PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO EM MULHERES PRATICANTES DE CROSSFIT: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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ANAÍZA DE SOUSA SILVA
Orientação da Prof.ª Ms. Luciana Caglione Martins.

RESUMO

Introdução: O Crossfit é um método de treinamento físico de alto impacto que gera sobrecarga no assoalho pélvico, essa musculatura possui a função de sustentar os órgãos pélvicos. A falta de conscientização e treinamento dessa região, faz com que as mulheres tenham disfunções como a incontinência urinária de esforço (IUE), sintomas que aparecem quando a pessoa realiza algum esforço como tossir, espirrar, pular, pegar peso ou subir escadas. Objetivo: Verificar por meio da literatura a prevalência de sintomas de incontinência urinaria de esforço em mulheres praticantes de Crossfit. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura; a busca eletrônica foi realizada no período de julho a outubro de 2020 nas bases de dados, PubMed (Public MEDLINE), Scielo (Scientific Electronic Library Online) e LILACS (Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde), utilizando os descritores em Ciências da Saúde (DeCS) Assoalho Pélvico (Pelvic Floor), Incontinência Urinaria (Urinary Incontinence), Mulheres (Women) e Exercício Físico (Exercise), com os operadores booleanos “AND” e “OR”. Sobre os critérios de inclusão, não houve delimitação quanto ao idioma e ano de publicação dos estudos, foram incluídos estudos transversais, randomizados e ensaios clínicos controlados. Foram excluídos estudos de revisão sistêmica, relatos de caso e metanálise. Resultados: Foram encontrados 15 artigos científicos e conforme os critérios de seleção previamente estabelecidos, 5 artigos foram incluídos sobre a incontinência urinaria em mulheres praticantes de Crossfit, sendo que 3 artigos apresentam resultados da prevalência de IU nas mulheres praticantes de Crossfit, comparados a não praticantes, 1 comparado a praticantes de Crossfit e praticantes de exercícios aeróbicos e 1 comparado a praticantes de Crossfit e praticantes de ginastica. Conclusão: Conclui-se a partir deste estudo de revisão que a prevalência de incontinência urinária nas mulheres praticantes de crossfit e considerável. Desta forma, é importante enfatizar que os profissionais que atuam nessa área, educadores físicos e fisioterapeutas, devem estar cientes da necessidade do fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico na prática de atividades que exijam maiores impactos, buscando melhor planejamento de exercícios e orientações às mulheres durante a execução do exercício físico.

PALAVRAS-CHAVE: Assoalho pélvico, Incontinência Urinaria,Mulheres,Exercício Físico

ABSTRACT

Introduction: Crossfit is a high impact physical training method that generates an overload on the pelvic floor. This musculature has the function of supporting the pelvic organs. The lack of awareness and training in this region, causes women to have dysfunctions such as stress urinary incontinence (SUI), symptoms that appear when the person makes an effort such as coughing, sneezing, jumping, taking weight or climbing stairs. Objective: To verify through the literature the prevalence of symptoms of stress urinary incontinence in women who practice Crossfit. Methodology: This is a literature review; the electronic search was carried out from July to October 2020 in the databases, PubMed (Public MEDLINE), Scielo (Scientific Electronic Library Online) and LILACS (Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences), using the descriptors in Health Sciences (DeCS) Pelvic Floor (Pelvic Floor), Urinary Incontinence (Urinary Incontinence), Women (Women) and Physical Exercise (Exercise), with the Boolean operators “AND” and “OR”. Regarding the inclusion criteria, there was no delimitation as to the language and year of publication of the studies, cross-sectional, randomized studies and controlled clinical trials were included. Systemic review studies, case reports and meta-analysis were excluded. Results: 15 scientific articles were found and, according to the previously established selection criteria, 5 articles were included on urinary incontinence in women who practice Crossfit, with 3 articles showing results of UI prevalence in women who practice Crossfit, compared to non-practitioners. , 1 compared to Crossfit practitioners and aerobic exercise practitioners and 1 compared to Crossfit practitioners and gym practitioners. Conclusion: It is concluded from this review study that the prevalence of urinary incontinence in women who practice crossfit is considerable. Thus, it is important to emphasize that professionals working in this area, physical educators and physiotherapists, should be aware of the need to strengthen the pelvic floor muscles in the practice of activities that require greater impacts, seeking better exercise planning and guidance for women during the execution of physical exercise.

KEYWORDS: Pelvic Floor, Urinary Incontinence, Women, Exercise

1. INTRODUÇÃO

O Crossfit apresenta-se como um novo método de treinamento físico que vem ganhando popularidade desde sua criação e implementação no início dos anos 2000. Tem o objetivo de promover aptidão física por meio do desenvolvimento de componentes como capacidade aeróbia, força e resistência muscular, velocidade, coordenação, agilidade e equilíbrio, através da realização de exercícios esportivos e funcionais, contemplando exercícios de levantamento olímpico, movimentos ginásticos e de condicionamento aeróbio, os quais podem ser executados em alta intensidade. (DOMINSKI et al., 2018).

Os estudos encontrados na literatura apontam que o exercício físico de alto impacto é um fator de risco para a incontinência urinária (DA ROZA et al., 2015). O risco de incontinência urinária é nove vezes maior em mulheres praticantes de esportes de alto impacto e alto rendimento (ARAÚJO et al., 2015).

As mulheres fisicamente ativas apresentam com mais frequência a incontinência urinária de esforço. Exercícios que exigem muito esforço físico e demandam alto impacto podem ocasionar aumento excessivo na pressão intra-abdominal. Esse aumento na região abdominal pode sobrecarregar os órgãos pélvicos, empurrando-os para baixo, ocasionando danos aos músculos responsáveis pelo suporte desses órgãos. (CAETANO et al., 2007).

A IUE não é apenas um problema geriátrico, uma vez que sua prevalência em mulheres de meia-idade é de 30%, sendo que este valor sobe para 47% em mulheres que se exercitam regularmente, sendo que as atividades que mais causam perda urinária são saltos com pernas abertas (30%), salto com pernas juntas (28%), corrida (30%) e esporte de alto impacto sobre o solo. (REIS et al., 2011).

Por ser uma atividade física ainda nova, não há muitos estudos na literatura comprovando que essa atividade de alto impacto predispõe a incontinência urinaria. Porem estudos apontam que outras atividades como corrida e salto aumentam a pressão intraabdominal, podendo ocasionar na incontinência urinaria de esforço em mulheres que ainda não apresentam fatores de risco, e o Crossfit é uma modalidade que engloba muitas técnicas de exercícios de alta intensidade. Desta forma, este estudo tem como objetivo analisar a prevalência de incontinência urinária de esforço em mulheres praticantes de Crossfit através de uma revisão de literatura.

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Verificar por meio da literatura a prevalência de sintomas de incontinência urinaria de esforço em mulheres praticantes de Crossfit.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

Revisar e apresentar as descobertas presentes na literatura sobre a prevalência de incontinência urinaria de esforço em mulheres praticantes de Crossfit.

2. MATERIAIS E MÉTODO

O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura sistêmica; a busca eletrônica foi realizada no período de julho a outubro de 2020 nas bases de dados, PubMed (Public MEDLINE), Scielo (Scientific Electronic Library Online) e LILACS (Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde), utilizando os descritores em Ciências da Saúde (DeCs), Assoalho Pélvico (Pelvic Floor), Incontinência Urinaria (Urinary Incontinence), Mulheres (Women) e Exercício (Exercise) e os booleanos AND e OR detalhados no quadro 1.

Foram incluídos no estudo ensaios clínicos controlados e randomizados, estudos transversais que abordassem Incontinência Urinaria em mulheres praticantes de crossfit. Não houve delimitação quanto a idioma ou ao ano de publicação dos estudos.

Foram excluídos estudos de revisão sistêmica e matanálise, relatos de caso e artigos não disponibilizados na integra e duplicados.

Quadro 1: Estratégias de busca.

# 1 Assoalho Pélvico # 1 Pelvic Floor

# 2 Incontinência Urinaria # 2 Urinary Incontinence

# 3 Mulheres # 3 Women

# 4 Exercício Físico # 4 Exercise

Cruzamento: (#1) AND (#2); (#2) AND (#3 OR #4); (#2) AND (#3 OR #1) (#2) AND (#3 OR #4)

4. RESULTADOS

Foram encontrados 15 artigos científicos provenientes das bases de dados PubMed, LILACS e Scielo. Após aplicados os critérios de seleção foram selecionados 10 artigos para leitura na integra. Dos 10 artigos selecionados foram incluídos apenas 5 estudos sobre a prevalência de incontinência urinaria em mulheres praticantes de Crossfit que contemplam todos os critérios de inclusão (Figura 1). As principais características dos estudos incluídos na presente revisão foram apresentadas em uma tabela com 5 colunas que abrange: Autor/Ano; Título; Objetivo; Métodos; Resultados.
Figura 1 – Fluxograma do processo de seleção dos estudos

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Tabela 1 – Estudos incluídos

AUTOR/ANOTÍTULOOBJETIVOSMETOLOGIARESULTADOS
YANG, Jean et al., (2019)The effect of high impact crossfit exercises on stress urinary incontinence in physically active womenAvalia a incidência de IUE em mulheres fisicamente ativas e examina exercícios específicos que podem aumentar a IUE pelo impacto do CrossfitN° de particantes: 149 Sexo: feminino. Divididos em dois grupos: Praticantes de Crossfit – 105 Grupo aérobico – 4450 mulheres relataram a IUE durante exercicio enquanto nenhuma das mulhres aerobicas realataram IUE
ELKS, Whitney et al., (2020)The Stress Urinary Incontinence in CrossFit (SUCCeSS) StudyAvaliar a prevalência e a gravidade da incontinência urinária (UI) em mulheres que participam de aulas de CrossFit em comparação com mulheres que participam de aulas de fitness em grupo não-CrossFit.N° de participantes: 423 Sexo: feminino Divididos em dois grupos: Grupo Crossfit – 322 Grupo não praticantes de Crossfit – 101Mulheres que participam do CrossFit relataram tanto uma maior prevalência e gravidade da IU em comparação com mulheres em classes não CrossFit. Double unders, pular corda e o levantamento de peso comumente causava vazamento.
HIGH, Rachel et al., (2020)Prevalence of Pelvic Floor Disorders in Female CrossFit AthletesEstimar a prevalência de distúrbios do assoalho pélvico por sintomas em atletas femininas de CrossFit nos Estados Unidos e caracterizar indivíduos que relatam sintomas de prolapso de órgãos pélvicos, incontinência urinária e incontinência fecal.Questionário eletrônico anônimo de 27 perguntas foi distribuído aos membros da academia por email. Pesquisa foi distribuída para 990 proprietários de academia CrossFit de janeiro a setembro de 2018. Pesquisa foi concluída por 314 entrevistados. A taxa de resposta é desconhecida devido ao método de distribuição.Mulheres que participam de exercícios de CrossFit têm uma prevalência aumentada de IU em comparação com o geral população, especialmente nas mulheres mais jovens. A prevalência de em atletas femininas de CrossFit parecem ser semelhantes às estimativas publicadas anteriormente para atletas do sexo feminino
SIVIERO, Júlia Cozer et al., (2020)Fatores associados a incontinência urinaria em mulheres praticantes de crossfitIdentificar os fatores de risco relacionados à incontinência urinária de esforço em mulheres praticantes de CrossFitEstudo casocontrole realizado entre as 20 instituições credenciadas pelo Official CrossFit affiliate map da grande Florianópolis. Fizeram parte do estudo mulheres entre 18 e 60 anos que praticavam CrossFit no mínimo duas vezes por semana, entre fevereiro e junho de 2018.Foram analisadas um total de 368 mulheres, das quais 132 apresentaram incontinência urinária de esforço. Entre as participantes analisadas, foram encontradas idades entre 18 e 57 anos e média de 29,5 ± 6,9 anos
MAITA, Poli de Araújo et al., (2020)Prevalence of Female Urinary Incontinence in Crossfit Practitioners and Associated Factors: An Internet Population-Based SurveyBuscar informações sobre os benefícios e riscos do CrossFit para a saúde da mulher.551 mulheres responderam a um questionário online, e as variáveis demográficas (idade, estado civil e paridade), dados antropométricos (peso, altura e índice de massa corporal) e a presença de IU durante os exercícios também foram investigadas.A prevalência geral de IU durante exercícios CrossFit foi de 29,95%, e a maioria das mulheres com IU relatou perda de urina durante pelo menos um exercício (16,70%). Mulheres com IU eram mais velhas (33,77 ± 8,03 anos) do que aquelas sem IU (30,63 ± 6,93 anos; P <0,001).

Todos os estudos analisados apresentados na tabela 1, apresentam como resultado em dados a incontinência urinaria de esforço nas mulheres praticantes, o que representa a prevalência aumentada em mulheres com fatores de risco associados. Os estudos de MAITA, Poli de Araújo et al., (2020) apresenta idade média de risco média de 33,77 ± 8,03. E SIVIERO, Julia Cozer et al., (2020) idade entre 29,5 ± 6,9. No estudo de YANG, Jean et al, (2019) mulheres com incontinência de moderada a grave apresentaram faixa etária de 38,7 ± 8,3.

O estudo de HIGH, Rachel et al., (2020) aponta que mulheres mais jovens apresentaram IUE, no estudo as mulheres tinham uma frequência maior de treino e anos de pratica, e os estudos de YANG, Jean et al., (2019), ELKS, Whitney et al., (2020), SIVIERO, Júlio Cozer et al., (2020) e MAITA, Poli de Araújo et al., (2020) relataram que as mulheres mais velhas apresentaram mais IUE de moderada a grave, contando com fatores de risco para a patologia, paridade, idade, peso, índice de massa corporal.

ELKS, Whitney et al., (2020), avaliou 303 mulheres em seu estudo, onde 113 com incontinência leve, 116 dessas participantes relatam incontinência urinaria moderada e 7 relatam incontinência grave. Apenas 47 mulheres não se queixavam de incontinência.

Nos estudos variáveis como paridade também foi um fator avaliado para incluir nos dados, o que apresentou maior número de casos em mulheres que tiveram partos vaginais.

5. DISCUSSÃO

A incontinência urinária de esforço envolve a perda involuntária de urina devido à atividade física, como tossir, rir ou espirrar. A fisiopatologia da incontinência urinária de esforço envolve um enfraquecimento do suporte muscular na junção uretrovesical, o que causa hipermobilidade da uretra durante períodos de aumento da pressão intra-abdominal. (GOFORTH; LANGAKER, 2016).

O CrossFit é reconhecido como um dos modos de treinamento funcional de alta intensidade de crescimento mais rápido. Este programa de força e condicionamento é usado para otimizar a competência física em dez domínios de aptidão: resistência cardiovascular / respiratória, resistência, força, flexibilidade, potência, velocidade, coordenação, agilidade, equilíbrio e precisão. (CLAUDINO, João et al., 2018). A combinação de aumento pressão intra-abdominal e fadiga neuromuscular do assoalho pélvico, músculos com repouso mínimo durante o exercício podem levar a dificuldade em manter o tônus dos músculos do assoalho pélvico e pode resultar em IU. (ELKS, Whitney et al., 2020).

Mediante aos estudos encontrados evidencia-se a incontinência urinaria de esforço nas mulheres praticantes de Crossfit, o estudo de YANG, Jean et al., (2019) realizou uma pesquisa com 105 mulheres praticantes de Crossfit e 44 participantes de exercícios aeróbicos, 50 mulheres relataram IUE enquanto nenhuma das praticantes de exercícios aeróbicos relatou IUE. O estudo de ELKS, Whitney et al., (2020) também apresentou a comparação de dois grupos: mulheres praticantes de crossfit e praticantes de aulas de ginastica, a pesquisa contou com 322 praticantes de crossfit onde mais de 80% das mulheres relataram IUE e metade delas relatou IU de moderada a grave.

Os estudos de HIGH, Rachel et al., (2020), SIVIERO, Júlia Cozer et al., (2020) e MAITA, Poli de Araújo et al., (2020) realizou a pesquisa apenas com as praticantes de Crossfit para buscar as informações sobre a prevalência de incontinência urinaria de esforço nas praticantes, os três estudos apresentam que mais da metade das mulheres se queijam de perder urina durante a pratica; dados como idade, peso e paridade também foram avaliados, o que mostrou que mulheres com histórico de paridade tiveram significativamente mais episódios e predisposição a IUE, a idade também é um fator de risco apontado nos estudos, mulheres com IU eram mais velhas. Em todos os estudos exercícios de levantamento de peso, saltar, corrida e agachamento foram os exercícios de relato mais comuns associados a incontinência urinaria de esforço. No estudo de YANG, Jean et al, (2019) as participantes entrevistadas relataram episódios de IUE durante os exercícios. Os três principais exercícios CrossFit que causaram IUE eram double-unders (47,7% dos participantes), pulando corda (41,3%) e saltos de caixa (28,4%).

SIVIERO, Júlia Cozer et al., (2020) realizou sua pesquisa com 368 mulheres, onde 132 apresentaram incontinência urinaria de esforço, com idade média de 29,5 ± 6,9 anos, uma média de 1,8 ± 2,5 anos de prática de CrossFit. Também foi observado no estudo que as mulheres que referiram ingerir diariamente mais de dois litros de líquidos, apresentaram 3,4 vezes mais chance de IUE e as que praticavam este tipo de atividade física há mais de dois anos, apresentaram 4,5 vezes mais chance de ter IUE.

Ao considerar que maior a ingesta hídrica promove maior volume de urina facilitando a perda urinária nas etapas de aumento da pressão intra-abdominal, o hábito do esvaziamento vesical antes e durante o treino são métodos comportamentais comumente adotados pelas atletas com IUE. (SIVIERO, Júlia Cozer et al., 2020).

A chance da ocorrência aumenta com o passar dos anos de treino e frequência.

6. CONCLUSÃO

Conclui-se a partir deste estudo que a prevalência de incontinência urinária nas mulheres praticantes de Crossfit é considerável. Os estudos ainda são escassos que relacionam a prática do esporte com a incontinência urinária de esforço, o que associado à falta de conhecimento sobre o assunto, colabora com o aumento dos casos, o que pode prejudicar o rendimento destas mulheres no treinamento. O que ressalta a importância dos profissionais da área, educadores físicos e fisioterapeutas nas orientações de fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico na prática dos exercícios que exijam maiores impactos, buscando melhor planejamento no treinamento e orientações às mulheres durante a execução do exercício físico.

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