PINO INTRARRADICULAR: PINO DE FIBRA DE VIDRO, E SUAS INDICAÇÕES

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7079546


Autor:
Lucas Lima Guimarães1
Orientadora:
Poliana Albino Kervahal2


RESUMO

Os pinos de fibra vêm sendo amplamente utilizados como reforço intracanal, obtendo melhorias ao quadro clínico dos pacientes que necessitam de uma reabilitação, aumentando assim a qualidade de vida do mesmo, restabelecendo a função, a mastigação, fonação e a estética. Novis (2013). Com o avanço da odontologia, diversos materiais surgem e são utilizados na confecção de pinos intra radiculares. Como cada material reage a compressão do elemento dentário, é muito importante de se observar, pois, se o mesmo for mais denso, as paredes do dente, que estão preparadas endondonticamente, podem apresentar maior flexibilidade do que, a do pino, fazendo assim, com que a mesma frature (COSTA, 2010). Os pinos metálicos fundidos foram usados durante muito tempo como principal forma de retenção intrarradicular, porém, a transmissão de estresse à estrutura dentária, devido à um alto módulo de elasticidade, favorecem a ocorrência de fraturas radiculares irreversíveis. Almeida 2017, em seu trabalho relatou que os Pinos de fibra de vidro absorvem as tensões geradas pelas forças mastigatórias e protegem o remanescente radicular, comparado aos pinos metálicos fundidos.  Porém, como são pinos pré-fabricados, se colocados de forma direta nos canais radiculares gera um espaço entre o pino e as paredes do canal, levando à uma espessura grande de agente cimentante, podendo propiciar falhas na cimentação, e com isso, diminuem a resistência à fratura do conjunto pino/preenchimento. Os pinos anatômicos, ou seja, pinos de fibra de vidro individualizados com resina composta apresentam a vantagem adesiva associada à vantagem mecânica de uma melhor adaptação ao canal radicular e, com isso, há uma distribuição mais homogênea das forças mastigatórias à estrutura dentária.  O com dados levantados durante esse estudo, revelou que a cimentação de pinos de fibra de vidro com diferentes estratégias de cimentação apresentou taxa de sobrevivência superior.

Palavras-chave: Pino; Pino de fibra de vidro; Pino intrarradicular.

ABSTRACT

Fiber posts have been widely used as intracanal reinforcement, improving the clinical condition of patients who need rehabilitation, thus increasing their quality of life, restoring function, chewing, phonation and aesthetics. Novis (2013). With the advancement of dentistry, several materials appear and are used in the manufacture of intra-radicular posts. As each material reacts to the compression of the dental element, it is very important to observe, because, if it is denser, the walls of the tooth, which are endodontically prepared, may present greater flexibility than that of the post, thus, causing it to fracture (COSTA, 2010). Cast metal posts were used for a long time as the main form of intraradicular retention, however, the transmission of stress to the tooth structure, due to a high modulus of elasticity, favors the occurrence of irreversible root fractures. Almeida 2017, in their work reported that fiberglass posts absorb the stresses generated by masticatory forces and protect the root remnant, compared to cast metal posts. However, as they are prefabricated posts, if placed directly in the root canals, it generates a space between the post and the canal walls, leading to a large thickness of the cementing agent, which can lead to failures in the cementation, and thus, reduce the fracture resistance of the pin/fill assembly. Anatomical posts, that is, fiberglass posts individualized with composite resin, have the adhesive advantage associated with the mechanical advantage of a better adaptation to the root canal and, therefore, there is a more homogeneous distribution of the masticatory forces to the tooth structure. The data collected during this study revealed that the cementation of fiberglass posts with different cementation strategies had a superior survival rate.

Keywords: Post; Fiberglass post; Intraradicular post.

INTRODUÇÃO

O dente é dividido por esmalte, dentina e polpa, o esmalte reveste todo elemento dental, como uma proteção sobre as demais camadas, sendo a parte mais mineralizada. Já a dentina, é um como se fosse uma espoja, absorvendo a primeira camada de atritos, e ligada a polpa, garantindo uma sensibilidade dental mandando informações a polpa. A polpa, é material vivo, dentro do dente, contendo vasos sanguíneos, e terminações nervosas.

Quando ocorre uma ampla destruição coronária, por cárie extensa ou trauma, o elemento dental fica fragilizado, por não ter toda a sua estrutura integra, nesse caso, para reestabelecer a estrutura dental, e garantir sua usabilidade e função, é necessário a terapia endodôntica e na maioria dos casos, é indicado o preenchimento com pino intrarradicular.

Segundo Souza et al., 2011, traumas, erosão, cárie extensa, abrasão, acesso endodôntico fazem com que, na maioria das vezes, um dente sem polpa perca toda ou grande parte de suas estruturas como as cristas marginais, ponte de esmalte e teto da câmara pulpar, servem como reforço, e isso leva uma considerável perda de resistência.

Os pinos fazem a distribuição mais homogênea das cargas mastigatórias que atuam na raiz, periodonto e osso, e conferem retenção do conjunto: remanescente dentário, pino e restauração. Com o objetivo do o retentor intrarradicular é proporcionar a retenção para o núcleo de preenchimento na porção coronal que irá receber a coroa protética.

Caneschi 2014 relata em seu trabalho, que o dente não restaurado e tratado está suscetível a fraturas, podendo levar à perda do mesmo, caso não seja restaurado de maneira correta.

Segundo Baba et al. 2009, a obtenção do sucesso clínico não se deve confiar somente no bom tratamento endodôntico, mas também no uso ou não de retentor intracanal, assim como seu comprimento e o diâmetro, a quantidade de remanescente de guta-percha na área apical do dente que receberá retentor, e a quantidade de área de férula mantida no dente, o tipo de restauração definitiva que será utilizada para finalizar o tratamento, e também os materiais utilizados nesse processo.

Com isso, deve-se observar a diferença dos materiais na sua cimentação, e suas indicações, garantindo assim sucesso no procedimento.

METODOLOGIA

Esse trabalho trata-se de um estudo de caráter dedutivo, uma pesquisa explicativa, e está qualificado de modo qualitativo sobre a usabilidade do PFV.

O método utilizado foi uma pesquisa bibliográfica explicativo-dedutivo, obtendo diversos embasamentos de profissionais qualificados e renomados, estudo com levantamento teórico, em artigos disponíveis, e livros, on-line e também em versões impressas, reunindo e comparando os resultados de testes publicados, sobre a utilização e a durabilidade do pino de fibra de vidro.

REFERENCIAL TEÓRICO

Os pinos de fibra de vidro estão sendo altamente utilizados, pois, comparados a outros tipos de pinos, apresentam algumas vantagens.

Como por exemplo, a possibilidade de adesão à estrutura dentária, além de sua elasticidade comparada próxima ao da dentina, com isso, reduz o risco de fratura radicular, e não podemos esquecer de por sua cor e translucidez, proporciona uma melhor estética para os casos.

Com o avanço tecnológico na odontologia, os pinos de fibra de vidro vêm sendo muito utilizados hoje em dia e com grandes benefícios sobre as peças de materiais metálicos (SCHWANTZ, 2019).

Com os avanços da odontologia em relação à prevenção, e também ao diagnóstico precoce da cárie, assim como problemas mecânicos que levam a destruição da estrutura dos dentes, ainda temos muitos casos a serem restaurados e reabilitados.

Tendo em vista que quase todos os dentes endodonticamente tratados contem indicação para pino intracanal, para maior durabilidade da restauração é importante que os cirurgiões-dentistas tenham conhecimento das indicações, vantagens e desvantagens de cada tipo de pino, assim como a técnica de cimentação indicada.

Para Naumann et al, 2012; a combinação do sistema adesivo com o cimento resinoso dual convencional era a técnica convencional mais utilizada para cimentação de pinos, até a última década, porém, com o surgimento do cimento resinoso auto-adesivo foi introduzido no mercado facilitando a prática.

Apesar de existirem diversos estudos comparando esses cimentos, a maior parte deles é in vitro, o que torna necessário um estudo clinico detalhado desses dois tipos de cimento que são os mais empregados nesse processo.

Um fator determinante é a escolha correta do pino entrar radicular. No qual, deve-se considerar diversos fatores como: oclusão, remanescente dentário e a posição do dente no arco (PRADA et al. 2019)

A HISTÓRIA DOS PINOS INTRARRADICULARES

Em busca de solucionar o problema da estrutura dental fragilizada, no século XVIII Pierre Fauchard, utilizou um pino de madeira no interior do conduto para reter uma coroa. Com o umedecimento da madeira ocorria expansão contra as paredes do conduto, desta forma aumentava a retenção do núcleo intrarradicular.

Contendo limitações, o retentor de madeira apresentava características mecânicas não compatíveis com as características da dentina; além disso, a sua adaptação não era ideal, um outro fator que hoje em dia é muito levado em conta, é a biossegurança, evitando a contaminação do pino por microrganismos.

Pierre Fauchard ainda em 1728, transcreveu o uso de pinos metálicos aparafusados nas raízes dos dentes, com a finalidade de reter as próteses.

Claude Mouton publicou em 1746,  o desenho de uma coroa de ouro com pino  intrarradicular como um retentor, confeccionado com uma liga utilizada para a coroa, mas isso teve também suas limitações, gerando tensão, podendo causar trincas ao estresse gerado, devido a incompatibilidade do material com a dentina.

Em 1870 surgiu a técnica criada por Richmond, esta técnica obtinha uma coroa em espiga para dentes já tratados endodonticamente, sendo que eram limitadas a dentes unirradiculares, e por ser de difícil remoção, possibilitava riscos a fratura da raiz. Os pinos pré fabricados surgiram em 1960 e com isso também, os materiais resinosos

Shillingburg Jr. et al., em 1970, recomendaram a confecção de núcleos fundido para dentes sem remanescente coronário, com o aproveitamento da raiz mais volumosa, em dentes multirradiculares. Os mesmos indicam algumas exceções quando se trata de dentes com canais atrésicos, com curvatura acentuada curtos.

Albuquerque em 1999 relata essa evolução, que com o passar do tempo, as coroas e núcleos que eram confeccionados juntos, e logo após, foram alterados e começaram a ser produzidos separadamente, ou seja, pino e coroa.

Com essa técnica adaptação marginal passou a ser possível, sem a limitação de inserção da coroa, além de ser possível a sua troca, sem a necessidade de mexer no pino.

Com a tecnologia surgiram diversos tipos de retentores, de diversos materiais, que cumprem sua função, porém o pino de fibra de vidro tem demonstrado sua efetividade, e durabilidade comparados a outros tipos de materiais, como durabilidade, elasticidade, contração e estética, já que é transparente.

Ferrari et al. (2000), Pinos e núcleos metálicos fundidos foram considerados alto padrão e melhor escolha a ser feita durante anos, pois apresentavam boas propriedades físicas, entretanto apresentaram algumas desvantagens, pois seu modulo de elasticidade era muito diferente ao que se tem na dentina, fazendo com que estivesse exposto a fraturas severas, devido a concentração de estresse. 

No início dos anos 90 os primeiros pinos não metálicos foram os de fibra de carbono, sendo eles, mais flexíveis que os metálicos.

Segundo Zicari et al. 2008, possuíam elasticidade próximo ao da dentina, com isso diminuía o risco de fratura, tendo seu uso difundido, porem tinha como desvantagem a coloração, por ser pouco estética

Logo após surgiram no mercado os pinos de cerâmica, sendo brancos ou translúcidos, segundo Beck et al. 2010, esses pinos apresentavam boa retenção aos cimentos e também favorável a estética, e alta resistência. Tinham como desvantagem, a dificuldade de remoção do canal, alto grau de friabilidade e além da elevada rigidez.

A utilidade dos pinos de fibras intrarradiculares tem se tornado um artifício indicado. Pois, além de suas propriedades físicas, eles têm como vantagens a adesão à estrutura dentária e ao material de cimentação, com elasticidade próximo ao do dente natural, resistência à corrosão e ainda a sua translucidez e estética (FERRARI; VICHI; GRANDINI, 2001)

PFV E SUAS VANTAGENS

Segundo Lemos (2016) as utilidades dessa classe de núcleos são: estética, elasticidade semelhante à dentina, foto transmissão, boa adesividade, e risco mínimo de fratura.

Além disso, Muniz (2010) declara que uma das vantagens é a diminuição do tempo clínico, assim como, a conservação de estrutura dentária, e tem adaptações superiores e melhor absorção das cargas mastigatórias. Outra característica para esse tipo de retentor é a adesividade.

Novis (2013) relatam que esta capacidade é de quase exclusividade aos pinos de fibra de vidro, quando se são relacionados a outros tipos de núcleo.

A CIMENTAÇÃO DOS PFVs

Diversos materiais podem ser utilizados para cimentação do pino, como ionômero de vidro, fosfato de zinco.

Os cimentos podem ser divididos em: foto ativados, quimicamente ativados, e de ativação dual, que acontece dos dois modos. (DURSKI et al. 2016)

Os cimentos resinosos são compósitos resinosos de baixa viscosidade usados para reter restaurações indiretas e retentores intracanais e promover um selamento adequado entre o material e o substrato dentário (BELLI et al, 2009). Estes cimentos atuam de acordo com o pré-tratamento do substrato dentário antes da cimentação.

Sarr et al (2009), os dividem em dois subgrupos: cimentos resinosos convencionais, usados depois da aplicação de um sistema adesivo; cimentos resinosos auto-adesivos, que não necessitam de nenhum tipo de tratamento prévio dentinário. Para que haja sucesso nas restaurações é de fundamental importância que o agente cimentante utilizado possua bons aditivos.

Como a principal função de fazer o correto preenchimento da interface do preparo dental juntamente com a prótese causando o vedamento marginal.

Marques 2016, constatou que os cimentos convencionais AllCem Core e autoadesivo RelyX U200 mostram resultados de união e resistência, semelhantes.

E que o jateamento com óxido de alumínio por 30 segundos levou a um aumento considerável, nos valores de resistência de união, quando se comparados aos sem tratamento, e ao com a utilização de Peróxido de hidrogênio 24% pelo tempo de um minuto.

Schwantz 2019, conclui ao fim de seu estudo que AllCem Core e autoadesivo RelyX U200, para a cimentação dos pinos de fibra de vidro ambas as estratégias adesivas testadas podem ser indicadas, assim como o cimento resinoso auto-adesivo poderá ser indicado para a cimentação de coroas metalo-cerâmicas.

Nesse estudo ela avaliou 117 pacientes e utilizou no estudo 142 dentes, com média de idade de 49 anos, sendo 97 mulheres e 20 homens. Sendo o acompanhamento feito por média 59 meses.

Após a cimentação dos pinos e a confecção dos núcleos de preenchimento e da restauração provisória foi feito a revisão em intervalos anuais sendo avaliados clinicamente e também utilizando as radiografias como exame complementar.

Ela constatou que a união adesiva dos pinos juntamente com as paredes radiculares era ausente e após 8 anos de acompanhamento chegou-se a uma conclusão.

A cimentação de pinos de fibra de vidro mesmo com diversas estratégias de cimentação, apresentou taxa de superior a 90% de sucesso, mesmo após 8 anos de acompanhamento, com esse resultado satisfatório, Schwantz conclui que essa técnica é sim confiável, e corrobora a outros estudos sobre o tema.

CONCLUSÃO

Os pinos metálicos fundidos foram usados durante muito tempo como principal forma de retenção intrarradicular, porém, a transmissão de estresse à estrutura dentária, devido à um alto módulo de elasticidade, favorecem a ocorrência de fraturas radiculares irreversíveis.

Almeida 2017, em seu trabalho concluiu que os Pinos de fibra de vidro absorvem as tensões geradas pelas forças mastigatórias e protegem o remanescente radicular, comparado aos pinos metálicos fundidos.

Porém, como são pinos pré-fabricados, se colocados de forma direta nos canais radiculares gera um espaço entre o pino e as paredes do canal, levando à uma espessura grande de agente cimentante, podendo propiciar falhas na cimentação, e com isso, diminuem a resistência à fratura do conjunto pino/preenchimento;

Pinos anatômicos, ou seja, pinos de fibra de vidro individualizados com resina composta apresentam a vantagem adesiva associada à vantagem mecânica de uma melhor adaptação ao canal radicular e, com isso, há uma distribuição mais homogênea das forças mastigatórias à estrutura dentária.

O com dados levantados durante esse estudo, revelou que a cimentação de pinos de fibra de vidro com diferentes estratégias de cimentação apresentou taxa de sobrevivência superior, durante anos de acompanhamento, tornando essa técnica confiável, corroborando com outros estudos clínicos sobre o tema.

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1Acadêmico – Discente finalista do Curso Superior de Odontologia – FIC
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9589-1461
E-mail: lucaslguimaraes@gmail.com
2Especialista em Prótese Dentária e Harmonização Oro Facial, Docente do Curso Superior de Odontologia – FIC
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8749-9638
E-mail: polianakervahalodonto@gmail.com