PERSPECTIVES AND REALITY ABOUT SUPERVISED PRACTICUM AMONG PHYSICAL EDUCATION ACADEMICS
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7872802
Laise dos Santos Lima1
Vanessa Lopes Estevam2
Rosângela Lima da Silva3
RESUMO
O Estágio Supervisionado tem como finalidade propiciar o contato inicial com o ambiente educacional, no qual, de início pode despertar anseios e questionamentos, desta forma, o presente trabalho tem como objetivo analisar as perspectivas e realidade dos acadêmicos de Educação Física de uma universidade de ensino público em relação à disciplina de estágio supervisionado I, que ocorre no ensino infantil e séries iniciais do ensino fundamental. O público alvo foram estudantes do curso de Educação Física (licenciatura), que se encontravam devidamente matriculados no 5º (quinto) semestre. A metodologia aplicada foi a pesquisa de campo, com caráter exploratório e descritivo com abordagem qualitativa. Como instrumento de coleta de dados foram utilizados dois questionários, um antes da disciplina e outro após, em que a análise foi realizada pelo método ideo-central, de acordo com Teixeira (2010). Os resultados apontam que grande parte dos alunos já tinha um entendimento e esclarecimento acerca do que seria o estágio supervisionado para a sua formação, enquanto outros ainda idealizavam como seria essa vivência. Após a intervenção percebeu-se que a maioria dos pesquisados se identificaram com essa área de atuação, indicando o estágio supervisionado I como um momento de aperfeiçoamento do que já foi estudado na universidade, de maneira que foi possível compreender também, que o estágio é uma fase essencial para a atuação profissional, por permitir ao acadêmico vivenciar situações rotineiras de um profissional já atuante na área de Educação Física, facilitando a sua inserção no mercado de trabalho.
Palavras-Chave: Estágio. Educação Física. Perspectivas. Realidade.
ABSTRACT
The Supervised Practicum aims to provide the early contact with the educational enviroment, in which, at first, it can cause some concern and questioning, thus, the present work aims to analyze the perspectives and reality of Physical Education academic students from a public university in relation to Supervised Practicum I subject, which occurs in early childhood education and early grades of elementary school. The target audience were students of the Physical Education course (bachelor’s degree), who were properly enrolled in the 5th (fifth) semester. The methodology applied was a field research, with na exploratory and descriptive nature with qualitative approach. Two questionnaires were used as a data collection instrument, one before the subject and the other one after it, in which the analysis was performed by the ideo-central method, according to Teixeira (2010). The results indicate that most of the students already had an understanding and clarification about what would be the supervised practicum for their training, while others still idealized what this experience would be like. After the intervention it was noticed that most of the respondents identified themselves with this area of activity, it indicates that Supervised Practicum I as a moment of improvement of what has already been studied at the university, so that it was possible to understand as well, that the practice is an essential stage for professional performance, because it allows the academic student to experience routine situations of a professional who is already active in the area of Physical Education, it facilitates their insertion in the working market.
Keywords: Practicum. Physical Education. Perspectives. Reality.
1 INTRODUÇÃO
A disciplina de estágio é um momento de articulação teoria e prática que tem como finalidade propiciar um contato direto do discente com o seu campo de atuação, possibilitando ao acadêmico o estreitamento entre a teoria e a prática, podendo assim o acadêmico conhecer, aprender e se perceber como profissional em meio ao seu aprendizado (SILVA; SOUZA; CHECA, 2010). Complementando, ainda, os mesmos autores citam que “nessas situações os alunos poderão entrar em contato com a realidade profissional das atividades que exercerão futuramente” (p.683).
Ao longo do estágio muitos dos futuros profissionais sentem-se receosos com o início da disciplina de estágio, por este ser um marco inicial na vivência da docência no espaço escolar, pois a “experiência adquirida durante o estágio poderá fazer com que o acadêmico desista do curso escolhido ou fará com que tenha certeza da escolha de sua profissão” (ISBARROLA; COPETTI, 2018, p. 193). Portanto, o estágio supervisionado é uma “correlação entre teoria e prática; é um movimento contínuo entre saber e fazer na busca de significados” (PARÁ, 2007, p. 67), de maneira a contribuir com o perfil do profissional a ser formado.
Deste modo, torna-se importante identificar os anseios dos acadêmicos em relação a prática docente, pois essa experiência vem a somar para que seja futuramente um bom profissional.
O Estágio Supervisionado é um momento do curso que causa muitas dúvidas em relação a atuação, devido ao fato dos acadêmicos estarem constituindo os conhecimentos recebidos na sala de aula dentro da universidade e por fim, passando a concretizar a prática de tais conhecimentos na realidade escolar. O estudo de Martiny, Souza e Silva (2013), mostrou que os futuros professores do curso de Educação Física possuem expectativas em relação ao estágio, receios sobre a intervenção, falta de experiência, visto que esses fatores contribuem para a causa da insegurança durante a realização do mesmo.
Algo que nos chamou atenção em relação à escolha de estudar sobre esta temática foi nossa vivência na disciplina de Estágio Supervisionado I, onde surgiram várias indagações sobre de que modo seria a nossa postura e dos nossos colegas frente aos alunos (do Ensino Infantil e Ensino Fundamental) durante a realização das aulas? a forma que seriam estruturadas e executados os planos de aula? e, em caso de não ocorrer o planejamento previsto, se saberíamos nos adequar às situações que surgiriam? inclusive a relação dos estagiários com os alunos, haja vista cada aluno ter uma singularidade em seu comportamento.
Em meio às diversas interrogações que surgem ao longo da nossa formação profissional e mediante as particularidades que o estágio oferece, faz-se a seguinte pergunta: Quais as perspectivas e realidades vivenciadas por acadêmicos do curso de Educação Física na disciplina de Estágio Supervisionado? E assim o objetivo principal deste estudo foi de analisar as perspectivas e a realidade dos acadêmicos de Educação Física em relação à referida disciplina. Além de perceber quais as possíveis transformações ocorridas, durante e ao final, do estágio. O presente estudo ainda se propôs a descrever as principais expectativas dos discentes relacionadas à disciplina, bem como discutir sua importância para a formação acadêmica.
Deste modo, “o fomento de estudos e pesquisas no âmbito da formação docente na Educação Física torna-se fundamental e poderá auxiliar na análise desses novos contextos emergentes” (RUFINO; SOUZA NETO, 2016, p.57), para que os futuros professores possam ter base para sua atuação na escola, e saber lidar com as diferentes realidades encontradas ao desempenhar a sua profissão.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A formação profissional em si “[…] é um processo pedagógico, intencional e organizado, de preparação teórico-cientifica e técnica do professor para dirigir competentemente o processo de ensino” (LIBÂNEO, 2013, p.26), visto que a profissão do professor de Educação Física é discutida há muito tempo, tanto que na década de 1980, começaram as manifestações pelo seu reconhecimento, para que houvesse a melhora das condições trabalhistas. A individualidade do professor também era pauta de discussões, pois “o processo de constituição da identidade profissional é de desenvolvimento permanente, coletivo e individual, no confronto do velho com o novo, frente aos desafios de cada momento sócio histórico” (ROMANOWSKI, 2007, p.16).
Ao realizar uma reflexão sobre a formação em Educação Física, é preciso saber que é um campo de conhecimento relacionado a modificações na sociedade e na economia, proveniente do universo de trabalho, como também da cultura militarista e esportivista que ainda hoje permanece nos traços desta área, pois o professor dessa disciplina era considerado um instrutor ou técnico, mas com o passar do tempo essa definição foi se desfazendo (ANES, 2013).
Os cursos de licenciatura em Educação Física começaram a passar por algumas mudanças: “[…] na década de 1980, em função do processo de reabertura política, a Educação Física passa a desenvolver também um processo de abertura nas discussões sobre seu campo epistêmico e sua função social […]” (ANES, 2013, p.89), a partir daí começaram as mudanças na área da formação profissional, realizando uma reconfiguração, e criando um novo projeto social.
Sendo assim, foi perceptível algumas necessidades voltadas para o aspecto da formação do professor de Educação Física, tais como disciplinas que envolvam a didática dentro de um processo da comunidade escolar, poderia “[…] ainda mobilizar significativamente as áreas cognitivas, sociais e emocionais/afetivas […]”, pois “[…] essa abrangência constituiu uma mais-valia da Educação Física, na sua contribuição para o desenvolvimento humano” (RODRIGUES; LIMA-RODRIGUES, 2017, p.326).
A Educação Física é uma disciplina que exige do professor posicionamento mais dinâmico e ativo ao longo de suas aulas, fazendo com que os alunos se interessem pelas mesmas. Desse modo, precisa estar atento ao elaborar os planos de aula, respeitando faixa etária e a fase de desenvolvimento de cada aluno, fator que implica na aceitação da aula (GALLAHUE; OZMUN, 2005), pois do ponto de vista de Lima, Zanlorenzi e Pinheiro (2012, p. 118) o planejamento atrelado a seleção e organização dos conteúdos podem resultar em “mudanças que o indivíduo poderá promover no seu contexto social imediato quanto em saber analisar as possíveis interferências a longo prazo na sociedade”.
Após tantas mudanças, percebe-se atualmente que ainda há necessidade da formação ter em sua grade, a interdisciplinaridade, que de acordo com Rodrigues e Lima-Rodrigues (2017, p.327-328)os professores de Educação Física “[…]são influenciados por fatores que, em larga medida, ultrapassam a sua área disciplinar”, fazendo com que trabalhem diversos conteúdos, para que os alunos aprendam a lidar com a diversidade. Esse período de formação do professor é fundamental para sua prática pedagógica, tendo em vista uma atuação inovadora, e os formadores devem proporcionar aos acadêmicos diversas possibilidades para que tornem esse conhecimento em práticas educativas, ensinando valores e estabelecendo uma relação de confiança e respeito com todos (CARDOSO; BATISTA; GRAÇA, 2016).
O futuro professor é agente de transformação e sua importância na atuação interfere na qualidade de vida dos alunos, pois é nessa fase da vida que a maioria dos estudantes têm o contato inicial com esportes, ginásticas, danças, lutas, de maneira que o profissional bem capacitado vai despertar no educando interesse em “buscar prazer em uma vida ativa, saudável, na qual o movimento revela a sensibilidade corpórea” (NISTA-PICCOLO; MOREIRA, 2012, p. 39).
Considerando que “a formação profissional para a docência ocupa posição de destaque em debates acadêmicos, profissionais e políticos que se referem às políticas para a educação” (TASSA; SCHNECKENBERG; CRUZ, 2015, p.497), o professor conhecer a realidade pode contribuir para a sua pratica profissional, almejando assim uma modificação dos problemas encontrados no meio escolar.
Quando o acadêmico entra em contato com essa realidade escolar em um contexto social, contribui para que o mesmo possa refletir as diversas maneiras de ensinar, pois essa vivencia colabora para a formação profissional, consequentemente “o professor completa sua formação como o conhecimento que advém da prática” (ROMANOWSKI, 2007, p.39), diante disso, esse conhecimento acarreta ao acadêmico mais preparação para a sua futura atuação.
Desta maneira, quando é pensado sobre a docência em dias atuais percebe-se que, é preciso dar a devida importância a essa prática profissional, além disso, “compreendendo as fontes que geram os saberes profissionais, bem como é fundamental repensar a formação de professores, para que ela seja mais adequada no que se refere à valorização da profissão docente” (RUFINO; SOUZA NETO, 2016, p.53-54), sendo capaz de proporcionar avanços no que diz respeito a qualidade profissional.
2.2 O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO COMO COMPONENTE CURRICULAR NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
O currículo é um documento utilizado como ferramenta para facilitar na organização dos conteúdos, traçando objetivos e metas a serem alcançadas, sendo o mesmo um planejamento a ser seguido (LIMA; ZANLORENZI; PINHEIRO, 2012), ainda de acordo com as mesmas autoras, o currículo apresenta as disciplinas que servem para subsidiar tanto o conhecimento teórico como o prático, evitando assim, o abismo entre o “conhecer pedagógico” e o “saber fazer pedagógico” (p. 115).
Como afirma Lima, Zanlorenzi e Pinheiro (2012, p. 116), que “o aprendizado é sempre mediado pelo outro, com o outro”, ou seja, o acadêmico necessita dessa interação para aperfeiçoar sua prática enquanto docente.
As autoras, Nista-Piccolo e Moreira (2012), apontam ainda, que o docente em formação deve desenvolver a atuação de forma equilibrada no aprendizado dos alunos, permitindo que os mesmos reflitam a prática e possam ser capazes de formular questionamentos, sendo também responsável por influenciar o aluno a participar das aulas, dando significado ao que está sendo realizado.
Ainda destacamos que o estagiário aprende tanto com os professores das escolas, como também com os próprios alunos do ensino básico, compreendendo o seu papel como futuro agente transformador no meio educacional, “levando consigo as vivências da formação básica, e a partir delas, constrói e reconstrói concepções e conceitos a partir do que aprende em seu curso de formação” e sua prática educacional (BISCONSINI; OLIVEIRA, 2016, p.354).
Outro ponto a ser evidenciado no estágio é a questão do professor que o recebe na escola, pois suas atitudes profissionais podem influenciar positiva ou negativamente na sua construção profissional, haja vista ele ser uma referência para as suas práticas educativas no estágio e por fim na sua atuação. O trabalho de Pereira, Martiny e Silva (2018), retrata essa situação quando ele destaca que a experiência do Estágio Supervisionado influência nas primeiras atitudes dos professores em formação, pois quando envolve um profissional com uma experiência e discernimento insuficiente para a atuação, faz com que o mesmo seja um professor inseguro, mas no momento em que busca elementos qualificados, pode ocasionar atitudes mais competentes.
Dessa forma, o estágio como disciplina tem a finalidade de conectar a universidade à escola com o intuito de proporcionar ao acadêmico a experiência real de sua futura profissão, como aponta Chaves-Gamboa, Gamboa e Taffarel (2011, p. 176) que é um momento de “busca da construção de um conhecimento crítico, a partir da prática pedagógica”.
Nesse momento, o estagiário é instigado a conhecer seus alunos, a escola, os materiais disponíveis e o espaço para execução das aulas, para que com isso atenda as expectativas dos alunos, com atividades que ainda não conhecem ou que sofreram variações, outro fator que irá influenciar na sua experiência é o domínio de conteúdo e as metodologias usadas para expor aos estudantes, se atentando as limitações e individualidades de cada educando, de modo que “para isso, a essência do trabalho está nas observações desenvolvidas pelo professor durante suas aulas” (NISTA-PICCOLO; MOREIRA, 2012, p.76).
Assim, Pimenta e Lima (2017) acrescenta que esta articulação entre momento do saber e o momento do fazer possibilita que o discente compreenda como funciona o espaço escolar, dando início a construção de sua identidade e postura como educador, observando o professor efetivo da escola em que está inserido, como forma de ter base para desenvolver suas próprias aulas. As autoras ainda alegam que esse momento deve surtir efeito nos indivíduos em formação, sendo os mesmos capazes de “transformarem a realidade de ensino” (p. 38) frente aos desafios que a educação propõe.
Contribuindo, desta forma para uma formação de qualidade, na qual, a teoria não tenha um peso maior que a prática e nem o contrário, porém de forma equilibrada para que o profissional que está sendo formado tenha sucesso em sua atuação no âmbito educacional (CHAVES-GAMBOA; GAMBOA; TAFFAREL, 2011).
3 MATERIAIS E MÉTODOS
A pesquisa é caracterizada como um estudo de campo, de acordo com (GIL, 2002, p.53) “[…] o pesquisador realiza a maior parte do trabalho pessoalmente, pois é enfatizada importância de o pesquisador ter tido ele mesmo uma experiência com a situação de estudo”, sendo assim esse tipo de pesquisa pode ser mais maleável, permitindo mudanças e reformulações ao longo do projeto. O mesmo autor complementa ainda que, como essa pesquisa é realizada diretamente com o público participante, faz com que seus resultados sejam mais confiáveis em relação a outros tipos de estudo.
Com relação ao objetivo, a pesquisa é classificada como exploratória e descritiva, a qual a exploratória “[…] têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses” e o descritivo, que “[…] tem como seu objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis” (GIL, 2002, p.42).
Possui caráter qualitativo, pois “[…] não há fórmulas ou receitas predefinidas para orientar os pesquisadores. Assim, a análise dos dados na pesquisa qualitativa passa a depender muito da capacidade e do estilo do pesquisador” (GIL, 2008, p.175).
A pesquisa foi realizada em uma universidade pública em Altamira-Pará. Tal escolha se deu pelo motivo da mesma ofertar o curso de Educação Física, de forma regular. O público alvo da pesquisa foram os acadêmicos do curso de licenciatura em Educação Física que cursaram a disciplina de Estágio Supervisionado I, direcionada para vivências com o Ensino Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental.
O N amostral foi definido pelo método não-probabilístico intencional que segundo Thiollent (1986, p. 62), “Trata-se de um pequeno número de pessoas que são escolhidas intencionalmente em função da relevância que elas apresentam em relação a um determinado assunto”. Participaram da pesquisa 17 acadêmicos de uma universidade pública.
Como critérios de inclusão os sujeitos da pesquisa deveriam estar devidamente matriculados no curso de Educação Física, de ambos os sexos, maior de idade e que ainda não tivessem cursado a disciplina de Estágio Supervisionado I, mas que cursariam no primeiro semestre de 2019. Não fizeram parte da pesquisa alunos que já haviam cursado a disciplina em outro momento.
Para coleta de dados, foram utilizados dois questionários (inicial e final), elaborados pelos próprios autores, pois de acordo com Vergara (2009, p. 39), serve para “interagir com o campo composto por uma série ordenada de questões a respeito de variáveis e situações que o pesquisador deseja investigar”.
O questionário inicial que foi aplicado antes da disciplina de Estágio Supervisionado I, é composto por três questões abertas, com a finalidade de descrever as expectativas ansiadas por eles pela vivência da disciplina. Ao final do estágio I, foi aplicado o segundo questionário, composto por cinco questões abertas, com o intuito de relatarem as experiências vivenciadas no decorrer da disciplina, e sua influência para a formação profissional.
A pesquisa utilizou o método de análise ideo-central, que de acordo com Teixeira (2010), é quando o pesquisador se apropria do pensamento do sujeito em cada resposta, sendo assim, é analisado a ideia central de cada resposta, retirando apenas o que evidencia ser de maior importância para a pesquisa e ao final dessa análise reúnem-se as ideias de todas as respostas, podendo reorganizá-las em diversos sentidos.
Os dados estão apresentados em quadros, para facilitar a interpretação dos resultados, pois de acordo com Gil (2002, p. 151) “[…] adotar quadros teóricos de análise que emprestam maior significação e generalidade aos dados obtidos”.
O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) de Belém, e teve o parecer aprovado, número 3.127.362 registrado pelo número CAAE 04751318.9.0000.5174, posteriormente os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), autorizando a aplicaçãoda pesquisa, de forma que foram respeitados todos os direitos dos envolvidos, mantendo o anonimato para segurança e o não constrangimento dos mesmos, estando de acordo com a Resolução 466/2012 (CNS), em que consiste “[…] o respeito pela dignidade humana e pela especial proteção devida aos participantes das pesquisas científicas envolvendo seres humanos”.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 PERSPECTIVAS DOS ACADÊMICOS ANTES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A seguir, vamos apresentar os resultados do questionário que foi aplicado antes de iniciar a disciplina, que teve como intuito discorrer sobre as expectativas almejadas pelos discentes, no qual o primeiro quadro buscou compreender a visão dos acadêmicos acerca do Estágio Supervisionado I.
QUADRO 1 – Como você compreende o estágio supervisionado I?
RESPOSTAS DOS ESTAGIÁRIOS | N° DE PESSOAS QUE RESPONDERAM |
Como troca de experiência; | 3 |
É uma maneira de iniciar a vida profissional; | 8 |
Como uma disciplina que possibilita a vivencia da realidade escolar; | 3 |
Compreendo como um desafio; | 1 |
Como uma colaboração de suma importância para a formação do professor. | 2 |
De acordo com os resultados obtidos no quadro 1, percebeu-se que a maioria entende o estágio como uma maneira de iniciar a vida profissional, sendo uma troca de experiência, e também uma disciplina que possibilita a vivência da realidade escolar, que na visão de Silva Júnior e Oliveira (2018, p.15-16), “[…] exige o domínio de competências e habilidades de todos os envolvidos (professores da IES, professores das escolas e estagiários)” com o “intuito de possibilitar as instruções, as trocas de conhecimentos” “e as reflexões sobre a atuação pedagógica”.
O quadro, seguinte expõe as opiniões dos acadêmicos em relação aos critérios que são validos para realizar um bom estágio, mediante ao que já foi estudado dentro da universidade.
QUADRO 2 – O que você acha necessário para desenvolver um bom estágio supervisionado I?
RESPOSTAS DOS ESTAGIÁRIOS | N° DE PESSOAS QUE RESPONDERAM |
Responsabilidade, profissionalismo, ética e dedicação aos estudos; | 9 |
Uma boa orientação da parte docente; | 3 |
O comprometimento do grupo e parceria entre professor-aluno; | 2 |
Ter conhecimento e um bom planejamento; | 2 |
Saber repassar o conhecimento que possui. | 1 |
De modo geral, os acadêmicos relataram que é preciso ética, uma boa orientação da parte docente, além de comprometimento, parceria entre professor-aluno, ter um bom planejamento, afim de saber repassar o conhecimento que possui durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado – ECS. Nesse sentido os autores Costa Filho e Iaochite (2015, p. 207-208) alegam que “cabe aos professores responsáveis pela disciplina de ECS e ao professor colaborador que recebe os estudantes, oferecer” “oportunidades de autoavaliação e autorreflexão sobre as experiências provenientes das atividades desenvolvidas […]”. Porém, outro estudo com a mesma temática compreendeu que as necessidades para o desenvolvimento de um bom estágio “[…] não depende apenas das condições oferecidas pela academia ou pelo campo de estágio, mas parte primeiramente do graduando. Seu desejo de fazer a diferença” (BEZERRA, 2017, p. 46).
A seguir o quadro 3 vem mencionando informações relacionadas às diversas contribuições que o Estágio Supervisionado I pode acarretar para a formação profissional, pontuando as expectativas de cada estagiário.
QUADRO 3 – Quais as suas expectativas da contribuição do Estágio Supervisionado I para formação profissional em Educação Física? cont.
RESPOSTAS DOS ESTAGIÁRIOS | N° DE PESSOAS QUE RESPONDERAM |
Ensino – aprendizagem + Período de aprendizagem; | 5 |
Experiência na área de atuação + Desenvolver didática para a relação professor – aluno; | 6 |
Boas; | 3 |
As melhores possíveis. | 3 |
Na maior parte das respostas pode-se perceber que uma das principais expectativas é adquirir experiência na área de atuação, como também uma relação de ensino aprendizagem na Educação Física escolar. Sendo assim, os autores Martiny, Souza e Silva (2013, p.62), contribuem, dessa forma, afirmando que “na medida em que os futuros-professores adquirem experiência com a prática e a pesquisa, eles começam a perceber que o estágio e, consequentemente, o ambiente escolar não são algo que se deva temer […]”, mas um espaço que possibilita ao acadêmico obter um amplo conhecimento. Desta forma, a investigação de Maffei (2014, p. 237), corrobora com o presente estudo, pois foi detectado que “[…] para que o estágio seja significativo à formação, o estagiário tem que se ocupar com funções semelhantes àquelas que ele viverá quando profissional da área”.
4.2 REALIDADE DOS ACADÊMICOS APÓS AS EXPERIÊNCIAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Após a finalização do Estágio Supervisionado I, no qual os pesquisados tiveram contato com o espaço escolar do Ensino Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental, foi aplicado um novo questionário para verificar o que eles puderam compreender realmente sobre a realidade vivenciada no estágio I. O quadro 4 apresenta as experiências do estágio I que eles vivenciaram.
QUADRO 4 – Como foi a vivência do Estágio I?
RESPOSTAS DOS ESTAGIÁRIOS | N° DE PESSOAS QUE RESPONDERAM |
Foi de grande relevância para a formação profissional e acadêmica; | 5 |
Foi uma experiência única e muito boa; | 11 |
Foi algo rápido de se acostumar. | 1 |
Os alunos citaram que foi de grande relevância para a formação profissional, pois foi uma experiência única, além de ter sido algo bem rápido de se acostumar, por ser continuidade do que já foi estudado na universidade em anos anteriores, onde Ribeiro e Araújo (2017, p.1730), reforçam dizendo que, “[…] o estágio é entendido como o momento de construção de saberes e experiências, cuja função é a formação dos professores em uma perspectiva reflexiva, ou seja, como práxis, ação – reflexão – ação”, os mesmos autores acreditam ainda que esse é um meio de construir conhecimentos acadêmicos, no qual os discentes precisam relacionar a teoria com a prática, vivenciando experiências que são de suma importância nesse momento de aprendizado.
No próximo quadro, os pesquisados relatam pontos necessários para que o estágio tenha um melhor aproveitamento, levando em consideração a realidade encontrada nas escolas.
QUADRO 5 – O que você acha necessário para desenvolver um bom estágio supervisionado?
RESPOSTAS DOS ESTAGIÁRIOS | N° DE PESSOAS QUE RESPONDERAM |
Ser de modo individual; | 1 |
Conhecimento sobre a BNCC; | 1 |
É necessário uma estrutura adequada e bons materiais; | 6 |
É necessário respeito e compromisso; | 4 |
Ter uma boa comunicação com os alunos; | 2 |
Buscar novos conhecimentos. | 3 |
Um dos quesitos que os alunos citaram relacionados à questão para poder desenvolver um bom estágio era conhecer a Base Nacional Comum Curricular – BNCC, outra questão foi conhecer o espaço escolar e os materiais que são oferecidos, outra situação é relacionada à questão da ética profissional e ter uma boa comunicação com os alunos, portanto, essa fase é muito rica em saberes, podendo ainda ser de grande valia para a produção de conhecimento científico, como enfatiza Ghedin, Oliveira e Almeida (2015, p. 58-59), que “a pesquisa no processo de formação do professor é importante por constituir o eixo central na elaboração de novos saberes e de novos conhecimentos a respeito da realidade educacional, transformando-a em objeto a investigar”, visando contribuir com uma reorganização na realidade encontrada.
O trabalho de Maffei (2014, p. 236), ainda alega que “esse processo é permeado pela atitude investigativa, na qual, a pesquisa é utilizada como fator que desvela saberes e fazeres do professor”, de maneira, a despertar para uma prática metodológica ativa, com o intuito de que, no decorrer da sua atuação, não deixe de ser agente transformador no meio educacional.
No quadro 6, após o momento de reflexão para a prática, de acordo com as suas vivências, os discentes apresentaram algumas contribuições do estágio I para a formação profissional em Educação Física.
QUADRO 6 – Quais foram as contribuições do Estágio Supervisionado I para a formação profissional em Educação Física?
RESPOSTAS DOS ESTAGIÁRIOS | N° DE PESSOAS QUE RESPONDERAM |
Nos aproximar da realidade da nossa profissão; | 7 |
Aprender quais atividades despertam maior interesse dos alunos; | 2 |
Obtive contribuições pessoais e profissionais; | 2 |
Vivenciar na pratica o que é ser professor; | 2 |
Aprender diversas maneiras de ministrar as aulas; | 3 |
Aprender aplicar a teoria na pratica. | 1 |
Os alunos expõem que o Estágio Supervisionado I permitiu uma aproximação com a realidade da nossa profissão, assim como aprender as diversas maneiras de ministrar as aulas, associando constantemente a teoria com a prática. É nesse instante, que o estagiário deve compreender que este é um momento de moldar a sua personalidade como futuro educador, visto que “o professor tem papel fundamental no ato de ensinar, pois deve ser o facilitador da aprendizagem de seus alunos, o mediador do conhecimento a ser disseminado” (NISTA-PICCOLO; MOREIRA, 2012, p. 47). Um estudo parecido, feito por Isbarola e Coppeti (2018, p. 202), detectou que as palavras “formação acadêmica” foram as mais citadas pelos discentes de Educação Física, de modo que a realidade vivenciada lhes colocou de encontro com a futura atuação.
Adiante, o quadro 7 expressa a opinião dos estagiários quanto a carga horária da disciplina de Estágio Supervisionado I, se foi um tempo hábil para contribuir com a sua formação acadêmica.
QUADRO 7 – Quanto a carga horária da disciplina de estágio I, foi suficiente para contribuir com sua formação acadêmica?
RESPOSTAS DOS ESTAGIÁRIOS | N° DE PESSOAS QUE RESPONDERAM |
Sim | 16 |
Acho que poderia ser maior. | 1 |
Verificou-se que a maioria dos acadêmicos considerou a carga horária da disciplina suficiente, de modo a contribuir com a formação acadêmica, e apenas um dos participantes alegou que poderia ser um tempo maior, como descritopor Pará (2007), o estágio supervisionado é visto como uma etapa obrigatória do curso, a qual inicia a partir da metade da graduação, seguindo as exigências do Projeto Político Pedagógico do mesmo. Por outro lado, Bisconsini e Oliveira (2018), argumenta que a carga horária do estágio supervisionado não é satisfatória para a formação docente, apontando como possível solução a prática como componente curricular, permitindo uma vivência “condizente com a rotina profissional” (p.457).
No último quadro, estão expostos os comentários de forma geral sobre as experiências vivenciadas durante a disciplina de Estágio Supervisionado I.
QUADRO 8 – De modo geral, comente sua experiência vivenciada através da disciplina de Estágio Supervisionado I.
RESPOSTAS DOS ESTAGIÁRIOS | N° DE PESSOAS QUE RESPONDERAM |
Contribui muito para nossa futura profissão; | 8 |
Foi prazeroso, quero seguir a carreira de professor; | 3 |
Não quero atuar nessa área; | 1 |
Tem um respeito maior pelo professor de Educação Física e pelas aulas; | 3 |
O aluno motiva o professor, já senti as dificuldades de quem já está no mercado de trabalho; | 1 |
Foi uma experiência nova e desafiadora. | 1 |
Foi perceptível para os pesquisados que este período contribuiu para a futura profissão, gerando assim um respeito maior pelo professor de Educação Física e sendo este um momento decisivo para escolher se realmente quer seguir a carreira de professor, dessa forma, esta fase serve para “compreender a realidade profissional” (IZA; SOUZA NETO, 2015, p. 113), com intuito de qualificar um ser capaz de refletir de forma crítica a sua prática e essas experiências, como caracteriza Bisconsini e Oliveira (2016) tem a finalidade de somar com esse perfil a ser criado.
Desde o ingresso na formação inicial, o discente passa por várias indagações sobre como será a sua carreira, sabendo que “a preparação profissional para o exercício de um ofício requer a apropriação de certos “saberes” […]”(MARTINS; FIGUEIREDO, 2015, p.15), que são adquiridos durante o curso, pois tudo que é aprendido na universidade reflete na atuação como docente, na perspectiva de saber lidar com os diferentes públicos e em diversas áreas do campo de atuação da Educação Física.
Sendo assim, percebe-se que “algo que acompanha a inserção em determinado campo profissional é a expectativa de construção de uma carreira […]” (FURTADO; SANTIAGO, 2015, p. 325), ou seja, colocar em prática tudo aquilo que aprendeu enquanto estudante, fazendo com que seu trabalho seja perceptível em meio a tantos dessa área. Ainda de acordo com o estudo do mesmo autor, apesar das dificuldades é notável que “[…] seguir carreira na Educação Física faz parte das expectativas futuras de trabalho […]” (p.333).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com tal estudo, foi possível analisar quais eram as perspectivas dos acadêmicos nessa etapa de formação, identificando através de descrições feitas pelos mesmos, de que forma estariam idealizando este momento de articulação entre teoria e prática pedagógica, visto que este é um marco inicial que proporciona uma aproximação da realidade da profissão, enquanto futuro professor de Educação Física.
Diante do exposto notou-se que os pesquisados já tinham uma noção do que iriam vivenciar, de modo que os relatos no que diz respeito às perspectivas foram de encontro com a realidade, ou seja, as experiências adquiridas por eles, de fato, foram o que almejavam alcançar ao cursar a disciplina de Estágio Supervisionado I.
Dessa forma, este trabalho servirá como base para futuras pesquisas na temática, uma vez que esta é uma área escassa de produções teórico-científicas, contribuindo assim com discussões acerca do assunto, em virtude do estágio supervisionado proporcionar uma gama de saberes e permitir reflexões construtivas colaborando para a qualificação dos futuros professores, fazendo com que eles repensem as diversas formas de atuação dentro da realidade encontrada.
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¹Graduada em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará. E-mail: laisedossantslima17@gmail.com
²Graduada em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará. E-mail: vanessalps1769@gmail.com
³Graduada em Educação Física e Mestre em Ensino em Saúde pela Universidade do Estado do Pará. E-mail: hmrose@gmail.com