PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA NO ESTADO DE SERGIPE

EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF SCHISTOSOMIASIS MANSONI IN THE STATE OF SERGIPE 

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202505082016


Pedro Henrique da Silva Rodrigues1, Mateus Andrade Oliveira2, Giovanna Clarice de Souza Santos3, Esther Santos Santana4, Samuel Oliveira Santos5, Rodrigo de Oliveira Santana6, Isabella Cicera Dias Miranda7, Nathalia dos Santos Canuto8, Helena de Almeida Cerqueira Kodel9, Marcio André Andrade Mendonça10 


RESUMO

A esquistossomose, também conhecida como xistose ou “doença dos caramujos”, é uma enfermidade parasitária causada pelo Schistosoma mansoni, cuja transmissão ocorre por meio do contato com águas contaminadas por caramujos do gênero Biomphalaria, que atuam como hospedeiros intermediários. A doença representa um sério problema de saúde pública, com evolução silenciosa e potencial para causar complicações graves, principalmente em populações rurais e periféricas, onde o acesso ao saneamento básico é limitado. Nesse sentido, comunidades em situação de vulnerabilidade enfrentam maior risco de infecção, uma vez que a exposição constante a ambientes insalubres favorece a disseminação do parasita. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico da esquistossomose no estado de Sergipe, entre os anos de 2022 e 2024, com foco nos desafios enfrentados pela população local e nas estratégias de controle da doença. Além disso, busca discutir medidas preventivas e diagnósticas, aliadas à melhoria das condições sanitárias, como alternativas para mitigar a incidência da esquistossomose. A metodologia adotada consistiu na análise de dados parasitológicos coletados em 31 municípios sergipanos, considerando o número de lâminas analisadas, a taxa de positividade e a quantidade de ovos encontrados. Os resultados apontam que os municípios de Barra dos Coqueiros (2022) e Areia Branca (2023 e 2024) apresentaram as maiores taxas de positividade. Já Nossa Senhora do Socorro (2022) e Malhador (2023 e 2024) se destacaram quanto à concentração de ovos. Portanto, o trabalho reforça a importância de estratégias integradas de vigilância, educação em saúde e políticas públicas efetivas, contribuindo para a redução dos casos de esquistossomose. 

Palavras-chave: Esquistossomose. Epidemiologia. Saneamento básico. Schistosoma mansoni. Saúde pública. 

1 INTRODUÇÃO 

A esquistossomose, também conhecida como xistose, “doença dos caramujos” e “barriga-d’água”, é uma doença infecciosa causada pelo parasita Schistosoma mansoni, tendo como hospedeiros intermediários caramujos de água doce do gênero Biomphalaria. Essa enfermidade representa um dos principais riscos à saúde das populações rurais e das periferias de centros urbanos, apresentando uma evolução silenciosa até o desenvolvimento das formas graves (BRASIL, 2017; CARDOSO et al., 2024; PONZO et al., 2024).  

Esta enfermidade teve sua origem nas Américas, Ásia e África, chegando ao Brasil por meio de pessoas escravizadas da costa Ocidental da África, que ingressaram no país pela região Nordeste. O fluxo migratório e econômico desses indivíduos portadores do parasita Schistosoma mansoni, contribuiu para a disseminação da parasitose para outras regiões do Brasil. Estima-se que a esquistossomose impacte aproximadamente 240 milhões de pessoas em escala global, sendo que mais de 700 milhões residem em regiões endêmicas (BRASIL, 2022; ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2014).  

A propagação da parasitose está intrinsecamente associada a baixos níveis socioeconômicos e de saneamento básico, o que favorece o contato direto das populações em áreas endêmicas com águas contaminadas por caramujos. Um dos fatores que dificultam a identificação dos casos é a assintomaticidade dos indivíduos infectados, levando a uma evolução silenciosa da doença e resultando em um grave problema de saúde pública no Brasil. Além disso, a falta de educação em saúde e escassez de melhorias sanitárias domiciliares e ambientais desempenham um papel significativo na disseminação da esquistossomose, especialmente em áreas rurais (SILVA et al., 2024; MULOPO; CHIMBARI, 2021; MAIA et al., 2020). 

Atualmente, a esquistossomose apresenta uma densidade geográfica mais intensa nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil, especialmente nas zonas quentes e úmidas dos estados de Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais e Sergipe. Nessas regiões, observam-se altos índices de infecção devido às condições precárias de saneamento básico e à vulnerabilidade social (Paz et al., 2020). O controle do hospedeiro intermediário é comprometido pela ineficiência dos órgãos ambientais competentes, resultando em dificuldades na implementação das ações previstas na legislação estadual e federal (PAZ et al., 2020; GOMES et al., 2021; MESQUITA et al., 2022). 

Além disso, verifica-se que a vigilância e o controle da doença estão comprometidos devido à forte dependência de políticas públicas e do suporte governamental, além do conhecimento e discernimento da população sobre a doença. A ausência de iniciativas educativas voltadas à saúde, o acesso limitado à água potável e a falta de saneamento adequado amplificam os riscos de contaminação e propagação da doença. Diante desse cenário, destaca-se a importância da visibilidade de expansão da doença para que as medidas de controle possam mitigar a transmissão tanto em áreas rurais quanto urbanas, reduzindo a exposição da população ao risco de contrair esquistossomose (KING; SUTHERLAND, 2010; BARRETO COSTA; MARQUES DA SILVA FILHO, 2021; DUTRA et al., 2024). 

Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar o perfil epidemiológico da esquistossomose no estado de Sergipe entre 2022 e 2024, abordando os desafios enfrentados pela população e as estratégias de controle da doença. Serão discutidos a implementação de medidas como o reconhecimento geográfico, estratégias diagnósticas e melhorias no saneamento básico para avaliar o risco de introdução da esquistossomose e viabilizar as medidas ambientais preventivas necessárias. 

2 MATERIAIS E MÉTODOS 

O presente estudo possui caráter quantitativo, elaborado a partir da análise de dados do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE), obtidos pelo Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) do estado de Sergipe referentes ao período de 2022 a 2024. Para a análise estatística, foram consideradas variáveis categóricas e contínuas. As variáveis categóricas referem-se aos 31 municípios analisados e à taxa de positividade, calculada pela relação entre o número de lâminas positivas e o total de lâminas examinadas nos respectivos meses de cada município. As variáveis contínuas incluíram o número de lâminas positivas, o total de lâminas lidas e o número de ovos identificados por meio do método quantitativo (Kato-Katz), utilizado como ferramenta epidemiológica para estimar a carga parasitária. 

Os dados quantitativos fornecidos pelo LACEN foram descritos por medidas de tendência central e dispersão, apresentadas como média, mediana e desvio padrão (DP). Para comparação entre os resultados, foi empregada a análise de variância (ANOVA One-Way), utilizando-se o software GraphPad Prism®, versão 5.0. Considerou-se estatisticamente significativo um valor de p < 0,05. Os mapas temáticos foram elaborados no software QGIS, versão 3.40.4, uma plataforma de código aberto para análise geoespacial. 

3 RESULTADOS 

A taxa de positividade da população analisada em 31 municípios de Sergipe no período de 2022 a 2024 pelo Programa de Controle da Esquistossomose (PCE), conforme apresentado na Figura 1, corresponde à relação entre o número de lâminas positivas e o total de lâminas lidas nos municípios presentes em seus respectivos meses. Ao considerar os valores mensais registrados, observa-se uma variação na taxa de positividade ao longo dos anos, analisando possíveis mudanças nas condições epidemiológicas e na efetividade das medidas de controle adotadas. Essa variação torna-se evidente ao analisar o número total de amostras positivas em relação ao conjunto de amostras processadas anualmente. 

Em 2022 (19 municípios) (Fig. 1), o município de Barra dos Coqueiros registrou o maior número de casos, com 62 lâminas analisadas, das quais 41 foram positivas, resultando em uma taxa de positividade de 66,12%.  

Figura 1: Taxa de positividade nos municípios do Estado de Sergipe com prevalência de Esquistossomose mansônica de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) no período de 2022. 

Nos anos de 2023 (26 municípios) (Fig. 2) e 2024 (23 municípios) (Fig. 3), o município de Areia Branca apresentou a maior incidência, com 56 lâminas analisadas em 2023, das quais 33 foram positivas, correspondendo a uma taxa de positividade de 58,92%. Em 2024, foram analisadas 38 lâminas, com 19 resultados positivos, resultando em uma taxa de positividade de 50%. 

Figura 2: Taxa de positividade nos municípios do Estado de Sergipe com prevalência de Esquistossomose mansônica de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) no período de 2023.
Figura 3: Taxa de positividade nos municípios do Estado de Sergipe com prevalência de Esquistossomose mansônica de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) no período de 2024. 

O exame parasitológico obtido por meio do método Kato-Katz para identificação e quantificação de ovos de S. mansoni nos 31 municípios de Sergipe entre os anos de 2022 e 2024 (Figura 2), apresentaram uma variação na distribuição das cargas parasitárias ao longo dos períodos analisados. Ao se comparar entre os municípios, observa-se um padrão de estagnação nos municípios de Malhador e Estância, onde os valores mais elevados de carga parasitária persistem, enquanto, os demais municípios apresentam decréscimo na taxa de ovos encontrados nos exames realizados. Assim, a variação na carga parasitária entre os municípios e ao longo dos anos pode estar relacionada a pluviosidade, condições sanitárias e ao grau de adesão às estratégias de controle implementadas. 

Analisando os dados apresentados na Figura 4, corresponde ao número total de ovos identificados nos exames parasitológicos realizados nos 31 municípios no Estado de Sergipe no período de 2022 a 2024, observa-se que, em 2022 (19 municípios), o município de Nossa Senhora do Socorro apresentou um total de 78,33% de ovos encontrados. Em 2023 (26 municípios), o município de Malhador registrou 70% do total de ovos encontrados. Enquanto, em 2024 (23 municípios), esse percentual aumentou para 71,50%.  

Figura 4: Taxa de ovos de S. mansoni nos municípios do Estado de Sergipe de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) no período de 2022 a 2024. 
4 DISCUSSÃO 

De acordo com dados do Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), obtidos por meio do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) em 2022, mesmo com a redução da adesão dos municípios ao programa, verificou-se uma maior taxa de positividade da doença no estado de Sergipe. Um fator determinante para esse aumento é a influência da pluviosidade, uma vez que os períodos chuvosos elevam o volume de água em rios e lagoas, favorecendo a disseminação dos ovos do parasita e, consequentemente, elevando o risco de transmissão da esquistossomose (JORNAL DA CIDADE, 2022; SANTOS et al., 2016). 

Conforme o Governo de Sergipe (2022), a pandemia da COVID-19 impactou nas ações de controle e prevenção da esquistossomose, resultando no atraso de diagnósticos e tratamentos. Além disso, houve dificuldades na manutenção dos programas de vigilância ativa devido à falta de estrutura e recursos. A doença mostrou-se fortemente associada a condições socioeconômicas precárias, como saneamento inadequado e acesso limitado a serviços de saúde, o que possivelmente pode ter contribuído para a maior taxa de positividade observada nos municípios de Barra dos Coqueiros (66,12%) e Malhador (65,43%) em comparação a outros municípios (Fig. 1). 

O monitoramento é essencial para redução da prevalência da doença, indicando a implementação de estratégias que viabilizem o tratamento do maior número possível de casos em áreas endêmicas, incluindo a distribuição de medicamentos. Assim, destaca as limitações dos programas de controle existentes, ressaltando a necessidade de intervenções integradas, especialmente em municípios com infraestrutura de saneamento inadequada e vulnerabilidade socioeconômica (CARVALHO et al., 2021; OLIVEIRA et al., 2021). 

A taxa de positividade (Figura 1, 2 e 3) e a carga parasitária (Figura 4), analisadas por meio do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE), variaram entre os municípios analisados. Deste modo, o município de Areia Branca (58,92%) e Barra dos Coqueiros (66,12%) apresentam uma maior taxa de indivíduos infectados, enquanto, os pacientes de Nossa Senhora do Socorro (78,33%) e Malhador (71,50%) elimina uma quantidade superior de ovos, o que pode estar relacionado à precariedade das condições sanitárias, aumentando a exposição a fontes de água contaminadas e a presença de hospedeiros intermediários (BRASIL, 2023; ALENCAR et al., 2024).  

A variabilidade observada nas taxas de ovos de Schistosoma mansoni entre os municípios, determinada pelo método quantitativo Kato-Katz, pode estar relacionada possivelmente a múltiplos fatores, incluindo desigualdades nos sistemas locais de vigilância em saúde e na capacidade diagnóstica. Além disso, aspectos individuais como idade, região de residência e atividades relacionadas ao contato com rios influenciam diretamente a intensidade da infecção. Essa variação também pode ser influenciada por fatores ambientais, condições socioeconômicas e pela presença ou ausência de intervenções adequadas em esgotamento sanitário, destacando a importância de estratégias de controle que considerem não apenas a taxa de positividade, mas também a intensidade da infecção para intervenções mais eficazes (BUGSSA et al., 2024; ASSARÉ et al., 2014; ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2021).  

5 CONCLUSÃO 

O Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) apresentou avanços no monitoramento dos casos no Estado de Sergipe entre os anos de 2022 a 2024. No entanto, algumas áreas endêmicas não são reportadas devido à falta de incentivos e fiscalização nos municípios afetados. Nesse contexto, recomenda-se a ampliação da busca ativa por indivíduos infectados entre os municípios e o aumento dos investimentos em saneamento básico, reduzindo a influência dos fatores ambientais na transmissão da doença. 

Desta forma, no contexto social do estado de Sergipe, sugere-se que o governo Estadual promova ações de promoção da saúde, prevenção e controle da doença que devem ser desenvolvidas em nível municipal, junto às medidas de saneamento básico que têm caráter preventivo, sendo necessário conscientizar a população residente em áreas endêmicas sobre a importância da investigação coproscópica, uma vez que o diagnóstico precoce permite o rápido tratamento e auxilia na prevenção de casos graves. 

REFERÊNCIAS 

ALENCAR, Vitória Jordana Bezerra et al. Temporal trends and spatial and spatiotemporal distribution of schistosomiasis mansoni in northeast Brazil between 2005 and 2016. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, [S.l.], 2024. doi: 10.1093/trstmh/trad099. 

ASSARÉ, R. K. et al. Schistosoma mansoni infection among children in western Côte d’Ivoire: prevalence, intensity, and associated risk factors. Parasites & Vectors, [S.l.], v. 7, p. 327, 2014. 

BARRETO COSTA, J. V.; MARQUES DA SILVA FILHO, J. Esquistossomose mansônica: uma análise do perfil epidemiológico na região sudeste. Revista Saúde.com, v. 17, n. 3, 2021. doi:10.22481/rsc.v17i3.8509.  

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BUGSSA, Gessessew et al. Prevalence and intensity of Schistosoma mansoni infection, and contributing factors in Alamata district of Tigray Region, Northern Ethiopia. PLOS Neglected Tropical Diseases, v. 18, 2024. doi: 10.1371/journal.pntd.0012691. 

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PAZ, W. S. da et al. Spatiotemporal clusters of schistosomiasis mortality and association with social determinants of health in the Northeast region of Brazil (1980–2017). Acta Tropica, v. 212, 2020. doi: 10.1016/j.actatropica.2020.105668. 

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SILVA, A. T. da et al. Fatores de risco para a ocorrência de esquistossomose mansoni em uma comunidade quilombola em uma área endêmica no nordeste do Brasil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 24, n. 10, e17574, 2024. doi:10.25248/reas.e17574. 


1Graduando em Biomedicina pela Universidade Tiradentes (UNIT). E-mail: pedrohenri.biomed@gmail.com 

2Graduando em Biomedicina pela Universidade Tiradentes (UNIT). E-mail: mateusinhoandrade369@gmail.com 

3Doutoranda em Biociência e Saúde pela Universidade Tiradentes (UNIT). E-mail: giovannaclarice2016@gmail.com  

4Doutoranda em Biotecnologia Industrial pela Universidade Tiradentes (UNIT). E-mail: esthersantana.bio@gmail.com 

5Doutorando em Biotecnologia Industrial pela Universidade Tiradentes (UNIT). E-mail: oliveirabmdc@gmail.com 

6Doutorando em Biociência e Saúde pela Universidade Tiradentes (UNIT). E-mail: arhrodrigo@gmail.com 

7Doutora em Biotecnologia Industrial pela Universidade Tiradentes (UNIT). E-mail: isabellaciceramiranda@gmail.com 

8Graduada em Biomedicina pela Universidade Tiradentes (UNIT). E-mail:  dosantosnathy@gmail.com 

9Doutaranda em Biotecnologia Industrial pela RENORBIO. E-mail:
  helenakodel@gmail.com 

10Mestre em Saúde e Ambiente pela Universidade Tiradentes (UNIT). E-mail: marcio.andre@souunit.com.br