REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.6985098
Autora:
Ândrea Fernanda Gaspar Guedes1
Orientador:
Tharles Maia de Castro2
RESUMO
Introdução: Em 2019 foi decretado pela OMS a pandemia pelo novo Coronavírus. Ao final de 2020 o país já registrava 190.515 óbitos por Covid-19 e o estado de Rondônia 1.743 óbitos. A progressão da doença aumentou a demanda por leitos de UTI e as vacinas foram uma das iniciativas para conter a pandemia. Em janeiro de 2021 iniciou a campanha de vacinação no Brasil, porém, mesmo após seu início as internações na UTI CAR, em Ariquemes, continuaram regulares. Objetivo: Avaliar o perfil dos pacientes internados na UTI CAR após o início da vacinação contra a Covid-19. Metodologia: Estudo retrospectivo, transversal, que utilizou dados secundários de internações por Covid-19 na UTI CAR, no período de setembro de 2021 a abril de 2022. Utilizou-se as variáveis demográficas: idade maior ou menor que 60 anos, gênero, raça/cor e as variáveis clínicas: situação vacinal contra a Covid-19, com descrição de vacinado ou não vacinado, 1ª dose, 2ª dose e 3ª dose; suporte ventilatório na admissão da UTI; suporte ventilatório durante a internação, evolução com o critério alta e óbito. Resultados: No período avaliado foram internadas 119 pessoas residentes de Ariquemes, com predominância das internações de pessoas acima de 60 anos, gênero masculino, pardas, vacinadas com duas doses e evoluíram para alta da UTI. Considerações: A faixa etária acima de 60 anos está relacionado a maior predisposição a internação por Covid-19. Houve melhora da condição respiratória na população estudada ao fim da internação. A vacinação mostrou-se como um fator associado ao melhor desfecho da doença.
Palavras-chave: Perfil de Saúde. COVID-19. Unidades de Terapia Intensiva.
ABSTRACT
Introduction: In 2019, the WHO declared a pandemic due to the new Coronavirus. By the end of 2020, the country had already registered 190,515 deaths from Covid-19 and the state of Rondônia had 1,743 deaths. The progression of the disease increased the demand for ICU beds and vaccines were one of the initiatives to contain the pandemic. In January 2021, the vaccination campaign started in Brazil, however, even after it started, hospitalizations at the ICU CAR, in Ariquemes, continued to be regular. Objective: To evaluate the profile of patients admitted to the CAR ICU after the start of vaccination against Covid-19. Methodology: retrospective, cross-sectional study that used secondary data on hospitalizations for Covid-19 in the CAR ICU, from September 2021 to April 2022. Demographic variables were used: age greater or less than 60 years, gender, race /color and clinical variables: vaccination status against Covid-19, with description of vaccinated or unvaccinated, 1st dose, 2nd dose and 3rd dose; ventilatory support on ICU admission; ventilatory support during hospitalization, evolution with the criterion discharge and death. Results: During the period evaluated, 119 people living in Ariquemes were hospitalized, with a predominance of people over 60 years of age, male, brown, vaccinated with two doses and discharged from the ICU. Considerations: The age group over 60 is related to a greater predisposition to hospitalization by Covid-19. There was an improvement in the respiratory condition in the studied population at the end of hospitalization. Vaccination was shown to be a factor associated with a better outcome of the disease.
Keywords: Health Profile. COVID-19. Intensive Care Units.
INTRODUÇÃO
Na China, no final de dezembro de 2019, foi identificado na cidade de Wuhan, casos de pacientes com pneumonia de origem desconhecida. Em pouco tempo, milhares de pessoas no mundo foram diagnosticados com o mesmo agravo e em menos de três meses a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretava a pandemia pelo Novo Coronavírus, denominado SARS- Cov-2 (CIOTTI et al., 2020).
O primeiro caso registrado no Brasil foi na cidade de São Paulo, no dia 26 de fevereiro de 2020, sendo o primeiro óbito registrado na mesma cidade em 17 de março de 2020. A contaminação inicial apresentou-se pelos viajantes de outros países até que a infecção se mostrasse comunitária (CRODA e GARCIA, 2020).
A compreensão da magnitude da pandemia no final de 2020, em 26 de dezembro, o país registrou 7.448.560 casos, 190.515 óbitos, alcançando a taxa de letalidade de 2,6 %. No Estado de Rondônia na mesma data registou o número de 92.587 positivados, sendo 1.743 óbitos, com uma letalidade de 1,88% (BRASIL, 2022a).
Com o crescimento da pandemia de forma exponencial as recomendações de saúde adotadas, para controle do agravo, foram no sentido de evitar a extrapolação da capacidade instalada para serviços mais complexos de atendimento. Entre esses serviços inclui-se as unidades de terapia intensiva (UTI), bem como o uso de ventiladores pulmonares, tendo em vista que entre leitos do SUS e privados, mais da metade das regiões do país (279 de 436) tinham menos de 10 leitos por 100 mil habitantes (RACHE et al, 2020).
O Estado de Rondônia, no mês de fevereiro de 2021, tinha 193 leitos implantados, para atendimento de pacientes Covid-19, para uma população de 1,8 milhões de habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2021). Do total de leitos Covid-19 no estado, 28 estavam instalados no Centro de Afecções Respiratórias (CAR), no município de Ariquemes, para atender os pacientes que necessitassem de suporte avançado (RONDÔNIA, 2021).
Tem grande significância os dados supracitados, visto que no contexto de inexistência de um tratamento eficaz, para conter o número de casos, e ainda com o número de leitos insuficientes para a demanda emergente, medidas protetivas, a exemplo das vacinas representavam ali uma estratégia importante, para o gerenciamento da pandemia. Neste sentido, diversos estudos, de forma inédita, foram realizados para chegar em tecnologias capazes de produzir a vacina contra o SARS-CoV-2 (OLIVEIRA; ANDOLFATTO; FERRAZ, 2022).
Eis que em 17 de janeiro de 2021 foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (ANVISA) para uso emergencial no Brasil a vacina do Laboratório Sinovac (Butantan) e Astrazeneca (Oxford). No dia 18 de fevereiro de 2021 iniciava a Campanha Nacional contra a Covid-19. Posteriormente, foi concedida, no mês de março, o uso definitivo da Pfizer/Wyeth e em julho o uso emergencial da marca Janssen (BRASIL, 2022b).
Com o avanço da campanha contra Covid-19, no mês de setembro de 2021, o Ministério da Saúde (MS) havia distribuído ao Estado de Rondônia doses de vacina correspondente a estimativa populacional de 100% das pessoas com ou sem comorbidades, acima de 18 anos. Esse percentual correspondia a quantidade para a aplicação de primeira e segunda dose, e ainda teve início a terceira dose para os idosos acima de 70 anos (BRASIL, 2021).
No entanto, observou-se que mesmo após iniciado a vacinação contra a Covid-19 o número de internações na UTI CAR de Ariquemes se manteve, com momentos em que operou com sua capacidade máxima de leitos (ARIQUEMES, 2021).
Diante do exposto o presente estudo teve por objetivo avaliar o perfil dos pacientes internados na UTI CAR, após o início da vacinação contra a Covid-19. Considerando que a partir do mês de setembro de 2021, a população acima de 18 anos, já teria acesso as duas doses de vacina, busca-se constatar se a vacina foi uma variável de melhora no desfecho dos internados.
METODOLOGIA
Este é um estudo de caráter transversal, retrospectivo (GONZALESA; NEVES; SANTOS, 2018) que incluiu a população de 119 adultos internados na UTI CAR, no município de Ariquemes, em Rondônia. Essa UTI, foi criada no ano de 2020, para atender as pessoas internadas com SARS-COV-2 no âmbito municipal. Porém, após estruturação tornou-se uma UTI referência para a Região do Vale do Jamari, que inclui 9 municípios, dentre eles o de Ariquemes. No período estudado a UTI contava em sua estrutura de 28 leitos habilitados pelo MS.
Foram incluídos no estudo pacientes residentes do município de Ariquemes e que foram internados com Covid-19, entre os meses de setembro de 2021 a abril de 2022. Excluíram-se do estudo 53 pacientes que não eram residentes do município de Ariquemes. Neste período toda a população adulta acima de 18 anos já tinha tido acesso a receber pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19.
As fontes de dados utilizadas foram as plataformas: o Sistema Estratégia de Informatização do Sistema Único de Saúde Vigilância Epidemiológica (E-SUS-VE); Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (SIVEP-Gripe) e Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI- PNI). Os bancos de dados utilizados são de domínio público, disponibilizados em plataformas provenientes do Governo Federal. Por se tratar de um estudo que não envolve testes em humanos, sendo assegurada a ética sob Resolução nº 510/2016, não se faz necessário a submissão ao Comitê de Ética e Pesquisa (BRASIL, 2016).
Os dados coletados foram distribuídos em uma planilha própria e analisados no programa Nitro Pro Excel Addin. A Análise dos dados foi realizada através das variáveis demográficas: idade maior ou menor que 60 anos, gênero, raça/cor e as variáveis clínicas: situação vacinal contra a Covid-19, com descrição de vacinado ou não vacinado, 1ª dose, 2ª dose e 3ª dose; suporte ventilatório na admissão da UTI; suporte ventilatório durante a internação e evolução com o critério alta e óbito. Excluíram-se por incompletude de dados as variáveis escolaridade e comorbidades associadas.
RESULTADOS
No período que compreendeu entre setembro do ano de 2021 a abril do ano de 2022 foram internados na UTI CAR 119 pacientes. Desses, 85 (71,43%) estiveram internados no período de 2021 e 34 (28,57%) no período de 2022. As faixas etárias com maior predominância de internações foram dos indivíduos maiores de 60 anos, com 73 (61,35%). As internações do gênero masculino foram predominantes com 71 (59,66%). Tiveram maior número de internações em indivíduos da raça/cor parda com 68 (57,14%) (tabela 1).
TABELA 1. DISTRIBUIÇÃO DO ANO E DESCRIÇÃO DEMOGRÁFICA DOS USUÁRIOS INTERNADOS ENTRE O PERÍODO DE SETEMBRO DE 2021 A ABRIL DE 2022 NA UTI CAR, NO MUNICÍPIO DE ARIQUEMES- RO
Em relação ao perfil clínico dos pacientes, a tabela 2 exibe que maior parte dos internos eram vacinados, representando 74 (62,19%). Dentre os que foram vacinados 54 (72,98%) haviam tomado duas doses de vacina, 14 (18,92%) tinham registro de três doses e haviam tomado somente uma dose 6 (8,10%). Não haviam tomado nenhuma dose 45 (37,81%) dos internos do período avaliado.
No momento da admissão 81 (68,07%) pessoas necessitavam de suporte respiratório não invasivo e 11 (9,24%) estavam intubados. Durante a internação, houve melhora do quadro, com desmame do suporte ventilatório em 66 (55,46%) pessoas, que passaram a ficar em ar ambiente. Enquanto outros pacientes, apresentaram piora do quadro respiratório e da amostra estudada 36 (30,25%) pacientes necessitaram ser intubados ou de traqueostomia. O desfecho dos pacientes internados no período foi de 83 (69,74%) altas e evoluíram para óbito 36 pessoas que corresponde a 30,26% da amostra.
TABELA 2. DESCRIÇÃO DO PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES COM COVID-19, INTERNADAS NA UTI CAR, ARIQUEMES-RO, SETEMBRO DE 2021 A ABRIL DE 2022
A tabela 3 traz a associação entre dados demográficos e evolução dos casos segundo critério de ter sido ou não vacinado contra Covid-19. Verificou-se que entre os indivíduos acima de 60 anos o percentual de pessoas vacinadas era de 58 (78,38%). Já na população abaixo de 60 anos a predominância entre pessoas não vacinadas foi maior, correspondendo a 30 (65,96%).
Entre os indivíduos maiores de 60 anos vacinados obteve-se o número de 39 (86,96%) altas. Em contraponto, entre os indivíduos com mais e 60 anos não vacinados o número de 10 (67%) óbitos. Na população abaixo de 60 anos não vacinados verificou-se 22 (73,33%) altas, dentre os 9 óbitos nessa faixa etária 8 óbitos (26,27%), foram de não vacinados.
A relação de pessoas vacinadas considerando o gênero verificou que tanto o gênero feminino como o masculino as pessoas estavam predominantemente vacinadas, sendo o feminino maior com 34 (70,83%) e no masculino 40 (56,34%). O maior número de desfecho por óbito foi entre o gênero masculino com 23 (63,89%) pessoas. Destes, 12 não estavam vacinados, que representa 52,17%.
TABELA 3. ASSOCIAÇÃO ENTRE DADOS DEMOGRÁFICOS E EVOLUÇÃO DOS PACIENTES INTERNADOS NA UTI CAR NO PERÍODO DE SETEMBRO DE 2021 A ABRIL DE 2022, MUNICÍPIO DE ARIQUEMES-RO
O tempo médio de internação geral neste estudo compreendeu o valor de 12,6 dias. Na tabela 4 são apresentados os perfis clínicos dos pacientes internados (em taxas) correlacionando o fato de ter sido ou não vacinado para Covid-19.
Observa-se que o tempo médio de internações entre vacinados foi de 12,66 dias e dos não vacinados de 11,47 dias. Não houve diferença percentual entre as pessoas que precisaram utilizar ventilação invasiva durante a internação, quanto ao fato de ser sido ou não vacinada. Contatou-se que 50% eram vacinados e 50% não vacinadas.
A taxa de uso de dispositivo não invasivo diminuiu durante a internação para 14,28%. A taxa de óbitos da amostra em estudo foi de 30,25%, sendo que 52,78% dos óbitos representam pessoas vacinadas e 47,22% não vacinadas. No que diz respeito a evolução de alta 52,78% tinham registro de vacinação prévia à internação.
TABELA 4. INDICADORES CLÍNICOS ASSISTENCIAIS ENTRE OS PACIENTES INTERNADOS NA UTI CAR, CORRELACIONADO O FATOR TER SIDO OU NÃO VACINADO, NO PERÍODO DE SETEMBRO DE 2021 A ABRIL DE 2022, MUNICÍPIO DE ARIQUEMES-RO
DISCUSSÃO
Ao analisar a faixa etária dos pacientes internados no CAR verificou-se uma predominância da população idosa, acima de 60 anos. Essa informação é consonante aos estudos de Nascimento et al. (2021) onde identificou que 55% das pessoas internadas por Covid-19 na nona região de saúde do Paraíba eram da faixa etária acima de 60 anos. Além disso, estudo na população brasileira, nos primeiros 6 meses de pandemia, identificou a faixa etária mais jovens, até 40-44 anos, como um fator de proteção para internações e óbito por Covid-19 (LANA et al., 2021).
Ademais, quanto a mortalidade em indivíduos com mais de 60 anos não vacinados foi 2,28 vezes maior percentualmente que entre os indivíduos maiores de 60 anos vacinados. O estudo de Orellana et al. (2022) identificou que indivíduos entre 60 a 69 tinham expressiva redução das internações e óbitos por Covid-19 após a vacinação, reforçando o fator de proteção associado a vacina.
Quanto à análise de gênero, o masculino compreendeu ao maior número de internações, sendo corroborado pelos estudos realizados por Pontes et al. (2021) e por Nascimento et al. (2021) em que foi verificado o predomínio do gênero masculino, correspondendo a 55% das internações em ambos. Outro estudo identificou que as prevalências de internação por Covid-19 são menores para o sexo feminino, constatando que pertencer ao sexo feminino é considerado fator de proteção (KLOKNER et al, 2021).
Acerca da situação vacinal foi verificado que a maior parte das pessoas internadas tinham registros de terem vacinado com pelo menos uma dose de vacina, destacando maior predomínio das pessoas com registro de ter tomado duas doses de vacina. Esses resultados destoam do estudo de Nascimento et al. (2021) onde verificou que 55% das pessoas internadas não haviam sido vacinados. No entanto, o mesmo explica que no ano de 2020, um dos períodos avaliados do estudo, a vacinação contra a Covid-19 não estava disponível para a população.
No que tange ao perfil clínico as pessoas internadas na UTI CAR a maioria foram admitidas necessitando de suporte respiratório não invasivo. Situação semelhante foi identificada no estudo de Nascimento et al. (2021) onde verificou que 58% das pessoas admitidas no Hospital Regional de Cajazeiros necessitava de suporte respiratório não invasivo. No entanto, não foi encontrado no estudo supracitado correlação de indivíduos vacinados ou não vacinados quanto ao uso de suporte respiratório.
Em relação ao tempo de internação verifica-se que a amostra avaliada possui tempo de internação menor, quando comparado ao estudo realizado por Machado et al. (2021) onde a média de internações foi 16 dias.
No Brasil, entre as 192.500 internações em UTI por COVID-19, o tempo médio de permanência hospitalar foi de 13,4 dias no início da pandemia, diminuindo para 11,8 dias no período de junho a agosto de 2021 (QUINTAIROS et al, 2022)
A variável de desfecho da internação também houve diferenças, pois no estudo de Machado (2021) a taxa de óbito foi de 73,6%, enquanto que na UTI CAR a taxa de óbito foi de 30,25%. No entanto, no estudo supracitado não há menção comparativa entre pessoas vacinadas e não vacinadas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os casos hospitalizados na UTI CAR em Ariquemes apresentaram perfil demográfico e clínico condizentes ao esperado. A maior parte dos internos eram pessoas com idade acima de 60 anos, sexo masculino e pardas. A incompletude dos sistemas quanto ao dado escolaridade e comorbidades associadas não permitiu incluir estas análises no estudo.
Sobre o aspecto de ter sido ou não vacinado verificou-se que a maior parte das pessoas internadas tinham registro de pelo menos uma dose de vacina e evoluíram para um bom desfecho com elevado percentual de altas. Já as pessoas abaixo de 60 anos não vacinadas tiverem pior prognóstico, com maior registro de óbitos.
Observou-se que ainda são escassos os estudos que avaliam a evolução clínica de pacientes em UTI pela ótica de ter sido ou não vacinada, para que possa ser feito uma avaliação comparativa da amostra estudada.
O entendimento do perfil das pessoas internadas em UTI é importante para avaliar se as estratégias de prevenção, a exemplo, da vacinação, têm influenciado para um melhor prognóstico da evolução da doença.
Neste sentido, sugere-se novos estudos que possam descrever com mais detalhamento o perfil da população com discriminação de número de doses de vacina recebidas e gravidade da doença na internação, bem como comorbidades associadas que possam ser fatores preditivos para evolução da doença.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. NOTA TÉCNICA Nº 48/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS. Trata-se da administração de Dose de Reforço de vacinas contra a covid-19 na população a partir de 60 anos, em complementação à Nota Técnica nº 43/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS.
BRASIL. Ministério da Saúde. Painel Coronavírus, 2022. Brasília (DF): Ministério da Saúde. Disponível em: https://covid.saude.gov.br/. Acesso em 02 de abril de 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à COVID-19 Secovid. Plano nacional de operacionalização da vacinação contra a covid-19.12ª edição. Brasília, DF, 01/02/2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/publicacoes-tecnicas/guias-e-planos/plano-nacional-de-operacionalizacao-da-vacinacao-contra-covid-19.pdf. (Brasil B)
BRASIL. Resolução nº 510, de 07 de abril de 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 maio 2016.
CIOTTI, M. et al. Outbreak: an overview. Chemotherapy [online]. 2020:1-9. DOI: 10.1159/000507423. Disponivel em: https://www.karger.com/Article/Pdf/507423. Acesso em 02 de abril de 2022.
CRODA, J. H.R.; GARCIA, Leila Posenato. Epidemiol. Serv. Saude, Brasília, 29(1):e2020002, 2020. Resposta imediata da Vigilância em Saúde à epidemia da COVID-19. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/pdf/ess/v29n1/2237-9622-ess-29-01-e2020002.pdf. Acesso em 03 de abril de 2022.
GONZALESA, K. G. et al. Abordagens Metodológicas de Pesquisa: Algumas Notas. Rev.
Ens. Educ. Cienc. Human., v. 19, n.2, p. 217-226, 2018. Disponível em: abordagens metodológicas de pesquisa.pdf. Acesso em 15 de maio de 2022.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2021). Estimativas da população residente no Brasil e unidades da federação com data de referência em 1º de julho de 2021. Disponível em: <https://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2021/estimativa_dou_2021.pdf>. Acesso em: 09 ago. 2022.
KLOKNER, S.G.M. et al. Perfil epidemiológico e preditores de fatores de risco para a COVID-19 na região sul do Brasil. Research, Society and Development, v. 10, n. 3, e17710313197, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13197. Disponível em: perfil epidemiológico e preditores de fatores de risco para a covid.pdf. Acesso em: 20 de julho de 2022.
LANA, R.M. et al. Identificação de grupos prioritários para a vacinação contra COVID-19 no Brasil. Cadernos de Saúde Pública [online]. 2021, v. 37, n. 10 [Acessado 9 Agosto 2022] , e00049821. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0102-311X00049821>. Epub 08 Out 2021. ISSN 1678-4464. https://doi.org/10.1590/0102-311X00049821.
MACHADO, S.G. et al. Perfil clínico e assistencial de duas UTIs de um Hospital Universitário através da análise de indicadores de um serviço de fisioterapia. Research, Society and Development, v. 10, n. 13, e344101321365, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21365. Disponível em: 21365-Article-258211-1-10-20211016.pdf (www.gov.br). Acesso em 21 de julho de 2022.
NASCIMENTO, I. M.G. et al Perfil clínico-epidemiológico dos casos de hospitalização por COVID-19 na nona região de saúde da Paraíba, Brasil. Research, Society and Development, v. 11, n. 1, e29011124761, 2022 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24761. Disponível em: perfil epidemiologico dos pacientes internados covid.pdf. Acesso em 20 de julho de 2022.
OLIVEIRA ASB, ANDOLFATTO D, FERRAZ L. O desenvolvimento de vacinas contra COVID-19 no primeiro ano da pandemia: um estudo narrativo. Revista de Atenção à Saúde. São Caetano do Sul, SP. V. 20 n. 71, p. 152-162, jan./jun. 2022 . ISSN 2359-4330. Disponível em https://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/8286/3692. Acesso em 10 de maio de 2022.
ORELLANA JDY et al. Mudanças no padrão de internações e óbitos por COVID-19 após substancial vacinação de idosos em Manaus, Amazonas, Brasil. Cad. Saúde Pública 2022; 38(5):PT192321. Disponível em: <http://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/artigo/1743/mudancas-no-padrao-de-internacoes-e-obitos-por-covid-19-apos-substancial-vacinacao-de-idosos-em-manaus-amazonas-brasil. Acesso em: 09 de agosto de 2022.
PONTES, L. et al. Perfil clínico e fatores associados ao óbito de pacientes COVID-19 nos primeiros meses da pandemia. Esc Anna Nery 2022;26:e20210203. Disponível em: perfil clinico e fatores associados aos óbitos por covid.pdf. Acesso em 20 de julho de 2022.
QUINTAIROS, A. et al. Utilização de um registro nacional de terapia intensiva baseado em nuvem para vigilância, pesquisa e avaliação do perfil dos casos de COVID-19 no Brasil. Revista Brasileira de Terapia Intensiva [online]. 2022, v. 34, n. 2 [Acessado 9 Agosto 2022], p. 205-209. Disponível em: <https://doi.org/10.5935/0103-507X.20220016-pt>.
ARIQUEMES. Boletim Coronavírus (Covid-19) de Ariquemes. Portal Coronavírus Ariquemes. Disponível em: < https://coronavirus.ariquemes.ro.gov.br/noticias> . Acesso em: Acesso em: 02 abr. 2022.
RACHE, B. et al. Necessidades de infraestrutura do SUS em preparo à COVID-19: leitos de UTI, respiradores e ocupação hospitalar. São Paulo: Instituto de Estudos para Políticas de Saúde; 2020. (Nota Técnica, 3). Disponível em: https://ieps.org.br/wp-content/uploads/2020/04/IEPS-NT3.pdf. Acesso em 02 de abril de 2022.
RONDÔNIA. Agência de Vigilância em Saúde- AGEVISA. Secretaria de Estado de Saúde. Plano de Contingência do Estado de Rondônia para Medidas de Prevenção e Controle da Infecção Humana pelo Coronavírus (Sars-Cov-2).
1Enfermeira. Mestranda em Terapia Intensiva pela Centro de Ensino em Saúde.
E-mail: andreafernandagaspar@gmail.com
2Enfermeiro. Mestre em Ensino em Ciências da Saúde. Intensivista titulado pela Abenti.
E-mail: tharles.decastro@gmail.com