PÓS-MODERNIDADE E LITERATURA: OBJETOS PERTENCENTES A FERNANDO B, MISTERIOSAMENTE DESAPARECIDO & EU, ETIQUETA – UMA (RE)LEITURA

REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/th102411161253


Shirle Goulart11


RESUMO

O presente trabalho visa a encontrar possíveis pontos de contato entre dois textos da literatura brasileira, valendo-se para a realização deste estudo o conto Objetos pertencentes a Fernando B, misteriosamente desaparecido, de Roberto Drummond1, pertencente à coletânea de contos A morte de D.J. em Paris (1975), que foi publicada em um contexto no qual o regime autoritário da ditadura militar brasileira limitava a escrita literária no país, e o poema Eu, etiqueta, de Carlos Drummond de Andrade2, escritor modernista brasileiro. Referida análise será realizada à luz do texto Pós-modernidade e sociedade de consumo, de Fredric Jamenson3, crítico literário e teórico marxista, bastante conhecido por sua análise da cultura contemporânea e da pós-modernidade. Outro ponto relevante deste estudo é analisar como a Literatura, enquanto arte da palavra, por meio dos textos em questão, permanece viva, atemporal e fonte crítica, porquanto vinculada à sociedade da qual se origina, posto que, mesmo que a escrita seja absolutamente ficcional, ela resvala nas impressões do autor a partir de suas observações e vivências, sendo a obra um recorte das relações entre autor e meio social. É ponto de observação a grandeza do texto literário em mostrar mazelas que pouco encontram espaço em rodas de debates entre jovens, famílias, profissionais de áreas específicas e sociedade de modo geral, por exemplo, o consumismo exacerbado influenciado por valores socias da atualidade.

Palavras-chave: Pós-modernidade, consumo, identidade

ABSTRACT

The present work aims to find possible specific points of contact between Brazilian and North American literature, using for the analysis the short stories Objects belonging to Fernando B, mysteriously disappeared, by Roberto Drummond , belonging to the collection of short stories A D.J.’s death in Paris (1975), which was published in a context in which the authoritarian regime of the Brazilian military dictatorship limited literary writing in the country, and The stolen letter, by Edgar Alan Poe, an American writer of the 19th century. This analysis will be carried out in the light of the text Post-modernity and consumer society, by Fredric Jamenson, literary critic and Marxist theorist, well known for his analysis of contemporary culture and post-modernity. Another relevant point of this study is to analyze how Literature, as an art of the word, through the texts in question, remains alive, timeless and a critical source, since it is linked to the society from which it originates, since, even if the writing is absolutely fictional , it slides into the author’s impressions from his observations and experiences, the work being a cut of the relationships between author, reader and social environment. It is a point of observation the greatness of the literary text in showing ills that have little space in debates between young people, families, professionals from specific areas and society in general, for example, exacerbated consumerism influenced by current social values ​​and relationships of power/authoritarianism.

Keywords: Postmodernity, consumption, identity

INTRODUÇÃO

O que define uma época? Que mudanças evidenciam a passagem para um novo momento histórico? Qual é a nossa condição contemporânea? Muitos autores nomeiam nosso tempo como pós-modernismo, em oposição à modernidade que era marcada pela excessiva confiança na razão e na visão mecanicista do mundo.

Pensar pós-modernidade é um exercício que leva, obrigatoriamente, aos estudos do teórico norte-americano Fredric Jameson, segundo o autor:

“Pós-modernidade” é até hoje um conceito pouco aceito ou compreendido. Algumas das resistências a ele podem ser atribuídas à falta de familiaridade com as obras que abrange e que são encontráveis em todas as artes: (JAMESON, 1997, p.1)

De acordo com Fredric Jameson, a linha que delimita o pós-modernismo possui dois traços que se definem primeiro como sendo um movimento de reações específicas a formas canônicas praticadas na modernidade, depois como forma de dissolução de algumas fronteiras e divisões fundamentais, notadamente o desgaste da velha distinção entre cultura erudita e cultura popular (a dita cultura de massa), sendo que, do ponto de vista do estudioso, a cultura de massa se define “como manifestação desalentadora da pós-modernidade”, (JAMESON, 1985).

Outro termo que ganhou espaço nas observações de Jameson foi a globalização, diretamente ligada à pós-modernidade, ela se caracteriza como sendo “a face cultural de nosso momento econômico”, sendo que, “a globalização e a pós-modernidade são as duas faces do nosso tempo: pós-modernidade é a esfera cultural e globalização é a esfera econômica”. Dois conceitos que, para o autor, estão diretamente ligados, o consumo influenciado pela globalização trouxe ao mundo das artes a perspectiva de criação voltada para o consumo rápido e com fins lucrativos.

Neste trabalho, o consumo influenciado pela cultura de massa, característica da pós-modernidade, terá espaço a partir de uma breve análise dos objetos mencionados no conto de Roberto Drummond, Objetos pertencentes a Fernando B, misteriosamente desaparecido, no qual tudo começa com o sumiço de um homem, não há informações sobre ele além de seu nome, apenas prenome e a inicial de um possível sobrenome.

O caso segue seu trâmite normal, tendo sido aberto um inquérito policial para a investigação e tentativa de solucionar o mistério que circunda a história. Diante do cenário de obscuridade acerca do desaparecimento, como não há fatos ou provas concretas que possam esclarecer o mistério, tampouco testemunhas oculares, restam apenas sete4 objetos encontrados que seriam de propriedade do desaparecido. Partindo desse ponto, a polícia inicia o trabalho de investigação, com oitivas de sete pessoas ligadas a Fernando B, os depoimentos foram colhidos em uma delegacia, sendo este o espaço central da narrativa.

Assim, começa o difícil trabalho investigativo, focado nos achados, quais sejam: uma escova dental marca Tek, uma coleção de fotografias amareladas de atrizes de cinema, um arco e uma flecha dos índios kren-akarores, uma fotografia 3×4 de Catherine D, uma camisa de linho azul, um par de quedes azul e um dicionário tupi-guarani. Importante esclarecer que dos sete objetos mencionados, os que são etiquetados por marcas famosas terão atenção especial nesta análise.

Sobre o poema Eu, etiqueta, de Carlos Drummond de Andrade, que aborda a realidade do consumo em excesso e a fraqueza do consumidor que acaba perdendo a sua identidade e personalidade para se adequar às imposições sociais do capitalismo voraz, essa relação de opressão entre a indústria do consumo e o consumidor final, parte hipossuficiente da relação, também será brevemente abordada.

Sete objetos e um poema

Quando Fernando B desapareceu deixou para trás sete objetos dos quais pessoas ligadas a ele prestariam contas perante as autoridades policiais. De início a falta de sobrenome do desaparecido chama a atenção do leitor, pois apenas com o prenome fica difícil saber exatamente quem ele era.

Não se pode olvidar que a falta de identificação (sobrenome) de Fernando B nos remete a ideia de que para ser consumidor daquilo que a cultura do consumo incentiva não necessariamente precisamos de uma identidade conhecida, em outras palavras, o consumidor não precisa se identificar para consumir o produto e alimentar a indústria capitalista.

Não são apenas os sete objetos deixados por Fernando B que chamam a atenção do leitor, ao longo das narrativas da coletânea A morte de D.J. em Paris, outros objetos e marcas são citados, de acordo com FERREIRA (2019, p. 41):

A citação dos elementos culturais e de consumo imediato no cotidiano, vista em todas as narrativas do livro, sugere a representação de uma sociedade que vivia imersa num capitalismo efervescente. É constante, portanto, que o leitor se depare com registros de Coca-Cola, creme dental Kolynos, escova dental marca Tek, calça Lee e de nomes como James Bond, Ava Gardner, Catherine Deneuve e Clark Gable.

Roberto Drummond cita várias marcas famosas no mercado e grandes nomes da indústria cultural hegemônica. A Coca-Cola, potência internacional, um dos principais símbolos do capitalismo, representa, no contexto, outras gigantes que ganhavam cada vez mais espaço no mercado brasileiro da época, de acordo com FERNANDES (2011, p. 125):

A motivação econômica também está presente no projeto de Drummond. Metonimicamente, o produto, Coca-Cola, é tomado pela multinacional que o fabrica. Alegoricamente, essa multinacional representa todas as outras que dominam a economia brasileira. Seus propósitos configuram, portanto, uma tentativa de avaliar o domínio das multinacionais no Brasil.

Cada um dos sete objetos citados no conto possui representatividade, a escova dental da marca tek5, a primeira do mundo com cerdas de nylon, quando lançada no Brasil, na década de 60, provocou uma verdadeira febre de consumo, com o passar do tempo não se podia mais conceber a ideia de (sobre)viver sem esse item que se tornou imprescindível para a higiene pessoal, sendo de uso essencial muito impulsionou o mercado consumidor da época. A camisa de linho6 azul, cor preferida de Fernando B, guardava impressões digitais de três pessoas que poderiam ter alguma ligação com o misterioso sumiço. Eva L, pessoa que não era digna de confiança, Edwaldo F, aposentado percebido como pessoa alienada, confusa e sem capacidade de discernir com precisão o tempo em que vive, e Lírio do V, que alegou tocar na camisa porque acreditava que seria uma forma de receber bons fluídos, ambos passaram a ser tratados como suspeitos, sendo a ligação do desaparecido com o Cacique uma suposta confirmação de envolvimento com rituais de antropofagia.

Um par de tênis7 quedes (ou keds), assim com a camisa de lindo o calçado, também azul, chama a atenção. Esse item invadiu o mercado na década de 60 e foi ganhando cada vez mais espaço, principalmente por causa do conforto, pois inicialmente foi criado para auxiliar na prática de esporte, mas depois passou a ser peça importante no vestuário casual, sobre o tênis de Fernando B, FERREIRA (2019, p. 53) observa:

Ângelo [amigo] confessa à polícia ter conversado com Fernando B e que o quedes azul era usado por ele em momentos de tristeza. Dessa conversa, soube-se que Fernando B ia até as margens do Rio A, na avenida Oiapoque, para conversar com seu pai, morto desde os seus três anos de idade. (grifos nossos)

Fernando B usava o tênis quedes azul sempre que estava triste, mas isso não significa necessariamente que quando do desaparecimento não era esse o seu estado de espírito, homem que era conhecido por despertar paixões avassaladoras, pode simplesmente ter saído apressadamente ou ter sido levado a força do lugar onde estava quando sumiu “misteriosamente”.

Partindo apenas das informações constantes no inquérito não se pode desvendar o mistério do desaparecimento, mas também concluir que Fernando B estava morto pode não ser condizente com a realidade dos fatos. A história começa e termina sem categorizar o paradeiro do homem, que pode de fato estar morto, ou apenas ter morrido para o capitalismo e para a indústria do consumo simplesmente por ter perdido seu poder de compra.

Sobre as relações consumeristas cabe analisarmos e refletirmos sobre o consumo influenciado pelo mundo globalizado e capitalista também a partir do poema Eu, etiqueta, de Carlos Drummond de Andrade, o texto traz uma importante reflexão sobre o consumo excessivo influenciado pela propaganda, os versos nos conduzem a um novo pensamento sobre o que e quem realmente somos, e ainda faz um importante alerta sobre a perda de identidade e liberdade para o consumismo que nos manipula e por vezes no induz a tomarmos atitudes das quais nem sempre temos total consciência das consequências.

No poema o consumo pressupõe relação de comportamento e a vinculação a uma identidade construída mediante a exibição de produtos que induzem o consumidor a perder a sua capacidade de escolha, pois está sempre submerso no mundo da propaganda, e mesmo sem querer ou perceber acaba sendo sempre o maior e mais eficiente divulgador de marcas. Abaixo a transcrição literal do poema e, em seguida, uma breve análise dos versos e de seu sentido global:

Eu, Etiqueta

Carlos Drummond de Andrade

Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome… estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou – vê lá – anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.

É perceptível, no poema, a insatisfação do eu lírico ao constatar que se tornou um instrumento de propaganda da indústria, no trecho: “E fazem de mim homem-anúncio itinerante, Escravo da matéria”, Drummond mostra aquilo que nem sempre conseguimos perceber, a dimensão do impacto que o consumo em excesso causa em nossas vidas, o que acaba nos imergindo em um lago obscuro que não nos permitir enxergar que somos o tempo todo manipulados, o que se verifica dos versos: “para ser parte de algo, para ser alguém, você precisa usar, comprar e consumir”, é clara a relação de sobreposição do ter ao ser.

Nos versos “Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher” o poeta nos leva a refletir se de fato somos o que somos por vontade própria ou se apenas nos deixamos levar pelas ideologias criadas pelas marcas, perceptível nos versos “Minhas idiossincrasias tão pessoais, Tão minhas que no rosto se espelhavam”. Na visão de Drummond perdemos a autonomia de escolha e apenas aceitamos o que nos impõem a propaganda, nos tornamos passivos em troca de aceitação social.

No texto Uma análise do poema eu etiqueta, de Carlos Drummond de Andrade, da perspectiva do consumo contemporâneo, de PORTO; REZENDE & CASTILHO (2018), no artigo, as autoras fazem uma análise reflexiva sobre o poema de Drummond de Andrade, de acordo com as estudiosas:

Nos versos (55 e 56) ao enfatizar “onde terei jogado fora”, “meu gosto e capacidade de escolher”, o autor remete a ideia de que a pessoa não tem liberdade de escolha e que influenciada pela cultura do consumo, deixa de lado uma identidade própria para partilhar uma identidade coletiva, de um grupo social do qual pretende fazer parte. (PORTO, REZENDE & CASTILHO (2018, p. 7)

É possível estabelecer um elo entre o conto de Roberto Drummond e o poema Carlos Drummond de Andrade, no conto Objetos pertencentes a Fernando B, misteriosamente desaparecido há uma tentativa de identificação do homem por seus objetos, assim como no poema, que evidencia a caracterização da perda de identidade, não existe um ser independente e autônomo, o que fica evidente nos versos: “Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher”.

Considerações finais

Este estudo se propôs a fazer uma breve análise do conto Objetos pertencente a Fernando B, misteriosamente desaparecido, de Roberto Drummond e do poema Eu, etiqueta, de Carlos Drummond de Andrade, à luz dos estudos de Fredric Jameson, dando ênfase aos pontos que evidenciam a questão do consumismo exagerado incentivado pela indústria de consumo que conquistou muito espaço na década de 1960, período em que o Brasil passava por profundas transformações político-econômicas.

Carlos Drummond de Andrade discutiu no poema valores e crenças incutidos a partir da imposição da publicidade de produtos que articuladamente são divulgados pela indústria que nos torna “publicitários ambulantes”, estimulando cada vez mais o consumo, o que acarreta a perda de identidade do ser humano ao aceitar consumir produtos que não condizem com seu estilo e/ou personalidade apenas para se sentir pertencente ao grupo social no qual se insere.

Por fim, a imposição de ideologias e construtos sociais acaba por descaracterizar a personalidade das pessoas, pois cria-se um ser que perde a sua essência e deixa de ser visto como um ser pensante para se tornar escravo e submisso às imposições mercadológicas.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Carlos Drummond de. Eu Etiqueta. Disponível em:

https://www.recantodasletras.com.br/ensaios/2853940. Acesso em: 24 de dezembro de 2022.
Biografia de Roberto Drummond. Disponível em: http://www.famososquepartiram.com/2015/01/roberto-drummond.html Acesso em 15 de dezembro de 2022.

Biografia de Carlos Drummond de Andrade. Disponível em: https://www.ebiografia.com/carlos_drummond/. Acesso em 19 de dezembro de 2022.

DRUMMOND, Roberto. A morte de D.J. em Paris. São Paulo: Ática, 1975.

FERNANDES, Maria Lúcia Outeiro. Narciso no labirinto de espelhos: perspectivas pós-modernas na ficção de Roberto Drummond. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011. 265p.

FERREIRA, Ana Emília de Lima Ferreira. no território da contradição: aspectos da ditadura civil-militar brasileira em dois contos de A morte de D.J. em Paris, de Roberto Drummond. Dissertação de mestrado. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/28501/1/Territoriocontradicaoaspectos_Ferreira_2019.pdf. Acesso em 23 de dezembro de 2022.

JAMESON, Fredric. Arqueologías del Futuro. Madrid: Ed. Akal, 2009.

______. Pós-Modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ed. Ática,1996b.

Significado do número sete na numerologia. Disponível em: https://www.astrocentro.com.br/blog/numerologia/significado-numero-7-numerologia/ Acesso em 22 de dezembro de 2022.

Resumo da história do tênis. Disponível em: https://www.metropoles.com/colunas/ilca-maria-estevao/tenis-conheca-a-historia-deste-calcado-tao-presente-no-dia-a-dia . Acesso em 23 de dezembro de 2023.

PORTO, Ana Carla Fiirst dos Santos, REZENDE, Elaine Cristina Paganotti & CASTILHO, Maria Augusta de. Uma análise do poema eu etiqueta, de Carlos Drummond de Andrade, da perspectiva do consumo contemporâneo. Anais eletrônicos da III Jornada Brasileira de Educação e Linguagem. 2018.

1 Roberto Francis Drummond (Ferros, 21 de dezembro de 1933-Belo Horizonte, 21 de junho de 2002) foi um jornalista e escritor brasileiro. Participou da chamada literatura pop, marcada pela ausência de cerimônias e pela proximidade com o cotidiano. O sucesso na literatura começou com seu primeiro livro, A morte de DJ em Paris, em 1971. Relançado em 1975, bateu recordes de vendas, recebendo o Prêmio Jabuti de autor revelação. Na década de 80, inicia uma nova fase de sua produção literária, com a publicação de Hitler manda lembranças. Seu maior sucesso foi o romance Hilda Furacão, publicado em 1991 e adaptado para a televisão em1998 numa minissérie de sucesso da Rede Globo.

2 Carlos Drummond de Andrade (1902–1987) foi um dos maiores poetas brasileiros do século XX. “No meio do caminho tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho” é um trecho de um de seus poemas mais conhecidos. Drummond foi também cronista e contista, mas foi na poesia que mais se destacou. Foi o poeta que melhor representou o espírito da Segunda Geração Modernista, com uma poesia de questionamento em torno da existência humana.

3 Fredric Jameson (Cleveland, Ohio, 14 de abril de 1934) é um crítico literário e teórico marxista. Entre seus livros mais importantes estão Pós-Modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio, O Inconsciente político e Marxismo e Forma. Atualmente Jameson trabalha na Duke University, em literatura comparada e romance.

4 Entre todos os outros, o número 7 é o mais místico e o mais ligado à espiritualidade e ao conhecimento do oculto, segundo considerado o número da perfeição. Ele pode ser encontrado nos mais diversos rituais, mitos e religiões. Dessa forma, tudo demonstra que o número 7 é a ponte entre o físico e o espiritual, já que pertence também aos fenômenos naturais, enquanto demonstra os mistérios do Universo.

5 No Brasil, ainda nos anos 60, a TEK foi a primeira escova de dente lançada, pela Johnson & Johnson. Também fizeram parte da nossa história outras marcas como York, Kolynos, Prophylactic e Bukol.

6 A camiseta de linho é peça fundamental para conseguir manter a linha clássica, pois junta despojamento, elegância e frescor. Um tecido de fibras naturais, o linho permite que o corpo respire e não retém tanta umidade quanto o algodão. Você pode encontrar peças com esse tecido em várias cores diferentes.

7 Os tênis fazem parte da vida da maioria das pessoas e são peças coringas para um visual moderno. Podem compor looks casuais, esportivos e até produções mais sofisticadas. Ao longo da história, foram símbolos de jovialidade, rebeldia, e conquistaram uma legião de fãs graças a lendas do basquete e do hip hop, que deram origem à cultura sneaker. Criados para a prática esportiva, ainda no século 19, esses calçados se tornaram um verdadeiro estilo de vida no fim do século 20.


Advogada e Professora. Doutoranda em Estudos Literários pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU, possui Licenciatura Plena em Letras, pela Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA (2007) e Bacharelado em Direito, pelo Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos-IMEPAC (2016). Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho (2016), pela Universidade Cândido Mendes, de São Paulo/SP. Especialista em Língua Portuguesa, Redação e Oratória, pelo Instituto Passo 1. Mestra em Estudos Literários pela Universidade Federal de Uberlândia-UFU.