PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA AIDS NOS ÚLTIMOS 10 ANOS NO BRASIL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7817738


Álvaro Vieira Furtado Silva1
Camila Raffa Reinalde1
Gabriella Moreira Sales Mota1
Isadora Rodrigues de Oliveira1
Vitor Barbosa Vieira1
Lara Cândida de Sousa Machado2
Adriano Braga Bernardo3
Atílio Fontinele Castro de Araújo4
Amanda Mendes de Souza5
Celso Henrique Denófrio Garrote6
Fellipe Antônio Kunz7
Flávia Fumero de Souza8
Lênio Airam de Pinho9
Maria Sílvia Prestes Pedrosa10
Vinícius Nogueira Xisto Vieira11


RESUMO

 A AIDS, sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é uma doença crônica causada pelo HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae, e é transmitido por relação sexual. A AIDS, surgiu no mundo entre 1977 e 1978, e os primeiros casos detectados foram nos Estados Unidos, Haiti e África Central, definidos em 1982. O primeiro caso no Brasil, foi relatado em São Paulo, em 1980 e classificado como AIDS em 1982. O agente etiológico que causa a AIDS é o Human Immunodeficiency Virus (HIV). Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo transversal sobre a AIDS nos últimos 10 anos no Brasil. Foram utilizados como referência as bases de dados da Scielo, PubMed e Medline, além da análise de dados proveniente do DATASUS. E com isso, o objetivo do estudo visa analisar se houve aumento ou diminuição dos casos de AIDS no Brasil, com o intuito comparativo de dados, a fim de obter resultados contribuintes para o perfil epidemiológico da doença no país.  

Palavras-chave: AIDS. HIV. Perfil epidemiológico da AIDS. Estudo transversal. 

ABSTRACT

AIDS, Acquired Immunodeficiency Syndrome, is a chronic disease caused by HIV (Human Immunodeficiency Virus). HIV is a retrovirus, classified in the subfamily of the Lentiviridae, and is transmitted through sexual intercourse. AIDS appeared in the world between 1977 and 1978, and the first cases detected were in the United States, Haiti, and Central Africa, defined in 1982. The first case in Brazil was reported in São Paulo, in 1980, and classified as AIDS in 1982. The etiologic agent that causes AIDS is the Human Immunodeficiency Virus (HIV). This is a cross-sectional descriptive epidemiological study on AIDS in the last 10 years in Brazil. The Scielo, PubMed and Medline databases were used as reference, in addition to the data analysis from DATASUS. The objective of this study is to analyze whether there has been an increase or decrease in cases of AIDS in Brazil, with the aim of comparing data in order to obtain results that contribute to the epidemiological profile of the disease in the country.

Keywords: AIDS. HIV. AIDS epidemiological profile. Cross-sectional study.

1. INTRODUÇÃO

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA, em português, e AIDS, em inglês) é a doença causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH, em português, e HIV em inglês) e é caracterizada pela Organização Mundial da saúde (OMS) como enfraquecimento do sistema imunológico pela consequência da infecção pelo HIV. Importante destacar que a infecção pelo HIV por si só não confirma que o portador do vírus possui a AIDS, haja visto que essa se apresenta mais comumente em fases mais avançadas do processo infeccioso. 

O vírus HIV pertence à família Retroviridae e gênero Lentivirus, e é transmitido através de relação sexual desprotegida (sem preservativo), contato com sangue de pessoa infectada, transmissão vertical (da mãe para o filho), entre outros. A infecção pelo HIV segue uma série de fases até o desenvolvimento da AIDS. Primeiro, tem-se a fase de infecção aguda, que compreende as primeiras semanas após adquirir o vírus. Depois, tem-se a fase de latência, na qual o indivíduo infectado não apresenta manifestações clínicas visíveis, embora o vírus esteja se multiplicando no organismo. A fase sintomática ocorre quando os sintomas surgem, à medida que a infecção progride. E, por fim, a AIDS é a fase na qual o indivíduo começa a apresentar sinais e sintomas de doenças que são secundárias ao enfraquecimento do sistema imunológico, como tuberculose, Sarcoma de Kaposi e Linfoma não Hodgkin. Importante salientar que o tempo transcorrido entre a fase de infecção aguda e a AIDS varia individualmente, sendo que pode durar meses, anos ou décadas. 

Segundo a UNAIDS (Joint United Nations Programme on HIV and AIDS), o diagnóstico da infecção pelo HIV se dá através de exames laboratoriais que utilizam sangue ou fluido oral do paciente, e visam detectar anticorpos contra o vírus ou o vírus e suas partículas. O tratamento é realizado com terapia antirretroviral com o intuito de diminuir a replicação do vírus, o que ajuda a controlar a infecção, retardar a progressão para a AIDS e reduzir as complicações. 

Medidas de prevenção são extremamente importantes a fim de diminuir a transmissão do HIV, e entre elas estão o uso de preservativo durante a relação sexual, uso de seringas e agulhas descartáveis, realização de pré-natal para gestantes, testagem prévia de sangue e hemoderivados, uso de luvas na manipulação de feridas e líquidos corporais, entre outras.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a história do HIV e da AIDS começa em 1977 e 1978, quando Estados Unidos, Haiti e África Central relatam os primeiros casos da infecção, mas pesquisadores afirmam que o vírus já estava em circulação desde os primórdios do século XX. Em 1980 surge o primeiro caso da doença no Brasil, em São Paulo, e este caso só foi relatado como AIDS dois anos depois, em 1982. Em 1984 o vírus foi isolado pela primeira vez, e em 1985 foi nomeado como Human Immunodeficiency Virus (HIV). Ainda em 1985 surge o primeiro teste diagnóstico para a doença, baseado na detecção de anticorpos contra o vírus. 

Na década de 80 a alta prevalência de HIV entre homossexuais e usuários de drogas injetáveis somada à escassez de informações sobre a enfermidade reforçou a discriminação e o preconceito em relação a esses grupos, criando um estigma e fazendo eles se tornarem cada vez mais marginalizados. Entretanto, com o passar dos anos e o desenvolvimento cada vez maior de estudos sobre a doença, houve uma desmistificação de estereótipos e atualmente sabe-se que todos estão suscetíveis a adquirirem o HIV caso não realizem as medidas de prevenção (FIOCRUZ, s.d.).

No ano de 2021 foram registradas 38,4 milhões de pessoas vivendo com HIV, sendo que 1,5 milhão de pessoas foram recém-infectadas nesse mesmo ano, segundo dados do UNAIDS (Joint United Nations Programme on HIV and AIDS), que é o programa das Nações Unidas que tem a função de criar soluções e ajudar nações no combate à AIDS. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 920 mil pessoas vivem com HIV nos dias de hoje. 

Diante desses dados e tendo em mente a importância de se ter cada vez mais informações sobre essa condição que é tão prevalente em nossa sociedade, o presente trabalho visa analisar os dados epidemiológicos referentes aos casos de AIDS no Brasil nos últimos 10 anos, de 2010 a 2020, avaliando o perfil epidemiológico dos portadores da doença. 

2. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo transversal sobre o perfil epidemiológico dos casos de AIDS no Brasil nos últimos 10 anos. Foram utilizados livros, documentos e artigos em inglês e português, os quais foram adquiridos através das bases de dados Scielo, Pubmed e Medline. Os dados usados na pesquisa epidemiológica foram coletados no sistema de informações do Ministério da Saúde, o DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde), através do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN), do Sistema de Controle de Exames Laboratoriais de CD4+/CD8+ e Carga Viral do HIV (SISCEL) e do Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM). Assim, foram analisados os dados sobre a AIDS no Brasil, com o intuito comparativo dos casos. As palavras-chave utilizadas na busca foram: Epidemiologia da AIDS, perfil epidemiológico da AIDS no Brasil, HIV no Brasil. 

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com relação aos dados epidemiológicos obtidos pelo SINAN (Sistema de informação de Agravos de Notificação) foi selecionado dados comparativos entre sexo feminino e masculino, regiões do Brasil, que contam as 5 regiões, Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste, além da orientação sexual de cada um. Com isso, no ano de 2017, o número total de casos de HIV notificados no SINAN foi de 45.431, sendo 32.757 casos do sexo masculino e 12.664 casos do sexo feminino. Em 2020, o número total de casos de HIV notificados pelo SINAN foi de 32.701, sendo 24.061 do sexo masculino e 8.626 do sexo feminino. Tal comparação reflete uma nítida diminuição dos novos casos identificados no Brasil. Dados de 2021 e 2022 ainda não foram listados de forma completa pelo SINAN e boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde. 

Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, nos anos de 1980 a junho de 2020, foram identificados 1.011.617 casos de AIDS no Brasil. O país tem registrado, anualmente, uma média de 39 mil novos casos de AIDS nos últimos cinco anos. O número anual de casos de AIDS vem diminuindo desde 2013, quando se observaram 43.368 casos; em 2019 foram registrados 37.308 casos. A distribuição proporcional dos casos de AIDS, identificados de 1980 até junho de 2020, mostra uma concentração nas regiões Sudeste e Sul, correspondendo cada qual a 51,0% e 19,9% do total de casos; as regiões Nordeste, Norte e Centro-oeste correspondem a 16,2%, 6,7% e 6,2% do total dos casos, respectivamente. Nos últimos cinco anos (2015 a 2019), a região Norte apresentou uma média de 4,5 mil casos ao ano; o Nordeste, 9,0 mil; o Sudeste, 15,0 mil; o Sul, 7,5 mil; e o Centro-Oeste, 2,9 mil.

Além disso, verifica-se que a taxa de detecção de AIDS está em queda no Brasil desde o ano de 2012. Em 2010, essa taxa foi de 21,4 casos por 100 mil habitantes; em 2011, ampliou para 22,3 casos por 100 mil habitantes; em 2012 houve queda para 22,0 e em 2019, desceu ao patamar de 18,0. No ano de 2020, observou-se a maior redução anual da taxa, que chegou a 14,1 casos por 100 mil habitantes, tal redução foi constatada pelo boletim em todas regiões e Unidades da Federação, exceto no estado de Sergipe. Bem como, entre os anos de 2010 e 2020, as regiões Sul e Sudeste apresentaram queda nas taxas de detecção, em 2010, as taxas foram de 32,4 e 22,5, respectivamente, passando para 17,6 e 12,8 casos por 100 mil habitantes em 2020.

Ademais, por meio do boletim epidemiológico da Secretaria da Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em 2020, a média nacional foi de 14,1 por 100 mil habitantes, dentre os Estados, os que possuem as maiores taxas de detecção foram Amazonas, Rio Grande do Sul e Roraima, com taxas acima de 21 casos por 100 mil habitantes, e o Acre foi o que apresentou a menor taxa, com 5,6 casos por 100 mil habitantes. Já entre as capitais do país, apenas Brasília e Rio Branco apresentaram taxas inferiores à nacional. Manaus, foi a capital que apresentou maior detecção de casos com 45,4 por 100 mil habitantes e 3 vezes maior que a taxa nacional. Na figura 1 ilustra-se a relação de casos conforme a região.

Figura 1 – Taxa de detecção de aids (por 100.000 hab.) segundo região de residência, por ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2020.

Fonte: Boletim epidemiológico HIV/AIDS (2021).

No Brasil, em relação a razão de sexos por casos detectados de AIDS, nota-se entre os anos de 2010 a 2020, as seguintes observações, a priori, em relação aos homens, observou um aumento de 2010 a 2013, mas que a partir de 2014, sofreu uma redução e resultou em 2020, com 20,5 casos a cada 100 mil habitantes, já entre o sexo feminino observou tendência de queda da taxa nos últimos 10 anos, que passou de 16 casos por 100 mil habitantes em 2010, para 8 casos em 2020, o que representa uma queda significativa de 50% (BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO, 2021).

Em relação as regiões do Brasil e a razão de sexos, observa-se que em todas predomina os casos no sexo masculino. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, em 2020, a razão de sexos foi de 26 e 28 casos em homens para cada 10 casos em mulheres, respectivamente. Já nas regiões Norte e Nordeste, foi de 25 casos em homens para cada 10 no sexo feminino, e por fim, na região Sul, foi de 19 homens para cada 10 mulheres. 

Figura 2 – Razão de sexos segundo faixa etária, por ano de diagnóstico. Brasil 2010 a 2020.

Fonte: Boletim epidemiológico HIV/Aids (2021).

Além disso, ainda segundo os dados do boletim epidemiológico (2021) a maior concentração dos casos de AIDS no Brasil foi observada nos indivíduos com idade entre 25 e 39 anos: 52,0% dos casos do sexo masculino e 47,8% dos casos do sexo feminino pertencem a essa faixa etária. Quando comparados os anos de 2010 e de 2020, observam-se reduções nas taxas de detecção entre os indivíduos do sexo masculino, exceto na faixa de idade dos 15 aos 24 anos. Entre as mulheres, observam-se reduções nas taxas de detecção em todas as faixas etárias. Para as faixas etárias de 20 a 24 e de 25 a 29 anos, as taxas de detecção dos homens atingiram valores 4,2 e 3,8 vezes maiores do que as taxas das mulheres, respectivamente.

Outrossim, quanto à categoria de exposição entre os indivíduos maiores de 13 anos de idade, em 2020, nota-se que a forma sexual foi a principal via de transmissão, sendo responsável por 78,7% em homens e 86,4% em mulheres. Em relação aos homens, especificamente, constatou-se o predomínio da categoria de exposição homo/bissexual (41,5%), superando a proporção de casos notificados como exposição heterossexual (37,2%) em 2020.  Por outro lado, entre os homens, no ano de 2020, as regiões Sul e Norte apresentaram o predomínio categoria de exposição heterossexual, enquanto nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste apresentaram predomínio da categoria de exposição de homo/bissexual (47,9%, 47,3% e 36,1%, respectivamente). Entre as mulheres, a categoria mais prevalente de transmissão em todas as regiões foi a sexual, com percentuais acima de 80%. (BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO, 2021). 

Entretanto, segundo o Boletim Epidemiológico (2021), observa-se uma diminuição dos casos de AIDS em quase todo o país, principalmente nos últimos anos, cabe ressaltar que parte dessa redução pode estar relacionada à subnotificação de casos, como em virtude da mobilização local dos profissionais de saúde ocasionada pela pandemia de COVID-19, além de regiões com maior precariedade em saúde. 

4. CONCLUSÃO

O estudo evidenciou que o vírus da imunodeficiência humana e a AIDS ainda se faz presente, mesmo que em números absolutos decrescentes durante os 10 anos de revisão, ainda sim, nota-se a prevalência da doença no Brasil. 

Desde o ano de 2012, observa-se uma diminuição na taxa de detecção de aids no Brasil, que passou de 22,0/100 mil habitantes (2012) para 14,1/100 mil habitantes em 2020, configurando um decréscimo de 35,7%.

Assim, foi possível observar que a população masculina detém a maior concentração de soropositivos em relação à população feminina. Em comparação com as 5 regiões brasileiras e suas respectivas capitais, o Estado do Amazonas, Rio Grande do Sul e Roraima ficaram em primeiro lugar, respectivamente. Com relação às capitais, Manaus detém 3 vezes mais casos em relação à taxa nacional. 

Concomitantemente, a relação sexual desprotegida ainda permanece como a principal causa de transmissão do HIV, sendo que, na população masculina as regiões Sudeste, Centro-oeste e Nordeste há a maior prevalência de casos na população homo/bissexual, enquanto nas demais regiões foi heterossexual. Contudo, na região Sul, no ano de 2020, foi observado uma maior taxa de contaminação por drogas injetáveis. Já na população feminina os casos de contaminação permanecem com percentuais acima de 80%, em todas as regiões, de forma sexual.

Logo, no presente estudo foi possível analisar o perfil epidemiológico da AIDS no Brasil e como essa doença cursa ao longos dos anos, e assim, feito um comparativo. As políticas públicas de prevenção devem ser alargadas para melhora no efeito decrescente da transmissão, além de fomentar a notificação compulsória de casos, visto que, em várias regiões do Brasil há uma maior precariedade do sistema de saúde e, dessa forma, a saúde deixa de ser universal. 

REFERÊNCIAS 

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO. HIV/Aids | 2021. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2021/boletim-epidemiologico-especial-hiv-aids-2021.pdf>. Acesso em: 17 nov. 2022.

DATASUS. Casos de Aids – Desde 1980 (SINAN). Disponível em: <https://datasus.saude.gov.br/acesso-a-informacao/casos-de-aids-desde-1980-sinan/>. Acesso em: 18 nov. 2022.

FIOCRUZ. O vírus da Aids, 20 anos depois. Disponível em: <https://www.ioc.fiocruz.br/aids20anos/linhadotempo.html>. Acesso em: 15 nov. 2022.

MINISTÉRIO DA SAÚDE, Governo Federal do Brasil. Aids/ HIV. Disponível em <https://www.gov.br/saude/pt-br>. Acesso em: 18 nov. 2022.

OMS. HIV e aids | Biblioteca Virtual em Saúde MS. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/hiv-e-aids/>. Acesso em: 20 nov. 2022.

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Ministério da Saúde – Boletim Epidemiológico. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2020/boletim-hiv_aids-2020-internet.pdf>. Acesso em: 18 nov. 2022.

UNAIDS BRASIL. Informações básicas e Estatísticas. Disponível em: <https://unaids.org.br/>. Acesso em: 19 nov. 2022.


1Acadêmicos do curso de Medicina da Universidade de Rio Verde, GO
2Orientador(a). Docente do curso de Medicina da Universidade de Rio Verde, GO
3Co-autor – Acadêmico de Medicina na Escola Superior de Ciências da Saúde – DF
4Co-autor – Acadêmico de Medicina na Universidade de Uberaba – MG
5Co-autor – Acadêmica de Medicina na Universidade de Rio Verde – GO
6Co-autor – Acadêmico de Medicina na Pontifícia Universidade Católica de Goiás – GO
7Co-autor – Acadêmico de Medicina na Faculdade Morgana Potrich – Mineiros, GO
8Co-autor – Acadêmica de Medicina na Universidade Brasil – SP
9Co-autor – Médico especialista em endocrinologia e metabologia na Universidade Vale do Rio Verde – MG
10Co-autor – Acadêmica de Medicina da Universidade Nilton Lins – AM
11Co-autor – Acadêmico de Medicina na Universidade de Rio Verde – GO