PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS DE URGÊNCIA REALIZADOS NO PIAUÍ ENTRE OS ANOS DE 2019 E 2022 

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10308926


Francisco de Assis Cosme Junior,
Coautor(es):
Luciano Silva Cortez Junior,
Caio Raphael Lima Pereira,
André Luís Chaves do Nascimento,
Brenno Willian Sousa Santos,
Orientador: Renandro de Carvalhos Reis


RESUMO 

INTRODUÇÃO: As cirurgias cardiovasculares de urgência representam um campo vital na medicina, respondendo a situações críticas que ameaçam a vida dos pacientes. Estas intervenções abrangem uma variedade de procedimentos cirúrgicos destinados a corrigir emergências cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, dissecção aórtica, tamponamento cardíaco e outras condições agudas. OBJETIVO: Avaliar o perfil de ocorrência de procedimentos cirúrgicos cardiovasculares no estado do Piauí. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo epidemiológico retrospectivo, com abordagem quantitativa, através do Sistema de Informações Hospitalares do DATASUS, entre o período de 2018 a 2022. As variáveis foram: procedimentos cirúrgicos, urgência, óbitos, média de permanência, bem como o Estado do Piauí. Os dados foram analisados pelo programa Microsoft Excel. RESULTADOS: Foram realizados no Piauí, 2330 cirurgias cardiovasculares de urgência com prevalência no ano de 2021 com 541 procedimentos (23,2%), seguido dos anos 2020, 2022, 2019, 2018 com respectivamente 496 (21,2%), 442 (18,9%), 434 (18,6%) e 417 (17,8%) procedimentos cirúrgicos de urgência. Salienta-se ainda uma taxa de mortalidade média de 3,09% em detrimento dos 72 óbitos notificados, que por anos estratifica-se em: 2022 com 13 óbitos, 2021 com 26 óbitos, 2020 com 15 óbitos, 2019 com 8 óbitos, 2018 com 10 óbitos. Para tanto, no tocante aos dias de permanência no serviço de saúde, obteve-se uma média de 9,1 dias, que entre os anos, foi observado uma média anual de 10,7 dias em 2022, 9,1 dias em 2021, 9,7 dias em 2020, 8,5 dias em 2019 e 7 dias em 2018. CONCLUSÃO: As cirurgias cardiovasculares de urgência apresentaram maior prevalência em 2021, além de apresentarem maior percentual de óbito. Portanto, como acomete grande parte da população, quantificar a média de permanência auxilia na gestão dos enfermos, sendo um problema de saúde pública e merecedora de atenção por parte das autoridades públicas com o intuito de prevenir desfechos negativos.

Referências 

BRASIL, Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde-DATASUS. Informações de saúde TABNET. Disponível em https://datasus.saude.gov.br/informacoesde-saude-tabnet/.


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