PRÁTICA ESPORTIVA E SUAS CONTRIBUIÇÕES NO PERCURSO DE CASA AO TRABALHO E DO TRABALHO PARA CASA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.6631491


Autor:
Elio Dias de Souza1

1Licenciado e Bacharel em Educação Física pela Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC – Conselheiro Lafaiete – MG e Pós Graduado em Docência Superior pela Universidade Gama Filho – Rio de Janeiro – RJ.
E-mail: elio.souza@educacao.mg.gov.br


RESUMO

Devido as falhas na própria história da humanidade, não há uma resposta clara sobre a origem exata que de fato marque o surgimento da prática de atividade física. No entanto, é importante diferenciar essas atividades realizada pelos povos antigos e a realizada hoje. E atualmente vivemos em um mundo altamente competitivo e capitalista, onde há uma grande preocupação com a vida financeira e o trabalho, por conta disso, esquecemos de cuidar da nossa saúde. E isto pode trazer diversos problemas para o organismo como alimentação inadequada, insônia, sedentarismo e complicações sérias a saúde. A partir disso, surgem alguns questionamentos tais como: qual a diferença entre atividade física e exercício físico? Qual é o melhor? Quais benefícios essas práticas podem trazer para a saúde e a pratica regular de atividades físicas ainda é a melhor forma de prevenção para as doenças e melhoria da saúde?

Palavras-chave: Atividade Física. Sedentarismo. Qualidade de vida.

ABSTRACT

Due to flaws in the history of humanity, there is no clear answer about the exact origin that actually marks the emergence of the practice of physical activity. However, it is important to differentiate between these activities carried out by ancient peoples and those carried out today. And we currently live in a highly competitive and capitalist world, where there is great concern about financial life and work, because of that, we forget to take care of our health. And this can bring several problems to the body such as inadequate nutrition, insomnia, sedentary lifestyle and serious health complications. From this, some questions arise such as: what is the difference between physical activity and physical exercise? Which one is the best? What benefits can these practices bring to health and the regular practice of physical activities is still the best way to prevent diseases and improve health?

Keywords: Physical Activity. Sedentary lifestyle. Quality of life.

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem a intenção de relatar sobre a importância da pratica esportiva para o organismo humano, sobre os importantes benefícios dessa busca por uma melhor qualidade de vida, através de uma junção de práticas que vão além só do movimentar-se, e sim esclarecendo a principio sobre cada conceito dentro destas praticas.

Tornando possível a compreensão e diferenciaçãode cada uma, como o que de fato seria “atividade física” e “exercício físico”. Assim trazendo mais clareza para compreensão adequada entre ambas, e desmistificando sobre a falta de tempo para saí do sedentarismo. Assim sabendo aproveitar bem o tempo de percurso de casa ao trabalho e do trabalho para casa, poderia utiliza-lo como ferramenta para uma melhor qualidade de vida.

Como objetivo central e norteador de toda a pesquisa verificar qual o é a importância e benefícios das práticas esportivas para o organismo. Assim conduz a questões norteadoras para uma definição, conceitos e objetivos:a) Identificar a principal diferença entre atividade física e exercício físico; b) Investigar quais são as contribuições adquiridas através das práticas esportivas; c) Analisar como é possível usar o tempo de ida e vindo do trabalho para uma vida mais saudável e ativa.

A metodologia de trabalho está baseada em uma pesquisa empírica descritiva, comparativa e exploratória. Onde o método comparativo tem uma grande importância, na buscar de investigar diferenças ou similaridade entre os fatos da investigação e assim permite o estudo comparativo pelo espaço temporal e com isso traz uma efetiva, embasada e verídica pesquisa de interpretação de documentos e imagens. Para tal o desenvolvimento desta pesquisa que está apoiada nos estudos de autores de renome no campo da pratica esportiva e saúde como Almeida (2022), Porto (2022), Barros (2022), Nascimento (2019), Oliveira (2011), Assumpção (2002), Ovandro (1999), Ramos (1982), entre outros.

Este trabalho está dividido em três partes para uma melhor compreensão do tema onde a primeira parte relata sobre a origem da pratica da atividade física, sobre a pratica do esporte na pré-história; na segunda parte vem nos mostra a conceituação e diferença entre o que de fato é a atividade física e o que seria o exercício físico, e quais são as principais consequências do sedentarismo para organismo e fechando o trabalho na terceira parte foi mostra os benefícios da atividade física na função cognitiva e saúde mental, quais são os seus efeitos da atividade física no organismo diante do estresse e a importância da pratica esportiva na promoção da saúde mental.

2. ORIGEM DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA

Devido as falhas na própria história da humanidade, não há uma resposta clara sobre a origem exata que de fato marque o surgimento da prática de atividade física. No entanto, é importante diferenciar essas atividades realizada pelos povos antigos e a realizada hoje.

Os hábitos primitivos, como nos tempos pré-históricos, faziam suas atividades não com a plena consciência para o fortalecimento e cuidar da saúde e corpo, como muito se é tratado hoje, mas era com o propósito fundamental para a sobrevivência.

Desde o surgimento da civilização, os seres humanos sempre necessitaram de movimentos físicos, assim que se levantam. Pois segundo Ramos (1982, p. 16), o dia-a-dia do homem primitivo estava baseada em duas preocupações principais, atacar-se e proteger-se. Analisando o comportamento natural dos hominídeos, podemos dizer que este é um verdadeiro sistema de atividade física com exercício natural, pois estava destinado a ser nômade e seminomadismo, durante a maior parte de sua existência.Pois a sua sobrevivência estava baseada na sua força, velocidade e resistência. (NASCIMENTO; NASCIMENTO, 2019).

O homem pré-histórico, marcado pela luta em busca da sobrevivência, tinha duas preocupações: atacar e se defender. Realizava, portanto, uma série de exercícios físicos naturais que, transmitidos de geração em geração, foram aprimorados devido à sua necessidade de lutar para sobreviver, guerrear, apurando assim seus sentidos, forças e habilidades. Para o homem primitivo, sua sobrevivência era um favor dos deuses. Desta maneira utilizava não só a dança, como também vários exercícios corporais rudimentares ritmados para cultuá-los. (OLIVEIRA et al, 2010, p. 126-127).

Assim percebesse que as atividades como nadar, correr, subir, lançar, saltar, empurrar, puxar, acabou sendo aprimorada e facilitado o melhoramento das habilidades de força, motora e sentidos, assim, a sobrevivência do homem melhorou pela obtenção de um conjunto de atividades psicomotoras.(NASCIMENTO; NASCIMENTO, 2019).

3. A PRATICA DO ESPORTIVA NA PRÉ-HISTÓRIA

Em toda a história do ser humano a atividade física sempre existiu no costume da humanidade relacionado com o estilo de cada época. Desde a Pré-história vem a prática de fazer exercícios físicos, destaca-se que na Antiguidade, permanece na Idade Média, apoia-se na Idade Moderna e se organiza nos primórdios da Idade Contemporânea. Generalizou seus conceitos na atualidade, partindo-se para o futuro, baseando-se em condições novas de vida e ambiente. (OLIVEIRA et al, 2010).

Em busca de sobrevivência e diversas lutas, o homem da pré-história tinha com ele duas preocupações: se defender e atacar. Consequentemente praticava uma série de exercícios físicos naturalmente, sendo passada de geração em geração, foram aperfeiçoados por motivo de necessidade de guerrear para sobreviver, aguçando desse modo os seus sentidos, habilidades e forças. Se manter vivo para o homem primitivo era uma graça dos deuses. Assim empregava não apenas a dança, utilizava diversos exercícios corporais básicos ritmados para cultuá-los. As sociedades pré-históricas tinham suas atividades físicas em quatro motivos: lutar para sobreviver, cultos, preparação para a guerras e atos competitivos.

Nos tempos pré-históricos, os humanos necessitavam de sua própria força, velocidade e energia para sobreviver. Suas frequentes migrações à procura de moradia o obrigavam a percorrer longos percursos na qual era obrigado a lutar, corria e pulava, isto é, era uma pessoa fisicamente ativa. Logo depois, na Grécia antiga, a atividade física se desenvolveu no aspecto de ginástica, que tem por significado “a arte do nu”. Foram desenvolvidas essas atividades com intuito de treinamento de guerra ou treinamento de gladiadores. No início do século XIX, os esportes escolares na forma de jogos, dança e ginástica surgiram na Europa.  Daí em diante, apareceram vários métodos de exercício físico.

Nos tempos pré-históricos, os humanos necessitavam de sua própria força, velocidade e energia para sobreviver. Suas frequentes migrações à procura de moradia o obrigavam a percorrer longos percursos na qual era obrigado a lutar, corria e pulava, isto é, era uma pessoa fisicamente ativa. Logo depois, na Grécia antiga, a atividade física se desenvolveu no aspecto de ginástica, que tem por significado “a arte do nu”. Foram desenvolvidas essas atividades com intuito de treinamento de guerra ou treinamento de gladiadores. No início do século XIX, os esportes escolares na forma de jogos, dança e ginástica surgiram na Europa.  Daí em diante, apareceram vários métodos de exercício físico.

A literatura evidencia que as práticas esportivas relacionadas à saúde estão registradas na era das civilizações egípcia, macedônica, grega e romana com contribuições de médicos como Hipócrates, Heródicus e Galeno. Estes, estudiosos da fisiologia do exercício, escreveram vários trabalhos ensinando a prática das leis da saúde: respirar ar fresco, comer alimentos adequados, exercitar-se, dormir bem, ter um ritmo intestinal regular e controlar as emoções. Heródicus, além de médico era atleta e pregava que para se ter uma vida saudável deveria unir treinamentos físicos a uma dieta balanceada. (OLIVEIRA et al, 2010, p. 127).

A comunidade científica reconhece a necessidade da atividade física regular para a saúde pessoal e o valor da atividade física como estratégia de prevenção de doenças e promoção da saúde são temas que estão ocupando cada dia mais espaço e precisam ser discutidos com profundidade. Notavelmente, em 1946, a palavra “exercício” foi usada em apenas 12 citações na literatura médica. Em 1994, esse número ampliou-se para 2.068. Há também uma crescente conscientização sobre os benefícios da atividade física, o que tem gerado angústia e ansiedade em pessoas que não se exercitam, o que significa que não estão fazendo nada por seu físico e saúde (OLIVEIRA et al, 2010).

Atualmente, atividade física pode ser entendida como qualquer movimento corporal, gerado “pela musculatura esquelética, que resulta em gasto energético, tendo componentes e determinantes de ordem biopsicossocial, cultural e comportamental”, assim considerada como “jogos, lutas, danças, esportes, exercícios físicos, atividades laborais e deslocamentos”. Perante estas afirmações a falta da pratica de atividade física é considerada sedentarismo (OLIVEIRA et al, 2010).

4. ATIVIDADE FÍSICA X EXERCÍCIO FÍSICO

Atualmente vivemos em um mundo altamente competitivo e capitalista, onde há uma grande preocupação com a vida financeira e o trabalho, por conta disso acabasse esquecendo da saúde. E isto pode trazer diversos problema para o organismo como alimentação inadequada, problemas para dormir, sedentarismo e complicações serias a saúde.

Ao se deparar com a necessidade de criar hábitos saudáveis e manter o corpo em movimento, percebesse que se trata de um conjunto de hábitos em buscar de um resultado, a qualidade de vida.

A partir disso surgem alguns questionamentos tais como: qual a diferença entre atividade física e exercício físico? Qual é o melhor? Quais benefícios essas práticas podem trazer para a saúde.

Pois muito relatam que não se tem tempo para essas práticas esportivas por decorrência do trabalho intensos e integral.Por conta em especialmente no tempo de pandemia, esta conduta tem se tornado muito mais comum pelas pessoas.

Mas o que muitos não sabe é que essas práticas são possíveis e bem compatíveis se começar a ser praticada no decorrer do percurso de ida e volta para o trabalho ou escola. Para isso é necessário entendermos a diferença de cada um. Segundo o portal do Governo Saúde Brasil;

Atividade Física:
É um comportamento que envolve os movimentos do corpo, que são feitos de maneira intencional. Desse modo, os movimentos involuntários, como respirar e fazer o coração bater, não contam.
Além disso, a atividade física também envolve uma relação com a sociedade e com o ambiente no qual a pessoa está inserida. Isso quer dizer que: a sua atividade pode estar presente no lazer, nas tarefas domésticas ou no deslocamento para a escola ou o trabalho. Por estar presente de uma forma mais ampla no cotidiano, ela pode ser indicada por qualquer profissional da saúde. (BRASIL, 2020, n.p)

A pratica regular de atividade física, poderá reduzir possíveis riscos na mortalidade precoce e no desenvolvimento de doenças “como o câncer, diabetes, diabetes gestacional, hipertensão, acidente vascular cerebral (derrame) e doenças do coração”. (BRASIL, 2020).

Exercício Físico:
Quando a atividade física é planejada e estruturada com o objetivo de melhorar ou manter os componentes físicos, como a estrutura muscular, a flexibilidade e o equilíbrio, estamos falando do exercício físico. Nesse caso, ele geralmente é orientado por um profissional de educação física. Ou seja, todo exercício físico é uma atividade física, mas nem toda atividade física é um exercício físico. (BRASIL, 2020, n.p)

Além de todos os benefícios da atividade física, o exercício físico pode ser eficaz no controle do peso, reduz os sintomas acarretados pela depressão, melhora a qualidade do sono, descanso do corpo e na manutenção da cognição, além de auxiliar no tratamento e acompanhamento de muitas doenças crônicas.

A prática rotineira destas modalidades também traz vantagens específicas para cada faixa etária, como redução de quedas em idosos e atua melhorando para uma melhoraprendizagem escola para as crianças e adolescentes.

Assim segundo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde recomenda que as pessoas façam 150 minutos de atividade física de intensidade moderada por semana, ou pelo menos 75 minutos de atividade física de intensidade vigorosa por semana. (BRASIL, 2020).

Mas para conhecer melhor a realidade de cada faixa etária e suas necessidades individuais, é oferecida algumas orientações norteadoras para cada etapa da vida.

Crianças e jovens de 5 a 17 anos:
Pelo menos 60 minutos de atividade física por dia, incluindo as que fortalecem músculos e ossos, pelo menos 3x na semana.
Adultos:
Pelo menos 150 minutos de atividade física por semana, sendo que atividades que trabalham os músculos devem ser incluídas pelo menos 2x na semana.
Idosos:
As recomendações são as mesmas que a dos adultos, mas os idosos devem adicionar exercícios de equilíbrio para auxiliar na prevenção de quedas e na manutenção das capacidades para realização das atividades diárias. (BRASIL, 2020, n.p)

Ambas praticas são muito benéficas para a saúde física, social e mental. Pois se seu organismo está bem todo o restante vai bem.

5. AS CONSEQUÊNCIAS DO SEDENTARISMO

O sedentarismo foi apontado por diversos estudos de epidemias como sendo um fator causador de doenças degenerativas que atingem o ser humano em todo o mundo, sendo um volume elevado de morbidade e mortalidade. Muitas doenças do tipo diabetes, osteoporose, doenças coronarianas, hipertensão, obesidade, isquemia cerebral estão ligadas ao sedentarismo. Há muito interesse e esforço dos epidemiologistas quando se trata da falta de atividade do ser humano, passando dia após dia vai evidenciando o aumento cada vez maior dos riscos por falta de atividade muscular regularmente.

O sedentarismo é a falta ou aquele que não se movimenta e que não se exercita. Na verdade, o conceito de sedentarismo não está relacionado precisamente à falta de uma atividade esportiva. No aspecto da Medicina Moderna, o sedentarismo do ser humano está relacionado à quantidade de calorias gasta por semana com atividades, sendo gasta poucas calorias.

De acordo, com ex-alunos da Universidade de Harvard que fizeram um trabalho mostrou que o consumo de calorias semanalmente irá dizer se o indivíduo é ativo ou sedentário. A quantidade mínima de calorias para que um indivíduo venha a deixar de ser sedentário é de 2.200 calorias por semana com práticas de atividades físicas. Os sistemas funcionais entram em desuso quando somos sedentários, bem como o aparelho locomotor como os demais órgãos e sistemas necessários para diferentes tipos de atividade física, com isto, se inicia um processo de retrocesso funcional, definindo assim, no caso dos músculos esquelético, um acontecimento que está ligado à atrofia das fibras musculares, à perda da flexibilidade articular, sendo comprometido os demais órgãos.

Quando se fala em incidência de doenças, o sedentarismo é o principal causador. Doenças do tipo diabetes, ansiedade, hipertensão arterial, infarto do miocárdio, aumento do colesterol são algumas doenças nas quais os indivíduos sedentários estão correndo o risco. O sedentarismo é apontado como principal agente de morte súbita, estando muitas vezes ligados diretamente ou indiretamente às causas ou na piorar da maioria das doenças.

O efeito para a saúde mental é no mínimo destruidor, entendendo redução da autoestima, da compreensão de si, do bem-estar e da sociabilidade, crescimento da ansiedade, de depressão e de estresse, assim como os perigos para o Alzheimer e de Parkinson, assim como mostra os estudos mais novos, e ainda prejuízo à percepção.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no mundo inteiro houve um aumento preocupante do sedentarismo, não sendo só uma questão estética e se tornado nem um grave problema de saúde pública, em uma epidemia global. Segundo a OMS a falta de atividade física colabora para aproximadamente dois milhões de mortes anualmente no mundo. Ao mesmo tempo, 60% da população mundial não realizam atividade física suficiente. (OLIVEIRA et al, 2010).

6. OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA NA FUNÇÃO COGNITIVA E SAÚDE MENTAL

Uma função cognitiva ou sistema funcional cognitivo são as etapas mentais das informações como compreensão, memória, aprendizagem, atenção, alerta, raciocínio e solução de problemas. Além do mais, o trabalho psicomotor é do tipo: tempo de reação, tempo de movimento, velocidade de desempenho, sendo um assunto recorrente dentro desse conceito. Nos últimos tempos, foram apontados alguns agentes de riscos capazes de elevar a predisposição do ser humano a um prejuízo cognitivo. Entre esses agentes, algumas características são apontadas como: histórico familiar, idade, gênero, trauma craniano, estresse mental, nível educacional, tabagismo, etilismo, aspectos nutricionais e socialização. Há pouco tempo, causas conseguem ser revertidas ou atenuados pela prática de exercício físico, estas como doenças como: hipercolesterolemia, crônico-degenerativas, elevando a concentração plasmática de fibrinogênio e sedentarismo, doenças correlacionadas ao maior risco da caída cognitivo.

Estudiosos aconselham algumas estratégias que se tornam responsáveis por verificar os resultados do exercício a respeito das funções cognitivas.  Em resumo a ação e o metabolismo de neurotransmissores, é fundamental a ajuda de substratos para essas reações, mas em quantidades apropriadas.  Com isso, considera-se que o fluxo sanguíneo cerebral é aumentado com o exercício físico, por essa razão, de oxigênio e outros substratos energéticos, promovendo dessa maneira uma melhora da função cognitiva.

Outro caso elaborado é a respeito dos efeitos do estresse oxidativo quanto ao Sistema Nervoso Central, sendo que a prática de exercício físico aeróbico seria capaz de elevar a atividade de enzimas antioxidantes de uma maneira parecida com o que acontece nos outros tecidos como no músculo esquelético, elevando assim a capacidade de defesa dos danos causados por espécies reativas de oxigênio. Além do que, não ser deve despreza o caso do exercício físico, independente de outro, eleva a liberação de vários neurotransmissores na forma de aumento nas concentrações de norepinefrina e seus precursores, aumento nos acúmulos de ß-endorfinas e serotonina depois fazer um exercício intenso.   Embora depois do intervalo de treinamento, fazer um exercício intenso eleva a concentração de norepinefrina tanto nos seres humanos como nos animais. Essas descobertas são significativas, alguns estudos realizados em roedores mostraram que a aumento de concentração plasmática de norepinefrina está ligada a uma boa memória.

Fazer exercício físico como uma opção para a melhora da função cognitiva tem se mostrado interessante em particular por conta do seu uso, pois se refere-se a um método barato que pode ser mostrado à maioria da população. Neste ponto de vista, aquelas pessoas que estão praticando atividade física, treinamento disciplina, estão desenvolvendo a sua saúde mental no decorrer da atividade e propulsionando o bem estar, sendo notório quando há uma melhora do ânimo e do humor com a realização de atividades física diária, fazendo o pensamento fica mais coerente, lógico, criativo e crítico; tendo uma melhor resposta da agilidade nas questões a estímulos internos e externos.  Todos esses motivos ligados podem ajudar na condição mental de vencer as crises e os problemas diários.

7. ATIVIDADE FÍSICA E SEUS EFEITOS NO ORGANISMO DIANTE DO ESTRESSE

É aceitável de como os danos negativos do estresse sobre o nosso organismo e as vantagens da atividade física na prevenção ao estresse. Houve inúmeras colaborações de pesquisadores para certos conceitos diversos de estresse. Havendo três conceitos que atribuiu o estresse como resultado biológico, como um acontecimento ambiental e como uma transferência entre o ambiente e o indivíduo.

Dor de estômago ou diarreia geralmente ocorre quando você está estressado. Isso acontece porque os hormônios do estresse retardam a liberação de sucos gástricos e o esvaziamento do estômago. Esses hormônios aumentam o peristaltismo do cólon criando com que o conteúdo do cólon se agite mais rapidamente. O estresse crônico também pode levar a níveis persistentemente elevados de cortisol no sangue, o que pode levar ao aumento do apetite e logo no ganho de peso. O estresse crônico diminui seu sistema imunológico, resultando-o mais sujeito a resfriados e outras infecções. Em geral, o sistema imunológico responde à infecção liberando várias substâncias que causam inflamação. Em resposta, as glândulas adrenais geram cortisol, que impede as respostas imunes e inflamatórias quando a infecção desaparece. O estresse prolongado mantém os níveis de cortisol elevados, fazendo com que o sistema de defesa permaneça suprimido.

Se a resposta ao estresse é sempre ativada, hormônios do estresse produzem sensações persistentes de ansiedade, impotência e fracasso iminente. Uma sensibilidade maior ao estresse tem sido associada à depressão severa, possivelmente porque pessoas em depressão têm maior dificuldade para se adaptar aos efeitos negativos do cortisol. Os derivados do cortisol agem como sedativo o que contribui para a sensação constante de depressão. Quantidades excessivas de cortisol podem causar distúrbios de sono, perda da libido e do apetite. Altos níveis de cortisol podem ainda elevar frequência cardíaca, pressão arterial e níveis de gordura no sangue (triglicerídeos e colesterol). (OLIVEIRA et al, 2010, p. 129)

Assim, numa perspectiva biológica e fisiológica, o estresse é como o corpo responde a possíveispersistentes rotinas, durante um momento na vida (bom, ruim, real ou até imaginário). Na vivencia diária, não podendo evitar, resultando de experiencia negativas e positivas. Assim, percebesse que:

É inquestionável que a tecnologia e o progresso trouxeram facilidades, mas junto incrementaram as doenças silenciosas formando uma epidemia que se estabelece sem maiores sintomas em suas primeiras fases e vão gradativamente se desenvolvendo ao longo dos anos, identificadas como doenças crônico-degenerativas, que tem sua origem em uma série de fatores como a predisposição genética, influência do meio externo e hábitos de vida. (OLIVEIRA et al, 2010, p. 129)

A pratica regular de atividades físicas ainda é a melhor forma de prevenção para as doenças e melhoria da saúde. “Em relação aos efeitos e respostas imediatas no organismo, vale ressaltar a relação direta entre atividade física e relaxamento”. Assim as pessoas podem optar pela que mais se identifiquem como as de grande impacto motor como “esportes, corridas ou exercícios físicos”. Além de poderem utilizar outras como “exercícios respiratórios e relaxamento progressivo para aliviar o estresse” (OLIVEIRA et al, 2010).

8. PRÁTICA ESPORTIVA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL

Os planos para estimular a saúde têm o seu aumento, como movimento social e ideológico, sendo esse movimento mais forte nos Estados Unidos, Canadá e países da Europa Ocidental, sendo na América Latina e Caribe mais lentos. O argumento de Alma-Ata em relação aos cuidados primários em saúde e a Conferência de Ottawa, foram fundamentais pedidos para fixação de ações neste setor. A promoção da saúde é capaz de ser entendida como uma ferramenta conceitual, político e metodológico ao redor da ação saúde/doença, que tem o objetivo de investigar e agir sobre as condições sociais que são julgadas para que possa melhorar as condições da qualidade de vida e da saúde (OLIVEIRA et al, 2010).

O incentivo à saúde ocorrido depois das conferências foi cada vez mais reconhecido nas políticas de saúde em muitos países. A Organização Pan-Americana de Saúde foi considerada como preferência programática, sendo ela definida como “a soma das ações da população, dos serviços de saúde, das autoridades sanitárias e de outros setores sociais e produtivos, dirigidas para o desenvolvimento de melhores condições de saúde individual e coletiva”.

O assunto Promoção da Saúde vem sendo cada vez mais recorrente no meio dos profissionais de saúde, atualmente, um fator relevante na organização de novas referências de prestação de serviço no campo da saúde pública. A discussão ao redor da consciência de promoção da saúde vem beneficiando a criação de um movimento que pretende compreender que as políticas públicas, em especial aqueles que vão aos municípios, têm de estar voltadas a preparar as comunidades para agir no bem estar e na saúde (OLIVEIRA et al, 2010).

9. METODOLOGIA

O presente trabalho tem como objetivo central e norteador de toda a pesquisa verificar qual o é a importância e benefícios das práticas esportivas para o organismo. Assim condiz a questões norteadoras para uma definição, conceitos e objetivos:

a) Identificar a principal diferença entre atividade física e exercício físico;
b) Investigar quais são as contribuições adquiridas através das práticas esportivas;
c) Analisar como é possível usar o tempo de ida e vindo do trabalho para uma vida mais saudável e ativa.

Para o desenvolvimento desta pesquisa que está apoiada nos estudos de autores de renome no campo da pratica esportiva e saúde como Almeida (2022), Porto (2022), Barros (2022), Nascimento (2019), Oliveira (2011), Assumpção (2002), Ovandro (1999), Ramos (1982), entre outros.

A pesquisa realizada neste trabalho foi de origem empírica descritiva, comparativa e exploratória. Apresentando e classificando os importantes caminhos epistemológicos pelos quais o estudo se foi legítimo. O método comparativo tem uma grande importância, na buscar de investigar diferenças ou similaridade entre os fatos da investigação e assim permite o estudo comparativo pelo espaço temporal e com isso traz uma efetiva, embasada e verídica pesquisa de interpretação de documentos e imagens.

Segundo Triviños (1987), a pesquisa descritiva determina que o pesquisador tenha um amplo embasamento prévio sobre o objeto de estudo. Esse tipo de estudo descreve os fenômenos e fatos reais. Com a pesquisa documental histórica e pesquisa de fatos.

A pesquisa documental trilha os mesmos caminhos da pesquisa bibliográfica, não sendo fácil por vezes distingui-las. A pesquisa bibliográfica utiliza fontes constituído por material já elaborado, constituído basicamente por livros e artigos científicos localizados em bibliotecas. A pesquisa documental recorre a fontes mais diversificadas e dispersas, sem tratamento analítico, tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatório, documentos oficiais, cartas, filmes, fotografias, pinturas. (FONSECA, 2002, p. 32)

Para Gil (2007), a pesquisa exploratória tem a junção da familiarização com objeto de estudo com o levantamento bibliográfico. Esse tipo de pesquisa é marcado pela investigação, pesquisa bibliográfica/ documental, e ao final se coleta dados. (FONSECA, 2002).

10. CONCLUSÃO

Além das diversas evidências de que o homem da atualidade está utilizando cada vez menos seu potencial físico, e que estão cada vez mais baixos os seus níveis de atividade física, e que são determinantes do desenvolvimento de diversas doenças degenerativas, mantem-se a ideia de que uma mudança em seu estilo precisa ser promovida, orientando a aderir as práticasde atividade ao seu cotidiano, mesmo que seja no percurso de ida e volta do trabalho, assim otimizando o tempo e aproveitando ao seu próprio benefício regulamente.

Como resultado, a um grande interesse e busca por definições como “atividade física”, “exercícios físicos”, “vida saudável” “estilo de vida”, “hábitos saudáveis”, “vida em movimento” e “qualidade de vida”, obteve muito impacto e relevância, que contribuir para diversos trabalhos científicos e constituiu um movimento de vidas mais saudáveis. o que é bom e poderá contribuir para melhorias no bem-estar individual e se propagar para uma população mais ativa e saudável.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, E. Como o estresse afeta seu corpo [homepage na Internet]. Disponível em: http://www.lincx.com.br/lincx/saude_a_z/saude_mental/estresse_afeta.asp/. Acesso em: 16 mai. 2022.

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BARROS NETO, T. L. Doença & Prevenção: sedentarismo [homepage na Internet]. Disponível em: http://www.emedix.com.br/doe/mes001_1f_sedentarismo.php#texto1/. Acesso em: 18 mai. 2022.

BRASIL, Exercício Físico x Atividade Física: você sabe a diferença? Portal do Governo Brasileiro, Saúde Brasil.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa cientifica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisar. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

NASCIMENTO, A.; NASCIMENTO, G. S. Associação entre atitude física e religião: Da origem à atualidade. Revista Unitas, v. 7, n. 2, 2019.

OLIVEIRA, et al. Benefícios da Atividade Física para Saúde Mental Saúde Coletiva, vol. 8, núm. 50, 2011, pp. 126-130 Editorial Bolina São Paulo, Brasil.

OVANDRO, L. A. Exercício físico, esperança social e política. Campo Grande: UFMS; 1999.

PORTO, F. A. Atividade Física x Promoção da Saúde [periódico da internet]. Acesso em: 16 mai. 2022. Disponível em: http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_exibe1.asp?cod_noticia=934/.

RAMOS, J. J. Exercício Físico na História e na Arte: do homem primitivo aos nossos dias. São Paulo: IBRASA, 1982.

RAMOS, J. J. Na história e na arte. São Paulo: IBRASA; 1983. 

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.


1 Licenciado e Bacharel em Educação Física pela Universidade Presidente Antônio Carlos e Especialista em Docência Superior pela Universidade Gama Filho.
E-mail: elio.souza@educacao.mg.gov.br