PERFIL DE REALIZAÇÃO DO EXAME CITOPATOLÓGICO DE COLO DO ÚTERO NO MARANHÃO, DE 2014 A 2021

PROFILE FOR CARRYING OUT THE CYTOPATHOLOGICAL EXAMINATION OF THE CERVIX IN MARANHAO, FROM 2014 TO 2021

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7510743


Thalis da Silva Barbosa1
Erick Fernando Souza Rolins1
Emanuela Vercezi Duarte1
Bruno Costa Silva2
Raylton Aparecido Nascimento Silva
Ruhena Kelber Abrão4


RESUMO 

Introdução: O Ministério da Saúde (MS) preconiza que, a partir dos 25 anos de idade, mulheres que já iniciaram atividade sexual devem-se submeter a realização do exame papanicolau, visto que este é uma das principais estratégias de prevenção do câncer do colo de útero, uma das enfermidades de maior incidência entre as mulheres. Objetivo: Conhecer o perfil de realização do exame citopatológico de colo do útero no estado do Maranhão, entre 2014 a 2021. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, analítico e descritivo, com base em dados secundários do Sistema de Informação do Câncer SISCAN/DATASUS. Selecionou-se os dados de um octênio conforme as variáveis grau de escolaridade, faixa etária, laudo citopatológico e motivo do exame. Através do software SPSS 25.0 realizou-se estatísticas descritivas e inferenciais. Resultados: Entre os anos de 2014 a 2021, 97,4% dos resultados dos laudos citopatológicos das mulheres maranhenses foram negativos. Apesar de ter sido notado alterações sobretudo nos exames de pacientes com menor faixa etária (25-39 anos) e menor nível de escolaridade (analfabetas ou ensino fundamental incompleto), não se constatou associação entre as variáveis laudo citopatológico e faixa etária (p = 0,778) ou entre aquela e escolaridade (p = 0,433). Ademais, ASC-US e Lesão de Baixo Grau foram as principais alterações registradas. Tais resultados divergem, em parte, das informações encontradas em outras regiões do país, visto que em algumas localidades, encontrou-se relação entre resultado dos exames e nível sociodemográfico das pacientes. Conclusão: Conclui-se, portanto, que não houve associação da realização do exame citopatológico de colo de útero nas mulheres maranhenses com a faixa etária, grau de escolaridade e motivo do exame, sendo a principal alteração notada ASC-US. Assim, este estudo coopera para fomentar mais conhecimento sobre a presente temática e, assim, poderá contribuir para a tomada de medidas educativas por parte do sistema de saúde público.

Palavras-chave: Papanicolau; Câncer de Colo Uterino; Consulta Médica.

ABSTRACT

Introduction: The Ministry of Health (MS) recommends that, from the age of 25, women who have already started sexual activity should undergo a Papanicolaou test, as this is one of the main strategies for preventing cervical cancer uterus, one of the diseases with the highest incidence among women. Objective: To know the profile of performing the cytopathological examination of the cervix in the state of Maranhão, between 2014 and 2021. Methodology: This is a quantitative, analytical and descriptive study, based on secondary data from the SISCAN Cancer Information System /DATASUS. Data from one octene were selected according to the variables education level, age group, cytopathological report and reason for the test. Using the SPSS 25.0 software, descriptive and inferential statistics were performed. Results: Between 2014 and 2021, 97.4% of the results of cytopathological reports of women from Maranhão were negative. Although alterations were noted, especially in the exams of patients with a lower age group (25-39 years) and a lower level of education (illiterate or incomplete primary education), no association was found between the variables cytopathological report and age group (p = 0.778 ) or between that and schooling (p = 0.433). Furthermore, ASC-US and Low Grade Lesion were the main alterations recorded. Such results differ, in part, from the information found in other regions of the country, since in some locations, a relationship was found between test results and sociodemographic level of patients. Conclusion: It is concluded, therefore, that there was no association between the performance of the cytopathological examination of the cervix in women from Maranhão with the age group, level of education and reason for the examination, the main alteration noted being ASC-US. Thus, this study cooperates to promote more knowledge about the present theme and, thus, may contribute to the taking of educational measures by 

Keywords: Pap smear; Cervical Cancer; Medical appointment.

1 INTRODUÇÃO 

O câncer do colo do útero, apesar de ser uma enfermidade de fácil prevenção, constitui-se como uma problemática de saúde pública em países em desenvolvimento, em virtude de atingir elevados índices de prevalência e mortalidade em mulheres de níveis sociais e econômicos mais baixos e que estão em fase reprodutiva (CAVALCANTE et al, 2021). Dentre os vários tipos de cânceres, este é o que apresenta um dos mais altos potenciais de cura quando há detecção precoce. Sua ocorrência é maior na faixa etária de 20 a 29 anos, sendo que o risco aumenta à medida que se alcança idades superiores, de 45 a 49 anos (RICO, 2013). 

Este câncer é provocado, predominantemente, por infecção persistente via subtipos oncogênicos do Papilomavírus Humano (HPV), transmitido sexualmente, sendo esta infecção responsável por cerca de 70% dos cânceres cervicais (DO CARMO RODRIGUES et al, 2020). Tem-se vários tipos de HPV. Entre os oncogênicos, destacam-se o 16 e o 18, responsáveis, respectivamente, por 60% e 15% dos casos de cânceres do colo uterino, enfermidade que se encontra em quarto lugar em relação à incidente e mortalidade na população feminina mundial, com aproximadamente 530.000 casos novos por ano no mundo (INCA, 2017). No período de 2018-2019, observou-se maior incidência do câncer de colo uterino nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, em relação às demais regiões (SANTOS, 2018). 

Sua prevenção primária abrange o uso de preservativos e a vacinação contra HPV, associados a ações de promoção à saúde. Já a prevenção secundária relaciona-se à detecção de lesões pré-malignas ou malignas iniciais na ocasião em que o tratamento é potencialmente curativo (SILVA et al, 2021). Nesse caso, a principal estratégia de rastreamento ocorre por meio do exame citopatológico do colo de útero, que permite o diagnóstico precoce das enfermidades que acometem essa localidade anatômica (INCA, 2016; ROCHA, 2013). 

O Plano de Enfrentamento de Doenças Crônicas 2011-2022 estipulou a meta de 85% para o atendimento do exame de Papanicolau, entretanto, vários trabalhos observam pequenas coberturas entre as mulheres com maior vulnerabilidade social, especialmente nas áreas mais pobres do país (BARCELOS, 2017). A citologia oncótica de colo de útero denominada “papanicolau” é vista como o melhor plano para reconhecer as  lesões  que provocam o câncer no colo uterino,  além disso, se configura como um procedimento de detecção precoce fundamentado na história natural da doença e no reconhecimento antecipado do vírus do  papiloma humano, fator que, consequentemente, impacta na sua diminuição (MOREIRA, 2018; DE OLIVEIRA et al, 2020). 

O Ministério da Saúde (MS) preconiza que, a partir dos 25 anos de idade, toda mulher que já teve atividade sexual deve submeter-se ao exame preventivo de câncer de colo do útero, realizando-o periodicamente até os 64 anos e podendo ser interrompido quando, após essa idade, as pacientes tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos. Os dois primeiros exames devem ser realizados com intervalo anual e, se ambos os resultados forem negativos, os próximos devem ser realizados a cada três anos (INCA, 2016).

Antes dos 25 anos, a realização deste exame deve ser evitada, devido a menor eficiência do rastreamento e uma baixa ocorrência de câncer em adolescentes. Já para mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame citopatológico, deve-se realizar dois exames com intervalo de um a três anos. Se ambos forem negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de exames adicionais. Contudo, tais recomendações não se aplicam a mulheres com história prévia de lesões precursoras do câncer do colo uterino (INCA, 2016). 

Um dos principais motivos relacionados a não realização do exame preventivo se refere à incompreensão, pela maioria das mulheres, a respeito da importância de se realizar tal exame, visto que na maior parte das situações estas procuram realizá-lo somente quando há presença de sinais e sintomas (VUKOVIC, 2015; SALES et al, 2019). Diante disso, é fundamental entender o perfil de mulheres que fazem o exame Papanicolau, visto que tal fator leva os profissionais da saúde a buscarem estratégias efetivas para atingir a captação e atendimento adequado às mulheres que não efetivam o preventivo (POLO, 2019). 

Tendo em vista a importância da prevenção do câncer de colo uterino, por meio da detecção precoce e também considerando a reduzida quantidade de pesquisas feitas com a população maranhense a respeito dessa abordagem, objetivou-se conhecer o perfil de realização do exame citopatológico de colo do útero no estado do Maranhão, no período de 2014 a 2021.

2 METODOLOGIA 

Trata-se de um estudo descritivo analítico, transversal, com abordagem quantitativa, no qual avaliou-se dados secundários sobre os fatores associados à realização do exame citopatológico de colo do útero, realizado pelo SUS, no Estado do Maranhão, mediante o Sistema de Informação do Câncer (SISCAN) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde/Ministério da Saúde (DATASUS/MS).

Para a coleta de dados, a princípio, houve o acesso da plataforma DATASUS, seguido pela escolha de informações “Epidemiológicas e Morbidade” por meio do Sistema de Informação do Câncer, selecionando-se a opção “Cito do colo – por Paciente” na abrangência geográfica do estado do Maranhão.

Foram consideradas as seguintes variáveis: grau de escolaridade, faixa etária, laudo citopatológico e o motivo do exame. As variáveis independentes analisadas foram transformadas em binárias, a fim de realizar o teste qui-quadrado. A escolaridade variou entre analfabeto(a), Ensino Fundamental Incompleto ou Completo, Ensino Médio Completo e Ensino Superior Completo.

O período analisado foi referente aos anos de 2014 a 2021 e a amostra compreendeu mulheres de idade entre 25 e 64 anos, com coleta de exame citopatológico entre este octênio citado. 

Os dados foram tabulados no Microsoft Excel e posteriormente analisados por estatísticas descritivas e inferenciais via software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS 25.0 for Windows) e apresentados por meio de tabelas. Para a análise estatística inferencial foi utilizado o teste qui-quadrado, adotando-se um nível de significância de 5%, com o cruzamento das variáveis: grau de escolaridade, faixa etária, laudo citopatológico e motivo do exame.

3 RESULTADOS

Entre os anos de 2014 a 2021, em comparação com os exames alterados, notou-se um maior número de resultados negativos nos laudos citopatológicos de colo de útero das pacientes maranhenses, valor que correspondeu a 97,4%. Além disso, conforme listado na Tabela 1, houve maior quantidade de exames realizados por pacientes com faixa etária entre 25 a 39 anos (53,3%) em comparação com as idades de 40 a 64 anos (46,7%). 

Ademais, mulheres com um menor nível de escolaridade, representadas por G1 (analfabetas ou com ensino fundamental incompleto) realizaram mais exames do que as do grupo G2 (Ensino Fundamental, Médio ou Superior, completos). Não houve diferença estatística entre as variáveis laudo citopatológico e faixa etária, com p = 0,778, assim como não se constatou relação entre as variáveis laudo citopatológico e  escolaridade, visto que o valor de p foi de 0,433.

Tabela 1 – Número de mulheres maranhenses que realizaram o exame, por faixa etária e escolaridade, segundo laudos citopatológicos, de 2014 a 2021. 

Fonte: Dados extraídos do DATASUS/MS. Data de atualização: 04 nov. 2022.

Analisando-se a Tabela 2, infere-se que dentre o total de exames realizados, 99,2% foram feitos para rastreamento e os outros 0,8% tiveram como motivo repetição ou segmento. A maior parte dos exames para rastreamento foram realizados por mulheres com faixa etária de 25 a 39 anos e menor nível de escolaridade (G1), valores correspondentes a 53,3% e 55,9% do total, respectivamente. Apesar disso, não se constatou diferença estatisticamente significativa entre as variáveis, motivo do exame e faixa etária (p = 0,180), bem como entre motivo do exame e escolaridade (p = 0,727). 

Tabela 2 – Mulheres maranhenses que realizaram exame citopatológico de colo de útero por faixa etária e escolaridade, segundo motivo do exame, de 2014 a 2021.

Fonte: Dados extraídos do DATASUS/MS. Data de atualização: 04 nov. 2022.

A principal alteração notada foi células escamosas atípicas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas (ASC-US), a qual representou 53,70% do total de alterações constatadas durante o octênio em estudo (Tabela 3). Tal alteração prevaleceu em pacientes de 25 a 44 anos, cujo valor correspondeu a aproximadamente 70,68%. A segunda alteração mais presente em tais exames referiu-se à lesão intraepitelial escamosa de baixo grau, com valor equivalente a 23,14% do total. As demais alterações constatadas e seu respectivo percentual foram: lesão intraepitelial escamosa de alto grau (14,81%); células escamosas atípicas de significado indeterminado em que não é possível descartar lesão de alto grau – ASC-H – (6,48%) e células glandulares atípicas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas (3,44%). 

Tabela 3 – Número de pacientes com alterações no laudo citopatológico de colo de útero por faixa etária 

Fonte: Dados extraídos do DATASUS/MS. Data de atualização: 04 nov. 2022.

Diante disso, um estudo demonstrou que, de 76 mulheres, apenas 4 delas (5,26%) apresentaram alterações citológicas no exame papanicolau realizado. Tal resultado equivale-se ao encontrado na presente pesquisa, visto que a maior parte das mulheres apresentaram laudo negativo. Isso demonstra a especificidade deste exame, haja vista a grande proporção de testes negativos em mulheres sem doença. Apesar disso, tal exame possui uma baixa sensibilidade, o que torna necessária sua repetição, conforme prazos preconizados pelo Ministério da Saúde, a fim de aumentar o grau de sensibilidade (MONTEIRO et al., 2022). 

Em contraste com os dados da presente pesquisa, um estudo nacional realizado com 2.002 mulheres de 18 a 39 anos mostrou maior prevalência da realização do exame à medida que aumentou a faixa etária, visto que neste houve predomínio entre as pacientes com idades de 35 a 39 anos (76,8%). Além disso, o mesmo trabalho evidenciou um significativo número de exames realizados conforme o maior nível de escolaridade, haja vista que 79,4% das mulheres com ensino superior efetuaram tal exame. Foi demonstrado, ainda, que mulheres com renda familiar até um salário mínimo, residentes na região Nordeste e em municípios com até 20.000 habitantes tendem à menor realização do exame (MADEIRO; RUFINO, 2022). 

Observou-se, na presente pesquisa, uma relação entre maior idade com menor possibilidade de realização do papanicolau das mulheres maranhenses, apesar de não se ter verificado diferença estatisticamente significativa. Nesse sentido, um estudo feito com 2.402 mulheres entre 25 e 64 anos de idade, as quais nunca haviam realizado o exame papanicolau, elucidou que o principal motivo para tal situação foi o fato de tais pacientes considerarem o exame desnecessário. Denotou-se uma probabilidade maior do que 50% para a falta de realização desse exame entre mulheres casadas ou com idade entre 55 a 64 anos, em comparação com faixas etárias entre 25 e 34 anos (RODRIGUES et al., 2021).

Outra pesquisa realizada em Rio Grande do Sul (RS) verificou que não houve associação entre rastreamento do câncer de colo de útero com o nível socioeconômico. Por outro lado, notou-se relação entre maior cobertura de rastreamento e estado civil (casada, divorciada ou viúva), presença de um plano de saúde e mulheres que haviam consultado o médico no último ano, bem como aquelas cadastradas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) (MENEGHINI; HACKENHAAR; DUMITH, 2021).

No que concerne às alterações no exame papanicolau, elementos como orientação detalhada por parte do profissional, empatia, esclarecimento acerca dos resultados dos exames e tratamento imediato se enquadram como facilitadores do seguimento das pacientes. Por outro lado, empecilhos para o seguimento se referem ao próprio sistema de saúde, como a demora para o agendamento de consultas de retorno, exames ou cirurgias e a insuficiências de profissionais. Ademais, a falta de conhecimento das pacientes sobre a importância de um tratamento contínuo pode levar ao agravamento das alterações iniciais e maiores danos a elas (CARVALHO et al., 2018). 

3 CONCLUSÃO

No presente estudo, dentre os resultados dos laudos citopatológicos, a maior parte deles foram negativos. Não foram verificadas associações significativas entre as variáveis laudo citopatológico, grau de escolaridade, faixa etária e motivo do exame, apesar dos resultados mostrarem maior prevalência de realização deste entre pacientes de menor faixa etária (25 a 39 anos) e menor escolaridade (analfabetas ou com ensino fundamental incompleto). Além disso, notou-se que o rastreamento foi o principal motivo para sua realização. 

Nesse sentido, os achados deste artigo podem ser úteis aos profissionais, gestores e pesquisadores na construção de uma rede de cuidado que foque tanto na prevenção como na promoção à saúde. Além disso, podem fomentar a realização de mais pesquisas que abordem esta temática, uma vez que ainda há uma escassa quantidade de produções científicas com tal abordagem voltada para mulheres maranhenses.

Nesse aspecto, destaca-se como limitações do presente estudo a reduzida quantidade de variáveis presentes na plataforma DATASUS no período em que a pesquisa foi realizada, as quais restringem o número que associações que poderiam ser feitas no trabalho, visto que não havia dados mais detalhados sobre as características sociodemográficas e econômicas da população analisada.

REFERÊNCIAS 

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1Graduando em Medicina. Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz, Maranhão – Brasil

2Mestre em Ensino em Ciências e Saúde. Docente na Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz, Maranhão – Brasil

3Mestre em Enfermagem (UFSM). Docente no Centro de Ensino Superior De Palmas, Palmas, Tocantins – Brasil

4Doutor em Educação e Saúde. Docente na Universidade Federal do Tocantins, Palmas, Tocantins – Brasil