PREVALÊNCIA DA OBESIDADE NOS ASPECTOS DE OCORRÊNCIA DO CÂNCER DE MAMA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7843848


Ayara Almeida Souza Cabral1
Joseelma Quaresma Trindade2
Josinaide Quaresma Trindade3
Josele de Jesus Quaresma Trindade Costa4
Rodrigo Rodrigues Virgolino5
Diego Rodrigues da Silva6
Oelgnandes Santos Júnior7
Vitor Hugo Auzier Lima8
Leisiane Viana Moia9
Sara Azevedo de Matos10
Erik Vinicius Barros Guedes11
Lênio Airam De Pinho12
Taissa Miki Arai13
Daniel Aparecido dos Santos14
Isabella Nascimento Azevedo Console15


RESUMO

INTRODUÇÃO: O câncer de mama se caracteriza como uma disfunção celular, em que há uma proliferação exacerbada de determinadas células do nosso corpo, em que sua multiplicação rápida e desordenada caracteriza como uma neoplasia maligna resultando em um tumor, seus fatores para esse comportamento podem estar relacionados à ambientais ou genéticos. Estudos têm mostrado que a obesidade tem ação direta no desenvolvimento de câncer de mama e seu mecanismo de inflamação corporal tem contribuído para que a incidência dessa neoplasia esteja cada vez mais presente na sociedade. OBJETIVO: Analisar e discorrer sobre a prevalência da obesidade nos aspectos de ocorrência do câncer de mama. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa e descritiva, realizada de janeiro à março de 2023, com a questão norteadora: “Qual a prevalência da obesidade nos aspectos de ocorrência do câncer de mama? ”As bases de dados utilizadas foram Scielo, Lilacs e PubMed, utilizou-se os descritores Decs sob aplicação do operador booleano AND. “Obesidade”, “Câncer de mama”, “Neoplasias”, “Fatores de Prevalência” Artigos na janela temporal de 2019 a 2023. RESULTADOS: Mediante análise dos estudos, constatou-se que a obesidade influencia substancialmente na ocorrência do câncer de mama, com prevalência em mulheres, no entanto, o aumento do sobrepeso em homens têm sido preocupação para o crescimento de desenvolvimento da neoplasia, em uma classe considerada de ocorrência rara. Além disso, as taxas de obesos no Brasil têm crescido com expectativas alarmantes para os próximos anos, atribuindo ainda a relação direta para o crescimento da patologia na mesma proporção, sendo indiscutível ser um problema de saúde pública. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Em síntese, nota-se que os dados obtidos demonstram ação direta e preocupante que a obesidade desempenha nos aspectos de ocorrência do câncer de mama, além da larga incidência e crescimento da associação obesidade e neoplasia mamária. Para tanto, acendendo o alerta para mudanças de hábitos e necessidade de políticas públicas na saúde.

Palavras- chave: Obesidade; Neoplasia; Câncer de Mama.  

ABSTRACT  

INTRODUCTION: Breast cancer is characterized as a cellular dysfunction, in which there is an exacerbated proliferation of certain cells of our body, in which its rapid and disordered multiplication characterizes as a malignant neoplasm resulting in a tumor, its factors for this behavior may be related to environmental or genetic. Studies have shown that obesity has a direct action on the development of breast cancer and its mechanism of body inflammation has contributed to the increasing incidence of this cancer in society. OBJECTIVE: To analyze and discuss the prevalence of obesity in the occurrence of breast cancer. METHODOLOGY: This is an integrative literature review, with a qualitative and descriptive approach, conducted from January to March 2023, with the main RESULTS: Through analysis of the studies, it was found that obesity substantially influences the occurrence of breast cancer, with prevalence in women, however, the increase in overweight in men has been a concern for the growth of the development of the neoplasm, in a class considered of rare occurrence. Moreover, the rates of obese people in Brazil have grown with alarming expectations for the coming years, also attributing a direct relationship to the growth of pathology in the same proportion, being undeniable to be a public health problem. FINAL CONSIDERATIONS: In summary, it is noted that the data obtained demonstrate the direct and worrisome action that obesity plays in the occurrence of breast cancer, besides the large incidence and growth of the association between obesity and breast cancer. For so much, lighting the alert for changes of habits and necessity of public politics in the health.

Key-words: Obesity; Neoplasm; Breast Cancer.

INTRODUÇÃO

O câncer de mama se caracteriza como uma disfunção celular, em que há uma proliferação exacerbada de determinadas células do nosso corpo, em que sua multiplicação rápida e desordenada caracteriza como uma neoplasia maligna resultando em um tumor, seus fatores para esse comportamento podem estar relacionados à ambientais ou genéticos. O estrogênio -hormônio sexual feminino- possui grande influência no crescimento das células da mama, seu potencial de modificação é um risco quando o corpo não está saudável, as células mais afetadas são as que compõe os ductos mamários ou as que se situam nos lóbulos das glândulas mamárias (OHL, et al 2016)

A incorporação dos exames de imagem, que possibilita a visão de lesões mamárias nos estágios iniciais, só foram instituídos a partir dos anos de 1970, sendo possível a atenção e ampliação da mobilização para a saúde da mulher e a estruturação da saúde pública nesse contexto, viabilizando discussões acerca da importância do rastreamento do câncer de mama. Já na década de 1990, o sistema de saúde difundiu com mais veemência em cunho universal a atenção para o exame clínico, autoexame e o exame da mamografia para o rastreamento precoce de neoplasias, esse discurso obteve maior força e conquista para a saúde, com o desenvolvimento de políticas públicas referentes ao câncer de mama (Porto; Teixeira; Silva, 2013). 

No Brasil, o câncer de mama é mais incidente na população feminina, (excluídos o câncer de pele não melanoma), além disso, é mais frequente e com taxas alarmantes em mulheres das regiões sul e sudeste. Segundo prever o Instituto Nacional do Câncer, em 2023 deverão ocorrer 73.610 casos novos de câncer de mama, representando uma taxa de incidência de 41,89 casos por 100.000 mulheres (INCA, 2022). 

Oliveira, et al. 2020, elucidaram em seu estudo que os fatores de risco que são mais associados ao desenvolvimento do câncer de mama são: a idade avançada, a história familiar e pessoais -questões genéticas- hábitos de vida e as influências ambientais. A associação entre os hábitos de vida e o aparecimento do câncer de mama, deixa claro os fatores mutáveis e de alto risco, quando não modificados, dessa forma, enquadram-se em fatores de risco preveníveis, tais quais: a obesidade, principalmente no climatério, período esse que induz a produção elevada de estrogênio por causa do tecido adiposo propiciando o aparecimento de neoplasias, o etilismo, o tabagismo, uso de hormônios pós-menopausa (reposição hormonal de estrogênio e progesterona combinados), e outros.

Para a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica- ABESO (2023), a obesidade é uma doença crônica e fator alarmante de crescimento na sociedade, sendo classificada como pandemia mundial. Estima-se que em 2025, cerca de 2,3 milhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, consistindo em média de 700 milhões de indivíduos com obesidade, ou seja, com índice de massa corporal (IMC) acima de 30. A obesidade ocupa fator principal na morbidade e mortalidade por várias patologias, contribuindo com cerca de 20-35% para a manifestação de neoplasias, isso porque, ocorre alterações metabólicas consideráveis para a resistência metabólica, propiciando a resistência à insulina aumentando o risco do desenvolvimento de tumores (PIMENTA, et al 2022).

Na contemporaneidade, é indispensável se discutir sobre a temática. Em vista disso, o presente estudo tem como objetivo, por meio de uma revisão de literatura, analisar e discorrer sobre a prevalência da obesidade nos aspectos de ocorrência do câncer de mama, norteando sobre a importância da discussão mais frequente na sociedade e propiciando a investigação e concretude aos fatores associados. Dessa forma, espera-se que o artigo possa trazer substrato para a elucidação de questões relacionadas à temática com enfoque no bem-estar social. 

METODOLOGIA

Desenho de estudo

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa e descritiva, com o intuito fundamental de investigar a partir de fontes secundárias respostas referentes à problemática em questão. A revisão integrativa da literatura propicia diversas formas de construção e é baseada em uma síntese de diferentes formas, com o objetivo de construir um conhecimento concreto científico, por meio de várias teorias é estigado novos aprendizados, com a organização e discussão de uma pesquisa pautada em um assunto específico (BOTELHO et. al, 2011).

Para Galvão e Pereira (2014) a elaboração de um texto oriundo de uma revisão de literatura, refere-se essencialmente em desenvolver uma temática para a pesquisa, busca na literatura, apurar e selecionar os artigos, extrair os dados, ter uma análise crítica da metodologia usada, sintetizar os dados, avaliar as evidências e produzir o texto. As revisões são consideradas pesquisas secundárias, pois brevemente já possuem uma fonte primária. 

Segundo Mendes; Silveira e Galvão, (2008) as etapas para a condução das buscas do estudo segue com critérios metodológicos de revisão integrativa da literatura, devem ser mediante a seis etapas:

FLUXOGRAMA 1: Etapas para construção da revisão integrativa.

Fonte: Autores, 2023.

Além disso, se propôs construir um panorama consistente e crítico das evidências científicas buscando responder à pergunta norteadora: “Qual a prevalência da obesidade nos aspectos de ocorrência do câncer de mama?”

Estratégia de busca

As buscas ocorreram entre os meses de janeiro a março de 2023, por meio da biblioteca Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e de acordo com a base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e PubMed. Para isso, as bases de dados foram selecionadas com o objetivo de relevância nacional e internacional e bem como, de acordo com a finalidade para os acervos da área da saúde. 

Foram utilizados os termos registrados no site de Descritores em ciências da saúde (DeCS), “Obesidade”, “Câncer de mama”, “Neoplasias”, “Fatores de Prevalência” sobre interligação do operador booleano “AND”, por meio do mecanismo de busca avançada a partir da categorização título, resumo e texto completo.

Como critérios de elegibilidade foram escolhidos: trabalhos publicados em todos os idiomas e pesquisado em qualquer país, cuja temática tenha relação, disponível na íntegra, com ano de publicação entre 2019 e 2023. Já como critérios de exclusão elegeram-se: estudos cujo título não tivesse utilização dos termos, duplicados e pagos.

Seleção de estudos

Seguindo os critérios mencionados anteriormente (pesquisa, inclusão e exclusão), foram obtidos 36 artigos, que após a leitura minuciosa e estruturação delimitada foram descartados 16, e após a triagem foram ainda excluídos 9, foram selecionados, por fim, 11 artigos para compor a mostra final, pois apresentavam fundamentos e respostas à pergunta norteadora do estudo.

FLUXOGRAMA 2: Síntese do processo de busca e escolha.

Fonte: Autores, 2023.

Extração e síntese dos dados

Após a leitura na íntegra dos 11 estudos selecionados para compor a presente revisão, foi realizada a extração de dados, onde foi construído um quadro (Quadro 1), com o intuito de sintetizar as informações contidas nos estudos selecionados. Para tal, foram extraídas as seguintes informações: Numeração, título, autor, ano, objetivo e periódicos.

DESENVOLVIMENTO

Resultados e Discussão

Para facilitar a compreensão dos estudos selecionados para a análise, foram organizados no quadro 1, estruturados em ordem crescente, do mais antigo para o mais atual, composto por títulos, autores, ano de publicação, objetivos e periódico.

Quadro 1: Amostra dos estudos selecionados.

Fonte: Autores, 2023.

Deve ser observado no quadro 01 que os objetivos dos estudos possuem semelhanças, assim como as conclusões acerca destes em uma ótica exploratória dos estudos, os quais sempre se delimitam a demonstrar a prevalência, associação, correlação e fatores de risco entre câncer de mama e obesidade.

Oliveira et al. (2020) em sua análise, evidenciou que o câncer de mama vem crescendo substancialmente ao longo dos anos, simultaneamente ao aumento da urbanização e crescimento tecnológico e alimentar, sendo evidente a incidência prevalência da obesidade ao aparecimento do câncer de mama. Além disso, destaca-se que a patologia tem relação direta a fatores que precisam de intervenção desde o pré-diagnóstico quanto ao pós-diagnóstico como: controle do peso, abandono de vícios – bebida alcoólica e tabagismo -, estresse, exposição à radiação iônica e à pesticidas.

A obesidade tem sido relacionada com a ocorrência do câncer de mama, isso porque, está acima do peso é apontado como um fator de risco para o desenvolvimento da doença. Mulheres obesas e com sobrepeso tem até três vezes mais chances de adquirir o câncer, isso se dar pelo excesso de gordura estabelecido pelo Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 30kg/m2, no entanto, nas últimas décadas, os homens têm apresentado maior ganho de peso em comparação às mulheres, levantando o alerta para o aumento de ocorrência em homens também -que é considerado raro- (INCA, 2019).

Neoplasias malignas mamárias, ocorre pelo crescimento desordenado de células locais com características estruturais anormais, estas decorrem de mutações no material genético, alterações metabólicas teciduais, alterações nas propriedades da matriz extracelular, e outros. Dessa forma, desenvolvendo células em excesso e propiciando a evolução ao tumor, que em muitos casos acomete, principalmente, as células do ducto mamário (BATISTA, et al., 2020).

Para De Aguiar, et al. (2019), a obesidade também aumenta o risco de câncer de mama, útero, ovário e vesícula biliar. Para determinados tipos de câncer, além do ganho de peso, o fator idade avançada aumenta o risco de, por exemplo, câncer de colorretal, pois, possuem relação ao mecanismo relacionados à resistência à insulina, inflamação e hormônios sexuais alterados. Além disso, de acordo com os resultados da pesquisa, os cânceres que mais atingem a sociedade mundial em relação à obesidade, em ambos os sexos, são Mama com cerca de (28,4%), Útero (22,3 %) e Cólon (17,7 %), esses resultados estão relacionados intimamente com o perfil alimentar da população e aumento das morbimortalidades.

Contribuindo para a discussão SANCHEZ-JIMÉNEZ et al., (2019) demonstrou como a obesidade é ligada a vários mecanismos relacionados a explicar sua associação, especificamente, ao câncer de mama, tais quais: inflamação subclínica crônica, desregulação de hormônios sexuais, vias de insulina/IGF-1 e secreção de adipocinas -peptídeos bioativos ligados a células adipócitas- em que se destaca a leptina, demonstrado a seguir na figura 1.

FIGURA 1. A obesidade no processo de desenvolvimento do câncer de mama.

Diagrama

Descrição gerada automaticamente

Fonte: Sanchez-Jiménez (2019).

Células saudáveis sofrem processo de proliferação de calorias em excesso, essa condição trás hipertrofia, disfunção secretora, hipóxia, estresse oxidativo e infiltração em células imunes. Em seguida, já com processo inflamatório/ obeso observamos a ação de citocinas pró-inflamatórias ativadas pelas leptinas que nas células mamárias estão no tecido adiposo e sinalizam alterações importantes. Já com a célula atingida pelo câncer há um emaranhado de respostas no processo, observamos ação de células do câncer, fibroblastos, macrófagos e células do sistema imune que na imagem estão se proliferando e agindo em ductos mamários, constatando o crescimento tumoral invasivo. Outrossim, níveis elevados de leptina têm consistido em associação à agressividade do câncer de mama e como biomarcador para dados como, tipo, grau, estágio e envolvimento de linfonodos do câncer (SANCHEZ-JIMÉNEZ et al., 2019).

Segundo publicado no Journal Cancer Epidemiology, calcula-se que em 2025 somente no Brasil, terá em média, 29 mil casos de câncer ligado à obesidade, desses 18,85 casos acometendo mulheres e 10,65 homens. Esses dados alarmantes se dão pelo aumento da obesidade, sedentarismo e má qualidade de vida da população, entre outros fatores. Logo é mister desenvolver consciência à sociedade a exercer uma vida mais sadia, alimentação balanceada, acompanhado a prática de atividade física, que confere em torno de 20 % a 40% na redução da incidência do câncer de mama e adotando um estilo de vida mais saudável (OLIVEIRA, et al.,2020).

CONCLUSÃO

O estudo forneceu dados que demonstram ação direta e preocupante que a obesidade desempenha nos aspectos de ocorrência do câncer de mama, além da larga incidência que esse fator proporciona. Logo, fundamenta-se a importância de pesquisas que explorem melhor os mecanismos deletérios da obesidade, estudos e introdução de novas vertentes de pesquisas associadas e ações intervencionistas para a redução de peso. Além disso, sendo um fator de risco modificável, permite ter boas expectativas de sucesso na prevenção, sendo portanto, essencial que os profissionais da saúde tenham atenção e auxiliem seus pacientes. 

Vale destacar ainda, a necessidade de fomentar políticas públicas que mitiguem a incidência dessa neoplasia, incentivando e conscientizando a população da necessidade de criar hábitos saudáveis e do rastreamento cada vez mais precoce. Essas medidas descongestionam o sistema de saúde e proporcionam menor taxa de mortalidade pela doença.

REFERÊNCIAS

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1Universidade Federal do Pará- UFPA
https://orcid.org/0000-0002-7518-9202
2Universidade Federal do Pará-UFPA
https://orcid.org/0009-0003-0041-9258
3Universidade Federal do Pará- UFPA
https://orcid.org/0000-0001-7934-8269
4Universidade Federal do Pará- UFPA
https://orcid.org/0000-0003-2510-2583
5Universidade Federal do Pará-UFPA
https://orcid.org/0000-0003-0658-2075
6Universidade Federal do Pará-UFPA
https://orcid.org/0000-0002-9129-7596
7Universidade Federal do Pará-UFPA
https://orcid.org/0000-0002-4505-6126
8Universidade Federal do Pará-UFPA
https://orcid.org/0000-0001-5621-7936
9Universidade Federal do Pará-UFPA
https://orcid.org/0009-0002-1674-252X
10Universidade São Judas Tadeu – USJT
https://orcid.org/0000-0001-5609-3953
11Universidade de São Paulo-FOUSP
https://orcid.org/0000-0001-8052-6261
12Universidade Vale do Rio Verde- UNINCOR
https://orcid.org/0009-0009-9690-2925
13Universidade da Amazônia-UNAMA
https://orcid.org/0009-0000-3261-008X
14Escuela Latinoamericana de Medicina–ELAM
https://orcid.org/0009-0003-4280-0030
15Associação de Ensino Superior de Nova Iguaçu-UNIG
https://orcid.org/0009-0001-0324-3724