EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF LEPROSY IN A CITY IN EASTERN MARANHÃO FROM 2017 TO 2022
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8090579
Felipe Delmiro dos santos1
Nilsynara Sá de Moura Ramos2
Ane Grazielle da Silva Rocha3
Suzy Maria de Sousa Diniz4
Analiane dos Santos de Santana5
Janaina Rego de Andrade6
Celestino Delmiro dos santos7
Devydiana da Silva Salazar8
Josefa Delmiro dos Santos9
Williane Ferreira do Nascimento10
RESUMO
Objetivo: analisar o perfil epidemiológico de hanseníase na cidade de Caxias- Ma. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo e exploratório, de caráter epidemiológico, documental e retrospectivo, utilizando dados a partir de dados secundários do Sistema de Agravos de Notificação (SINAN), gerenciados pela Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (SES). Foram consideradas todas as notificações de infecção pela hanseníase no período de 2017 a 2022 antes e depois da pandemia por COVID 19 identificadas de residentes na cidade de Caxias-Ma. Resultado: foram registrados 615 casos de hanseníase de 2017 a 2018, observou-se uma maior frequência no sexo masculino (57,6%) na faixa etária de 20 a 70 anos (72,96%), eram da forma dimorfa (49,6%) classificados como multibacilares (70,88%), classificação quanto ao estudo tem auto índice no 4 serie incompleta (17,44%) a população de cor parda e preta rem maior índice com (86,72%). O diagnóstico da hanseníase ainda é realizado tardiamente devido à forma clínica dimorfa e à detecção da classificação multibacilar. Conclusão: Esses dados mostrar que a população mais carente e a mais afetada pela doença tendo reflexo no seu cotidiano podendo trazer exclusão social, discriminação e estigmas sócias afetando não só o doente como sua família. Alguns dos impactos causado pela hanseníase são a falta do autocuidado, alguns transtornos gerados pela descoberta da doença, medo de falar e procurar ajuda por receio da discriminação e em muitos casos a falta de conhecimento é a causa do aumento da doença.
Palavras chave: hanseníase; perfil epidemiológico; impactos; tratamento
ABSTRACT
Objective: analyze the epidemiological profile of leprosy in the city of Caxias-Ma. Methodology: This is a descriptive and exploratory study, of na epidemiological, documental and retrospective nature, using data from secondary data from the Notifiable Diseases System (SINAN), managed by the State Department of Health of Maranhão (SES). All notifications of leprosy infection from 2017 to 2022 before and after the COVID 19 pandemic identified from residents in the city of Caxias-Ma were considered. Result: 615 cases of leprosy were registered from 2017 to 2018, a higher frequency was observed in males (57.6%) in the age group from 20 to 70 years (72.96%), they were of the borderline form (49, 6%) classified as multibacillary (70.88%), classification according to the study has auto index in the 4 incomplete series (17.44%) the brown and black population has the highest index with (86.72%). The diagnosis of leprosy is still carried out late due to the dimorphic clinical form and the detection of the Multibacillary classification. Conclusion: These data show that the poorest population is the most affected by the disease, having na impact on their daily lives, which can lead to social exclusion, discrimination and social stigmas, affecting not only the patient but also his family. Some of the impacts caused by leprosy are the lack of self-care, some disorders generated by the discovery of the disease, fear of speaking and seeking help for fear of discrimination and, in many cases, lack of knowledge that is the cause of the increase in the disease.
Keywords: leprosy; epidemiological profile; impacts; treatment.
INTRODUÇÃO
A hanseníase, também conhecida de mal de Hansen (MH) ou lepra, por ser uma das doenças tropicais mais negligenciadas que tem um grande risco de gerar deformidades e incapacidades físicas permanentes, assim trazendo muito prejuízo na qualidade de vida dos acometidos pela doença. Quando não diagnosticada e tratada na fase inicial as sequelas surgem e trazem grandes prejuízos na capacidade de trabalho, trazendo limitações na vida social e alguns problemas psicológicos (COSTA et al., 2021).
A hanseníase é uma patologia infecciosa dermato-neurológica, que causa muitos transtornos ao infectado e pode ter ocorrências sistêmica, localizada ou debilitante seu agente etiológico e a M. lepra. No Brasil, devido a magnitude e pode ter grande poder incapacitante a hanseníase ainda se mantém como um problema de saúde pública sendo relatado a organização mundial da saúde (OMS) 27.863 de novos casos diagnosticados no brasil somente em 2019. Brasil, Índia e Indonésia são os países mais endêmicos do mundo (PENNA et al., 2021).
Acompanhado dessa doença vem alguns sintomas de leve a grave que dependendo do estado atual que o paciente apresenta a hanseníase pode ser que não tenha mais como voltar ao estado normal. Mancha na pele e dormência são considerados sintomas leves, perda da sensibilidade dos pés/mãos, falta de sensibilidade à dor, problema para locomoção, hematomas na pele e problemas e deficiência física são problemas graves em decorrência da doença. Podendo na forma grave afeta órgãos e causa cegueira deixando o paciente incapacitado (FERREIRA et al., 2019).
A hanseníase é um parasita intracelular obrigatório, tem uma grande afinidade por células dos nervos periféricos que se instalam dentro do organismo acometido por essa patologia, podendo a ver sua multiplicação. O tempo de multiplicação dos bacilos são mais lentos, possui uma alta infectividade e de baixa patogenicidade, muitas pessoas são infectadas mais um percentual baixo adoecer. O homem é a única fonte de infecção conhecida, embora já tenham sido identificados animais infectados por hanseníase (RAMOS; COSTA; SANTOS, 2019).
Atualmente no Brasil, a distribuição dos novos casos de hanseníase é muito desigual e predomina na maior parte em regiões mais pobres: Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Conhecida como a doença de pobres justamente por esse motivo, não sendo restrita só a classe menos favorecidas, pessoas de classe alta são acometidos por essa doença mais em número reduzido já que os fatores de risco são reduzidos. Uma vez que o principal risco são baixa escolaridade, homens de cor parda junto, mal higiene junto com a convivência com algum infectado são os principais fatores de risco (LINHARES et al., 2022).
Diante da atual situação, a prioridade para conseguir uma boa redução dos casos diagnosticados com alguma deficiência física foi elevada como de total prioridade na “Estratégia Nacional contra a Hanseníase 2019–2022”, que cobra muitos dos profissionais a realização de diagnóstico precoce, que venha ser o feito tratamento adequado dos casos e venha ter uma melhor prevenção de incapacidades, para que o paciente alcance a cura da doença com o mínimo de sequelas possível (SANTANA et al., 2022).
Nesse cenário, a problemática desta pesquisa consiste em: Qual o perfil epidemiológico e clínico da hanseníase na cidade de Caxias-Ma? Este estudo tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico de hanseníase na cidade de Caxias- Ma de 2017 a 2022, no estado do Maranhão. Especificamente, apontar os fatores sociodemográficos relacionados à incidência da hanseníase na cidade de Caxias-Ma; descrever a prevalência das diferentes formas clínicas e esquemas terapêuticos utilizados e por fim, evidenciar os impactos da hanseníase na saúde do paciente baseado no perfil epidemiológico apresentado.
METODOLOGIA
A presente pesquisa trata-se de um estudo descritivo e exploratório, de caráter epidemiológico, documental e retrospectivo, utilizando dados a partir de dados secundários do Sistema de Agravos de Notificação (SINAN), gerenciados pela Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (SES). A abordagem quantitativa é adequada à realização deste trabalho pelo fato de seu objeto de pesquisa ser um fenômeno mensurável e também pelo fato de se tratar de um tema que exige objetividade dos seus resultados, O protocolo de pesquisa foi registrado na Open Science Framework, https://osf.io/jdn7y/.
O estudo foi realizado a partir de uma análise descritiva dos dados sobre o perfil epidemiológico da hanseníase no estado do Maranhão no período de 2017 a 2022, extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), neste sistema, o instrumento utilizado na coleta dos dados é a Ficha de Notificação da hanseníase. Foram consideradas todas as notificações de infecção pela hanseníase no período de 2017 a 2022 antes e depois da pandemia pela COVID 19 identificadas de residentes na cidade de Caxias-Ma.
Foram selecionados todos os dados notificados no Sistema de Agravos de Notificação (SINAN), com base nas análises estatísticas descritivas a distribuição dos casos será estudada segundo as variáveis ano de notificação e sexo; faixa etária; raça/cor; esquema terapêutico atual e número de doses; escolaridade e ano de notificação; forma clinica notificada por ano com maior prevalência de diagnósticos por usuários.
Foram excluídos os dados que não estão relacionados aos notificados no Sistema de Agravos de Notificação (SINAN) sobre a hanseníase, teses, dissertações ou quaisquer outros meios de informação que não seja o DATASUS. Além disso, não participarão do estudo dados de outras bases de dados, seja ela municipal ou estadual, apenas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
Foram selecionados os dados de indivíduos que foram notificados com hanseníase no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), extraídos por meio da ferramenta TABNET, no site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, tendo como variáveis: sexo (masculino/feminino), faixa etária, raça/cor (branca, preta, amarela, parda, indígena, não informada), ano de notificação; forma clinica notificada; esquema terapêutico atual; ano de processamento e segundo a escolaridade que foram coletadas e posteriormente será feito a análise das informações.
Os dados do SINAN extraídos por meio da ferramenta TABNET, no site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e exportados para o software Microsoft Excel para o levantamento e analisados dados e posteriormente categorizados para melhor compreensão.
A pesquisa por não ser realizada com humanos diretamente, não necessitou ser submetida à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa – CEP para a sua realização.
RESULTADOS
Este estudo visou abordar o perfil epidemiológico em uma cidade do leste maranhense, os dados foram caracterizados através de tabelas e quadros e discutidos posteriormente. Assim sendo, foi evidenciado que o perfil epidemiológico da hanseníase na cidade de Caxias-Ma possui elevada prevalência e incidência de novos casos constantemente.
A tabela 1 faz uma abordagem do perfil epidemiológico da hanseníase na cidade de Caxias-Ma segundo o ano de notificação e sexo. Evidenciou-se através dos dados encontrados um número absoluto de seiscentos e quinze (615) casos notificados nos anos de 2017 a 2022.
Tabela 1- caracterização do perfil epidemiológico da hanseníase na cidade de Caxias-Ma segundo o ano de notificação e o sexo.
Ano Notificação | Masculino | Feminino | Total % |
2017 | 48 | 48 | 96 15,36 |
2018 | 65 | 52 | 117 18,72 |
2019 | 81 | 55 | 136 21,76 |
2020 | 45 | 30 | 75 12 |
2021 | 65 | 32 | 97 15,72 |
2022 | 56 | 38 | 94 15,04 |
Total | 360 | 255 | 615 |
PORCETAGEM | 57,6% | 40,8% | 100% |
Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
Os dados apresentados na tabela 1 evidenciam maior incidência e prevalência de infecção por hanseníase em homens aproximadamente 57,6% (N=360), em todos os anos analisados, o que aponta maior exposição à bactéria por tempo prolongado. Os anos de 2018, 2019 e 2021 cerca de 33,76% (N=33,76), tiveram mais notificações de casos de hanseníase em homens. Nas mulheres ocorreram mais casos notificados nos anos de 2017 a 2019 com 24,85% (N=155), dado esse importante para análise dos fatores inerentes a incidência e prevalência desses casos notificados de casos de hanseníase.
A tabela 1 evidenciou maior incidência de casos notificados nos anos de 2019 e 2018 com 40,48% (N=253) e os anos de 2020 e 2022 tiveram as menores taxas de notificações por infecção da hanseníase na cidade de Caxias-Ma cerca de 27,04% (N=169). Outro fator interessante foi o número de casos notificados nos anos analisados, fomentando o perfil epidemiológico concomitante a outras doenças e a ocorrência da pandemia.
A tabela 2 caracteriza o perfil epidemiológico da hanseníase na cidade de Caxias-Ma nos anos de 2017 a 2022 segundo a escolaridade e o ano de notificação e expõe maior incidência e prevalência de casos notificados em pessoas analfabetas cerca de 18,04% (N=111), seguida de pessoas que estudaram ensino fundamental 1 34,4% (N=215) e ensino médio com 12,48% (N=78). A menor prevalência de casos notificados foi em pessoas com ensino superior incompleto com 1,44% (N=9), o que aponta maior aquisição de informações sobre sanitarismo e cuidados de higiene pessoal. Outro fator analisado foi a subnotificação dos dados quanto a escolaridade com 18,4% (N=111) casos ignorados ou branco.
Tabela 2- caracterização do perfil epidemiológico da hanseníase na cidade de Caxias-Ma segundo escolaridade e ano de notificação.
Escolaridade | 2017 | 2018 | 2019 | 2020 | 2021 | 2022 | Total |
Ign/Branco | 27 | 16 | 17 | 14 | 21 | 16 | 111 |
Analfabeto | 10 | 25 | 28 | 16 | 15 | 16 | 111 |
1ª a 4ª série incompleta do EF | 13 | 24 | 20 | 18 | 12 | 20 | 109 |
4ª série completa do EF | 7 | 6 | 7 | 4 | 4 | 2 | 31 |
5ª a 8ª série incompleta do EF | 15 | 17 | 14 | 6 | 11 | 12 | 75 |
Ensino fundamental completo | 3 | 5 | 6 | 1 | 5 | 3 | 23 |
Ensino médio incompleto | 4 | 8 | 8 | 2 | 9 | 8 | 39 |
Ensino médio completo | 8 | 17 | 21 | 9 | 14 | 9 | 78 |
Educação superior incompleta | 1 | 2 | 2 | 1 | 2 | 1 | 9 |
Educação superior completa | 7 | 3 | 6 | 6 | 3 | 1 | 26 |
Não se aplica | – | – | 1 | 1 | 1 | – | 3 |
Total | 95 | 123 | 130 | 78 | 97 | 88 | 615 |
Porcentagem | 15,2% | 19,6% | 20,8% | 12,4% | 15,5% | 14,0% | 100% |
Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)
A tabela 3 traça um perfil epidemiológico da hanseníase na cidade de Caxias-Ma segundo a faixa etária e ano da notificação de 2017 a 2022, mostra um claro aumento de casos de hanseníase entre a faixa etária de 20 a 70 anos de idade cerca de 72,96% (N=456), com maior incidência na faixa etária de 50 a 59 anos que corresponde a 17,44% (N=109). Os menores índice da doença está em pessoas que se encontram fora dessa faixa etária podendo ser percebido na sua totalidade nos números da tabela abaixo com 10,08% (N=63) dos casos.
Tabela 3- Caracterização do perfil epidemiológico da hanseníase na cidade de Caxias-Ma segundo a faixa etária e ano de notificação.
Faixa Etária (13) | 2017 | 2018 | 2019 | 2020 | 2021 | 2022 | Total |
1 a 4 anos | – | – | 1 | – | 1 | – | 2 |
5 a 9 anos | 1 | 2 | 1 | 1 | – | 3 | 8 |
10 a 14 anos | 3 | 3 | 4 | 4 | 3 | 5 | 22 |
15 a 19 anos | 5 | 10 | 5 | 1 | 5 | 5 | 31 |
20 a 29 anos | 9 | 20 | 13 | 6 | 10 | 8 | 66 |
30 a 39 anos | 21 | 18 | 20 | 17 | 15 | 8 | 99 |
40 a 49 anos | 15 | 10 | 20 | 10 | 14 | 14 | 84 |
50 a 59 anos | 20 | 20 | 27 | 13 | 14 | 14 | 109 |
60 a 69 anos | 13 | 18 | 20 | 11 | 18 | 17 | 98 |
70 a 79 anos | 5 | 14 | 13 | 9 | 13 | 8 | 63 |
80 anos e mais | 3 | 8 | 6 | 6 | 4 | 6 | 33 |
Total | 95 | 123 | 130 | 78 | 97 | 88 | 615 |
PORCENTAGEM | 15% | 19,% | 20,3% | 12,4% | 15,% | 14,0% | 100% |
Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
Como foi observado na tabela 3 os maiores índices de novos casos estão na população adulta ativa no mercado de trabalho com 72,96% (N=456), tendo em visto que o tempo para ir avaliar sua saúde torna-se reduzido por causa dos seus afazeres e trabalhos habitualmente tem apenas horário de almoço visto que esse horário as unidades básicas de saúde (UBS).
A tabela 4 refere-se ao perfil epidemiológico da hanseníase segundo a forma clínica e ano de notificação entre 2017 e 2022 na cidade de Caxias-Ma, evidencia que na sua totalidade a doença é descoberta já está em um estado avançado e com sequelas que em muitos casos já e irreversível trazendo transtorno para vida do doente. É possível avaliar também que a descoberta da doença no primeiro estágio indeterminada cerca de 16,16% (N=101), teve um elevado número, conjecturando-se assim a possibilidade de controle da doença e reduzindo os avanços da doença com tratamento adequado e o mais precoce possível.
A tabela 4 aponta características clínicas notificadas para o sistema de agravos de notificações (SINAN) nos anos de 2017 a 2020. Evidenciou-se maior incidência da forma clínica dimorfa com 49,6% (N=310), casos notificados nos anos analisados, seguido da forma Virchowiana com 16,96% (N=106), casos e indeterminada com 14,24% (N=89), casos notificados. A não classificação da forma clínica da hanseníase notificada no SINAN teve baixa adesão com apenas 1,44% (N=9), casos notificados sem sua classificação. Em relação aos anos com maior número de notificações de casos, foi observado nos anos de 2018, 2019, 2021 e 2022 com 56% (N=350), sendo o ano de 2019 com maior incidência de casos com 20,8% (N=130), casos notificados pelo SINAN.
Tabela 4- caracterização do perfil epidemiológico da hanseníase na cidade de Caxias-Ma segundo a forma clínica notificada e ano de notificação
Form. Clín. Notif | 2017 | 2018 | 2019 | 2020 | 2021 | 2022 | Total |
INDETERMINADA | 18 | 21 | 25 | 10 | 17 | 10 | 101 |
TUBERCULÓIDE | 18 | 20 | 21 | 5 | 13 | 12 | 89 |
DIMORFA | 43 | 61 | 55 | 46 | 48 | 54 | 310 |
VIRCHOWIANA | 11 | 21 | 26 | 17 | 18 | 12 | 106 |
NÃO CLASSIFICADA | 5 | – | 3 | – | 1 | – | 9 |
Total | 95 | 123 | 130 | 78 | 97 | 88 | 615 |
PORCENTAGEM | 15,2% | 19,6% | 20,8% | 12,4% | 15,5% | 14,08 | 100% |
Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
A tabela 5 mostrar a caracterização do perfil epidemiológico da hanseníase segundo o esquema terapêutico atual de número de doses tomadas evidencia que a maior parte dos indivíduos notificados com hanseníase tomaram esquema terapêutico com PQT/MB/12 doses totalizando 70,88% (N=443), indivíduos, seguido do esquema terapêutico PQT/PB/6 doses com 27,04 (N=169), pacientes com esse tratamento para combate da hanseníase.
Tabela 5- Caracterização do perfil epidemiológico da hanseníase na cidade de Caxias-Ma segundo o esquema terapêutico atual número de doses tomadas.
Esq Terap Atual | nenhuma dose | <12 | 12 doses | 24 doses | Total |
Ign/Branco | – | 3 | – | – | 3 |
PQT/PB/6 DOSES | 1 | 159 | 9 | – | 169 |
PQT/MB/12 DOSES | 9 | 112 | 321 | 1 | 443 |
Total | 10 | 274 | 330 | 1 | 615 |
PORCENTAGEM | 1,6% | 43,84 | 52,8% | 0,16% | 100% |
Fonte: Ministério da Saúde, (SINAN). Conclusão.
A tabela 6 caracteriza os dados quanto a escolaridade e a cor/raça nos anos de 2017 a 2022 e observou-se a subnotificação por escolaridade e cor/raça como ignorado ou em branco com 18,04% (N=111), casos subnotificados.
Tabela 6- Caracterização do perfil epidemiológico da hanseníase na cidade de Caxias-Ma segundo escolaridade e cor/raça.
Escolaridade | Ign/Branco | Branca | Preta | Amarela | Parda | Indigena | Total |
Ign/Branco | 2 | 10 | 18 | 2 | 78 | 1 | 111 |
Analfabeto | 1 | 7 | 37 | 2 | 64 | – | 111 |
1ª a 4ª série incompleta do EF | 1 | 13 | 25 | 1 | 69 | – | 109 |
4ª série completa do EF | – | 1 | 7 | 2 | 21 | – | 31 |
5ª a 8ª série incompleta do EF | – | 4 | 15 | 1 | 55 | – | 75 |
Ensino fundamental completo | – | – | 3 | 2 | 18 | – | 23 |
Ensino médio incompleto | – | 4 | 5 | 2 | 28 | – | 39 |
Ensino médio completo | 1 | 9 | 17 | 1 | 50 | – | 78 |
Educação superior incompleta | – | – | 1 | – | 8 | – | 9 |
Educação superior completa | – | 4 | 7 | 1 | 14 | – | 26 |
Não se aplica | – | 1 | 1 | – | 1 | – | 3 |
Total | 5 | 53 | 136 | 14 | 406 | 1 | 615 |
PORCENTAGEM | 0,8% | 8,48% | 21,76% | 2,24% | 64,96% | 0,16% | 100% |
Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
DISCUSSÃO
O perfil epidemiológico da hanseníase apresentado neste estudo evidenciou diversos fatores como o sexo e ano com maior prevalência, a escolaridade e faixa etária de cada dado encontrado, a forma clínica da hanseníase com maior incidência e seu esquema terapêutico mais utilizados baseados nas diferentes formas clínicas notificadas. Assim sendo é evidente que a hanseníase ainda é um grave problema de saúde pública que demanda grandes estratégias de controle e onera o poder público pela maciça expressividade em todo território nacional.
Nesse ínterim, foi observado também por escolaridade que pessoas analfabetas e pessoas com escolaridade até a 4a série do ensino fundamental com 40,16% (N=251) tiveram maiores taxas de infecção pela hanseníase. Para Chen et al. (2022) os distintos padrões de resposta imune desenvolvidos pelo hospedeiro em resposta ao bacilo M. leprae, agente etiológico da hanseníase, estão associados às formas clínicas espectrais e evolução da doença. Neste contexto, observou-se uma subnotificação da escolaridade nos casos de hanseníase, o que preocupa pela disparidade na prestação dessas informações.
Complementando o autor anterior Lockwood et al. (2022), aponta que só houve uma queda no quadro de novos casos quando as pessoas ingressaram no ensino superior e obtiveram um melhor conhecimento e melhores condutas de higiene, mesmo assim é notório que a pessoas de cor preta e parda são mais afetadas com 86,72% (N=542) e lidera na tabela com números preocupante e altos, sendo observado que essa população em específico necessita de uma atenção a mais para que seja melhor assistida e venha diminuir a quantidade de novos casos.
Quanto à faixa etária foi analisada uma maior incidência entre 30 e 69 anos 62,4% (N=390) o que denota maiores situações de risco e exposição prolongada a ambientes contaminados com o M. leprae. Este perfil epidemiológico da cidade de Caxias- MA diverge dos dados apresentados por Finardi et al. (2023) em seu estudo sobre o perfil epidemiológico da hanseníase, pontuou que mulheres possuem maiores chances de contrair a doença devido à exposição a longo prazo no ambiente familiar.
O trabalho em muitos casos dificulta um diagnóstico cedo da doença, fazendo assim, que ocorra um aumento de novos casos pois na maioria das vezes a doença já está em avançado estágio e o seu poder de infecção está alto, fazendo assim que sua própria família seja acometida pela hanseníase corroborando com esse dado Wangara et al. (2019) no seu estudo evidencia que crianças com menos de 15 anos no Quênia tem transmitido ativamente o bacilo de Hansen fazendo que dispare a quantidade de novos casos por possuir contato prolongado com uma maior quantidade de pessoas, devido a isso o número de novos casos já em estágio avançado aumentaram.
Quando decidem a busca do cuidado à saúde nos horários de intrajornada muitas UBS estão sem atendimento, tornando-se assim mais difícil um melhor acompanhamento da sua saúde e quando ocorre a procurar, realiza-se uma consulta para avaliar a saúde e na maioria das vezes a doença já está em avançado estágio de contaminação, tornando a recuperação mais demorada e já acompanhada de algumas deformidades físicas.
Na avaliação quanto às formas clínicas mais prevalentes, foi observado que as formas dimorfa, Virchowiana e indeterminada 82,72% (N=517) sobrepuseram as demais formas de infecções notificadas. Assim sendo, a Maymone et al. (2022) corrobora com o estudo vigente apontando que as lesões cutâneas são geralmente a primeira manifestação clínica observada e acrescenta que se o tratamento médico apropriado não for recebido, a hanseníase pode progredir e causar danos permanentes à pele, nervos, membros e outros órgãos.
A forma clínica mais frequente foi a dimorfa com 310 (49,6%) casos. Segundo Novato et al. (2020), a forma clínica com maior incidência em todos os casos que foram notificados no estado de Tocantins foi a dimorfa (53,4%). Essa semelhança também é observada no estudo realizado no município Angelica do Bonfim, evidenciando uma necessidade de prevenção e de uma ampla aplicação de ações de controle da doença, como o exame da coletividade (LOIOLA et al., 2018). No estudo desenvolvido no estado do Mato Grosso, houve uma prevalência considerável da forma clínica dimorfa com 68,5%, dado relevante tendo em vista que a forma dimorfa tem um grande poder de transmissão.
O Ministério da Saúde expressa em seus protocolos que os fatores de risco notáveis para a aquisição da hanseníase incluem exposição próxima a indivíduos com hanseníase lepromatosa/Multibacilar, exposição a tatus, imunossupressão/imunodeficiência e predisposição genética (que é pouco compreendida), assim sendo, o programa da OMS visando a eliminação da hanseníase baseia-se exclusivamente na eliminação da transmissão entre humanos e não considera o potencial de propagação por meio de vetores zoonóticos (BRASIL, 2020).
Observa-se que a população que mais sofre com algumas deformidades ou incapacidades físicas são aqueles com menos conhecimentos e com pouco ensino, foram os mais afetados com tratamento MB pois já se encontrava nos últimos estágio da doença, evidenciando tais dados Dharmawan et al. (2021) fomenta que a população da zona rural com pouca informações e pouco estudo são os mais afetados pois não possuem uma percepção adequada sobre os primeiros sintomas da doença podendo ser confundida facilmente com algumas doenças de pele que são frequente na população em geral.
Trazendo a luz que o esquema PQT/MB é maioria com 70,88% (N=443) no atual quadro de tratamento da doença tendo um tempo razoável mais extenso, podendo ser prolongado devido ao não sucesso do tratamento. O tratamento PQT/PB se mostra a minoria com 47,04% (N=169) no quadro atual de tratamento da hanseníase trazendo preocupação por se tratar de novas descobertas, realizadas já em estado avançado e mais novas contaminação já ter ocorrido. A definição dos esquemas terapêuticos depende da classificação operacional dos casos, sendo utilizando o bactericida Rifampicina e os bacteriostáticos Dapsona e Clofazimina (TAVARES, 2021).
Nessa tabela 6 nos apresenta dados já observados antes e confirma que a população afrodescendente tem um maior risco de ser contaminado com aproximadamente 86,72% (N=542) e desenvolver a doença em relação há pessoas de cor branca 8,42% (N=53). Possuindo o mesmo grau de escolaridade o número de casos é assustadoramente mais alto que pessoas brancas ou que não tenham descendência afro.
O grau de escolaridade afeta diretamente na quantidade de casos de hanseníase pois através de um bom ensino a população em geral tem melhores hábitos de higiene e sabe identificar melhor os primeiros sintomas da doença concordando com esse estudo Martins et al. (2022) alerta que pessoas com menos de 8 anos de estudos representam 72,58% (N=1162) dos indivíduos multibacilares, destacando-se a população mais pobres que eventualmente possui o menor índice de escolaridade.
Evidenciar-se que quanto maior o grau de estudo menos casos da doença é notificado assim como nos mostra o estudo de Moreira et al. (2022) que o maior grau de escolaridade está associado diretamente com a melhor compreensão da doença fazendo para que não haja muitos casos entre pessoas que detenha um nível mais alto de conhecimento complementando Sanchez et al. (2021) O ensino superior vem mostrando que está associado a um melhor conhecimento em relação à doença e como consequência, a um acesso melhor na utilização dos serviços de saúde. Ao melhor acatamento do tratamento, como também no autocuidado, aspectos esse que vem a prevenir o aumento das manifestações clínicas.
A subnotificação dos casos de hanseníase foi uma limitação encontrada pois não foi possível avaliar na sua totalidade os casos não podendo assim demonstrar um possível real panorama dos casos no município de Caxias-Ma, são 18,04% (N=111) que por falta de atenção do profissional não foi preenchido perfeitamente, mesmo assim, não impossibilitou a análise dos dados exposto acima acendeu um alerta para um melhor controle e supervisão no preenchimento dos dados.
Analisando as tabelas acima é possível notar que antes da pandemia por COVID 19 havia um alto índice de casos de hanseníase notificados no município de Caxias-Ma, principalmente nos anos de 2018 e 2019 teve os grandes índices de novos casos detectados, na contramão desses dados durante e após a pandemia os casos novos de MH caíram consideravelmente pois as medidas de higiene e isolamento fizeram que as disseminações da doença fossem reduzido de forma razoável, esse perfil epidemiológico de Caxias-Ma diverge de Silva et al. (2021) relata que o distanciamento social acompanhado da redução em atendimentos a Saúde pelo fato da pandemia, fez que alguns pacientes tivessem sua PQT cancelada ou mesma adiada elevando os índices de infecções da doença.
Durante a pandemia pode ter tido um enfraquecimento nos protocolos e condutas que são adotadas para rastrear novos casos de M. leprae, podendo ter gerado uma falsa sensação de redução da doença, pois houve uma escassez de profissional e uma alta carga de trabalhos para a enfermeiros atuante por causa da pandemia e altos números de pacientes que necessitava da sua atenção profissional por conta do vírus, corroborando com essa afirmação Lopes et al. (2022) explana que houve o subdiagnóstico do MH no Brasil durante a pandemia por Covid-19, havendo que estivesse uma baixa nos casos notificados trazendo dados que pode não condizem com o atual quadro da doença no país.
Todo esse estudo traz a luz o papel indispensável da enfermagem no enfrentamento da hanseníase pois promove um acolhimento e acesso a saúde para todos, A atuação do enfermeiro da atenção básica facilita e garante o acesso aos pacientes suspeitos ou portadores de hanseníase, pois esses profissionais atuam na prevenção de doenças, promoção da saúde, diagnóstico e tratamento, prevenção de incapacidades físicas, acompanhamento de casos não registrados, família , Gestão do sistema de registro de vigilância epidemiológica, notificação compulsória de casos, monitoramento e implementação de dados e medicamentos quimioterápicos completos com no acompanhamento de pacientes curados e altas.
Nessa perspectiva, a ESF desempenha um papel importante. Equipes multidisciplinares de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde precisam ser capacitadas e trabalhar em conjunto com o objetivo de ampliar a cobertura das medidas de controle da hanseníase na comunidade, promovendo atividades de educação em saúde, busca ativa de novos casos, humanizada e holística garantindo a oferta e acessibilidade de todos os serviços da rede de saúde, de acordo com as atribuições profissionais dos diversos componentes da equipe de saúde e zelar pelo controle da doença e redução do número de casos (MATOS et al., 2023).
CONCLUSÃO
Através desse estudo foi possível apontar os fatores sociodemográficos relacionados à incidência da hanseníase na cidade de Caxias-Ma, que está relacionado em sua maioria a população masculina que lidera a tabela dos casos de hanseníase seguido das mulheres, a cor da pele também foi de grande relevância apontando que a população de cor parda e preta e pessoas com até o 4 ano do fundamental incompleto compõe a maioria dos casos de hanseníase, consolidando esses dados, este estudo explana que a população entre 20 a 70 anos são as mais afetada com um número razoavelmente grande da totalidade dos casos de MH na cidade de Caxias-Ma.
Conclui-se que a forma dimorfa da hanseníase tem a maior prevalência seguida da Virchowiana e indeterminada fazendo assim que o esquema terapêutico Multibacilar seja o mais comum e o esquema terapêutico paucibacilar seja minoria dos casos, mostrando que novas descobertas do MH seja feita já em estágio avançado tendo reflexo tanto na prevalência da forma dimorfa como no tipo do tratamento Multibacilar que são a grande maioria no município de Caxias-Ma.
Esses dados mostrar que a população mais carente e a mais afetada pela doença tendo reflexo no seu cotidiano podendo trazer exclusão social, discriminação e estigmas sócias afetando não só o doente como sua família. Alguns dos impactos causado pela hanseníase são a falta do autocuidado, alguns transtornos gerados pela descoberta da doença, medo de falar e procurar ajuda por receio da discriminação e em muitos casos a falta de conhecimento é a causa do aumento da doença.
Esse trabalho pretende servir como um alerta aos profissionais de saúde, especialmente a equipe de enfermagem, que está em contato constante com a assistência e controle dessa doença, para que se possa servir como meio de informação sobre as principais formas e perfil dos casos no município servindo como instrumento para possíveis ações educativas e de controle voltadas para uma melhora do número dos casos anualmente.
REFERÊNCIAS
CHEN, Kou-Huang et al. “Leprosy: A Review of Epidemiology, Clinical Diagnosis, and Management.” Journal of tropical medicine vol. 2022 8652062. 4 Jul. 2022, doi:10.1155/2022/8652062
Dharmawan, Yudhy et al. “Individual and community factors determining delayed leprosy case detection: A systematic review.” PLoS neglected tropical diseases vol. 15,8 e0009651. 12 Aug. 2021, doi:10.1371/journal.pntd.0009651.
BRASIL. Ministério da Saúde. Relatório de Recomendação. Brasília Ministério da saúde (2020). Disponível em <Relatório de Recomendação 583 de 2020 (bvsalud.org) . Acesso em: 20 de setembro de 2022.
FERREIRA, Anderson Fuentes; DE SOUZA, Eliana Amorim; LIMA, Mauricélia da Silveira; et al. Mortalidade por hanseníase em contextos de alta endemicidade: análise espaço-temporal integrada no Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 43, p. 1, 2019. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6830300/>. Acesso em: 20 nov. 2022.
FINARDI, Amanda Juliane et al. “Genetic diversity of Mycobacterium leprae in the state of São Paulo, an area of low-leprosy incidence in Brazil.” Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical vol. 56 e 0612-2022. 27 Mar. 2023, doi:10.1590/0037-8682-0612-2022.
LINHARES, Maria Socorro Carneiro et al. Spatial distribution pattern of new leprosy cases under 15 years of age and their contacts in Sobral, Ceará, Brazil. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2022, v. 27, n. 04 [Accessed 14 September 2022] , pp. 16411652. Available from: <https://doi.org/10.1590/1413-81232022274.06902021>. Epub 22 Apr 2022. ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/1413-81232022274.06902021.
LOIOLA, H. A. B. et al. Perfil epidemiológico, clínico y calidad de vida de niños con hanseniasis en un municipio hiperendémico. Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro, v. 26, 2018.
LOCKWOOD, Diana N.J et al. Drogas antimicrobianas mais seguras e novas para a hanseníase – hora de testar o ROM mensal em um estudo randomizado com poder adequado? ; Revisão da Hanseníase; 2022; 93; 2; 96-101 ; DOI: 10.47276/lr.93.2.96.
LOPESJ. G. C. B. de S.; SilvaI. M. da; LealM. G. C.; RibeiroA. M. de S.; LeitãoJ. C. U.; SousaA. F. D. S. de; NevesS. de S. Subdiagnóstico de Hanseníase no Brasil durante a Pandemia da Covid-19. Revista Eletrônica Acervo Médico, v. 20, p. e11172, 4 nov. 2022.
NOVATO, K. N. et al. Perfil epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins no período de 2014 a 2016. Revista de Patologia do Tocantins, v. 6, n. 4, p. 27-31, 2020.
Matos, Fabiane & Pereira, Maurienne & Feitosa, Adrielly & Viana, Luzia & Silva, Márcia & Santos, Kezia. (2023). Perfil clínico-epidemiológico da hanseníase no município de Coroatá-MA. Enfermagem Brasil. 22. 6-19. 10.33233/eb.v22i1.5374.
MOREIRA, Leônidas; RIBEIRO, Gabriela; MATHEUS; et al. A importância da busca ativa como estratégia no rastreio da hanseníase no bairro São José, Imperatriz – MA. Research, Society and Development, v. 11, n. 9, p. e24711931827-e24711931827, 2022. Disponível em: <https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31827>. Acesso em: 21 abr. 2023.
MAYMONE, Mayra B C et al. “Leprosy: Clinical aspects and diagnostic techniques.” Journal of the American Academy of Dermatology vol. 83,1 (2020): 1-14. doi:10.1016/j.jaad.2019.12.080.
RAMOS, Jennifer dos S.; COSTA, Lidiene Ricardo B.; DOS SANTOS, Walquiria Lene. Dificuldades da enfermagem no manejo da hanseníase na atenção primária. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v. 2, n. 5, p. 125-147, 2019.
SOARES MARTINS, G.; SOARES ARAUJO, F. .; MARTINS CORREIA JÚNIOR, A. .; DINIZ OLIVEIRA, M. .; DO NASCIMENTO SOUZA, B. C. .; CUNHA REIS, L. .; RANGEARO PERES, C. A. ARGUIÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE NO TOCANTINS DE 2017 A 2021. Revista de Patologia do Tocantins, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 21–25, 2022. DOI: 10.20873/10.20873/uft.2446-6492.2022v9n1p21. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/patologia/article/view/13962. Acesso em: 27 abr. 2023.
SANTANA, Emanuelle Malzac Freire de et al. Conhecimento e atitude sobre as deficiências em hanseníase: Efeitos de uma intervenção fundamentada na Teoria da Aprendizagem Significativa. Revista da Escola de Enfermagem da USP [online]. 2022, v. 56 [Acessado em 14 de setembro de 2022], e20210474. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0474>. Epub 04 de fevereiro de 2022. ISSN 1980-220X. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0474.
SANCHEZ, Mauro Niskier et al. Physical disabilities caused by leprosy in 100 million cohort in Brazil.Bmc Infectious Diseases,[S.L.], v. 21, n. 1, p. 1-11, 22 mar. 2021. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1186/s12879-021-05846-w. Disponível em: https://bmcinfectdis.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12879-021-05846-w. Acesso em: 28 jun. 2021.
SilvaJ. M. dos S.; do NascimentoD. C.; MouraJ. C. V.; de AlmeidaV. R. S.; FreitasM. Y. G. S.; dos SantosS. D.; MeloA. M. dos S.; SilvaD. A. C.; DiasJ. S.; da SilvaI. R. S. Atenção às pessoas com hanseníase frente a pandemia da covid-19: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 2, p. e6124, 22 fev. 2021.
PENNA, Gerson Oliveira et al. Pesquisa Nacional de Saúde revela alto percentual de sinais e sintomas de hanseníase no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2022, v. 27, n. 06 [Acessado 14 Setembro 2022] , pp. 2255-2258. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-81232022276.18322021>. Epub 27 Maio 2022. ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/1413-81232022276.18322021.
Wangara, Fatihiyya et al. “The spatial epidemiology of leprosy in Kenya: A retrospective study.” PLoS neglected tropical diseases vol. 13,4 e0007329. 22 Apr. 2019, doi:10.1371/journal.pntd.0007329.
TAVARES, A. M. R. Perfil epidemiológico da hanseníase no estado de Mato Grosso: estudo descritivo. Einstein (São Paulo), v. 19, 2021.
1Acadêmico de enfermagem. Centro Universitário UniFacema. Caxias-Ma, Brasil. E-mail:felipedelmiro321@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0009-0001-2931-3196.
2Especialista em Gestão Hospitalar pelo Centro Universitário Internacional de Caxias – UNINTER. E-mail: nilsynarasaramos@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0009-0004-5942-8762.
3Enfermeira Graduada em Enfermagem pela UNIFACEMA
Pós-Graduação Instituto de Ensino Superior Múltiplo IESM em Enfermagem Obstétrica
E-mail:rochaanegrazy@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-5065-0920.
4Acadêmica de enfermagem. Centro Universitário UniFacema. Caxias-Ma, Brasil. E-mail:suzymaria424@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0009-0007-5450-4115.
5Acadêmica de enfermagem. Centro Universitário UniFacema. Caxias-Ma, Brasil. E-mail: analianesantosdesantana@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0009-0000-7358-1473.
6Acadêmica de enfermagem. Centro Universitário UniFacema. Caxias-Ma, Brasil. E-mail:janainaandrade27@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0009-0002-8689-4270.
7Graduado em Enfermagem pela UNIFACEMA. E-mail:delmirocelestino19@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0000-0003-0953-9216.
8Acadêmica de enfermagem. Centro Universitário UniFacema. Caxias-Ma, Brasil. E-mail: deyvdianadasilvas@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-8766-5093.
9Acadêmica de enfermagem. Centro Universitário UniFacema. Caxias-Ma, Brasil E-mail: josefadelmiro172@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-8970-368.
10Acadêmica de enfermagem. Centro Universitário UniFacema. Caxias-Ma, Brasil E-mail: willianeanny39@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0009-0005-4410-6303.