PREVALENCE OF PRE-TREATMENT ANXIETY IN PATIENTS UNDERGOING DENTAL PROCEDURES AT COLLEGE METROPOLITAN OF RONDÔNIA
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202411281211
Bruna Lacerda Paulina1
Heloysa Gallo Dos Santos2
Orientador: Prof. Esp. João Victor Sousa Santos3
RESUMO: Introdução: A ansiedade dos pacientes nos procedimentos odontológicos é um fenômeno comum e pode ter um impacto significativo tanto na experiência do paciente quanto na qualidade do atendimento odontológico. Objetivo: Analisar o grau de ansiedade dos pacientes submetidos aos procedimentos ontológicos na clínica da Faculdade Metropolitana. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo com escopo descritivo e exploratório com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada na Faculdade Metropolitana, com uso de um questionário com perguntas fechadas, e após a coleta os dados foram transcritos e organizados em gráficos por meio de uma base de dados criada em um software de planilhas eletrônicas. Resultados: O resultado mostrou que o estudo foi realizado com 30 pacientes, que responderam a questionários sobre diversos fatores relacionados à ansiedade, como sexo, faixa etária, frequência de visitas à clínica, causas da ansiedade e preferências quanto ao manejo da mesma. Conclusão: Conclui-se que a percepção positiva do suporte emocional oferecido pela equipe odontológica reforça a importância de um atendimento empático, enquanto a presença significativa de experiências negativas anteriores evidencia a necessidade de melhorias contínuas na qualidade do atendimento.
Palavras-chaves: Ansiedade odontológica; Procedimentos Odontológicos; Fatores da Ansiedade.
ABSTRACT: Introduction: Patient anxiety during dental procedures is a common phenomenon and can have a significant impact on both the patient experience and the quality of dental care. Objective: To analyze the degree of anxiety of patients undergoing ontological procedures at the Faculdade Metropolitana clinic. Methodology: This is field research with a descriptive and exploratory scope with a quantitative approach. The research was carried out at Faculdade Metropolitana, using a questionnaire with closed questions, and after collection, the data was transcribed and organized into graphs using a database created in spreadsheet software. Results: The result showed that the study was carried out with 30 patients, who answered questionnaires about various factors related to anxiety, such as gender, age group, frequency of visits to the clinic, causes of anxiety and preferences regarding its management. Conclusion: It is concluded that the positive perception of the emotional support offered by the dental team reinforces the importance of empathetic care, while the significant presence of previous negative experiences highlights the need for continuous improvements in the quality of care.
Keywords: Dental anxiety; Dental Procedures; Anxiety Factors
INTRODUÇÃO
A ansiedade dos pacientes nos procedimentos odontológicos é uma realidade universal que afeta inúmeras pessoas em todo o mundo. Para muitos, a simples menção de uma consulta ao dentista evoca uma série de emoções desconfortáveis, desde o medo da dor até a preocupação com o desconhecido, essa ansiedade, por vezes, pode ser tão intensa que leva pacientes a evitar o tratamento odontológico necessário, colocando em risco sua saúde bucal (BATISTA et al., 2020).
No entanto, a ansiedade nos procedimentos odontológicos não é um obstáculo insuperável, com abordagens adequadas, cuidadosa comunicação e estratégias de alívio da ansiedade, os profissionais de odontologia têm a capacidade de transformar a experiência de seus pacientes, proporcionando conforto, confiança e, acima de tudo, cuidados de qualidade. este tema é crucial, não apenas para garantir a saúde bucal, mas também para reconhecer o impacto profundo que a ansiedade odontológica pode ter na vida das pessoas (BRAGA et al., 2021).
Neste contexto, esta exploração aprofundada da ansiedade dos pacientes nos procedimentos odontológicos abordará suas causas, consequências e, mais importante, as estratégias eficazes para lidar com essa preocupação. Assim, mergulhar na jornada emocional dos pacientes, compreender os desafios enfrentados pelos profissionais de odontologia e descobrir como a empatia, a educação e as inovações técnicas podem desempenhar um papel vital na transformação das visitas ao dentista em experiências positivas e livres de ansiedade.
A ansiedade dos pacientes nos procedimentos odontológicos é um tema de grande relevância acadêmica e clínica, essa preocupação se baseia na compreensão de que a ansiedade pode ter um impacto significativo na saúde bucal dos indivíduos, na qualidade do atendimento odontológico e, por conseguinte, na saúde geral dos pacientes (FIGUEIREDO et al., 2020).
Nesse contexto, para Barreto et al. (2019) estudar a ansiedade dos pacientes nos procedimentos odontológicos é fundamental na formação de profissionais de odontologia, os acadêmicos e futuros dentistas precisam estar cientes dessa questão e aprender como lidar com pacientes ansiosos de forma eficaz.
A ansiedade dos pacientes durante procedimentos odontológicos é um tema de considerável importância acadêmica e clínica, pois afeta diretamente a saúde bucal, a qualidade do atendimento odontológico e o bem-estar geral dos pacientes, a pesquisa e o desenvolvimento de estratégias para lidar com a ansiedade são essenciais para melhorar a prática odontológica e a saúde geral da população.
O pressuposto projeto tem por objetivo analisar o grau de ansiedade dos pacientes pré submetidos aos procedimentos ontológicos na clínica da Faculdade Metropolitana.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL;
Analisar o grau de ansiedade dos pacientes submetidos aos procedimentos odontológicos na clínica da Faculdade Metropolitana.
OBJETIVO ESPECIFICO
- Avaliar o nível de ansiedade dos pacientes antes, durante e após procedimentos odontológicos na clínica da Faculdade Metropolitana por meio de escalas de avaliação de ansiedade reconhecidas;
- Investigar e identificar os fatores específicos que desencadeiam a ansiedade dos pacientes, como o medo de agulhas, o ambiente da clínica, experiências passadas ou a presença do dentista;
- Avaliar a qualidade da comunicação entre os dentistas e os pacientes e seu impacto na redução ou aumento da ansiedade dos pacientes;
- Analisar se a ansiedade dos pacientes varia de acordo com o tipo de procedimento odontológico (por exemplo, limpeza, extração, tratamento de canal) realizado na clínica;
- Investigar a satisfação dos pacientes em relação ao atendimento odontológico na clínica da Faculdade Metropolitana, relacionando-a aos níveis de ansiedade experimentados.
REFERENCIAL TEÓRICO
A ansiedade em contextos médicos e odontológicos é um fenômeno comum e significativo que afeta muitos pacientes em todo o mundo, essa ansiedade pode se manifestar de diversas maneiras e de inúmeras causas (FARIAS et al., 2019).
Segundo Cruz et al. (2021), a ansiedade em contextos médicos refere-se à preocupação, medo ou nervosismo que muitas pessoas sentem ao se submeterem a exames médicos, procedimentos cirúrgicos, consultas com médicos ou até mesmo ao entrar em um ambiente hospitalar.
Dessa maneira, a ansiedade médica pode ser desencadeada por várias razões, incluindo o medo de diagnósticos graves, procedimentos invasivos, agulhas, ambientes hospitalares desconhecidos e experiências traumáticas passadas. A ansiedade em contextos médicos pode levar a uma série de consequências negativas, como atraso na busca de cuidados médicos, dificuldade de concentração durante consultas médicas, aumento da percepção da dor e maior risco de desenvolver transtornos de ansiedade (AMARAL; MARSICO; AMARAL, 2022).
Em relação às estratégias de enfrentamento, os pacientes podem adotar várias estratégias para lidar com a ansiedade médica, como buscar apoio emocional, aprender sobre o procedimento ou condição médica, praticar técnicas de relaxamento e até mesmo recorrer a medicamentos prescritos (BARRETO et al., 2019).
A ansiedade em contextos odontológicos é conhecida como “ansiedade odontológica” e se refere ao medo e à ansiedade associados a tratamentos dentários como por exemplo: limpeza dentária, restauração e extração dentária, implantes dentários e coroas dentárias, algumas considerações importantes sobre a ansiedade em contextos odontológicos (BRAGA et al., 2021).
O medo de procedimentos odontológicos pode ser desencadeado por experiências traumáticas anteriores, medo de dor, desconforto, agulhas, sons no consultório odontológico, entre outros fatores. A ansiedade odontológica pode levar a evitar consultas odontológicas regulares, o que pode resultar em problemas de saúde bucal não tratados e agravados. Isso pode, por sua vez, afetar a saúde bucal geral (BATISTA et al., 2020).
Assim, as clínicas odontológicas frequentemente adotam abordagens para reduzir a ansiedade dos pacientes, como a comunicação eficaz, o uso de técnicas de distração, sedação leve e a criação de ambientes acolhedores. Os terapeutas especializados em ansiedade odontológica podem oferecer intervenções comportamentais, como a dessensibilização sistemática, para ajudar os pacientes a superar o medo e a ansiedade em relação a procedimentos dentários (FARIAS et al., 2019).
É importante reconhecer que a ansiedade em contextos médicos e odontológicos é uma preocupação real para muitos pacientes, logo os profissionais de saúde, incluindo médicos e dentistas, devem estar cientes dessas preocupações e trabalhar para criar ambientes de cuidado que sejam compassivos e confortáveis, minimizando o impacto da ansiedade nos pacientes (BARRETO et al., 2019).
De acordo com Santos et al. (2020) descrevem que os fatores desencadeantes da ansiedade em procedimentos odontológicos podem variar de pessoa para pessoa, mas muitos pacientes compartilham preocupações e medos semelhantes.
Conforme Silva et al. (2020), alguns dos principais fatores desencadeantes da ansiedade em contextos odontológicos incluem o medo de sentir dor durante o tratamento odontológico é um dos principais fatores desencadeantes da ansiedade, isso pode incluir o medo de agulhas, de desconforto durante a anestesia ou de dor durante o procedimento em si.
Dessa forma, as experiências anteriores negativas ou traumáticas em tratamentos odontológicos, como procedimentos dolorosos ou insatisfatórios, podem levar a uma ansiedade persistente em consultas futuras. Em complemento com Queiroz et al. (2019), algumas pessoas têm fobias específicas relacionadas a agulhas, sondas dentárias ou outros instrumentos odontológicos, o que pode aumentar significativamente a ansiedade.
O ambiente da clínica odontológica, com seus sons, odores e até mesmo a visão de cadeiras odontológicas e equipamentos, pode ser um gatilho para a ansiedade em algumas pessoas. Sentir-se impotente ou fora de controle durante um procedimento odontológico pode ser um fator desencadeante significativo da ansiedade, os pacientes podem temer não serem capazes de interromper o procedimento se necessário.
Nesse contexto, Mota et al. (2017) alguns pacientes sentem vergonha de sua saúde bucal ou do estado de seus dentes, o que pode levá-los a adiar consultas odontológicas e, subsequentemente, aumentar a ansiedade. A falta de comunicação eficaz entre o dentista e o paciente pode levar a mal-entendidos sobre o procedimento, aumentando a ansiedade.
Outro fator desencadeante são as expectativas negativas sobre o resultado do tratamento odontológico, como acreditar que será doloroso ou que não será eficaz, pode contribuir para a ansiedade. A ansiedade social relacionada ao julgamento do dentista ou da equipe odontológica pode ser um fator desencadeante, especialmente para pessoas que se sentem autoconscientes sobre sua saúde bucal (BARRETO et al., 2019).
É importante que os profissionais de odontologia estejam cientes desses fatores desencadeantes e adotem estratégias para ajudar os pacientes a enfrentar a ansiedade, como fornecer informações claras, criar um ambiente acolhedor e utilizar técnicas de comunicação eficaz. Para pacientes que enfrentam ansiedade odontológica significativa, a consulta a um terapeuta especializado em ansiedade odontológica pode ser benéfica (FARIAS et al., 2019).
De acordo com Foleto (2018), as consequências da ansiedade dos pacientes nos procedimentos odontológicos podem ser significativas e afetam tanto os pacientes quanto o tratamento odontológico em si. A ansiedade pode levar os pacientes a evitar consultas odontológicas regulares, o que resulta na deterioração da saúde bucal, podendo levar ao desenvolvimento de problemas graves, como cáries avançadas e doenças periodontais (FIGUEIREDO et al., 2020).
Segundo Queiroz et al. (2019), quando os pacientes adiam o tratamento devido à ansiedade, as condições bucais podem piorar, exigindo procedimentos mais complexos e caros posteriormente. A ansiedade pode intensificar a percepção da dor e do desconforto durante os procedimentos odontológicos, uma vez que o paciente está mais tenso e sensível.
No impacto na saúde geral, os problemas de saúde bucal não tratados devido à ansiedade podem ter impactos negativos na saúde geral dos pacientes, incluindo problemas cardíacos e complicações sistêmicas. A ansiedade odontológica pode causar estresse emocional significativo, contribuindo para problemas de saúde mental, como ansiedade generalizada (BARRETO et al., 2019).
Conforme Farias et al. (2019), os pacientes ansiosos podem ser mais difíceis de atender, pois podem se mover durante os procedimentos, tornando o trabalho do dentista mais desafiador. A necessidade de lidar com a ansiedade do paciente pode aumentar o tempo necessário para concluir um tratamento, resultando em consultas mais longas e em atrasos na agenda do consultório odontológico.
Em casos extremos de ansiedade, pode ser necessária a administração de sedação consciente ou anestesia geral, o que aumenta os custos e os riscos associados ao tratamento. A experiência negativa devido à ansiedade pode levar à insatisfação do paciente, resultando em avaliações negativas e potencial perda de clientes (BATISTA et al., 2020).
Para enfrentar essas consequências, os profissionais de odontologia devem estar bem-preparados para lidar com a ansiedade dos pacientes, utilizando estratégias como comunicação empática, educação sobre os procedimentos, técnicas de alívio da ansiedade e, em casos extremos, a sedação consciente, abordando a ansiedade de forma eficaz não apenas melhora a experiência do paciente, mas também contribui para a promoção da saúde bucal e a satisfação geral do paciente (QUEIROZ et al., 2019).
Em consonância com Machado e Pinto (2021), enfatizam que a ansiedade nas clínicas odontológicas nas faculdades é um problema prevalente que pode impedir os pacientes de buscar tratamentos necessários e afetar negativamente suas experiências durante os procedimentos, logo, compreender e implementar estratégias eficazes para gerenciar essa ansiedade é essencial para melhorar a saúde bucal e o bem-estar geral dos pacientes.
Logo, uma comunicação clara e empática é fundamental para estabelecer confiança entre o paciente e o profissional de odontologia. Assim, os dentistas devem explicar os procedimentos de forma detalhada, utilizando uma linguagem acessível e tranquilizadora, informando os pacientes sobre o que esperar durante cada etapa do tratamento pode reduzir significativamente o medo do desconhecido (MONTE et al., 2020).
Segundo Rodrigues (2020), afirma que é importante que o dentista esteja atento às preocupações e perguntas dos pacientes, respondendo de maneira calma e compreensiva. O uso de uma abordagem humanizada, onde o paciente se sinta ouvido e valorizado, pode ajudar a diminuir a ansiedade.
Para Silva et al. (2020), as técnicas de relaxamento e respiração são eficazes para ajudar os pacientes a controlarem sua ansiedade durante os procedimentos odontológicos. Em complemento com Batista et al. (2018), ensinar aos pacientes exercícios de respiração profunda pode ser uma estratégia útil. Por exemplo, a técnica de respiração diafragmática, onde o paciente inspira profundamente pelo nariz, segura a respiração por alguns segundos e expira lentamente pela boca, pode induzir um estado de calma.
Nesse contexto, outra abordagem é a técnica de relaxamento muscular progressivo, que envolve a contração e relaxamento de diferentes grupos musculares, ajudando a reduzir a tensão física e emocional (AMARAL; MARSICO; AMARAL, 2022).
Nessa perspectiva, Machado e Pinto (2021) enfatizam que a aplicação de anestesia e sedação pode ser uma opção eficaz para pacientes com níveis elevados de ansiedade. A anestesia local pode ajudar a eliminar a dor e o desconforto durante os procedimentos, enquanto a sedação consciente pode ser utilizada para induzir um estado de relaxamento sem perder a consciência.
Porém, existem diferentes níveis de sedação, desde a sedação leve com óxido nitroso (gás hilariante) até a sedação moderada e profunda com medicamentos administrados via oral ou intravenosa, a escolha da técnica de sedação deve ser baseada na avaliação individual do paciente e na complexidade do procedimento odontológico (MONTE et al., 2020).
Em relação às intervenções psicológicas, como a terapia cognitivo comportamental (TCC), têm mostrado eficácia no manejo da ansiedade odontológica. A TCC envolve identificar e modificar pensamentos negativos e comportamentos associados ao medo dental (SILVA et al., 2020).
Portanto, através de sessões terapêuticas, os pacientes podem aprender a desenvolver respostas mais adaptativas e a reduzir a ansiedade associada aos procedimentos odontológicos. Além da TCC, técnicas de dessensibilização sistemática, onde o paciente é gradualmente exposto ao ambiente odontológico e aos procedimentos de maneira controlada, também podem ser úteis (MACHADO; PINTO, 2021).
Diante disso, o ambiente físico do consultório odontológico pode influenciar significativamente os níveis de ansiedade dos pacientes. A criação de um espaço acolhedor e confortável pode ajudar a diminuir o estresse, esses elementos como iluminação suave, música relaxante, e a decoração amigável podem contribuir para uma atmosfera mais tranquila, assim, o uso de tecnologias modernas que minimizem o ruído e a vibração dos instrumentos odontológicos pode reduzir o desconforto e a ansiedade dos pacientes (SILVA et al., 2020).
Dessa forma, os profissionais de odontologia devem receber formação contínua e capacitação específica para lidar com pacientes ansiosos, incluindo o desenvolvimento de habilidades interpessoais e técnicas de manejo de estresse, workshops e treinamentos sobre psicologia do paciente e estratégias de comunicação eficaz podem equipar os dentistas com ferramentas necessárias para gerenciar a ansiedade de seus pacientes de maneira mais eficaz (MONTE et al., 2020).
De acordo com Batista et al. (2020), a ansiedade em procedimentos odontológicos é uma barreira significativa que pode impactar negativamente a saúde bucal dos pacientes. No entanto, com a implementação de estratégias eficazes de gerenciamento, como comunicação empática, técnicas de relaxamento, uso de anestesia e sedação, intervenções psicológicas, criação de um ambiente acolhedor, e capacitação profissional, é possível reduzir consideravelmente a ansiedade dos pacientes.
Contudo, ao adotar essas abordagens, os profissionais de odontologia podem melhorar a experiência do paciente, promover a adesão ao tratamento e contribuir para a saúde bucal a longo prazo.
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa com escopo descritivo e exploratório, com abordagem quantitativa. O local escolhido para a realização deste estudo foi a Clínica Odontológica da Faculdade Metropolitana, situada na Rua das Ararás, 241 – Eldorado, Porto Velho- RO, 76811-678. A população alvo foi composta por pacientes que estavam em tratamento odontológico na clínica da instituição. Para a seleção amostral, foi utilizada a amostragem por conveniência, um tipo de amostragem não probabilística, na qual 30 pacientes foram voluntariamente convidados a participar do estudo, respeitando os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos.
Nos critérios de inclusão, foram incluídos na pesquisa apenas os pacientes cadastrados na Clínica Odontológica que aceitaram participar da pesquisa, nos critérios de exclusão foram excluídos pacientes que não estavam cadastrados ou que não aceitaram assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) foram excluídos do estudo.
A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de um questionário com perguntas fechadas, composto por 10 questões para a caracterização do perfil sociodemográfico dos participantes, além de perguntas voltadas para a identificação da ansiedade nos procedimentos odontológicos.
O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), sob o parecer de nº 6.856.347, com o CAAE: 78398124.3.0000.0012 em 29 de maio de 2024, e contou com a anuência da direção da Faculdade Metropolitana, assim como o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido dos participantes ou seus responsáveis legais.
Na primeira etapa, após a aprovação do CEP, foi agendado o início da pesquisa junto à direção da Faculdade. Na segunda etapa, os pacientes foram informados sobre os objetivos da pesquisa, seus riscos e benefícios. As pesquisadoras estiveram disponíveis na recepção da clínica para esclarecer quaisquer dúvidas dos participantes. Cada paciente teve tempo suficiente para refletir sobre sua decisão de participar ou não do estudo. Aqueles que aceitaram participar assinaram o TCLE em duas vias, sendo uma entregue ao participante e a outra às pesquisadoras.
Na terceira etapa, ocorreu a coleta de dados, que foi conduzida pelas pesquisadoras de forma individual na recepção da clínica, respeitando o sigilo e a privacidade dos participantes. O questionário utilizado abordava inicialmente o perfil sociodemográfico dos participantes, seguido de perguntas específicas sobre a ansiedade pré-tratamento odontológico. A coleta de dados foi realizada no período noturno, entre as 18h50 e 22h00, horários em que ocorrem as atividades do curso de Odontologia, previamente agendado com a direção da unidade.
Na quarta etapa, os dados coletados foram organizados e submetidos a um processo de tabulação para o cruzamento de informações e a obtenção de resultados conclusivos. Para manter o anonimato dos participantes, foram utilizados pseudônimos, como P1, P2, P3, e assim por diante. Todas as informações obtidas durante a pesquisa foram tratadas com sigilo e utilizadas exclusivamente para fins científicos.
Por fim, os dados foram organizados em uma base de dados criada em um software de planilhas eletrônicas, permitindo a construção de tabelas e gráficos para a apresentação dos resultados de forma clara e objetiva. A análise dos dados foi realizada de forma quantitativa, e os resultados foram expressos em números absolutos e porcentagens, conforme os objetivos da pesquisa. A análise final permitiu uma compreensão detalhada sobre os fatores relacionados à ansiedade pré-tratamento odontológico nos pacientes da Clínica Odontológica da Faculdade Metropolitana.
RESULTADOS
Este estudo objetivou avaliar a prevalência da ansiedade pré-tratamento em pacientes submetidos a procedimentos odontológicos na Faculdade Metropolitana de Rondônia. A pesquisa foi realizada com 30 pacientes, que responderam a questionários sobre diversos fatores relacionados à ansiedade, como sexo, faixa etária, frequência de visitas à clínica, causas da ansiedade e preferências quanto ao manejo da mesma.
A distribuição demográfica dos participantes está detalhada na Tabela 1 e Tabela 2. Dos pacientes, 56,67% eram homens e 43,33% mulheres. A faixa etária mais representada foi a de 20 a 30 anos (53,33%), seguida pela de 31 a 50 anos (43,33%). Apenas um participante tinha mais de 50 anos, representando 3,33% da amostra. Esta predominância de pacientes jovens ou de meia-idade sugere que a maior parte dos usuários dos serviços odontológicos da instituição está nesse grupo etário.
Tabela 1 – Distribuição Demográfica dos Pacientes/ Sexo
Fonte: Autoras, 2024.
Tabela 2 – Distribuição Demográfica dos Pacientes/ Idade
Fonte: Autoras, 2024.
Quando questionados sobre a frequência de visitas à clínica odontológica, os resultados estão sintetizados na Tabela 3. Metade dos pacientes (50%) afirmou visitar a clínica ocasionalmente, enquanto 30% o fazem regularmente. Um total de 13,33% raramente visitam a clínica, e 6,67% nunca a frequentam. Esses dados sugerem que a maioria dos pacientes mantém uma certa regularidade no acompanhamento odontológico, o que pode refletir tanto a necessidade contínua de tratamento quanto uma maior conscientização sobre a saúde bucal.
Tabela 3 – Frequência de Visitas à Clínica
Fonte: Autoras, 2024.
No que se refere à prevalência de ansiedade, 70% dos pacientes relataram não sentir ansiedade antes dos procedimentos odontológicos, enquanto 30% admitiram experimentar algum grau de ansiedade, conforme mostrado na Tabela 4.
Dentre os que sentem ansiedade, 80% já consideraram adiar ou evitar o tratamento devido a essa condição, ressaltando o impacto psicológico que pode interferir diretamente na adesão ao tratamento odontológico. A intensidade da ansiedade foi considerada leve por 13,33% dos pacientes e moderada por 6,67%.
Não foram registrados casos de ansiedade severa.
Tabela 4 – Prevalência de Ansiedade
Fonte: Autoras, 2024.
O principal fator contribuinte para a ansiedade foi o medo da dor, apontado por 20% dos pacientes, como descrito na Tabela 5. Outros fatores, como medo de agulhas, barulho dos equipamentos e experiências passadas negativas, foram mencionados com menor frequência. Esses dados sugerem que a expectativa de dor continua sendo a maior causa de ansiedade nos procedimentos odontológicos.
Tabela 5 – Fatores Contribuintes para a Ansiedade
Fonte: Autoras, 2024.
Quanto ao manejo da ansiedade, 93,33% dos pacientes preferem ser informados sobre cada etapa do procedimento antes que ele comece, conforme indicado na Tabela 6. Apenas 6,67% não acham necessário receber informações detalhadas. Além disso, 90% dos entrevistados acreditam que a equipe odontológica é sensível às suas preocupações, enquanto 6,67% discordam dessa percepção.
Tabela 6 – Preferências no Manejo da Ansiedade
Fonte: Autoras, 2024.
A pesquisa também explorou a aceitação de técnicas complementares para o manejo da ansiedade, como música relaxante, aromaterapia ou sedação leve. A Tabela 7 mostra que 83,33% dos pacientes considerariam essas técnicas, enquanto 3,33% não as utilizariam e 13,33% ficaram em dúvida.
Tabela 7 – Aceitação de Técnicas de Manejo da Ansiedade
Fonte: Autoras, 2024.
Finalmente, experiências odontológicas negativas anteriores foram relatadas por 63,33% dos pacientes, enquanto 36,67% afirmaram não ter passado por essas situações (Tabela 8). Este achado sublinha a importância de minimizar o desconforto e trauma durante os procedimentos, visto que experiências negativas podem perpetuar a ansiedade em futuras consultas.
Tabela 8 – Experiências Odontológicas Negativas Anteriores
Fonte: Autoras, 2024.
Assim, o medo da dor foi identificado como o principal fator de ansiedade pré-tratamento, e a maioria dos pacientes valoriza a comunicação clara sobre os procedimentos e considera o uso de técnicas complementares para manejo da ansiedade. As percepções positivas sobre o suporte emocional oferecido pela equipe reforçam a importância de um atendimento empático. Contudo, a prevalência de experiências negativas anteriores indica a necessidade de melhorar ainda mais a qualidade do atendimento clínico para minimizar a ansiedade e promover um ambiente mais confortável aos pacientes.
DISCUSSÃO
Para Machado e Pinto (2021), os dados apresentados revelam uma tendência positiva em relação à frequência de visitas à clínica odontológica, esse comportamento pode indicar um aumento da conscientização sobre a importância dos cuidados preventivos com a saúde bucal, refletindo a eficácia de campanhas educativas e do próprio aconselhamento profissional durante as consultas. Em complemento, Braga et al. (2021), afirma que a regularidade nas visitas odontológicas pode estar associada à necessidade de manutenção de tratamentos pré-existentes, como obturações, limpezas e outros
Por outro lado, Rodrigues (2020) evidencia que o grupo de pacientes que raramente ou nunca visitou a clínica aponta para um desafio significativo, esse dado pode estar relacionado a diversos fatores, como barreiras socioeconômicas, medo ou ansiedade relacionada ao tratamento odontológico, ou até mesmo uma falta de percepção sobre a importância da saúde bucal na prevenção de complicações mais graves.
Segundo Batista et al. (2020), a prevalência de ansiedade antes dos procedimentos odontológicos, conforme apresentados nos dados, demonstra que uma parcela significativa dos pacientes experimenta algum nível de ansiedade, o que pode influenciar diretamente na adesão ao tratamento.
Em consonância com a pesquisa de Silva et al. (2020), esse achado é relevante, uma vez que o medo ou desconforto em relação ao atendimento odontológico pode ser um fator de risco para a procrastinação ou a evitação do tratamento, como mostrado pelos 80% dos pacientes ansiosos que já consideraram adiar ou evitar o procedimento.
Esse comportamento pode comprometer a saúde bucal a longo prazo, uma vez que tratamentos preventivos ou corretivos são deixados de lado, permitindo que problemas bucais se agravem (FARIAS et al., 2019). Logo, a intensidade da ansiedade relatada pelos pacientes, em sua maioria leve e moderada, sugere que, embora o impacto da ansiedade esteja presente, ele não se manifesta de forma grave (BARRETO et al., 2019).
Neste contexto, Amaral, Marsico e Amaral (2022), isso é um indicativo positivo, pois a ausência de casos de ansiedade aponta para uma possível tolerância ao tratamento odontológico, ainda que haja desconforto, assim, mesmo com níveis leves e moderados, a ansiedade pode afetar a experiência do paciente e seu comprometimento com o plano de tratamento.
O fato de que 30% dos pacientes experimentam algum nível de ansiedade antes dos procedimentos odontológicos evidencia a necessidade de uma atenção mais específica a esse aspecto emocional durante o atendimento, embora a maioria dos pacientes não se relacione com ansiedade, esse grupo ansioso não pode ser negligenciado, pois sua condição pode afetar diretamente a adesão ao tratamento e à saúde bucal a longo prazo (QUEIROZ et al., 2019).
Os dados apresentados na Tabela 5 reforçam o medo da dor como o principal fator que contribui para a ansiedade dos pacientes em procedimentos odontológicos, sendo considerado por 20% dos participantes. Logo, Figueiredo et al. (2020) mostra que esse resultado é consistente com a literatura, que muitas vezes destaca a dor ou a expectativa dela como uma das maiores fontes de compreensão em contextos médicos, especialmente em tratamentos odontológicos.
A percepção de dor, muitas vezes amplificada pela ansiedade, pode interferir diretamente na disposição dos pacientes na busca do tratamento, gerando um ciclo de adiamento e, consequentemente, agravamento de problemas bucais (SANTOS et al., 2020).
De acordo com Monte et al. (2020), outros fatores mencionados, como o medo de agulhas, o barulho dos equipamentos e experiências passadas negativas, embora menos frequentes, também revelam como o ambiente odontológico pode evocar lembranças e sensações afetuosas, alimentando o desconforto emocional, esses fatores, mesmo que isolados, podem soar ao medo da dor, exacerbando a ansiedade dos pacientes e tornando a experiência odontológica desafiadora.
Certamente, para Rodrigues (2020), a expectativa de dor, enquanto principal causadora de ansiedade, sugere que estratégias externas ao controle e manejo da dor são essenciais para mitigar esse problema. Assim, para Cruz et al. (2021), as técnicas anestésicas eficazes, associadas a uma comunicação clara sobre o procedimento e a garantia de que a dor será minimizada, podem ajudar a diminuir a ansiedade.
Os resultados apresentados na Tabela 6 indicam que o manejo da ansiedade dos pacientes em procedimentos odontológicos é especialmente especificado à comunicação clara e detalhada. A grande maioria dos entrevistados prefere ser informada sobre cada etapa do procedimento antes de começar, o que demonstra o papel fundamental da informação no alívio da ansiedade (BRAGA et al., 2021).
Conforme Silva et al. (2020), esse resultado sugere que, quando o paciente compreende o que será feito, sua percepção de controle aumenta, o que reduz o medo e a sensação de vulnerabilidade, as explicações elaboradas sobre o procedimento podem não apenas minimizar o medo do dor ou do desconhecido, mas também construir uma relação de confiança entre o paciente e o profissional.
Por outro lado, o pequeno grupo de pacientes que não considera necessário ser informado em detalhes antes do procedimento pode refletir perfis individuais que preferem evitar informações para não intensificar a própria ansiedade, esses pacientes se sentem mais tranquilos ao não saber cada passo do procedimento, podem evitar, assim, uma antecipação do medo (MONTE et al., 2020).
No entanto, Rodrigues (2020) enfatiza que os pacientes que não perceberam essa sensibilidade na equipe odontológica apontam para a importância de uma melhoria contínua nas habilidades de comunicação e empatia por parte dos profissionais, esse grupo, embora pequeno, sugere que nem todos os pacientes se sentem melhor coletados, o que pode impactar qualidades sua experiência e adesão ao tratamento.
Contudo, a discussão sobre o manejo da ansiedade destaca a importância de uma comunicação clara, personalizada e empática, informando os pacientes detalhadamente sobre o procedimento e mostrar sensibilidade às suas preocupações são estratégias para reduzir a ansiedade, melhorar a experiência de atendimento e aumentar a adesão ao tratamento odontológico.
Uma pesquisa que explora as técnicas complementares para o manejo da ansiedade odontológica revela uma alta receptividade dos pacientes a abordagens alternativas. De acordo com a Tabela 7, os participantes consideraram o uso de métodos como música relaxante, aromaterapia ou sedação leve, demonstrando que grande parte dos pacientes valoriza estratégias adicionais para controlar o desconforto emocional durante os procedimentos (MACHADO; PINTO, 2021).
Segundo Batista et al. (2020), uma música relaxante, por exemplo, pode ajudar a distrair os pacientes e criar um ambiente mais tranquilo, minimizando o impacto de fatores estressantes como o barulho dos equipamentos. A aromaterapia, por sua vez, pode proporcionar uma experiência sensorial agradável que reduz o estresse e promove uma sensação de bem-estar.
Dessa forma, a sedação leve, comumente utilizada em procedimentos odontológicos, é uma opção eficaz para pacientes que experimentam ansiedade mais intensa, permitindo que eles se sintam mais relaxados e cooperativos (BRAGA et al., 2021).
No entanto, para Farias et al. (2019), é importante notar que os pacientes não utilizariam essas técnicas, o que sugere uma resistência, possivelmente relacionada à falta de familiaridade com esses métodos ou até uma desconfiança em relação à sua eficácia, esse pequeno grupo pode preferir abordagens mais tradicionais ou não perceber a necessidade de medidas complementares se já se sentem confortáveis com o tratamento convencional.
As experiências odontológicas negativas anteriores, relatadas pelos pacientes na Tabela 8, revelam um fator crítico na perpetuação da ansiedade em consultas odontológicas futuras, esse resultado sublinha a relevância de criar uma experiência positiva durante o atendimento, já que traumas ou desconfortos vivenciados em procedimentos passados podem gerar um ciclo de medo e apreensão que afeta tanto a saúde bucal quanto a relação do paciente com o cuidado odontológico.
Em outras palavras, a expectativa de dor ou de um tratamento desconfortável, baseada em experiências anteriores, é frequentemente um dos maiores fatores que levam os pacientes a evitar visitas regulares ao dentista (AMARAL; MARSICO; AMARAL, 2022).
Logo, para Silva et al. (2020), a prevalência de experiências negativas também sugere uma possível falha na comunicação entre paciente e profissional, na gestão do dor ou no ambiente de atendimento, quando os pacientes não se sentem informados sobre o que esperar, ou quando a equipe não demonstra empatia ou sensibilidade às suas preocupações, a probabilidade de uma experiência traumática aumenta.
Em suma, o manejo adequado às expectativas, aliado a uma abordagem centrada no paciente, pode evitar que experiências negativas se transformem em barreiras para o cuidado odontológico, um atendimento que considera tanto os aspectos técnicos quanto emocionais do paciente não apenas melhora a experiência imediata, mas também contribui para a adesão a tratamentos futuros e para uma saúde bucal (BARRETO et al., 2019).
Os benefícios desta pesquisa serviu indiretamente para enriquecer o debate científico sobre a temática, fornecendo informações para orientar a tomada de decisão dos gestores em saúde na formulação de estratégias, bem como contribuir para o conhecimento sobre a ansiedade dos pacientes nos procedimentos odontológicos. A pesquisa forneceu um importante acréscimo de conhecimento para a comunidade acadêmica.
CONCLUSÃO
A prevalência da ansiedade pré-tratamento em pacientes submetidos a procedimentos odontológicos na Faculdade Metropolitana de Rondônia destaca a relevância de entender e abordar as emoções que cercam o atendimento odontológico, esses dados evidenciam que a ansiedade não é apenas uma questão pessoal do paciente, mas um desafio que requer a atenção dos profissionais de saúde.
A importância de técnicas de manejo da ansiedade, como a comunicação clara sobre os procedimentos, o uso de técnicas complementares como música relaxante e aromaterapia, bem como a empatia demonstrada pela equipe, é essencial para criar um ambiente de atendimento mais acolhedor.
Portanto, é fundamental que os profissionais da odontologia não apenas realizem intervenções clínicas, mas também se empenhem em educar os pacientes sobre o que esperar durante os procedimentos, essa abordagem pode aumentar a percepção de dor e ansiedade, transformando a visita ao dentista em uma experiência mais positiva.
Por fim, a prevalência da ansiedade pré-tratamento ressalta a necessidade de um modelo de atendimento que integre aspectos técnicos e emocionais. O desenvolvimento de um atendimento mais humanizado, que respeite as individualidades dos pacientes e promova um espaço seguro e acolhedor, é essencial para aumentar a adesão aos tratamentos odontológicos e melhorar a saúde bucal a longo prazo.
Contudo, sugere-se a implementação de programas de formação para os profissionais da odontologia, focando na gestão da ansiedade e no relacionamento com os pacientes, pode ser um passo significativo nessa direção. Dessa forma, a pesquisa não apenas contribui para a literatura sobre saúde bucal, mas também oferece insights práticos para a melhoria da experiência dos pacientes na clínica odontológica.
REFERÊNCIAS
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APÊNDICE
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO APLICADO
QUESTIONÁRIO: PREVALÊNCIA DA ANSIEDADE PRÉ-TRATAMENTO EM PACIENTES SUBMETIDOS A PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS NA FACULDADE METROPOLITANA DE RONDÔNIA
Nome: _________________________________________________________
Idade:__________________________ Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino
Estado Civil:_______________________ Renda Familiar: _______________
1. Com que frequência você visita a clínica odontológica da faculdade para tratamentos?
a)Nunca
b)Raramente
c)Às vezes
d)Regularmente
2. Você sente ansiedade antes de procedimentos odontológicos nas clínicas da faculdade?
a) Sim
b) Não
3. Você já considerou evitar ou adiar tratamentos odontológicos devido à ansiedade?
a) Sim
b) Não
4. Se você respondeu “sim” à pergunta anterior, qual é o nível de ansiedade que você geralmente sente? a) Leve
a)Moderado
b)Intenso
5. Quais dos seguintes fatores contribuem para a sua ansiedade durante os procedimentos odontológicos nas clínicas da faculdade?
a) Medo de dor
b)Medo de agulhas ou anestesia
c)Medo do barulho do equipamento odontológico
d)Sensação de falta de controle sobre a situação
e)Experiências passadas negativas na cadeira odontológica
f)Outros (por favor, especifique)
6. Você prefere ser informado sobre cada etapa do procedimento odontológico antes que ele comece?
a) Sim
b) Não
7. Você sente que a equipe odontológica da clínica da faculdade é sensível às suas preocupações com ansiedade? a) Sim
a)Não
b)Não sei / Não tenho certeza
8. Você consideraria receber tratamentos odontológicos utilizando técnicas de manejo da ansiedade, como música relaxante, aromaterapia ou sedação leve? a) Sim
a)Não
b)Talvez
9. Você já teve experiências negativas durante tratamentos odontológicos anteriores nas clínicas da faculdade ou em outra clínica odontológica que contribuíram para a sua ansiedade atual?
a)Sim
b)Não
10. Você costuma procurar informações sobre os procedimentos odontológicos que irá realizar antes da consulta?
a)Sim, sempre
b)Às vezes
c)Não, nunca
APÊNDICE B – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO
ANEXOS
ANEXO A – PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP
1Acadêmica – Link: http://lattes.cnpq.br/5343987882633205 – Contato: 69 999327 6032
2Acadêmica – Link: http://lattes.cnpq.br/6338138259225034 – Contato: 69 98403 3990
3Orientador – Link:http://lattes.cnpq.br/3562190085820566