PREVALÊNCIA DA HOSPITALIZAÇÃO E MORTALIDADE POR ESQUISTOSSOMOSE NA BAHIA (2017 – 2021).

PREVALENCE OF HOSPITALIZATION AND MORTALITY FROM SCHISTOSOMIASIS IN BAHIA (2017 – 2021).

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202409131342


Amanda Lara Santos Andrade1
Deivt da Cruz Brito
Maiara Carla Barbosa Moraes
Rebeca Dária Vieira de Oliveira
Tamily Katalin
Pinho Sampaio
Pedro Paulo de Oliveira Carneiro2


RESUMO 

Introdução: A esquistossomose, com alta incidência no Brasil e especialmente na Bahia, é um desafio de saúde pública. Transmitida por águas contaminadas, afeta milhões e está ligada à falta de saneamento. Prevenir requer diagnóstico precoce, tratamento, educação em saúde e melhorias no saneamento. As políticas públicas são cruciais para melhorar as condições de vida das comunidades afetadas. O diagnóstico e tratamento regulares são fundamentais para evitar complicações graves, e os casos devem ser investigados para ações integradas entre diversos setores governamentais e sociais. Essa situação deve impulsionar a pesquisa na área para reduzir a mortalidade e hospitalizações. Objetivo: Analisar o comportamento das taxas de hospitalização e mortalidade por esquistossomose no estado da Bahia entre os anos de 2017 – 2021. Métodos: Estudo observacional transversal ecológico, com dados de janeiro de 2017 a dezembro de 2021. Serão selecionados os dados de internamentos e óbitos por esquistossomose na Bahia coletados através do DATASUS e tabulados no programa Microsoft Excel, com posterior contagem absoluta e relativa utilizando estatística descritiva Resultados: Durante 2017-2021, análise de dados de hospitalizações e mortes por esquistossomose na Bahia revelou padrões notáveis. Mulheres apresentaram maior taxa de mortalidade (12%) que homens (2%). A maior mortalidade ocorreu na faixa etária de 70-79 anos. Pessoas sem informação de cor/raça tiveram 12% de óbitos entre 25 pacientes. Regiões como Alagoinhas, Salvador, Senhor do Bonfim, Valença e Vitória da Conquista tiveram mais casos, enquanto Cruz das Almas, Jacobina, Senhor do Bonfim e Alagoinhas tiveram igual número de óbitos. Esses dados destacam a necessidade de estratégias adaptadas para prevenção e tratamento da doença na Bahia.  O estudo sobre a prevalência de hospitalização e mortalidade por esquistossomose no estado entre 2017 e 2021 destacou a necessidade de intervenções específicas para controlar a doença. Observou-se maior mortalidade entre mulheres e idosos, com concentração em regiões específicas, indicando a urgência de políticas públicas eficazes e estratégias de saúde personalizadas. Recomenda-se a implementação de programas de educação em saúde e melhorias no saneamento básico, além de rastreamentos frequentes para diagnóstico precoce. Este estudo fornece uma base para futuras pesquisas e políticas públicas visando a redução da prevalência e mortalidade da esquistossomose na Bahia. 

Palavras-chaves:  Esquistossomose. Schistosoma mansoni. Bahia. 

ABSTRACT 

Introduction: Schistosomiasis, with a high incidence in Brazil and especially in Bahia, is a public health challenge. Transmitted by contaminated water, it affects millions and is linked to a lack of sanitation. Prevention requires early diagnosis, treatment, health education and improvements in sanitation. Public policies are crucial to improving the living conditions of affected communities. Regular diagnosis and treatment are essential to avoid serious complications, and cases must be investigated for integrated actions between different government and social sectors. This situation should boost research in the area to reduce mortality and hospitalizations. Objective: To analyze the behavior of hospitalization and mortality rates due to schistosomiasis in the state of Bahia between the years 2017 – 2021. Methods: Ecological cross-sectional observational study, with data from January 2017 to December 2021. Data on hospitalizations and deaths due to schistosomiasis in Bahia will be selected, collected through DATASUS and tabulated in the Microsoft Excel program, with subsequent absolute and relative counting using descriptive statistics. Results: During 2017-2021, analysis of data on schistosomiasis hospitalizations and deaths in Bahia revealed notable patterns. Women had a higher mortality rate (12%) than men (2%). The highest mortality occurred in the age group of 70-79 years. People without color/race information had 12% of deaths among 25 patients. Regions such as Alagoinhas, Salvador, Senhor do Bonfim, Valença and Vitória da Conquista had more cases, while Cruz das Almas, Jacobina, Senhor do Bomfim and Alagoinhas had the same number of deaths. These data highlight the need for adapted strategies for preventing and treating the disease in Bahia. The study on the prevalence of hospitalization and mortality from schistosomiasis in the state between 2017 and 2021 highlighted the need for targeted interventions to control the disease. Higher mortality was observed among women and the elderly, with concentration in specific regions, indicating an urgency for effective public policies and personalized health strategies. It is recommended to implement health education programs and improvements in basic sanitation, as well as frequent screenings for early diagnosis. This study provides a foundation for future research and public policies aimed at reducing the prevalence and mortality of schistosomiasis in Bahia. 

Keywords: Schistosomiasis. Schistosoma mansoni. Bahia. 

INTRODUÇÃO 

A esquistossomose é uma doença endêmica que abrange vastas áreas do território brasileiro, constituindo um sério desafio para a saúde pública no país, devido à sua alta incidência, que afeta milhões de indivíduos e resulta em um grande número de casos graves e fatais. A Bahia apresenta a segunda maior prevalência e a maior área endêmica, atingindo 251 dos 417 municípios, incluindo Salvador. Essa enfermidade tem sua ocorrência mais pronunciada em localidades que carecem de sistemas adequados de saneamento básico ou que apresentam deficiências neste aspecto. ¹  

A infecção ocorre por meio do contato humano com águas contaminadas, que contêm formas infectantes do parasita da Esquistossomose, capazes de penetrar a pele e as mucosas ² A transmissão da doença está intrinsecamente ligada à presença de seres humanos infectados, que eliminam os ovos do parasita em suas fezes, bem como os caramujos aquáticos, que atuam como hospedeiros intermediários, liberando larvas infectantes do agente infeccioso nas fontes de água utilizadas pela população. ³  

Além das carências em saneamento, diversos outros fatores desempenham um papel fundamental na propagação da esquistossomose em uma determinada localidade, incluindo o nível socioeconômico da população, a natureza das ocupações locais, os hábitos de lazer, o grau de educação e o acesso à informação. 

O controle eficaz da esquistossomose requer a implementação de medidas preventivas abrangentes, como diagnóstico precoce e tratamento oportuno, monitoramento dos hospedeiros intermediários, ações educativas em saúde e melhorias no saneamento para reduzir ambientes propícios à transmissão. Essas ações devem ser coordenadas em um programa integrado de controle da doença.4 

A detecção precoce e tratamento dos portadores são cruciais para evitar complicações como a hipertensão portal, que pode evoluir silenciosamente.5 Portanto, os municípios devem realizar buscas ativas regulares a cada dois anos para manter a prevalência baixa até que medidas permanentes eliminem a transmissão.5  

Os pacientes com sintomas da esquistossomose, sejam eles casos agudos, crônicos ou formas incomuns da doença, devem procurar atendimento médico nos serviços de saúde. Após o diagnóstico, esses casos devem ser notificados e investigados, uma vez que podem indicar áreas endêmicas críticas que requerem ações integradas envolvendo diversos setores governamentais e sociais, como saneamento, educação, turismo, meio ambiente e Ministério Público.6 

Dessa forma o objetivo deste estudo é analisar o perfil epidemiológico de população como principais vítimas de esquistossomose devem estimular o campo de pesquisa na área, com o propósito de diminuir a mortalidade e hospitalização 

MATERIAIS E MÉTODOS 

Trata-se de um estudo observacional transversal ecológico, com dados coletados através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS)  de 2017 a 2021, que utilizou técnicas de análise espacial, com o objetivo de avaliar a prevalência de óbitos e internações por Esquistossomose mansônica em 417 municípios da Bahia.  

O presente estudo tomou como base a população do estado da Bahia que abriga cerca de 14.985.284 habitantes, o que representa cerca de aproximadamente 7,6% da população total residente no Brasil. A densidade demográfica é de 24,82 hab/km e o crescimento populacional tem sido de 1% ao ano.7 

A amostra incluiu pacientes residentes no estado da Bahia, que foram acometidos pela doença esquistossomose e devido a isso foram internados em nível hospitalar e/ou pacientes que faleceram por conta da doença e não contou com critérios de exclusão, pois utilizou a base populacional.  

As principais medidas investigadas no estudo foram a taxa de mortalidade e hospitalização por Esquistossomose mansônica (por 100.000 habitantes) em nível estadual. Foram levadas em consideração variáveis sociodemográficas como sexo, idade, etnia e região de saúde do óbito, a fim de caracterizar se houve mudança no perfil populacional. As informações foram descritas por frequências absolutas e relativas no estado da Bahia. Sendo considerados indicadores epidemiológicos na análise das tendências temporais.  

Para analisar os dados estatísticos, foram reunidas as informações em planilhas no programa Microsoft Excel. Foi utilizado a estatística descritiva para apresentar os dados, através das frequências absolutas (n) e relativas (%). Foi calculado também a taxa de prevalência do óbito nas internações. 

A prevalência é uma medida estatística que indica a proporção de indivíduos em uma determinada população que possui uma condição ou característica específica em um dado momento.  

RESULTADOS 

Durante o período de 2017 a 2021, foram analisados dados de hospitalização e mortalidade relacionados à esquistossomose no estado da Bahia. A análise estatística revelou informações importantes sobre o perfil dos pacientes afetados e a distribuição geográfica da doença.   

A análise por sexo mostrou que o sexo masculino teve maior número de internações, representando 60,5% (52 pacientes), enquanto o sexo feminino representou 39,5% (34 pacientes). Em termos de mortalidade, o sexo feminino apresentou uma taxa de 4,7%, com 4 óbitos entre os 86 pacientes acometidos. Já o sexo masculino teve uma taxa de mortalidade de 1,2%, com 1 óbito na mesma amostra. No total, ambos os sexos somaram 5,9% de mortes entre os pacientes acometidos pela doença (Gráfico 1).  

A distribuição por faixa etária revelou que o maior número de admissões hospitalares ocorreu entre os pacientes de 60 a 69 anos, representando 15,1% dos internados, com 13 pacientes e nenhum óbito registrado. A faixa etária de 70 a 79 anos teve a maior taxa de mortalidade, com 3 óbitos entre os 11 pacientes acometidos (27,3%). Todos os 2 pacientes com mais de 80 anos acometidos vieram a óbito, totalizando 100% de mortalidade nessa faixa etária (Gráfico 2). 

Em relação à cor/raça, os pacientes de cor parda tiveram o maior número de admissões hospitalares, totalizando 45 internações, com 2 óbitos, representando 2,3% dessa população. Já os pacientes sem informação de cor/raça apresentaram a maior taxa de mortalidade, com 3,5% (3 óbitos) entre os 25 pacientes acometidos (Gráfico 3). 

A análise por região de saúde (CIR) revelou uma distribuição heterogênea dos casos  de esquistossomose. As regiões de saúde com maior número de internações foram Alagoinhas (8,1%), Salvador (11,6%), Senhor do Bonfim (7,0%), Valença (7,0%) e Vitória da Conquista (7,0%). No entanto, Cruz das Almas, Jacobina, Senhor do Bonfim e Alagoinhas registraram o mesmo número de óbitos, totalizando 1 em cada cidade (Gráfico 4). 

Esses resultados destacam a importância de abordagens diferenciadas para prevenção, diagnóstico e tratamento da esquistossomose, levando em consideração as características demográficas e geográficas dos pacientes afetados. Estratégias direcionadas, políticas públicas eficazes e intervenções integradas são essenciais para reduzir a carga da doença e melhorar a saúde da população da Bahia. 

Gráfico 1. Percentual de internações e óbitos por sexo dos pacientes residentes no estado da Bahia, que tenham sido acometidos pela doença esquistossomose no período de 2017 a 2021. Fonte:  Elaboração própria. 

Gráfico 2. Percentual de internações e óbitos por faixa etária dos pacientes residentes no estado da Bahia, que tenham sido acometidos pela doença esquistossomose no período de 2017 a 2021. Fonte:  Elaboração própria. 

Gráfico 3. Percentual de internações e óbitos por cor/raça dos pacientes residentes no estado da Bahia, que tenham sido acometidos pela doença esquistossomose no período de 2017 a 2021. Fonte:  Elaboração própria. 

Gráfico 4. Percentual de internações e óbitos por região de saúde dos pacientes residentes no estado da Bahia, que tenham sido acometidos pela doença esquistossomose no período de 2017 a 2021.  Fonte: Elaboração própria. 

DISCUSSÃO 

A pesquisa demonstrou que a região de saúde (CIR) da Bahia com a maior porcentagem de internações por esquistossomose é Salvador, representando aproximadamente 11,6% do total de internação em todas as regiões. Em contraste com Alagoinhas, Cruz das Almas, Jacobina, Paulo Afonso e Senhor do Bonfim que apesar de apresentarem números menores de internações, obtiveram 1 óbito constatado em cada localidade. É reconhecido que os municípios devem conduzir buscas ativas regulares a cada dois anos para manter a prevalência baixa até que medidas permanentes eliminem a transmissão. No entanto, não há registros consistentes que comprovem a realização desse rastreamento em todas as cidades. 

Estudos anteriores [4,6] identificaram uma relação semelhante em indivíduos afetados pela esquistossomose, relatando uma maior taxa de hospitalização entre homens, representando 60,5% dos casos. No entanto, nosso estudo revelou uma maior prevalência de óbitos entre mulheres, com aproximadamente 1 morte a cada 21 internações, um dado que não foi observado em outras pesquisas. 

 Ao analisar a mortalidade por faixa etária, constatamos uma taxa mais elevada em pacientes acima de 70 anos e mortalidade de 100% em pacientes com mais de 80 anos, em concordância com outros estudos [6]. Esses achados também foram associados à evolução crônica da doença, às características imunológicas e fisiológicas específicas dos idosos, e à presença frequente de comorbidades.  

A relação observada entre a população estudada e a contaminação pode ser influenciada por seus hábitos de lazer, nível socioeconômico, grau de educação e acesso à informação. Isso tem implicações significativas para a prevenção e o manejo da esquistossomose, especialmente entre populações ribeirinhas. O número de internações e óbitos por esquistossomose serve como um indicador das condições sociais de uma CIR, refletindo o nível socioeconômico, as desigualdades de gênero, a qualidade da assistência médica e a eficácia das políticas de saúde pública. Esses indicadores geralmente apresentam uma relação inversa com o grau de desenvolvimento humano. 

Nossos resultados têm importantes implicações para a formulação de políticas públicas voltadas para prevenção e rastreamento da esquistossomose. Intervenções focadas em melhorias no saneamento, que reduzem ambientes favoráveis à transmissão, e por ações educativas em saúde que visem aumentar o conhecimento sobre as formas de transmissão e os cuidados preventivos podem ser particularmente eficazes para diminuir a prevalência de casos de esquistossomose. Além disso, a ocorrência de óbitos ressalta a importância crucial de realizar ações públicas frequentes de rastreamento precoce, visto que o diagnóstico prévio melhora consideravelmente o prognóstico. 

 É fundamental observar que em certas regiões a falta de acesso a recursos tecnológicos pode levar à subnotificação. Ademais, o estudo não contempla informações sobre os serviços de saúde oferecidos pela rede privada, os quais não estão integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Sob essa ótica, esses aspectos podem ter influenciado a confiabilidade dos dados registrados pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), administrado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) do Ministério da Saúde (MS). 

CONCLUSÃO 

O presente estudo sobre a prevalência da hospitalização e mortalidade por esquistossomose na Bahia entre 2017 e 2021 revelou dados significativos que destacam a importância de intervenções direcionadas para o controle da doença. Observou-se que a taxa de mortalidade é mais elevada entre pacientes do sexo feminino e em faixas etárias mais avançadas, especialmente acima de 70 anos. A distribuição geográfica dos casos indica uma concentração em determinadas regiões, sugerindo a necessidade de políticas públicas eficazes e estratégias de saúde personalizada. 

As implicações desses achados são profundas, pois indicam que a esquistossomose continua sendo um desafio de saúde pública que requer atenção contínua e esforços coordenados para mitigação. A implementação de programas de educação em saúde é crucial para aumentar a conscientização sobre as formas de transmissão e prevenção da doença. Tais programas devem ser adaptados às características culturais e sociais das comunidades afetadas, garantindo que a informação seja acessível e compreensível para todos os segmentos da população. 

Além disso, as melhorias no saneamento básico são fundamentais para reduzir os ambientes propícios à transmissão da esquistossomose. Investimentos em infraestrutura, como o tratamento adequado de água e esgoto, são essenciais para interromper o ciclo de transmissão do parasita. As políticas públicas devem priorizar essas melhorias, especialmente em áreas rurais e comunidades carentes, onde a incidência da doença é mais pronunciada. 

A realização de rastreamentos frequentes para diagnóstico precoce também é uma estratégia vital. A detecção precoce permite intervenções médicas oportunas, melhorando significativamente o prognóstico dos pacientes e reduzindo a mortalidade associada à doença. As ações integradas entre os setores governamentais e sociais, incluindo saúde, educação e meio ambiente, são fundamentais para diminuir a carga da doença e melhorar a qualidade de vida das populações afetadas. 

Este estudo contribui para o entendimento epidemiológico da esquistossomose na Bahia e serve como base para futuras pesquisas e formulação de políticas públicas mais eficazes. A continuidade da pesquisa na área é essencial para monitorar as tendências da doença e avaliar a eficácia das intervenções implementadas. Assim, espera-se que os esforços conjuntos possam levar a uma redução significativa na prevalência e mortalidade da esquistossomose, promovendo uma melhoria geral na saúde pública da região. 

Essa conclusão é mais detalhada e segue as normas da ABNT, apresentando uma síntese dos principais achados do estudo, suas implicações práticas e recomendações para ações futuras, utilizando uma linguagem científica e objetiva. 

REFERÊNCIAS 

1- Zanardi VS, Barbosa LM, Simões FM, Thiengo SC, Blanton RE, Ribeiro Junior G, et al. Prevalence of Infection of Biomphalaria glabrata by Schistosoma mansoni and the risk of urban Schistosomiasis mansoni in Salvador, Bahia, Brazil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 2019;52. 

2- Silva, Duthie MS, Jesus, Conceição K, Dantas A, Márcio Bezerra Santos. Population-based, spatiotemporal modeling of social risk factors and mortality from schistosomiasis in Brazil between 1999 and 2018. Acta Tropica. 2021 Jun 1;218:105897–7. 

3- Silva LF da, Nunes BEBR, Leal TC, Paiva JPS de, Lemos AMS, Araújo LMM de, et al. Schistosomiasis mansoni in the northeast region of brazil: temporal modeling of positivity, hospitalization,and mortality rates. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 2019;52. 

4- Sá L, De T, Santos A, César A, Cardoso C. [cited 2023 Sep 24]. Available from: https://www5.bahiana.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/2957/3556. 

5- Educação em Saúde para o controle da esquistossomose [Internet]. [cited 2023 Nov 23]. Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/educacao_saude_controle_esquistosso mose.pdf 

6- De Oliveira VJ, De Jesus TA, Silva B de J e, Borges FV, Borges AS, Gomes WRV. Analysis of schistosomiasis cases and deaths in Brazil: epidemiologic patterns and spatio-temporal distribution, 2010-2022. Revista Baiana de Saúde Pública. 2023 Aug 8;47(2):39–52. https://doi.org/10.22278/2318-2660.2023.v47.n2.a3927. 

7- Silva BM da, Ferreira AF, Silva JAM da, Amorim RG de, Domingues ALC, Pinheiro MCC, et al. High schistosomiasis-related mortality in Northeast Brazil: trends and spatial patterns. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 2022;55. 

8- Paz WS da, Gomes DS, Ramos RES, Cirilo TM, Santos IGA, Ribeiro CJN, et al. Spatiotemporal clusters of schistosomiasis mortality and association with social determinants of health in the Northeast region of Brazil (1980–2017). Acta Tropica. 2020 Dec;212:105668. 

9-Silva LF da, Nunes BEBR, Leal TC, Paiva JPS de, Lemos AMS, Araújo LMM de, et al. Schistosomiasis mansoni in the northeast region of brazil: temporal modeling of positivity, hospitalization,and mortality rates. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 2019;52. 

10- IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Bahia. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e estados/ba.html. Acesso em: 17 de maio de 2022.


1Discentes do curso de Medicina da Faculdade ZARNS, Salvador, Bahia, Brasil.
2Docente do curso de Medicina da Faculdade ZARNS, Salvador, Bahia, Brasil.
*Autor correspondente:Rebeca Dária Vieira de Oliveira. E-mail: rebeca.doliveira@aluno.faculdadezarns.com.br