PREVALÊNCIA DE HIV EM DOADORES DE SANGUE DE UM HEMOCENTRO DE MACEIÓ, ALAGOAS

HIV PREVALENCE IN BLOOD DONORS AT A BLOOD CENTER IN MACEIÓ, ALAGOAS

REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/cl10202409301212


Ana de Fatima Oliveira Cavalcanti1
Larissa Rocha Alves2
Caio Roberto Viana Reis3
Joelma Carvalho Santos4
Larissa Isabela Oliveira de Souza5


Resumo

A doação de sangue é um ato voluntário e que pode salvar vidas, mas exige uma triagem rigorosa para prevenir a transmissão de infecções como o HIV. O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência de HIV entre doadores de sangue no Hemocentro de Alagoas (Hemoal) em 2023, utilizando dados dos Relatórios do Hemoprod e discutir fatores clínico-laboratoriais influentes no rastreamento. Realizou- se um estudo documental e descritivo com análise retrospectiva dos dados institucionais, focando na triagem sorológica de HIV. Foram testados 31.343 doadores, usando métodos de quimioluminescência e Teste de Ácido Nucleico (NAT). A prevalência de HIV foi de 0,21%, com variações mensais evidentes, com picos em dezembro e outubro. Dos 66 casos reagentes, 21 (31,8%) apresentaram HIV-RNA detectável. A comparação entre os métodos mostrou alta concordância, mas também revelou resultados inconclusivos e a necessidade de aprimoramento na abordagem dos casos positivos. A análise dos dados sugere a necessidade de estratégias mais robustas para o seguimento e controle de doadores com resultados inconclusivos, e reforça a importância de seguir diretrizes rigorosas para a triagem de HIV em bancos de sangue. A implementação eficaz dessas práticas é crucial para a segurança transfusional e a saúde pública.

Palavras-chave: Soroprevalência de HIV; Unidades Hemoterápicas; Voluntário a Doar Sangue. 

1 INTRODUÇÃO

A doação para fins de transfusão de sangue se tornou um procedimento comum nos serviços de saúde e se apresenta como importante recurso na sobrevida de pacientes. Embora não seja um procedimento isento de riscos, a transfusão sanguínea se faz necessária, e, por isso, o descarte sorológico e a análise do perfil do doador fornecem informações essenciais para a segurança da transfusão (GOÉS et al., 2021).

Como a medicina transfusional é universal, a Organização Mundial da Saúde (OMS) implementa constantemente programas que orientam políticas de assistência técnica para garantir a equidade e segurança dos hemocomponentes diante de seu uso racional (WHO, 2012). No contexto mundial, há anos, o Conselho Europeu e a Associação Americana de Bancos de Sangue (AABB) elaboraram um conjunto de diretrizes que recomendam que os bancos de sangue utilizem questionários de triagem para identificar e excluir potenciais doadores de sangue com históricos clínicos ou comportamentos associados a infecções transmitidas por transfusão (ITTs) (COMISSÃO EUROPEIA, 2002).

Para garantir a maior segurança da ciência transfusional, os testes de HIV emergiram como uma estratégia de prevenção essencial, além de se posicionar enquanto método fácil de identificação precoce e oportuno para início da terapia antirretroviral (TARV). A detecção precisa e oportuna da infecção primária do HIV é fundamental para a saúde futura do indivíduo infectado e para impedir a transmissão do vírus, bem como garantir a segurança do sangue doado e recebido (WOOD; SPACH 2018). No Brasil, os ensaios sorológicos para o diagnóstico da infecção pelo HIV são realizados de acordo com objetivo da testagem: diagnóstico, vigilância ou seleção de doadores de sangue (BRASIL, 2013; BRASIL, 2017; ADMS et al., 2017).

O anexo IV da Portaria de Consolidação n° 5 de 2017 do Ministério da Saúde trata do sangue, componentes e derivados, e considera obrigatória a realização de exames laboratoriais de alta sensibilidade a cada doação, para detecção de marcadores de infecção pelo HIV. A Portaria supracitada lista como testes necessários a detecção de anticorpo contra o HIV, ou a detecção combinada do anticorpo e do antígeno p24 do referido vírus, e a detecção de ácido nucleico (NAT) do HIV (BRASIL, 2017). 

Segundo dados da Assembleia Legislativa de Alagoas, até 2020, 7.378 pessoas foram notificadas com HIV, e até agosto do mesmo ano eram 4.470 somente em Maceió. Outrossim, ainda existem maiores necessidade de se estudar os dados epidemiológicos vinculados aos bancos de sangue da capital alagoana, devido às lacunas deste tipo de informação e carência de tais estudos para este Estado.

Nesse contexto, o Hemocentro de Alagoas (Hemoal), por tratar-se de um local que realiza triagem sorológica dos doadores de sangue e presta assistência e apoio hemoterápico e/ou hematológico, deve assegurar que as informações e serviços atendam às necessidades da população alagoana. Como forma de coletar e monitorar as informações referentes à produção dos serviços de hemoterapia no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estruturou o Sistema de Informação e Produção Hemoterápica (Hemoprod), por meio da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC/Anvisa) 149 de 2001 (BRASIL, 2001). As informações de produção, coletadas por planilhas, e atualmente em alguns Estados, por meio de um formulário eletrônico, devem ser enviadas pelos serviços de hemoterapia para consolidação pela Vigilância Sanitária, no seu âmbito de atuação, e posterior envio e geração de dados nacionais pela Anvisa (TREVIZAN, 2016; BRASIL, 2022).

Assim, a compilação dos dados do Hemoprod permite a comparabilidade e análise de prevalência de HIV e constitui um instrumento de apoio decisório nos vários níveis que compõem o SUS, de maneira que haja o conhecimento da realidade socioeconômica, demográfica e epidemiológica na rotina diária dos serviços de saúde, no planejamento, na gestão, na organização e na avaliação das ações (TREVIZAN, 2016).

Portanto, devido ao fato de existir tanta preocupação e tantas diretrizes relacionadas ao uso racional de sangue em serviços públicos e privados, e diante das divergências de informações regionais mostradas em estudos brasileiros, o objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência de HIV em doadores de sangue em um hemocentro de Maceió, no ano de 2023, utilizando os dados institucionais dos Relatórios do Hemoprod Alagoas, e discutir possíveis fatores clínico-laboratoriais que possam influenciar esse rastreamento.

2 METODOLOGIA 

Trata-se de um estudo documental e descritivo, para determinar a prevalência de HIV em doadores de sangue no Hemoal – Maceió, no ano de 2023. A análise de dados foi retrospectiva, por meio dos dados institucionais dos Relatórios de Produção Hemoterápica (Hemoprod) informados mensalmente pelo Hemoal – Maceió às Vigilâncias Sanitárias Estaduais e Municipais, e posteriormente à Anvisa.

 Após a autorização da gestora do Hemoal, os dados coletados nas planilhas do Hemoprod (item 4.1 “Triagem de doenças transmissíveis pelo sangue” tópico “HIV amostras testadas e reagentes” do Anexo B) ficaram sob responsabilidade das pesquisadoras, sob sigilo absoluto em relação a todos os dados coletados, sem que houvesse possibilidade de identificação dos indivíduos em qualquer fase da pesquisa. Ainda que esta pesquisa se restringisse a análise do banco de dados, foi solicitada a autorização do comitê de ética em pesquisa (CEP), por meio da plataforma Brasil, para a realização do presente estudo. No entanto, o CEP emitiu parecer indicando a retirada do projeto, conforme a resolução CNS n° 510/2016, por se tratar de pesquisa com bancos de dados, cujas informações são agregadas, sem a possibilidade de identificação individual e que, portanto, não serão registradas nem avaliadas pelo sistema CEP/CONEP.

As informações coletadas do Hemoprod do Hemoal-Maceió foram relativas à frequência de positividade de exames sorológicos para HIV, no ano de 2023. Os dados foram organizados em planilhas e comparados por mês, utilizando-se o software SPSS Statistics, versão 26 para Windows (IBM Corporation, Amonk, NY, EUA).

O estudo possui como limitação a confiabilidade dos dados inseridos pelo serviço de hemoterapia nas planilhas do Hemoprod, sendo o erro de digitação ou transcrição, possíveis causas que possam interferir na qualidade e consistências dos dados. 

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante o ano de 2023, 31.343 indivíduos realizaram doação de sangue no Hemocentro de Alagoas e foram submetidos à triagem para infecção pelo HIV pelos métodos de quimioluminescência e NAT Nucleic Acid Testing (Teste de Ácido Nucleico), concomitantemente. Do total de doadores, 66 apresentaram sorologia reagente para HIV no ano de 2023. Dessa forma, a prevalência geral de infecção por HIV em doadores de sangue no referido hemocentro foi de 0,21% no ano de 2023 (Tabela 1).

Destaca-se um maior número de resultados reagentes nos meses de dezembro (0,39%) e outubro (0,31%) e menor nos meses de julho e agosto (0,07%), conforme pode ser observado no Gráfico 1.

No que se refere aos resultados do NAT, destaca-se que 21 doadores (dos 66 diagnosticados) com resultado reagente na quimioluminescência também apresentaram HIV-RNA detectável (31,8%). De forma geral, quando comparadas as duas metodologias, é possível observar uma concordância entre NAT detectável e unidades relativas de luz (RLU) na quimioluminescência superiores a 90 (Tabela 2).

Os doadores com resultados reagentes foram convocados para coleta de segunda amostra para repetição dos testes. Destes, apenas 25 compareceram (37,9%). Em relação à quimioluminescência, 25 testes foram realizados e apenas 7 doadores apresentaram resultado reagente na segunda amostra, enquanto 8 continuaram com testes inconclusivos (Tabela 3).

No que se refere ao NAT, 17 testes foram realizados com as amostras de repetição e destes, 6 permaneceram com HIV-RNA detectável e 11 não detectável.

A triagem clínica dos doadores continua sendo uma das principais medidas de segurança durante o processo de segurança transfusional, uma vez que os dados do presente estudo refletem uma tendência nacional de rastreamento e detecção da infecção (MIRANDA et al., 2014; GONZALES et al., 2016; MATEOS et al., 2021).

A triagem representa uma abordagem específica com a coleta de dados relativos ao histórico do doador, a questões sociais e ao comportamento sexual, por meio de questionário padronizado, conforme preconizado pela Portaria de Consolidação n° 5 de 2017 (BRASIL, 2017).

No Brasil, outros estudos também avaliaram os indicadores de infecção por HIV/AIDS entre os doadores de sangue em hemocentros e agências transfusionais, pois, segundo a Portaria da Consolidação n°5, é considerado definitivamente inapto para a doação de sangue o indivíduo que tenha antecedente clínico, laboratorial ou história atual de infecção por HIV (HOKAMA et al., 2021).

No presente estudo, os resultados demonstraram que 66 doadores foram detectados inicialmente com sorologia reagente para HIV no ano de 2023, com soroprevalência de 0,21%. Esses dados ratificam a necessidade da abordagem inicial minuciosa, uma vez que a Literatura mostra que alguns doadores omitem informações durante a anamnese motivados por medo, vergonha ou receio (HOKAMA et al., 2021).

 Uma vez detectado o HIV ou outro agente infeccioso em um doador, é necessário fazer um levantamento de suas possíveis doações anteriores. Toda doação de sangue deve ser revista retrospectivamente por um processo denominado “rastreabilidade” (ANVISA, 2003). Arruda et al. (2019) citam o voto de autoexclusão como estratégia para aumentar a segurança da triagem, caso o entrevistado venha a se sentir constrangido com as perguntas e tenha omitido informações relevantes previamente. O referido processo se dá de forma sigilosa e por meio de um item do questionário (ARRUDA et al., 2019).

No que se refere à incidência de HIV em doadores de sangue em hemocentros de diferentes regiões do país, um estudo de base populacional que avaliou, durante o período de 10,5 anos, a incidência, e foram observados resultados similares. A incidência de HIV tanto em doadores de primeira vez quanto em doadores de repetição variou em cada região, mas a incidência foi maior na testagem durante a primeira doação. (MATEOS et al., 2021).

No que se refere à incidência de HIV em doadores de sangue, um estudo de base populacional avaliou, durante o período de 10,5 anos, tanto doadores de primeira vez quanto doadores de repetição. Os autores observaram maiores impactos durante a doação pela primeira vez, sendo a incidência mais alta em Recife (45,1/100.000 pessoas-ano), seguida por São Paulo (32,2/100.000 pessoas-ano) e depois Belo Horizonte (23,3/100.000 pessoas-ano) (MATEOS et al., 2021). Ainda que no presente estudo não tenham sido analisados dados de incidência, apenas de prevalência, destaca-se a importância da triagem nesses doadores.

No estudo supracitado, as doações foram rastreadas por meio de ensaios sorológicos para o HIV de 2007 a 2016, e, adicionalmente, por testes de amplificação de ácido nucleico (NAT) a partir de 2011. Destaca-se que, em nosso estudo, 21 doadores (dos 66 diagnosticados) apresentaram HIV-RNA detectável (31,8%), indicando uma maior concordância de positividade entre as metodologias nos casos em que as unidades relativas de luz (RLU) na quimioluminescência encontraram-se superiores a 90. 

No entanto, independentemente de concordância entre os testes, a Portaria de Consolidação n°5 dispõe que somente podem ser liberadas as bolsas com resultados não reagentes/negativos tanto para os testes sorológicos quanto para os testes de detecção de ácido nucleico (BRASIL, 2017).

Nesse contexto, Guerrero-Cargia et al. (2021) demonstraram que o número de doadores reagentes e as taxas de soroprevalência para HIV de 152 (em um universo de 80.391 doações de sangue processadas em um ano) diminuíram quando os resultados reagentes confirmados por NAT foram considerados. Verificou-se que os doadores do sexo masculino têm uma soroprevalência maior do que as mulheres, e que os doadores mais jovens apresentam maiores taxas, quando comparadas aos doadores mais velhos.

Outro dado importante se refere à taxa de ausência para segunda testagem ou comparecimento após o diagnóstico de HIV. Os dados demonstraram que os 41 indivíduos com resultados reagentes e convocados para coleta de segunda amostra não compareceram para repetição dos testes. Dentre os que estiveram presentes, em relação à quimioluminescência, 25 testes foram realizados e apenas 7 doadores apresentaram resultado reagente na segunda amostra, enquanto 8 continuaram com testes inconclusivos. Estes dados acendem um alerta para especificidade dos testes de diagnóstico e demonstram o padrão de comportamento dos pacientes com diagnóstico de HIV para a região abordada.

No que se refere ao padrão de comportamento e ao nível de conhecimento dos doadores, outro estudo brasileiro buscou avaliar o entendimento sobre testagem de HIV e atitudes em relação à doação de sangue em três hemocentros no Brasil (Recife, Belo Horizonte e São Paulo). O estudo mostrou que parâmetros como o entendimento e atitudes variaram de acordo com as diferenças demográficas e geográficas (MIRANDA et al., 2014).

Ou seja, foi possível identificar que determinadas diferenças regionais e socioeconômicas são relevantes e afetam o conhecimento sobre o HIV. Cabe salientar que a amostra de Recife mostrou a maior discordância relacionada à precisão dos testes de HIV em comparação com possíveis doadores dos hemocentros de Belo Horizonte e São Paulo (MIRANDA et al., 2014).

Tal problemática pode ser extrapolada, uma vez que Maceió e Recife estão na mesma região nacional. Assim, esse resultado pode fomentar reflexões sobre uma problemática regional que, mesmo diante dos avanços no Sistema Único de Saúde (SUS), a rede assistencial ainda está marcada por discrepâncias em relação ao conhecimento, uso e acesso aos serviços de saúde

4 CONCLUSÃO

O estudo realizado sobre a prevalência de HIV entre doadores de sangue no Hemocentro de Alagoas durante o ano de 2023 revelou uma taxa de infecção de 0,21%. Este dado corrobora as informações do atual cenário nacional, mas destaca a necessidade contínua de vigilância rigorosa e de estratégias eficazes para a triagem de doadores. A análise dos métodos de detecção mostrou que a combinação de quimioluminescência e NAT oferece uma abordagem robusta para a identificação precoce de infecções, com concordância moderada entre os dois métodos.

Observou-se uma variação na prevalência de infecção por HIV ao longo dos meses, com picos em dezembro e outubro. Essas flutuações podem refletir variáveis sazonais ou mudanças na dinâmica de doação, e indicam a importância de monitorar continuamente as tendências epidemiológicas.

Além disso, o estudo revelou que uma proporção significativa dos resultados reagentes na quimioluminescência também foram confirmados pelo NAT, destacando a importância deste último método para garantir a precisão dos diagnósticos. No entanto, a presença de resultados inconclusivos e a falta de acompanhamento de alguns doadores sugerem a necessidade de aprimoramento nos processos de controle e de seguimento dos casos positivos.

Em suma, a contínua implementação de diretrizes rigorosas para a triagem e a combinação de métodos de detecção, como quimioluminescência e NAT, são cruciais para garantir a segurança dos serviços de hemoterapia e a proteção da saúde pública. O acompanhamento regular e a análise de dados epidemiológicos são fundamentais para a melhoria contínua das práticas de doação e para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes no combate à infecção por HIV.

REFERÊNCIAS

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 1Discente do Curso Superior em Biomedicina do Centro Universitário Cesmac Campus I.
E-mail: ana.cavalcanti.76@hotmail.com.

2Discente do Curso Superior em Biomedicina do Centro Universitário Cesmac Campus I.
E-mail: larissarocha67@hotmail.com.

3Biomédico do Hemocentro de Alagoas (Hemoal-Maceió). Especialista em Microbiologia (UNINTER).
E-mail: caiorvreis@hotmail.com.

4Biomédica do Hemocentro de Alagoas (Hemoal-Maceió). Mestra e Doutrora em Medicina Tropical (PPGMedtrop/UFPE). E-mail: joelma04carvalho@gmail.com.

5Docente do Curso Superior em Biomedicina do Centro Universitário Cesmac Campus I. Mestra em ciências da saúde (PPGCS/UFAL) e doutora em biociências e biotecnologia em saúde (IAM/FIOCRUZ).
E-mail: larissa.oliveira@cesmac.edu.br