PERFIL DE USUÁRIOS DE UMA UPA DO INTERIOR DE MINAS GERAIS

PROFILE OF USERS OF A UPA IN THE INTERIOR OF MINAS GERAIS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7600581


Carla Ane da Silva1
Daniel Barbosa Batista2
Gismar Monteiro Castro Rodrigues3
Iácara Santos Barbosa Oliveira4
Natássia Carmo Lopes Queiroz Ferreira5
Walisete de Almeida Godinho Rosa6
Nariman de Felicio Bortucan Lenza7
Mariana Gondim Mariutti-Zeferino8


RESUMO

As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) são instituições de saúde de média complexidade, que tem por objetivo atender rapidamente os casos graves, estabilizar o quadro, e encaminhá-los a hospitais quando necessário. Objetivo: Caracterizar o perfil de usuários de uma UPA do interior de Minas Gerais. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e documental, de abordagem quantitativa.  Resultados e discussão: Foram analisados 776 prontuários, de 1º de novembro de 2019 a 31 de dezembro 2019. Os dados foram analisados no programa Statistical Package for the Social Science, utilizando estatística descritiva. Com relação caracterização do perfil de usuários da UPA, foi constatado que sua maioria era do sexo feminino, com faixa etária dos 20 aos 50 anos e a maior parte moradora da zona urbana. O horário de maior fluxo foi o período vespertino e os dias da semana de maior fluxo foram sábado, sexta e segunda-feira, sendo admitido em sua maioria por livre demanda e resgate, encaminhado pelo SAMU, UBS e ESF. Conclusão: A pesquisa reforçou a importância do papel da Atenção Primária à Saúde como porta de entrada do sistema e da necessidade de efetivar a educação em saúde esclarecendo e orientando a população as atribuições de cada ponte de rede. Conclui-se que é importante a gestão implementar ações para redirecionar os serviços de urgência e ampliar a melhoria e o acesso da referência e contrarreferência para promover o uso adequado destes serviços.

Palavras-chave: Perfil. Enfermagem. Serviço Médico de Emergência.

ABSTRACT

The Emergency Care Units are medium-complexity health institutions, which aim to quickly treat serious cases, stabilize the condition, and refer them to hospitals when necessary. Objective: To characterize the profile of users of a UPA in the interior of Minas Gerais. Methodology: This is a cross-sectional, descriptive and documentary study with a quantitative approach. Results and discussion: 776 medical records were analyzed, from November 1, 2019 to December 31, 2019. Data were analyzed in the Statistical Package for Social Science program, using descriptive statistics. Regarding the characterization of the profile of UPA users, it was found that most of them were female, aged between 20 and 50 years and most of them lived in the urban area. The time of greatest flow was the afternoon period and the days of the week with the greatest flow were Saturday, Friday and Monday, being admitted mostly by free demand and rescue, forwarded by SAMU, UBS and ESF. Conclusion: The research reinforced the importance of the role of Primary Health Care as a gateway to the system and the need to implement health education, clarifying and guiding the population on the attributions of each network bridge. It is concluded that it is important for management to implement actions to redirect emergency services and expand the improvement and access of referral and counter-referral to promote the proper use of these services.

Keywords: Profile. Nursing. Emergency Medical Service

1 INTRODUÇÃO

O sistema de saúde pública brasileiro encontra-se estruturado em três níveis hierárquicos complementares de atenção à saúde: a de atenção básica, a de média e a de alta complexidade. Cada um desses níveis da rede assistencial participa da Rede de Atenção às Urgências de acordo com os limites de sua complexidade e capacidade de resolução (DE OLIVEIRA et al., 2015).

Apesar da tentativa de descentralização do atendimento às urgências, os serviços hospitalares e as unidades de pronto atendimento continuam sendo os locais de maior demanda por atendimentos emergenciais, o que ocasionou um aumento de usuários destes serviços (DINIZ et al., 2014).

As Unidades de Pronto Atendimento (UPA-24 h) criadas em 2002, fazem parte do nível intermediário de complexidade entre as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de atenção básica e a média e alta complexidade, integrando a Rede Pré-Hospitalar Fixa (DE OLIVEIRA et al., 2015; RONCALI et al., 2017).

Por serem de média complexidade têm como propósito ser um local de atendimento rápido a casos graves em que o objetivo da assistência é a estabilização do quadro, e encaminhamento aos hospitais quando necessário (DINIZ et al., 2014; DE OLIVEIRA et al., 2015). Porém, isso não ocorre na prática diária. A maioria dos casos atendidos nas UPA não se enquadram como urgência e consequentemente geram um fluxo de pacientes que excede a capacidade do serviço. 

O estudo de Diniz et. al., (2014), mostrou que a demanda clínica das UPA é composta por pacientes que poderiam procurar atendimento em unidades de menor complexidade, o que aponta para a necessidade de esclarecimento da população sobre a hierarquização e a atribuição de cada unidade que compõe a rede assistencial de urgência e emergência. Esta medida pode contribuir para reduzir custos e aumentar a eficiência dos serviços de urgência de maior complexidade.

O sistema de triagem foi introduzido nos serviços de emergência para superar o problema da superlotação e fornecer atendimento imediato ao paciente mais urgente, mas apesar destes protocolos de classificação de risco, como o Sistema de Triagem de Manchester (MTS), os serviços de urgência ainda são utilizados de forma inadequada, sobrecarregando o sistema de saúde (HAY et al., 2001; GUEDES et al., 2017).

2 OBJETIVO

O presente estudo possui como objetivo caracterizar o perfil de usuários de uma UPA do interior de Minas Gerais.

3 METODOLOGIA

Trata-se de estudo quantitativo, descritivo e documental realizado em uma Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24 horas de uma cidade do interior de Minas Gerais.

A UPA em questão recebia cerca de 2000 atendimentos mensais. Quanto à amostragem, foi realizado cálculo estatístico para o tamanho amostral, considerando a recomendada amostra com n de 776 prontuários. A coleta de dados foi realizada pelo acesso aos prontuários físicos localizados no setor de arquivo, no período de 1º de setembro a 31 de outubro de 2020, referentes aos pacientes atendidos de 1º de novembro de 2019 a 31 de dezembro de 2019.

Para o cálculo do tamanho amostral aplicou-se a fórmula usual proposta por Silva (2001).

N = Z 2.p.q / E2 (1)

Onde Z é o valor da curva normal correspondente ao nível de confiança; p é a prevalência; q = 1 – p; (Proporção populacional de indivíduos que não pertence à categoria que estamos interessados em estudar). E é o erro máximo que se está disposto a cometer. Assim, o tamanho da amostra foi calculado para detectar uma prevalência prevista de 50% com 95% de confiança e erro máximo de 5%. Isto é, o tamanho da amostra deve garantir esta precisão ao detectar uma prevalência no intervalo de 45% a 55% com 95% de probabilidade. Valores da prevalência mais afastados de 50% resultarão em menor erro ou maior poder da estimativa. Substituindo os valores Z = 1,96, p = 0,50 e E = 0,05 obtém-se n(inicial) = 385.

 A correção para a população finita foi realizada por meio da expressão:
n = n (inicial) / { 1 + n (inicial) / População } (2)

Onde n(inicial) = 385 e população = 2.000, leva ao valor de n(intermediário) = 323. Assim, admitindo-se recusas e respostas parciais em torno de 20%, o valor final ficou sendo: n(final) = 388 prontuários mensais, totalizando ao final de dois meses de coleta, um n de 776 prontuários

A pesquisa foi aprovada Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade do Estado de Minas Gerais – Campus de Passos, com parecer n° 4.245.552 e CAAE: 36827320. 8. 0000. 5112 (ANEXO A), atendendo à resolução 466/2012 do Ministério da Saúde com vistas à preservação dos aspectos éticos relacionados à pesquisa que envolve seres humanos.

Para a coleta de dados foi utilizado um formulário. Os critérios de inclusão adotados compreenderam prontuários completos de pacientes, de ambos os sexos, atendidos na UPA a partir de 1º novembro de 2019 a 31 de dezembro de 2019, foram coletados dados acerca do gênero, idade, local de residência, horário de maior fluxo de pacientes na UPA e  dias da semana mais frequentados pelos usuários.

Os dados coletados foram armazenados em um banco de dados utilizando-se o programa Microsoft Excel 2010. As variáveis de estudo foram codificadas, transcritas em um banco de dados e demonstradas na forma de gráficos e tabelas. Para avaliar os dados foi utilizada a estatística descritiva simples no programa Excel 2010. Os dados foram analisados no programa Statistical Package for the Social Science.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

No ano de 2019, a UPA-24 h realizou no total 93.539 atendimentos clínicos de janeiro a dezembro somente de adultos, e 17.276 atendimentos pediátricos no mesmo período. Dentre esses, estão consulta médica, atendimento odontológico, procedimento de enfermagem e consulta com outros profissionais de nível superior.

Neste estudo, foram analisados 776 prontuários do ano de 2019, sendo o número amostral 776 (100%) desse estudo.

Em relação ao gênero constatou-se 403 (52 %) eram pacientes do sexo feminino e 372 (48%) eram pacientes do sexo masculino em um total de 776 resultados conforme pode ser visualizado no gráfico 1 abaixo:

Gráfico 1 : Distribuição da demanda da Unidade de Pronto Atendimento em relação ao sexo

Fonte: Dados da pesquisa 2020.

A presença do gênero feminino em maior grau está de acordo com a literatura, uma vez que as mulheres tendem a buscar mais pelos serviços de saúde, do que os homens. O estudo de De Matos e Breda (2020) realizado em uma UPA converge com este estudo, pois constatou a presença majoritária do sexo feminino, como 54% e 46% do sexo masculino, jovens, entre 21 à 30 anos foram os que mais procuraram o serviço de pronto atendimento, sendo 1.760 correspondendo a 32% dos atendimentos. O estudo de Oliveira et al. (2011) também obteve dados semelhantes, nos quais, 54% dos usuários de seu estudo pertenciam ao sexo feminino e 46% do masculino.

Em relação à idade, a média de idade dos atendimentos na UPA foi de 47 anos, sendo a máxima 94 anos e a idade mínima 0, com um desvio padrão de idade 66.47 conforme a tabela 1 a abaixo:

Tabela 1 : Distribuição da demanda da Unidade de Pronto Atendimento em relação à idade

Fonte: Dados da pesquisa, 2020.

Para Marconato e Monteiro (2017) esses valores de idade se aproximaram do atual perfil da população brasileira, cuja predominância está entre os adultos, com aumento acelerado e exponencial de idosos. A parcela da população acima de 60 anos necessita de atenção especial quanto à classificação de risco, pois apresenta uma maior complexidade e risco de complicações (MARCONATO, MONTEIRO, 2017).

 Em um estudo multicêntrico que avaliou serviços de emergência da Holanda e Portugal com o objetivo de verificar a validade do Sistema de Manchester para Classificação de Risco evidenciou a importância de uma avaliação mais apurada e atenta das populações vulneráveis, como crianças e idosos (ZACHARIASSE et al., 2017).

A UPA-24h é a única unidade da cidade aberta 24 horas pelo fato do município apresentar um número de população suficiente para o uso apenas com uma unidade.

Em relação ao local de residência na grande maioria dos prontuários se constatou que 718 (92.5%) dos indivíduos residiam na área urbana e apenas 57 (7%) residiam na zona rural num total 776 resultados encontrados, conforme pode ser visualizado no gráfico 2 abaixo:

Gráfico 2 : Distribuição da demanda da Unidade de Pronto Atendimento em relação ao local de residência do usuário

Fonte: Dados da pesquisa, 2020.

As UPA-24h são estruturas de complexidade intermediárias entre os hospitais e a atenção primária UBS e ESF de modo a dar suporte 24 horas por dia durante 07 dias da semana e ao único hospital da cidade – Santa Casa de Misericórdia e as 17 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município em seu entorno, portanto devem estar alocadas de modo estratégico em bairros condensados populacionalmente como é o caso da referida UPA.

A UPA-24h está em um bairro periférico e atende a outros bairros ao entorno, sendo uma unidade para atendimento exclusivamente urbana, mas devido à falta de mais locais de atendimento 24 horas, principalmente em bairros distantes como na área rural, em casos de urgência e emergência, a única alternativa é a UPA.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) (2020), a maior parte da população brasileira, 85%, vive em áreas urbanas e 15% dos brasileiros vivem em áreas rurais, sendo a população rural menor que a urbana, devido à falta de emprego no campo e melhorias, as pessoas que moram na zona rural, na maioria das vezes, se deslocam para os centros urbanos, em busca de melhores opções de emprego nas indústrias, fazendo com que a zona rural, fique menos populosa em comparação a urbana, além do que, a população rural procura menos os atendimentos por conta da dificuldade de acesso e por uma questão cultural também (OLIVEIRA et al., 2019; SOARES et al., 2020).

O estudo de O’Dwyer (2017), afirma que houve uma regionalização com concentração das UPA no interior e em municípios muito populosos, mas que muitas vezes as UPA nestes municípios suprem as deficiências da atenção primária.

Em relação aos horários de maior fluxo de pacientes na UPA, foi possível se constatar que o horário vespertino de atendimento da UPA é o mais procurado com 272 (35%) dos atendimentos, seguido do horário matutino com 266 (34.2%) atendimentos e o período noturno com 238 (30.6%) em um total de 776 atendimentos conforme pode ser visualizado no gráfico 3:

Gráfico 3 : Distribuição da demanda da Unidade de Pronto Atendimento em relação aos horários de maior fluxo

Fonte: Dados da pesquisa, 2020.

Tais horários coincidem com o horário de atendimento das UBS. No estudo de Marconato e Monteiro (2017) a maioria das fichas foi aberta no turno da manhã, apesar de ser um horário diferente deste estudo, também coincide com o período de atendimento das UBS. Confirmando que as pessoas preferem ir diretamente a UPA ao invés de ir às UBS.

Porém, o estudo de De Oliveira (2019) na UPA de Tramandaí no Rio Grande do Sul contatou que o horário de maior fluxo foi o turno da tarde, ou seja, vespertino, com um percentual de 42% dos atendimentos, seguido pelo turno da manhã com 30,8% e o da noite com 27% corroborando com os dados deste estudo.

Em contrapartida, segundo o estudo de Oliveira et al., (2011) o horário em que há mais procura por atendimento é no período diurno, horários estes em que as unidades de saúde da rede municipal estão abertas e que a princípio deveriam absorver esta demanda. Porém, mesmo que as unidades de saúde fiquem abertas, o modelo de saúde predominante do Brasil é o hospitalôcentrico, ou seja, atende as demandas de forma mais rápida e eficaz apesar das mudanças atuais ocorridas no campo da saúde, que tenta modificar o perfil imediatista, através da implementação dos modelos de atenção à saúde como as Estratégias de Saúde da Família (ESFs).

Nota-se que mesmo com a implementação EFSs e o discurso de medicina preventiva, que objetiva fazer com que a população procure o serviço de atenção primária antes de ficar  doente, a população não segue os trâmites de marcar consulta nas unidade básicas de saúde, ir  ao médico, fazer os exames solicitados, pegar resultados  e levar  ao médico, pois  todo processo é considerado demorado e burocrático. O que a população deseja é o imediatismo e a rapidez. A população quer soluções rápidas, práticas e fáceis, isto é, querem ser atendidos prontamente, realizar os exames para terem os resultados e a conduta em mãos em um único local, algo que só é possível em UPA  dependendo  do porte que  dispõe  de  vários  serviços  prontamente.

Sobre os dias da semana de maior fluxo de pacientes na UPA, foi constatado que a quarta-feira foi o dia de maior procura, com 122 (16%) dos atendimentos, porém houve também uma alta procura nos dias úteis como a sexta-feira, com 119 (15%) dos atendimentos, nos sábados com 116 (15%) dos atendimentos, conforme ilustra o gráfico 4 abaixo.

Gráfico 4 : Distribuição da demanda da Unidade de Pronto Atendimento em relação aos dias da semana

Fonte: Dados da pesquisa, 2020.

Estes dados estão de acordo com os dados encontrados na pesquisa de Marconato e Monteiro (2017) na qual muitos usuários buscam o serviço sem estar apresentando uma situação de emergência, pois a condição de saúde permite que aguardem o dia da semana para buscar auxílio profissional.

Neste estudo, se percebe que os pacientes procuraram atendimento na UPA nos dias úteis da semana, e em horário em que as UBSs ou a USF estão funcionando e que, a priori, deveriam absorver essa demanda.

Mesmo ocorrendo à ampliação da oferta de serviços de atenção Básica desde 1990, no Brasil, grande parte da população procura consultas médicas em prontos socorros de hospitais e UPA (MACHADO; SALVADOR; O’DWYER, 2011), o que mostra que a população deve ser orientada e conscientizada do papel da APS como porta de entrada do sistema e da necessidade de efetivar a educação em saúde esclarecendo e orientando a população as atribuições de cada ponte de rede, sendo importante a gestão implementar ações para redirecionar os serviços de urgência e ampliar a melhoria e o acesso da referência e contrarreferência para promover o uso adequado destes serviços.

5 CONCLUSÕES

O presente estudo possibilitou caracterizar a demanda de usuários e o tipo de atendimento de uma UPA de um município no interior de Minas Gerais. Com relação à demanda dos usuários da UPA, foi constata do que sua maioria era do sexo feminino, na faixa etária dos 20 aos 50 anos. Sendo que o horário de maior fluxo foi o período vespertino e os dias das semanas com maior fluxo foram sábado, sexta e segunda-feira, sendo admitido em sua maioria por livre demanda e resgate, sendo encaminhado pelo SAMU, pela UBS e ESF.

Este estudo evidenciou que a cultura da população continua focada no modelo hospitalôcentrico, ou seja, locais que atendam as demandas de forma mais rápida e eficaz, porque a cultura da prevenção ainda é incipiente no país, e a população ainda não entendeu ou não foi suficientemente informada e educada sobre a hierarquia dos serviços de saúde, sobre o trabalho em rede e a importância de se ter um acompanhamento contínuo apenas nas unidades básicas de saúde.

A pesquisa reforçou a importância do papel da APS como porta de entrada do sistema e da necessidade de efetivar a educação em saúde esclarecendo e orientando a população as atribuições de cada ponte de rede.

Conclui-se que é importante a gestão implementar ações para redirecionar uso não urgência dos serviços de urgência e ampliar a melhoria e o acesso da referência e contrarreferência para promover o uso adequado destes serviços, além de se educara população para compreender  melhor  o serviço  da  UPA.

REFERÊNCIAS

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1Enfermeira da Santa Casa de Misericórdia de São Sebastião do Paraíso-MG.
2Enfermeiro Santa Casa de Misericórdia e da Unimed de São Sebastião do Paraíso-MG.
3Profa. Dra, coordenadora dos cursos de Saúde Libertas Faculdades Integradas de São Sebastião do Paraiso-MG.
4Profa. da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) – Campus Passos e da Faculdade Atenas- Campus Passos-MG.
5Profa. da Libertas Faculdade Integradas de São Sebastiao do Paraiso e do IFSULDEMINAS- Campus Passos-MG.
6Profa. Dra. Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) – Campus Passos-MG.
7Profa. Dra. da Libertas Faculdade Integradas de São Sebastiao do Paraiso e da Faculdade Atenas- Campus Passos-MG. E-mail: nariman.atenas@gmail.com. Professor correspondente. Rua Bocaina, 36. Vila Rica. Passos, MG.
8Profa. Dra. da Libertas Faculdade Integradas de São Sebastiao do Paraiso-MG.