PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E ESTILO DE VIDA ENTRE SERVIDORES PÚBLICOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

PREVALENCE OF NONCOMMUNICABLE DISEASES AND LIFESTYLE AMONG PUBLIC SERVANTS OF THE FEDERAL UNIVERSITY OF TOCANTINS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202409301344


Kelly Oliveira do Amaral1
Airton Lucas Silva Matos2
Kelly Cristina Gomes Alves3


Resumo

As DCNT estão entre as principais causas de morbimortalidade entre a população brasileira. Este estudo teve o objetivo de identificar a prevalência de DCNT autorreferida e o estilo de vida entre os servidores públicos da Universidade Federal do Tocantins, no ano de 2021. Realizou-se um estudo transversal descrito, utilizando um questionário semiestruturado para coletar informações sobre DCNT autorreferida e hábitos de saúde de servidores da UFT. Dos 164 servidores participantes do estudo, 40,2% relataram diagnóstico de DCNT, com hipertensão arterial sistêmica sendo a mais comum. A maioria desses servidores faz refeições em casa, tem histórico familiar de DCNT, se identifica como parda e possui jornada de trabalho integral. A alta prevalência de DCNT indica a necessidade de ações preventivas. Fatores como hábitos alimentares e histórico familiar reforçam a importância de estratégias de promoção da saúde. É necessário implementar programas de promoção de saúde e prevenção de DCNT para melhorar a qualidade de vida dos servidores da UFT.

Palavras-chave: Doenças Crônicas não Transmissíveis. Fatores de Risco. Estilo de vida.

ABSTRACT

Non-communicable chronic diseases (NCDs) are among the leading causes of morbidity and mortality in the Brazilian population. This study aimed to identify the prevalence of self-reported NCDs and lifestyle factors among public servants at the Federal University of Tocantins (UFT) in 2021. A cross-sectional descriptive study was conducted using a semi-structured questionnaire to collect data on self-reported NCDs and health habits of UFT employees. Of the 164 participants, 40.2% reported a diagnosis of NCDs, with systemic arterial hypertension being the most common. Most of these employees reported eating meals at home, had a family history of NCDs, identified as mixed-race (parda), and worked full-time. The high prevalence of NCDs highlights the need for preventive actions. Factors such as dietary habits and family history underscore the importance of health promotion strategies. There is a need to implement health promotion and NCD prevention programs to improve the quality of life of UFT employees.

Key words: Noncommunicable diseases. Risk Factors. Life Style.

1 INTRODUÇÃO

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são condições de saúde que se desenvolvem ao longo do tempo e costumam estar relacionadas a fatores de risco comportamentais e ambientais, como alimentação inadequada, sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool e obesidade (WHO, 2013; WHO, 2018). No Brasil, as DCNT representam uma parcela significativa da morbimortalidade. Entre 2011 e 2015, a proporção de mortes atribuídas a essas doenças aumentou de 72% para 75,8% de mortes no país (SCHMIDT et al.,2011; MALTA et al.,2015; MALTA et al.,2017).

As DCNT demandam cuidados constantes devido ao seu potencial de causar um impacto considerável na qualidade de vida dos indivíduos afetados. Além disso, representam um desafio global para as políticas de saúde pública (WHO, 2013; WHO, 2018), destacando-se as doenças cardiovasculares, o câncer, as doenças respiratórias crônicas e o diabetes mellitus como as principais condições associadas.

No Estado do Tocantins, as mortes por DCNT seguem a tendência nacional de alta morbimortalidade. As doenças crônicas ocupam o primeiro lugar nas causas de óbito da região. Em Palmas, entre os anos de 2011 e 2013, foi observado um aumento na taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório (MENEZES, 2018). Ainda, a população palmense apresenta uma proporção significativa de concentração de instituições educacionais e servidores públicos. No entanto, a prevalência de fatores de risco para a DCNT entre esses grupos ainda é pouco estudada, ressaltando a necessidade de pesquisas adicionais para adotar estratégias eficazes de prevenção e controle dessas doenças (SESAU, 2017).

No sentido de promover hábitos saudáveis e maior acesso da população aos serviços de saúde, políticas públicas como a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) e a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) foram implementadas para qualificar o cuidado das pessoas com DCNT na Atenção Primária à Saúde (APS) e enfrentamento dos fatores de risco (BRASIL, 2014; BRASIL, 2017). Tais políticas enfatizam a importância da alimentação saudável, da atividade física e da redução do tabagismo e do consumo nocivo de álcool.

Os efeitos dessas políticas, em termos de redução do tabagismo e promoção de hábitos alimentares saudáveis e atividade física, foram observados, possivelmente impulsionados pelo lançamento do Guia Alimentar para a População Brasileira e pela implementação do Programa Academia da Saúde (MALTA et al., 2016). Entretanto, ainda existem desafios na implementação dessas ações preventivas, especialmente em ambientes de trabalho como universidades, onde há uma maior concentração de servidores públicos expostos aos fatores de risco.

Um estudo realizado pela Universidade de Aveiro apontou que um alto nível de escolaridade não necessariamente contribui para a adoção de um estilo de vida saudável (BANKOFF, 2017). Outro estudo com servidores públicos identificou uma alta prevalência de fatores de risco para DCNT, como excesso de peso, alimentação inadequada, consumo excessivo de álcool e tabagismo (NASCIMENTO et al., 2015).

Diante da alta prevalência de DCNT entre a população brasileira e, possivelmente, entre servidores públicos, é importante investigar qual seria a relação entre os fatores de risco comportamentais e a presença dessas doenças entre os servidores públicos da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Assim, investigar a prevalência de tais fatores de risco é essencial para a adoção de estratégias de intervenção e promoção da saúde dos servidores.

Portanto, este estudo possui o objetivo de identificar a prevalência de DCNT autorreferida e o estilo de vida entre os servidores públicos da Universidade Federal do Tocantins, no ano de 2021.

2 METODOLOGIA

O presente trabalho trata-se de um estudo transversal e analítico, utilizando dados primários para investigar os fatores de risco das DCNT em servidores públicos da Universidade Federal do Tocantins. Para a coleta de dados foi elaborado um questionário semiestruturado e autorresponsivo de autoria dos próprios pesquisadores. A aplicação deste foi realizada de forma exclusivamente online, preferencialmente, através do e-mail institucional dos servidores.

O questionário abordou dados sociodemográficas, pessoais e de saúde, como:  naturalidade, tempo de residência na cidade, idade, ocupação, sexo e grupo étnico-racial e hábitos alimentares. Foram coletados dados quanto a presença de DCNT autorreferida, bem como o histórico familiar para essas doenças.

Para a análise estatística foram estabelecidos dois grupos de análise descritiva a partir do diagnóstico autorreferido de DCNT. Em seguida, foi realizada a sumarização das variáveis, com as frequências absolutas e relativas.

Toda a tabulação foi realizada no software Excel e as análises estatísticas conduzidas no pacote Stata 16.0.

Os participantes da pesquisa foram orientados quanto ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da Universidade Federal do Tocantins, sob o parecer Nº 5.002.130, em 28 de setembro de 2021.

3 RESULTADOS

Dos 164 servidores que responderam o questionário, 66 autodeclararam possuir diagnóstico para alguma DCNT, o que corresponde a 40,2% dos indivíduos (Tabela 1).

A Tabela 1 identifica a prevalência de indivíduos com diagnóstico autorreferidos de DCNT no presente estudo. Dos 66 com DCNT, 34,8% autodeclararam ter hipertensão arterial sistêmica (HAS), 9,1% com doenças aparelho respiratório, 6,1% com diabetes mellitus, 4,5% doença isquêmica do coração e apenas 1,5% autodeclararam diagnóstico de câncer e aneurisma. Foi observado ainda 42,4% de prevalência para outras doenças crônicas não descritas pelos servidores. Com relação ao histórico familiar para doenças crônicas, 87,9% dos servidores declararam familiar de primeiro grau com diagnóstico para alguma DCNT.

Tabela 1: Diagnóstico autorreferido de DCNT (n= 66) em servidores da UFT (n= 164), Tocantins, 2021.

Ao examinar os hábitos alimentares, conforme descrito na Tabela 2, observa-se que a maioria dos servidores de ambos os grupos faz a primeira refeição do dia regularmente, com 95,5% dos servidores com DCNT e 95,9% dos sem DCNT, relatando o consumo do café da manhã. Observa-se que os servidores com DCNT almoçam principalmente em casa (75,8%) em comparação àqueles sem DCNT (70,4%). Semelhantemente, servidores com diagnóstico de DCNT (90,9%) optaram por jantar em casa em relação aos que não tem diagnóstico (96,9%). 

Tabela 2: Local de alimentação dos servidores da UFT, com diagnóstico autorreferido de DCNT (n= 66) e sem diagnóstico (n= 98), Tocantins, 2021.

Quanto ao período de trabalho, a Tabela 3 mostra que a maioria dos servidores trabalha em período integral, sendo 78,8% com DCNT e 88,8% sem DCNT, indicando alta taxa de dedicação ao trabalho. A predominância de servidores do sexo feminino em ambos os grupos (71,2% com DCNT e 61,2% sem DCNT) indica a forte presença de mulheres no funcionalismo público. Por fim, a maioria dos servidores com DCNT se identificou como parda (54,5%), enquanto a maioria dos servidores sem DCNT se identifica como branca (50,5%).

Tabela 3: Perfil socioeconômico dos servidores da UFT, com o diagnóstico autorreferido de DCNT (n= 66) e sem o diagnóstico (n= 98), Tocantins, 2021.

Essas análises demonstram a complexidade e a inter-relação entre fatores socioeconômicos, hábitos alimentares e histórico de saúde no perfil dos servidores da UFT, reforçando a necessidade de abordagens de preven­ção e promoção de saúde direcionadas para esta população do estudo, especialmente pensando que a maior parte do tempo fora de casa os indivíduos passam nos seus ambientes de trabalho.

4 DISCUSSÃO

A maioria dos servidores que participaram deste estudo relataram diagnóstico de alguma DCNT, com destaque para a HAS, seguida de outras condições crônicas como doenças do aparelho respiratório, diabetes e doença isquêmica do coração. Muitos servidores com DCNT têm histórico familiar dessas doenças. Em relação aos hábitos alimentares, a maioria faz as refeições como almoço e jantar em casa. Observou-se ainda um predomínio de servidoras do sexo feminino com diagnóstico de DCNT, com maior representatividade entre pessoas que se identificam como pardas, e a maioria trabalha em período integral.

Os achados deste estudo destacam a relevância de compreender o estado de saúde dos servidores públicos da UFT, visando identificar os fatores que contribuem para o surgimento de DCNT nessa população.

Em âmbito nacional, as DCNT são responsáveis por 74% das mortes no Brasil (WHO, 2014). Em 2015, o município de Palmas, Tocantins, registrou a taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório de 77,4 por 100.000 habitantes (BEZERRA; ALVES, 2021), com aumento de 28,5% da mortalidade por diabetes mellitus entre 2011 e 2015 (BELLO et.al., 2017).

A prevalência de DCNT autorreferidas pelos servidores neste estudo foi de 40,2%, e, embora seja inferior à registrada por Melo et al. (2019), esse resultado destaca a importância de investigar os hábitos e o estilo de vida desses servidores. Isso se torna relevante tendo em vista o potencial das DCNT de causar incapacidades funcionais, sofrimento e custos materiais diretos para os indivíduos afetados e suas famílias. (SCHRAMM et al., 2004; TEICH; ARAÚJO, 2011; WHO, 2013), além de comprometer suas atividades laborais.

As DCNT têm um impacto significativo no aumento da mortalidade em mulheres, especialmente na mortalidade materna entre aquelas com doença crônica preexistente (SAY et al., 2014). Além disso, a ocorrência de HAS e diabetes mellitus gestacional pode predispor os descendentes ao risco de desenvolver essas condições na fase adulta (BERGHELLA et al., 2010), comprometendo, assim, a saúde das futuras gerações (BERGEHELLA et al., 2010; BEAGLEHOLE et al., 2012).

A HAS foi a DCNT autorreferida mais prevalente entre os servidores da UFT, resultado que se assemelha ao observado por Olawuyi et al. (2018) em servidores públicos na Nigéria. É importante ressaltar que a HAS representa um risco significativo à saúde e possui uma fisiopatologia multifatorial, associada ao excesso de peso, consumo inadequado de sal, sedentarismo e fatores hereditários (SBC, 2010).

No Brasil, estima-se que as doenças do aparelho circulatório sejam responsáveis por 30% dos óbitos registrados anualmente (MALTA; BERNAL, 2014). As doenças hipertensivas apresentam grande relevância na morbimortalidade da população, atuando como um fator determinante associado à doença coronariana e à insuficiência cardíaca (BRASIL, 2004). Juntamente com as doenças cerebrovasculares e as doenças isquêmicas do coração, elas correspondem a 60% das mortes por doenças do aparelho circulatório no país (PERISSE et al., 2010), além de causarem um impacto financeiro significativo no sistema de saúde (SCHRAMM et al., 2004; TEICH; ARAÚJO, 2011; WHO, 2013).

Outro destaque é a alta prevalência de servidores que declararam ter um familiar de primeiro grau com diagnóstico de alguma DCNT. Estudos indicam uma associação significativa do fator genético no desenvolvimento de doenças crônicas em indivíduos com histórico familiar, especialmente no que se refere à hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e obesidade (LEVIN, 2005; FREITAS et al., 2009; FERNANDEZ, 2021). O componente genético pode atuar como um fator de risco cardiometabólico, contribuindo para o desenvolvimento de diabetes, doença cardíaca ou acidente vascular cerebral, especialmente na população latina (FERNANDEZ, 2021).

Os servidores relataram consumir a primeira refeição do dia, o que sugere hábitos alimentares regulares. A prática de se alimentar pela manhã é frequentemente associada a resultados positivos para a saúde, contribuindo para a regulação do metabolismo e controle do peso, fatores essenciais na prevenção de DCNT (MALTA et al., 2011).

Quanto ao almoço e ao jantar, a maioria dos servidores, com ou sem DCNT, preferem almoçar em casa, favorecendo melhores hábitos alimentares. O menor uso de restaurantes universitários ou populares sugere uma oportunidade para promover opções alimentares saudáveis nesses espaços, aproveitando a infraestrutura da instituição (BRASIL, 2007). A prática de se alimentar em casa costuma estar relacionada a uma dieta mais equilibrada e nutritiva, atuando como um fator de proteção contra as DCNT. No entanto, o consumo frequente de lanches e refeições em lanchonetes, observado especialmente entre servidores com DCNT, indica uma maior ingestão de alimentos ultraprocessados, que são ricos em açúcares, gorduras saturadas e sódio, podendo agravar as condições de saúde (MALTA et al., 2011).

A maior representatividade de pessoas que se identificam como pardas e o predomínio do trabalho em período integral podem estar ligados a desigualdades socioeconômicas e ao acesso limitado a cuidados de saúde. Esses fatores, associados a condições de trabalho mais exaustivas e menor renda, contribuem para o maior risco de desenvolvimento e agravamento de doenças crônicas nessa população (BARROS et al., 2019).

As limitações deste estudo incluem a coleta de dados autorreferida, que pode apresentar viés de resposta devido à possível imprecisão dos participantes. Além disso, a amostra restrita a servidores de uma única universidade limita a generalização dos resultados para outros grupos.

5 CONCLUSÃO

Com base nos principais resultados do estudo, é possível concluir que a prevalência de DCNT entre os servidores da UFT merece atenção, com destaque para a HAS como a mais frequente. A presença de hábitos alimentares regulares, como o consumo de refeições em casa, especialmente no café da manhã, sugere comportamentos positivos em relação à saúde. Mas a alta prevalência de DCNT ainda indica a necessidade de atenção a outros fatores, como a carga horária de trabalho, que pode impactar no estilo de vida e na saúde dos servidores. A presença de histórico familiar de DCNT e o diagnóstico autorreferidos pode indicar a influência de fatores genéticos.

Diante disso, é fundamental que a UFT implemente ações de promoção da saúde voltadas para a prevenção das DCNT, como campanhas educativas sobre hábitos alimentares saudáveis e a importância da prática regular de atividades físicas. Também, vale a pena salientar a importância da promoção de programas de apoio aos servidores para facilitar o acesso a cuidados de saúde e estimular um ambiente de trabalho que favoreça a adoção de comportamentos mais saudáveis.

REFERÊNCIAS

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1Discente do Curso Superior de medicina da Universidade Federal do Tocantins, Campus Palmas e-mail: kellyamaral@mail.uft.edu.br

2Discente do Curso Superior de medicina Universidade Federal do Tocantins, Campus Palmas e-mail: airton.matos@mail.uft.edu.br

3Docente do Curso Superior de medicina da Universidade Federal do Tocantins, Campus Palmas. Doutora em em Medicina Tropical e Saúde Pública (PRPG/UFG). e-mail: kellyalves@mail.uft.edu.br