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Dr. Saulo Delfino Barboza (SP)
Professor do Programa de Mestrado Profissional em Saúde e Educação da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) e fisioterapeuta especialista em Fisioterapia Esportiva pela Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física (SONAFE)
PALESTRANTE CONFIRMADO
Contextualização: Um estilo de vida fisicamente ativo traz inúmeros benefícios para saúde. Atividade física regular também ajuda a prevenir as chamadas doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, câncer e diabetes [1]. Embora os inúmeros benefícios da atividade física sejam muito bem documentados, grande parte da população mundial, incluindo a brasileira, é considerada cada vez menos fisicamente ativa. Um em cada 4 adultos e 8 em cada 10 jovens são considerados fisicamente inativos [1]. A inatividade física é uma questão de saúde pública tão importante que, atualmente, é considerada uma pandemia [2]. Portanto, a promoção e manutenção de níveis suficientes de atividade física é uma prioridade para a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Desenvolvimento: Em resposta à pandemia de inatividade física, a OMS elaborou um Plano de Ação Global para a Atividade Física [3], que contou com a participação de governantes e representantes dos setores da saúde, esporte, transporte, urbanista, acadêmico, assim como membros da sociedade civil e do setor privado. A missão deste plano é assegurar que todas as pessoas tenham acesso à ambientes seguros e eficientes, com diversas oportunidades para serem fisicamente ativas no dia a dia, com intuito de melhorar a saúde individual e coletiva, e contribuir para o desenvolvimento social, cultural e econômico das nações. A meta é reduzir a prevalência global de inatividade física em 15% até 2030. Este Plano está alinhado com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) [4], que foi estabelecida com a participação de membros de 193 países, inclusive o Brasil. A implementação das diretrizes do Plano contribui para conquistarmos 12 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, e depende da criação e revitalização de parcerias de diversos setores da sociedade, incluindo profissionais da saúde, como fisioterapeutas, suas instituições e associações profissionais [3].
Figura 1 – Objetivos estratégicos do Plano Global para a Atividade Física da Organização Mundial da Saúde (OMS). Adaptado da OMS [3].
Considerações finais: A alta prevalência de inatividade física na sociedade contemporânea chegou a níveis preocupantes e, atualmente, é considerada uma pandemia. Como resposta, a OMS elaborou o Plano de Ação Global para a Atividade Física 2018–2030 que visa reduzir prevalência global de inatividade física em 15% até 2030. É de fundamental importância que nós, fisioterapeutas e estudantes de fisioterapia, especialistas em movimento humano, estejamos familiarizados com o Plano para que possamos contribuir com sua implementação.
Leitura complementar:
- World Health Organization. Physical activity [Internet]. [citado 23 de maio de 2020]. Disponível em: https://www.who.int/health-topics/physical-activity
- The Lancet. Physical activity series [Internet]. 2012. Disponível em: https://www.thelancet.com/series/physical-activity
- Organização Mundial da Saúde. Plano de ação global para a atividade física 2018–2030 [Internet]. 2018 [citado 23 de maio de 2020]. Disponível em:
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/272721/WHO-NMH-PND-18.5-por.pdf - Organização das Nações Unidas. Plataforma Agenda 2030 [Internet]. [citado 23 de maio de 2020]. Disponível em: http://www.agenda2030.com.br