PREVALÊNCIA DE DIAGNÓSTICO TARDIO DE COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR (CIV) EM ADULTOS

PREVALENCE OF LATE DIAGNOSIS OF VENTRICULAR DEFECT (VSD) IN ADULTS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202505082326


Isabella Rosário Marcondes
Sarah Gabrielly Mendes Dinapolis
Orientador: Leandro de Paula Martins


RESUMO

A Comunicação Interventricular (CIV) é uma cardiopatia congênita onde há uma abertura anormal entre os ventrículos do coração resultando na mistura de sangue oxigenado e não oxigenado, levando a sintomas como falta de ar, fadiga e dificuldades de crescimento, podendo evoluir para insuficiência cardíaca. Quando diagnosticada tardiamente, pode resultar em complicações como insuficiência cardíaca, hipertensão pulmonar e infecções cardíacas. O presente estudo teve como objetivo investigar o impacto na qualidade de vida de pacientes diagnosticados tardiamente com CIV. Os resultados demonstraram que a CIV diagnosticada tardiamente ainda não possui um impacto severo na vida do paciente, onde intervenções adequadas podem prevenir complicações e melhorar a sua qualidade de vida.

Palavras-chave: cardiopatias congênitas; comunicação interventricular; defeitos do septo ventricular; diagnóstico; qualidade de vida.

ABSTRACT

Interventricular Communication (VSD) is a congenital heart disease where there is an abnormal opening between the ventricles of the heart resulting in a mixture of oxygenated and nonoxygenated blood, leading to symptoms such as shortness of breath, fatigue and growth difficulties, which can progress to heart failure. When diagnosed late, it can result in complications such as heart failure, pulmonary hypertension and heart infections. The present study aimed to investigate the impact on the quality of life of patients diagnosed late with VSD.

The results demonstrated that late-diagnosed VSD does not have a severe impact on the patient’s life, where appropriate interventions can prevent complications and improve quality of life.

Keywords: congenital heart disease; interventricular communication; ventricular septal defects; diagnosis; quality of life.

RESUMEN

La comunicación interventricular (CIV) es una enfermedad cardíaca congénita en la que hay una apertura anormal entre los ventrículos del corazón que produce una mezcla de sangre oxigenada y no oxigenada, lo que provoca síntomas como dificultad para respirar, fatiga y dificultades de crecimiento, que pueden progresar a insuficiencia cardiaca. Cuando se diagnostica tarde, puede provocar complicaciones como insuficiencia cardíaca, hipertensión pulmonar e infecciones cardíacas. El presente estudio tuvo como objetivo investigar el impacto en la calidad de vida de pacientes diagnosticados tardíamente con CIV. Los resultados demostraron que la CIV diagnosticada tardíamente no tiene un impacto grave en la vida del paciente, donde las intervenciones adecuadas pueden prevenir complicaciones y mejorar su calidad de vida.

Palabras-clave: cardiopatía congénita; comunicación interventricular; defectos del tabique ventricular; diagnóstico; calidad de vida.                            

1. INTRODUÇÃO

Cardiopatia Congênita (CC) é uma anomalia na estrutura ou função cardiocirculatória, que ocorre desde o nascimento, mesmo que seja diagnosticada posteriormente, e pode resultar em morte ainda no útero, na infância ou na idade adulta (Pinto Júnior et al., 2015). As CC’s em adultos geralmente se apresentam em duas formas: aquelas que têm evolução natural e aquelas que persistem após cirurgias realizadas em etapas anteriores, seja na primeira infância, na infância ou até mesmo na adolescência (Azeka et al., 2014).

A Comunicação Interventricular (CIV) é uma condição médica em que ocorre uma abertura anormal ou um buraco entre os dois ventrículos do coração. Essa abertura possibilita o fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo para o ventrículo direito, o que pode resultar na mistura de sangue oxigenado e não oxigenado. Essa condição pode causar sintomas como falta de ar, fadiga, dificuldade de crescimento em crianças e, em casos mais graves, insuficiência cardíaca (Dias et al., 2023).

A CIV tardia pode ocasionar sintomas similares à comunicação interventricular congênita, tais como dispneia, fadiga e dificuldade de crescimento em crianças. Ademais, pode resultar em complicações como insuficiência cardíaca, hipertensão pulmonar e infecções cardíacas (Vale et al., 2020).

No Brasil são registrados 25.757 novos casos por ano, distribuídos em: 2.758 casos no Norte; 7.570 casos no Nordeste; 10.112 casos no Sudeste; 3.329 casos no Sul; e 1.987 casos nas regiões Centro Oeste. os subtipos mais comuns são: comunicação interventricular (7.498); comunicação interatrial (4.693); persistência do canal arterial (2.490); estenose pulmonar (1.431); tetralogia de Fallot (973); coarctação da aorta (973); transposição das grandes artérias (887) e estenose aórtica (630) (Pinto Júnior et al., 2015).

Os pacientes com comunicação interventricular podem ou não apresentar sintomas, especialmente nos casos em que a comunicação é de tamanho pequeno a moderado. Entretanto, quando estas são de tamanho moderado a grande, o paciente mostra sinais e sintomas como: dificuldade para amamentar (no lactente) e ganhar peso, taquipneia, dispneia, fadiga, infecções respiratórias de repetição e pode evoluir para insuficiência cardíaca. No órgão propriamente dito, a comunicação pode ocasionar um aumento de tamanho, especialmente no átrio e ventrículo esquerdo, enquanto nos pulmões, a sobrecarga sanguínea aumenta a pressão, lesionando as paredes das artérias pulmonares (Vale et al., 2020).

Verifica-se que a CIV tem o diagnóstico mais prevalente em crianças, porém, atualmente estudos relatam que é a cardiopatia congênita mais presente nos adultos, evidenciando a importância do diagnóstico e tratamento precoce da doença. Acredita- se que a partir da identificação da incidência dessa cardiopatia, poderão ser promovidos novos meios de diagnóstico, principalmente por meio da melhoria da detecção na triagem ultrassonográfica obstétrica, da aplicação do POS universal e da atenção ao exame físico neonatal (Alvarenga et al., 2024).

O tratamento da comunicação interventricular tardia pode englobar o uso de medicamentos para controlar os sintomas e prevenir complicações, assim como procedimentos cirúrgicos para fechar a abertura. O tipo de intervenção cirúrgica a ser realizada irá depender do tamanho e localização da comunicação interventricular tardia. A definição do tratamento adequado deve ser feita por um cardiologista ou cirurgião cardíaco especializado, e em situações específicas, pode ser necessário realizar uma intervenção percutânea, na qual um dispositivo é inserido através de um cateter para fechar a abertura (Selig, 2020).

O tratamento escolhido varia de acordo com sua evolução e grau de dano. Os pacientes assintomáticos geralmente são tratados com expectativa e, quando surgem sinais de insuficiência cardíaca e congestão, a medicação pode ser usada; se a medicação for ineficaz e o paciente se tornar sintomático, a cirurgia pode ser recomendada. Se feito corretamente, pode permitir que os pacientes vivam uma vida normal e prevenir complicações futuras (Alvarenga et al., 2024).

Importante ressaltar que muitos avanços foram feitos no tratamento de defeitos congênitos do septo ventricular, devido às abordagens cirúrgicas assertivas, que permitiram que mais pacientes atingissem a idade adulta. Portanto, o diagnóstico correto tem se mostrado crucial para um tratamento mais eficaz e melhores resultados em bebês, crianças e adultos com CIV.

O presente estudo teve como objetivo investigar o impacto na qualidade de vida de pacientes diagnosticados tardiamente com CIV. Faz-se necessário compreender as possibilidades de intervenção, tratamento e possíveis cirurgias das CIV’s, bem como, propor a resolução do caso com o procedimento cirúrgico adequado.

2. METODOLOGIA

Visando uma melhor exploração de conceitos, esse estudo recorreu à revisão bibliográfica, onde foram realizadas pesquisas em artigos científicos publicados nos últimos dez anos nas bases de dados do Pubmed e Scientific Electronic Library Online (SciELO). 

Foram utilizadas as seguintes palavras-chaves: Comunicação Interventricular, Cardiopatias Congênitas, Diagnóstico, Ventricular Septal Defect, Late Detection Of Congenital Heart Disease, Congenital Heart Disease, abrangendo os últimos 10 anos de publicação. Os critérios de inclusão foram artigos com relatos de casos de diagnóstico tardio, casos cirúrgicos e consequências da comunicação interventricular. Os critérios de exclusão foram terapias medicamentosas e outras cardiopatias congênitas. 

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com o intuito de abordar  o impacto na qualidade de vida dos pacientes tardiamente diagnosticados com CIV, bem como as possibilidades de intervenção e opções de tratamento, doze (12) artigos estiveram dentro dos critérios exigidos para compor esse estudo. 

Tabela 1 – Artigos inclusos na pesquisa

AutorTítuloPeriódicoObjetivoPrincipais resultados encontrados
 ALVARENG A et al., (2024 Manifestações clínicas e abordagem cirúrgica no tratamento de cardiopatias congênitasRevista Ibero- Americana de Humanidade s, Ciências e Educação, [S.I.], v. 10, n. 4, p. 667675, 2024 Analisar manifestações clínicas e abordagem cirúrgica em cardiopatias congênitas Discussão de estratégias cirúrgicas e manifestações clínicas mais comuns
AZEKA et al., (2014)Diretriz de Insuficiência Cardíaca (IC) e transplante cardíaco, no feto, na criança e em adultos com cardiopatia congênita, da sociedade brasileira de Cardiologia Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 103, n. 6, p. 1-126, 2014Apresentar diretrizes para IC e transplante cardíaco em diferentes faixas etáriasDiretrizes detalhadas da SBC para tratamento e transplante cardíaco
DIAS, F.P.et al., (2023)Manejo da comunicação interventricular: uma revisão bibliográfica Brazilian Journal of Health Review, [S.I], v. 6, n. 5, p. 2598525998, 2023Revisar estratégias de manejo da comunicação interventricularDiferentes abordagens e suas eficácias discutidas
DOTTA, M.C.; CARRARO, V.M., (2017)Comunicação interventricular com diagnóstico tardio: Relato de caso  Revista de Saúde, [S.I], v. 8, n. 1 S1, p. 65, 2017   Descrever um caso de CIV com diagnóstico tardioDestaque para complicações e importância do diagnóstico precoce
LIM, J. H. et al., (2022)Long-term outcomes of surgical repair for ventricular septal defect in adults Pediatric cardiology, v. 43, n. 6, p. 1277-1285, 2022Avaliar resultados de longo prazo de correções cirúrgicas de CIV em adultos Resultados satisfatórios com baixa taxa de complicações
LINHARES, I. C. et al., (2021)Importância do diagnóstico precoce das cardiopatias congênitas: uma revisão integrativaRevista Eletrônico Acervo Científico, v. 35, p.e8621, 2021Revisar a importância do diagnóstico precoce das cardiopatias congênitasDiagnóstico precoce melhora prognóstico e direciona tratamento adequado
MORRAY, B.H., (2019)Ventricular septal defect closure devices, techniques, and outcomesInterventiona l cardiology clinics, v.8, n. 1, p. 1-10, 2019Revisar dispositivos e técnicas de fechamento de CIV  Diversos dispositivos disponíveis com bons resultados clínicos
PIKE, J. I.; KRISHNAN, A.; DONOFRIO, M. T., (2014)Early fetal echocardiography: congenital heart disease detection and diagnostic accuracyPrenat Diagnosis, v. 34, n. 8, p. 790-796, 2014Avaliar a eficácia da ecocardiografia fetal precoceAlta acurácia diagnóstica em programas especializados
PINTO JÚNIOR, V. C. et al., (2023)Epidemiology of congenital heart disease in BrazilBrazilian Journal of Cardiovascul ar Surgery, v. 30, n. 2, p. 219-224, 2023Analisar a epidemiologia das cardiopatias congênitas no BrasilAlta prevalência, destacando a necessidade de políticas públicas
SELIG, F. A., (2020)Panorama e Estratégias no Diagnóstico e Tratamento de Cardiopatias Congênitas no BrasilArquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 115, n. 6, p. 11761177, 2020Analisar estratégias atuais de diagnóstico e tratamento de cardiopatias congênitas no BrasilDesigualdade no acesso e necessidade de investimento em tecnologia e centros especializados
SCHUBERT. S, (2021)Current and new perspectives for interventional closure of ventricular septal defect Kardiologia Polska, v. 79, n. 4, p. 378- 379, 2021Revisar abordagens atuais para fechamento de CIVTécnicas menos invasivas com bons resultados emergem como preferenciais
VALE, V. A. L.et al., (2020)Manejo da Comunicação Interventricular Decorrente da Cardiopatia congênita no AdultoBrazilian Journal of Health Review, v. 3, n. 4, p. 11033- 11046, 2020Revisar o manejo da CIV em adultosAbordagem cirúrgica continua sendo necessária em muitos casos

Fonte: as autoras (2024)

A comunicação interventricular é uma cardiopatia congênita que se manifesta como hipertensão pulmonar, podendo ser singular ou múltipla, de forma isolada ou em combinação com outra condição cardíaca (Dotta; Carraro, 2017). Possui tratamento, entretanto, alguns pacientes afetados por essa enfermidade podem ter restrições no seu dia a dia que afetam sua qualidade de vida. 

A CIV é às vezes silenciosa, e se o tratamento médico-cirúrgico não for implementado a tempo e precocemente, pode levar a complicações irreparáveis e mortalidade mesmo no período inicial da vida. Embora seja uma doença congênita, ela quase não é diagnosticada nem no nascimento e nem em idades precoces da vida, e em alguns casos, o diagnóstico inicial indica hipertensão arterial pulmonar grave que afeta a morbidade e mortalidade (Morray, 2019; Schubert, 2021); Lim et al., 2022).

Este prolongado atraso no diagnóstico inicial pode ser resultado da ausência de exames rotineiros ou de investigações mais aprofundadas no coração. Talvez até tenham ocorrido exames correlatos, mas o sopro cardíaco e/ou a doença cardíaca foram negligenciados. Logo, se a primeira justificativa for verdadeira em alguns casos, deve haver algumas ações e intervenções para realizar exames periódicos em todos os neonatos (Vale et al., 2020; Linhares et al., 2021).

O exame cardíaco deve ser considerado durante os exames físicos de rotina e diários dos bebês para diagnosticar CIV. Quando possível, realizar ecocardiograma em casos suspeitos resultaria em um diagnóstico mais antecipado, considerando a possibilidade de anomalias cardíacas associadas e hipertensão arterial pulmonar, o que proporcionaria cuidados e serviços de tratamento no momento apropriado, reduzindo os diagnósticos tardios (Pike et al., 2014).

É relevante destacar que o diagnóstico precoce de doenças cardiovasculares não descarta suas possibilidades ou evoluções, mas pode diminuir consideravelmente as taxas de morbidade ou mortalidade, assegurando aos pacientes uma vida de qualidade através de tratamentos apropriados e assistência necessária (Linhares et al., 2021).

4. CONCLUSÃO

A comunicação interventricular (CIV) é uma das cardiopatias congênitas mais comuns e, apesar da sua origem precoce, ainda é frequentemente diagnosticada tardiamente, contribuindo para o agravamento do quadro clínico dos pacientes. A presente revisão bibliográfica evidenciou que o diagnóstico precoce é crucial para reduzir a morbidade e mortalidade associadas, além de possibilitar intervenções mais eficazes e seguras. Os estudos analisados demonstram que, embora existam métodos diagnósticos eficazes – como a triagem neonatal e o ecocardiograma fetal – a substituição dessas ferramentas e a negligência de sinais clínicos iniciais contribuem para o atraso no reconhecimento da patologia. Esse atraso tem impacto direto na qualidade de vida dos pacientes, visto que muitos deles evoluem com complicações como insuficiência cardíaca, hipertensão pulmonar e maior suscetibilidade a infecções respiratórias. Ademais, a revisão aponta que os avanços nas técnicas cirúrgicas e nos procedimentos minimamente invasivos representam uma importante alternativa terapêutica, especialmente quando o tratamento clínico não se mostra eficaz. Contudo, a definição da conduta ideal ainda depende de uma abordagem individualizada, considerando a idade do paciente, presença de comorbidades e a gravidade da CIV. Dessa maneira, ressalta-se a importância de investimentos em políticas públicas que fortaleçam a triagem neonatal e o acompanhamento cardiológico contínuo desde os primeiros dias de vida, permitindo uma atuação precoce e integrada. Também se destaca a necessidade de capacitação dos profissionais de saúde para identificar sinais sugestivos da CIV e realizar o encaminhamento para avaliação especializada. Conclui-se, portanto, que o reconhecimento precoce da comunicação interventricular, em combinação com um tratamento adequado e oportuno, pode promover uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes, além de evitar complicações que comprometem a saúde e longevidade dos mesmos. 

5. REFERÊNCIAS

ALVARENGA, P. H. A. et al. Manifestações clínicas e abordagem cirúrgica no tratamento de cardiopatias congênitas. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. 10, n. 4, p. 667–675, 2024. 

AZEKA, E. et al. I Diretriz de Insuficiência Cardíaca (IC) e transplante cardíaco, no feto, na criança e em adultos com cardiopatia congênita, da sociedade brasileira De Cardiologia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 103, n. 6, p. 1–126, dez. 2014.

DIAS, F. P.; GUIMARÃES, G. A.; SOUZA, R. C. S.; PINHEIRO, F. D. Manejo da comunicação interventricular: uma revisão bibliográfica. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 6, n. 5, p. 25985–25998, 2023.

DOTTA, M. C.; CARRARO, V. M. Comunicação interventricular com diagnóstico tardio: Relato de caso. Revista de Saúde, [S. l.], v. 8, n. 1 S1, p. 65, 2017.

LIM, J. H.; CHO, S.; LEE, C. H.; KIM, E. R.; KIM, Y. J. Long-term outcomes of surgical repair for ventricular septal defect in adults. Pediatric cardiology, v. 43, n. 6, p.1277–1285, 2022.

LINHARES, I. C. et al. Importância do diagnóstico precoce das cardiopatias congênitas: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Científico, v. 35, p. e8621, 31 ago. 2021.

MORRAY, B. H. Ventricular septal defect closure devices, techniques, and outcomes. Interventional cardiology clinics, v. 8, n. 1, p. 1–10, 2019.

PIKE, J. I,; KRISHNAN, A.; DONOFRIO, M. T. Early fetal echocardiography: congenital heart disease detection and diagnostic accuracy in the hands of an experienced fetal cardiology program. Prenat Diagn., v. 34, n. 8, p. 790-796, 2014.

PINTO JÚNIOR, V. C. et al. Epidemiology of congenital heart disease in Brazil. Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, v. 30, n. 2, p. 219–224, 2015.

SELIG, F. A. Panorama e Estratégias no Diagnóstico e Tratamento de Cardiopatias Congênitas no Brasil. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 115, n. 6, p. 1176–1177, 2020.

SCHUBERT, S. Current and new perspectives for interventional closure of ventricular septal defect. Kardiologia polska, v. 79, n. 4, p. 378–379, 2021.

VALE, V. A. L. et al. de M. Manejo da Comunicação Interventricular Decorrente da Cardiopatia congênita no Adulto. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 3, n. 4, p.11033–11046, 2020.