea, mas de maneira mais detalhada. Ela permite a análise volumétrica do osso, principalmente da coluna lombar e do fêmur. Marcondes (2023) destaca que esse método fornece informações sobre a estrutura interna dos ossos, o que ajuda a prever com mais precisão o risco de fraturas. No entanto, é um exame mais caro e com maior exposição à radiação, por isso seu uso é mais restrito.

Além dos métodos por imagem, existem também marcadores bioquímicos que ajudam no diagnóstico da osteoporose. Esses exames de sangue ou urina avaliam a atividade de reabsorção e formação óssea. Embora eles não sejam usados isoladamente para o diagnóstico, são importantes para acompanhar a resposta ao tratamento e verificar a velocidade da perda óssea. Marciano, Moreira e Gonçalves (2016) explicam que esses marcadores ajudam a compreender o metabolismo ósseo, o que é especialmente útil em pacientes com osteoporose secundária, como nos casos de doenças endócrinas.

O diagnóstico da osteoporose também deve considerar fatores de risco clínicos. Isso inclui idade, histórico familiar, baixa ingestão de cálcio, sedentarismo, uso prolongado de corticosteroides, tabagismo e alcoolismo. Brunelli et al. (2018) ressaltam que, mesmo em pacientes com densidade óssea normal ou apenas levemente reduzida, a presença de múltiplos fatores de risco pode justificar a intervenção precoce. Nesse sentido, a avaliação clínica associada aos exames de imagem se torna uma ferramenta poderosa.

Em termos práticos, a escolha do método diagnóstico depende da realidade de cada paciente. Em locais com estrutura limitada, a ortopantomografia pode ser um recurso inicial valioso. Já em grandes centros urbanos, a densitometria ainda é o padrão mais comum. De qualquer forma, a recomendação é que haja uma abordagem integrada. Como explica Alves (2020), o cirurgião-dentista pode desempenhar um papel importante na detecção precoce, já que muitas vezes é ele quem solicita radiografias de rotina. Essa interligação entre odontologia e medicina pode ampliar o alcance do diagnóstico da osteoporose.

O papel da avaliação odontológica também tem ganhado importância por permitir a análise de aspectos anatômicos, como o índice mental, o índice panorâmico e o índice antegonial. Segundo Saraiva (2016), alterações nessas medidas podem indicar risco aumentado para osteoporose, principalmente em mulheres acima dos 50 anos. Com isso, o dentista pode encaminhar o paciente para um reumatologista ou endocrinologista, promovendo o cuidado integrado e multidisciplinar.

Marcondes (2023) ainda destaca a importância de técnicas modernas como a ultrassonografia quantitativa, que embora menos precisa que a densitometria, não emite radiação e pode ser útil como triagem em regiões de difícil acesso. Esse exame, aplicado geralmente no calcâneo, permite identificar pacientes em risco que, posteriormente, podem ser encaminhados para avaliação mais completa com outros exames. Assim, ele representa um método complementar e acessível.

Mesmo com o avanço das tecnologias, o acesso aos exames ainda é um problema em muitos locais. Brunelli et al. (2018) compararam a realização de densitometrias no SUS e na saúde suplementar e identificaram desigualdades no acesso. Isso mostra que, apesar de existir conhecimento e recursos técnicos, nem todos os pacientes têm acesso ao diagnóstico adequado. Esse fator reforça a importância de alternativas como a ortopantomografia e a ultrassonografia, que podem democratizar o cuidado.

Os métodos de diagnóstico da osteoporose vão desde exames consagrados como a densitometria óssea até alternativas como a ortopantomografia, a tomografia quantitativa e a ultrassonografia. Cada método tem suas características e pode ser mais indicado conforme a situação clínica e a estrutura de saúde disponível. O ideal é que a avaliação seja feita de maneira integrada, considerando exames por imagem, exames laboratoriais e fatores clínicos. Assim, é possível não apenas diagnosticar a osteoporose, mas também prevenir suas complicações. Como defendem Marciano, Moreira e Gonçalves (2016), o diagnóstico precoce é o primeiro passo para um tratamento eficaz e para garantir mais qualidade de vida aos pacientes.

3.3 PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS OSTEOPOROSE NESSAS CONSEQUÊNCIAS

A osteoporose é uma doença que afeta a estrutura óssea, tornando os ossos mais frágeis e propensos a fraturas, principalmente em idosos. A condição é silenciosa e, muitas vezes, só é descoberta após a ocorrência de uma fratura, o que torna a prevenção e o tratamento extremamente importantes. Segundo Cardoso et al. (2024), a osteoporose não é apenas uma consequência natural do envelhecimento, mas sim uma condição que pode ser evitada ou controlada com medidas adequadas. Por isso, compreender as estratégias de prevenção e os tipos de tratamento é essencial para reduzir seus impactos na saúde da população.

De acordo com Lobo e Costa (2020), a prevenção da osteoporose começa muito antes do surgimento dos sintomas. Hábitos saudáveis como alimentação balanceada, prática regular de atividades físicas e controle de fatores de risco são fundamentais. A atividade física, principalmente aquela que estimula a resistência dos ossos, como caminhadas e musculação leve, promove estímulos que ajudam a manter a densidade mineral óssea. Ainda segundo os autores, manter o corpo em movimento é uma forma acessível e eficaz de preservar a saúde dos ossos ao longo da vida.

Entre os tipos de atividade física, o treinamento de força se destaca como uma das estratégias mais eficazes tanto na prevenção quanto no tratamento da osteoporose. Arruda e Rodrigues (2024) explicam que esse tipo de exercício promove o aumento da massa muscular, estimula o fortalecimento ósseo e melhora o equilíbrio e a coordenação, diminuindo o risco de quedas. Em idosos, esses benefícios são ainda mais importantes, pois as quedas são uma das principais causas de fraturas associadas à osteoporose. Por isso, incluir o treinamento de força de forma regular, mesmo em baixa intensidade, é uma atitude que pode fazer grande diferença.

Outro fator fundamental na prevenção da osteoporose é a ingestão adequada de cálcio e vitamina D. Esses dois nutrientes estão diretamente ligados à saúde óssea. O cálcio é o principal componente mineral dos ossos, enquanto a vitamina D facilita sua absorção no organismo. De acordo com Azevedo Almeida (2019), a deficiência desses nutrientes é uma das principais causas da diminuição da densidade óssea, especialmente em pessoas com dietas restritivas ou baixa exposição solar. A suplementação, quando indicada por um profissional de saúde, pode ser uma alternativa segura e eficaz para suprir essas carências.

Além do cálcio e da vitamina D, o colágeno também vem sendo estudado como um suplemento importante para a manutenção da integridade óssea. Porfírio e Fanaro (2016) destacam que o colágeno tipo I é uma das principais proteínas presentes na matriz óssea, sendo essencial para a resistência e elasticidade dos ossos. Segundo os autores, a suplementação com colágeno pode ser uma terapia complementar promissora, principalmente para idosos, auxiliando não apenas na prevenção da osteoporose, mas também no controle de dores articulares e na mobilidade.

O tratamento da osteoporose, quando já diagnosticada, envolve uma combinação de medidas farmacológicas e não farmacológicas. Os medicamentos mais comuns incluem os bisfosfonatos, que ajudam a retardar a reabsorção óssea, e os moduladores seletivos de receptores de estrogênio, especialmente indicados para mulheres na pós-menopausa. Cardoso et al. (2024) explicam que o sucesso do tratamento depende da adesão do paciente e do acompanhamento contínuo com profissionais da saúde, sendo essencial integrar também mudanças no estilo de vida.

As consequências da osteoporose não tratada são graves e vão além das fraturas. Segundo Arruda e Rodrigues (2024), a perda da mobilidade, a dependência de terceiros e o comprometimento da qualidade de vida são algumas das consequências mais comuns em idosos que sofrem com fraturas osteoporóticas. Isso sem contar o impacto emocional e psicológico, como o medo de cair novamente, que leva muitos pacientes à inatividade e ao isolamento social. Por isso, o tratamento não deve focar apenas na parte física, mas considerar o paciente como um todo.

No ambiente familiar e comunitário, é importante que haja orientações para prevenir quedas. Tapetes soltos, pisos escorregadios e iluminação inadequada são fatores que aumentam o risco de acidentes domésticos. Lobo e Costa (2020) afirmam que pequenas adaptações no ambiente, aliadas ao fortalecimento muscular e ao equilíbrio promovido pelo exercício físico, podem reduzir significativamente o risco de fraturas em idosos com osteoporose. Essa prevenção ambiental deve ser parte do plano de tratamento.

Também é fundamental o papel da equipe multiprofissional no acompanhamento do paciente com osteoporose. Médicos, nutricionistas, fisioterapeutas e educadores físicos podem trabalhar juntos para criar um plano de cuidados que envolva alimentação adequada, suplementação quando necessária e exercícios específicos. Porfírio e Fanaro (2016) reforçam que a integração dessas áreas permite um atendimento mais completo, respeitando as limitações e necessidades individuais de cada paciente.

A adesão ao tratamento e às orientações médicas é outro desafio importante. Muitos pacientes interrompem o uso dos medicamentos ou negligenciam a prática de atividades físicas por não sentirem sintomas evidentes da doença. Cardoso et al. (2024) alertam que é preciso promover a educação em saúde, com campanhas que expliquem os riscos da osteoporose e as vantagens da prevenção. O conhecimento é uma ferramenta poderosa que ajuda o paciente a compreender a importância do autocuidado.

4. PREVALÊNCIA DA EXPOSIÇÃO A CORTICOSTEROIDES NO DESENVOLVIMENTO DE OSTEOPOROSE

A osteoporose é uma doença que afeta a densidade e a qualidade dos ossos, tornando-os mais frágeis e suscetíveis a fraturas. Um dos fatores de risco mais conhecidos para o desenvolvimento da osteoporose é o uso prolongado de corticosteroides. Esses medicamentos são amplamente utilizados no tratamento de várias doenças inflamatórias e autoimunes, como a asma, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), o lúpus e a artrite reumatoide. No entanto, embora sejam eficazes no controle de sintomas, podem causar efeitos adversos significativos, como a perda de massa óssea (Santos et al., 2022).

A exposição contínua aos corticosteroides altera o metabolismo ósseo. Isso acontece porque esses fármacos reduzem a absorção de cálcio no intestino e aumentam a sua excreção pelos rins. Além disso, interferem diretamente nos osteoblastos, que são as células responsáveis pela formação do osso, e aumentam a atividade dos osteoclastos, que promovem a reabsorção óssea. Como resultado, há uma perda progressiva de densidade mineral óssea, o que leva ao enfraquecimento dos ossos e aumenta o risco de fraturas, especialmente nas vértebras, quadris e punhos (Franco et al., 2022).

De acordo com Costa et al. (2021), pacientes que fazem uso contínuo de prednisona, um tipo de corticosteroide muito comum, apresentam alterações clínicas e laboratoriais que indicam comprometimento da saúde óssea. Esses pacientes costumam ter níveis reduzidos de cálcio e de vitamina D, além de valores alterados na densitometria óssea. A prevalência da osteoporose nesse grupo é elevada, principalmente em pessoas com idade acima de 60 anos e em mulheres, que já têm uma predisposição maior à perda óssea após a menopausa.

Além da ação direta dos corticosteroides sobre o tecido ósseo, outros fatores também contribuem para o desenvolvimento da osteoporose em pacientes que fazem uso desses medicamentos. A imobilidade, o envelhecimento natural e a presença de doenças crônicas agravam o quadro. Por exemplo, pacientes com DPOC têm maior risco devido à associação entre inflamação sistêmica, baixo peso corporal e sedentarismo, além do uso frequente de corticosteroides inalatórios ou sistêmicos (Santos et al., 2022; Sousa, 2024).

Sousa (2024) destaca que, embora os corticosteroides inalatórios utilizados no tratamento da DPOC sejam menos prejudiciais aos ossos do que os sistêmicos, o seu uso contínuo e em altas doses também pode afetar a densidade mineral óssea. A autora explica que, mesmo em doses menores, o uso prolongado pode levar à inibição da função osteoblástica, reduzindo a formação de novo tecido ósseo e contribuindo para a desmineralização. Isso é particularmente preocupante em idosos, que já apresentam um declínio fisiológico na produção de hormônios importantes para o metabolismo ósseo.

Um aspecto importante a ser considerado é que muitos pacientes em uso de corticosteroides não recebem acompanhamento adequado para a prevenção da osteoporose. De acordo com Franco et al. (2022), ações de prevenção primária e secundária são essenciais para reduzir a incidência da doença. Isso inclui a suplementação de cálcio e vitamina D, prática regular de atividades físicas com impacto, avaliação periódica da densidade óssea e, quando necessário, o uso de medicamentos específicos para fortalecer os ossos, como os bisfosfonatos.

A análise dos fatores de risco feita por Conceição Murilo et al. (2020) confirma que o uso de corticosteroides é um dos principais elementos associados à osteoporose, especialmente em idosos. A pesquisa também aponta que muitas vezes há uma falta de informação entre os pacientes quanto aos efeitos adversos desses medicamentos. O estudo reforça a importância de uma abordagem multiprofissional para o cuidado desses pacientes, com ênfase em orientação, monitoramento e prevenção.

Segundo Costa et al. (2021), há um perfil clínico comum em pacientes que desenvolvem osteoporose após o uso prolongado de prednisona: baixa estatura, histórico de fraturas prévias, dores ósseas recorrentes e dificuldade de locomoção. Esses sintomas comprometem diretamente a qualidade de vida dos pacientes, aumentando o risco de quedas e internações hospitalares. Por isso, o rastreamento precoce e a adoção de medidas preventivas são fundamentais, principalmente em grupos mais vulneráveis.

A prevalência da osteoporose induzida por corticosteroides é alta em países como o Brasil, onde há uma grande quantidade de pacientes com doenças crônicas que exigem tratamento contínuo com esses fármacos. Santos et al. (2022) relatam que, no contexto da DPOC, a maioria dos pacientes em tratamento prolongado com corticosteroides apresenta sinais de perda óssea significativa. A situação é agravada pela dificuldade de acesso a exames de densitometria óssea e à falta de protocolos bem definidos para a prevenção e o manejo da osteoporose nesses pacientes.

A literatura mostra que existe uma relação direta entre o tempo de uso, a dose dos corticosteroides e a gravidade da osteoporose. Quanto maior a dose e mais longo o tempo de uso, maior é o risco. Contudo, mesmo doses moderadas usadas por períodos prolongados já são suficientes para causar alterações importantes na densidade óssea (Franco et al., 2022). É por isso que os profissionais da saúde devem estar atentos à necessidade de avaliar os riscos e os benefícios ao prescrever esses medicamentos, especialmente para populações mais sensíveis.

A conscientização sobre os efeitos adversos dos corticosteroides e a educação em saúde são estratégias eficazes para reduzir a incidência da osteoporose. De acordo com Franco et al. (2022), campanhas de saúde pública, orientações em unidades de saúde e treinamentos para equipes multiprofissionais são formas de promover o diagnóstico precoce e o tratamento adequado da osteoporose. Além disso, é necessário reforçar a importância da adesão ao tratamento preventivo, principalmente em pacientes que necessitam do uso contínuo de corticosteroides.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base na análise realizada ao longo deste estudo, foi possível compreender que a prevalência da osteoporose em pacientes em uso crônico de corticosteroides é significativa e representa uma preocupação crescente no contexto clínico. O uso prolongado desses fármacos, apesar de fundamental para o controle de diversas doenças, está fortemente associado à perda de densidade mineral óssea, o que contribui para o desenvolvimento da osteoporose, especialmente em grupos vulneráveis como idosos e pacientes com doenças crônicas.

Ao responder à pergunta-problema proposta, constatou-se que a osteoporose induzida por corticosteroides não é apenas um risco teórico, mas uma realidade observada com frequência em contextos clínicos e ambulatoriais. A identificação desse padrão reforça a importância de estratégias de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento contínuo.

Cumprindo o objetivo geral do trabalho, o estudo descreveu com clareza como a exposição prolongada aos corticosteroides pode comprometer a saúde óssea. Essa relação direta exige atenção dos profissionais de saúde quanto à necessidade de um acompanhamento multiprofissional, visando não apenas o tratamento da doença de base, mas também a proteção da integridade óssea dos pacientes expostos a esse tipo de medicação.

Portanto, reconhecer a prevalência dessa condição é fundamental para planejar intervenções preventivas e terapêuticas eficazes, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e redução de complicações associadas à osteoporose em pacientes em uso crônico de corticosteroides.

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