ANGIOTOMOGRAPHY AS A SCREENING METHOD FOR EARLY DIAGNOSIS OF CORONARY ARTERY DISEASE IN RISK GROUPS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ma10202410311502
Laís Teles Lima Machado1
Úrsula Maria Moreira Costa Burgos2
Mariane Azevedo Barreto3
Summer Santana Linhares4
Letícia Rocha Sobral5
Mariana Dantas Mota6
Iasmim Fontes Viana7
Jenifer Lourany Vieira de Lima8
Vivyan Maria Lima Santos9
Maria Andreza de Melo Oliveira10
RESUMO
Introdução: A angiotomografia computadorizada (angio-TC) das artérias coronárias consegue identificar a Doença arterial Coronariana (DAC) em seus estágios iniciais. A DAC, caracteriza-se pela diminuição do lúmen arterial pelo acúmulo de placas de gordura em suas paredes. Atualmente, o padrão ouro para diagnóstico é a coronariografia, uma medida invasiva que busca visualizar o lúmen arterial. Este trabalho tem como objetivo caracterizar uma amostra ambulatorial no uso de angio-TC como método diagnóstico. Metodologia: O presente estudo transversal, observacional de prevalência foi construído com base em coleta de dados em uma clínica na cidade de Aracaju, onde foram analisados os resultados da angiotomografia de 210 pacientes, sendo 115 do sexo feminino e 95 do sexo masculino, tabulados como número absoluto, percentuais e médias. Resultados: a correlação de gênero e idade com a presença de redução luminal, mostrou que que homens e indivíduos mais velhos apresentavam maior grau de alterações na angio-TC. Quando se avaliou por território, o Tronco da Coronária Esquerda (TCE) frequentemente não apresenta redução luminal, com a descendente anterior sendo a que apresenta mais alterações. Os homens apresentam mais lesões em Coronária Direita e em Descendente Anterior. Conclusão: Diversos fatores podem influenciar a incidência da DAC, sendo gênero e idade dos mais importantes, conforme demonstramos na maior incidência em homens de idade mais avançada do que em mulheres ou em indivíduos mais jovens com redução luminal.
Palavras-chaves: Angiotomografia. Aterosclerose. Lúmen arterial.
ABSTRACT
Introduction: Computed tomography angiography (CT angiography) of the coronary arteries can identify coronary artery disease (CAD) in its early stages. CAD is characterized by a narrowing of the arterial lumen due to the accumulation of fatty plaques in its walls. Currently, the gold standard for diagnosis is coronary angiography, an invasive measure that seeks to visualize the arterial lumen. The aim of this study was to characterize an outpatient sample using CT angiography as a diagnostic method. Methodology: This cross-sectional, observational prevalence study was based on data collection at a clinic in the city of Aracaju, where the angiotomography results of 210 patients were analyzed, 115 females and 95 males, tabulated as absolute numbers, percentages and averages. Results: The correlation of gender and age with the presence of luminal reduction showed that men and older individuals had a higher degree of alterations on CT angiography. When assessed by territory, the Left Coronary Trunk (LCT) often showed no luminal reduction, with the Anterior Descending Trunk showing the most alterations. Men present more lesions in the Right Coronary and Anterior Descending. Conclusion: Several factors can influence the incidence of CAD, gender and age being among the most important, as shown by the higher incidence in older men than in women or in younger individuals with luminal reduction.
Keywords: Angiotomography. Atherosclerosis. Arterial lumen.
INTRODUÇÃO
A Doença Arterial Coronariana (DAC) relaciona-se com altos índices mundiais de morbimortalidade, representando um grande desafio para a saúde pública. Devido a isto, trata-se de um grande problema à saúde pública e que leva, inclusive, a uma maior quantidade de consultas na atenção primária. Essa patologia é um resultado do estreitamento das artérias coronarianas devido à formação de placas ateroscleróticas. Com isso, poderá haver uma redução do fluxo sanguíneo para o miocárdio, causando então eventos cardiovasculares de alta gravidade (SMITH, J. et al., 2020).
Há cerca de 20 anos, iniciou-se a utilização da angiotomografia computadorizada (angio-TC) como forma de avaliação não invasiva das artérias coronárias. Fazendo o uso desta técnica, é possível excluir ou detectar a doença arterial coronariana (DAC), mesmo que a mesma apresente-se nos seus estados iniciais ou subclínicos (Souto et al., 2021).
A angio-TC é um método não invasivo com acurácia na avaliação de Síndrome Coronariana Aguda em pacientes com dor torácica, ainda que sua validação seja apenas com os pacientes considerados baixo risco apresentando uma alta sensibilidade e especificidade e valores preditivos negativos quando em lesões maiores que 50% (Hl et al., 2022).
Este método de exame é capaz de avaliar a existência de placas calcificadas como também de placas não calcificadas. Além de diagnosticar precocemente a DAC, de forma a ampliar a eficiência do método, ele avalia sinais de vulnerabilidade, quantidade de conteúdo lipídico das placas, avalia a permeabilidade de stents e a patencia de enxertos na revascularização miocárdica cirúrgica (Souto et al., 2021).
Nos pacientes com DAC estável, os exames são utilizados tanto para fins de diagnóstico quanto de prognóstico de suas condições (Gottlieb et al., 2019). Atualmente, os exames são divididos em anatômicos (coronariografia e angiotomografia das coronárias) quanto funcionais (teste ergométrico, ecocardiograma com estresse, estudos de perfusão miocárdica de estresse e repouso por cintilografia, ressonância magnética e tomografia por emissão de pósitrons) (Newby et al., 2018).
Atualmente a coronariografia é definida como padrão ouro, sendo uma medida invasiva que permite visualizar a obstrução ou formação de placas nas artérias coronarianas, contudo o advento da angiotomografia trouxe a possibilidade de fazê-lo de forma não invasiva. Devido a isto, este estudo tem como objetivo caracterizar uma amostra ambulatorial no uso de angiotomografia como método diagnóstico pela análise do resultado de angiotomografias de pacientes atendidos em um serviço de imagem na cidade de Aracaju.
MÉTODOS
Para construir este trabalho foi usado um estudo transversal, observacional de prevalência usando uma coleta de dados em uma clínica de imagem na cidade de Aracaju, onde foram analisados os resultados da angiotomografia de 210 pacientes, sendo 115 do sexo feminino e 95 do sexo masculino.
Os pacientes foram analisados quanto aos grupos de acordo com idade para assim diferenciar a redução do lúmen arterial dos grupos etários, assim como a comparação entre gêneros. Foram ainda analisados de acordo com o grau de comprometimento do lúmen da artéria coronária – Tronco da Coronária Esquerda, artéria Descendente Anterior, artéria Circunflexa e artéria Coronária Direita.
A análise estatística realizada neste estudo foi baseada em medidas descritivas e testes de hipóteses. As medidas descritivas tal como média, mediana, desvio padrão, intervalo interquartil, frequência absoluta e percentuais, foram utilizadas para descrever as características das variáveis e fornecer informações resumidas sobre os dados coletados. O teste Qui-quadrado foi utilizado para investigar a associação entre diferentes variáveis categóricas. Esse teste permitiu avaliar se as frequências observadas diferiam das frequências esperadas, indicando possíveis associações estatisticamente significativas entre as variáveis (TURHAN, 2020). O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para verificar se os dados seguem uma distribuição normal (SOUZA et al., 2023). O teste de Wilcoxon-Mann-Whitney, de Kruskal-Wallis e Dunn foram empregados para comparar as medianas em situações em que os dados não atendiam aos pressupostos da distribuição normal e da homogeneidade de variâncias (OTI; OLUSOLA; ESEMOKUMO, 2021) (JOHNSON, 2022) (BARNETT et al., 2022). Todas as análises estatísticas foram realizadas utilizando o ambiente de programação R (versão 4.3.2) (R CORE TEAM, 2023) e o nível de significância adotado foi de 5%.
RESULTADOS
Os resultados gerais da angiotomografia mostraram que homens apresentaram uma maior prevalência de resultados alterados, ou seja, presença de placas coronarianas (68,42% contra 45,22% das mulheres), enquanto a ausência de placas foi mais frequente entre as mulheres (54,78% contra 31,58% dos homens), conforme visto na tabela 1. Além disso, homens apresentaram maiores taxas de redução discreta e moderada.
A tabela 1 ainda apresenta a distribuição de pacientes, classificados por gênero, em relação à redução luminal em diferentes artérias coronarianas (tronco de coronária esquerda – TCE, artéria coronária direita – CD, artéria descendente anterior – DA, e artéria circunflexa – CX).d
Quando analisados os dados por território, o TCE em geral era normal (95,24% dos pacientes com TCE sem lesões), já a DA apresentou 52,78% dos resultados alterados, a CX apresentou 26,19 % e CD 28,57%. Houve diferença estatística quando se correlacionou o gênero nas alterações da DA (57,39% de mulheres em comparação com 35,79% dos homens apresentaram DA normal; p = 0,009 ) e da CD (80,00% de mulheres apresentaram CD normal contra 61,05% dos homens; p = 0,012).
Avaliando o grau de redução luminal na DA em relação ao gênero, lesões discretas e moderadas foram mais prevalentes entre os homens, com 27,37% e 22,11%, respectivamente, comparado com 17,39% e 9,57% entre as mulheres. Por outro lado, as reduções luminais mínimas e importantes foram mais prevalentes entre as mulheres 9,57% e 6,09%, respectivamente, enquanto nos homens foi de 8,42% e 6,32%.
A análise da CD, além de uma diferença significativa entre os gêneros com um maior percentual de mulheres apresentando coronária normal (80,00% de mulheres apresentaram CD normal contra 61,05% dos homens; p = 0,012), homens tiveram maior prevalência de todos os graus de redução lumunal (mínima, discreta, moderada e importante).
Não houve diferença entre os gêneros no que diz respeito ao acometimento da artéria CX e do TCE .
Tabela 1 – Comprometimento luminal de acordo com artéria comprometida e gênero
Legenda: n – Frequência absoluta. N – Dados válidos. % – Percentual. DP – Desvio Padrão. AIQ – Amplitude Interquartil.
A Figura 1 apresenta a distribuição da idade em relação aos territórios coronarianos e aos níveis de redução luminal. Analisando os dados, é possível observar diferenças significativas em todos os territórios estudados (TCE, CD, DA e CX). Essas diferenças refletem a influência da idade nos diferentes níveis de redução luminal nas artérias coronarianas.
Especificamente, o grupo de pacientes com coronárias normais apresenta uma idade significativamente menor em comparação com aqueles que apresentam algum grau de redução luminal em todas as regiões coronarianas.
Além disso, ao focarmos na artéria descendente anterior (DA), encontramos outra diferença significativa entre os grupos. O grupo de pacientes com redução luminal moderada apresenta uma idade significativamente maior em comparação ao grupo sem lesões. Esse achado indica que, dentro da região DA, pacientes mais jovens tendem a apresentar artérias normais, enquanto os pacientes mais velhos são mais propensos a ter uma redução luminal moderada.
Figura 1 – Distribuição por idade dos níveis de comprometimento luminal e regiões coronarianas
A Figura 2 apresenta a distribuição da idade em relação aos resultados da angiotomografia e aos níveis de redução luminal. A maior parte dos exames teve resultado alterado e analisando os dados, observam-se diferenças significativas nos níveis de redução luminal de acordo com a idade. Pacientes com angiotomografias alteradas eram mais velhos que os pacientes com resultados normais (p<0,001). Nota-se ainda que pacientes com qualquer nível de redução luminal, seja mínima, discreta, moderada ou importante tendem a ser mais velhos do que o grupo normal.
Essa diferença estatística sugere uma correlação direta entre o avanço da idade e a probabilidade de apresentar alguma forma de redução luminal nas artérias coronarianas. Quando se analisa os níveis específicos de redução luminal, nota-se a um predomínio de redução luminal mínima ou discreta, seguidos de redução luminal moderada e importante.
Figura 2 – Relação entre resultados da angiotomografia e distribuição por idade
DISCUSSÃO
No presente estudo observou-se uma prevalência maior de angiotomografias com resultados alterados na população masculina avaliada. Tal fato se prova ao observar que homens possuem mais lesões discretas (27,37 para homens e 17,39 para mulheres) assim como lesões moderadas (22,11 para homens contra 9,57 para mulheres).
De forma semelhante, a pesquisa de Staniak (2015), avaliou 130 pacientes com a angio-TC, dos quais observou que os pacientes que possuiam doença arterial coronariana (DAC), eram predominantemente do sexo masculino (68,2% vs. 37,8%, p < 0,001) (Staniak, 2015).
O estudo feito por Barros et al. (2015) avaliou 440 pacientes, onde 67% eram homens, dos quais 65% apresentaram obstrução significativa e destes. Dos pacientes com eventos cardíacos anteriores, avaliados na pesquisa, 71% eram homens (Barros, et al., 2015).
Silva et al. (2015) , por sua vez, avaliou a tomografia de 62 pacientes com DAC instaurada e alto risco coronariano para eventos subsequentes e observou que do citado grupo, 67,7% eram homens (Silva, et al., 2015).
Em contrapartida ao que é encontrado, a literatura presente a partir da revisão integrativa realizada por Rajendran et al. (2023), reflete sobre a existência de mais fatores de risco para o sexo feminino do que para o sexo masculino devido à condição inerente ao seu corpo por possuir fatores que podem influenciar na incidência de DAC como síndrome dos ovários policísticos, a incidência de doenças reumatológicas, doenças autoimunes e menopausa (Rajendran, et al., 2023).
Contudo, assume-se também que a prevalência superior em homens tem relevância com o que se relaciona à sua maior exposição epidemiológica aos fatores de risco da DAC como a hipertensão arterial, o tabagismo e o etilismo que afetam diretamente as artérias de grande.
É importante atentar-se ainda para o fato de que os fatores de risco que aumentam o risco coronariano vão além do gênero e da idade e se relacionam de forma multifatorial estando relacionados com o estado civil, estar aposentado, história familiar de insuficiência coronariana, antecedentes de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM), tabagismo, atividade física, LDL-colesterol, HDL-colesterol, glicose, índice de massa corporal, dentre outros (Ribeiro, et al., 2020).
Em conseguinte, no que se refere à idade dos pacientes e as alterações luminais encontradas durante o exame de angio-TC realizado nesta pesquisa que sugerem que haja doença arterial coronariana, observou-se que, dos pacientes que apresentavam alterações, a idade média foi de 66 anos, contra 56 anos de idade média que apresentou um exame normal. Isso sugere que a idade mais avançada está associada a um maior risco de redução luminal, evidenciando a progressão da doença arterial coronariana com o envelhecimento.
Em concordância, o estudo de Shapman que avaliou a angiotomografia de 410 pacientes diagnosticados com síndrome coronariana e observou que, no que se referia à faixa etária, havia grande predominância de indivíduos com idade mais avançada, com uma idade média de 59 anos (Shapman, et al., 2024).
Sun et al. (2023), realizou uma pesquisa com 800 pacientes submetidos a angio-TC, dos quais 549 apresentaram resultados anormais e com isto, ele observou que pacientes com mais de 65 anos de idade possuíam 2,5 vezes mais chances de apresentar um exame com resultado anormal quando comparados com pacientes com idade menor que 45 anos (Sun, et al., 2023).
Conte et al. (2021) realizou um estudo com 234 pacientes, e dividi-os em subgrupos pelo sexo e a idade, observando por fim que os pacientes do grupo com idade mais velha apresentaram um volume maior de placas calcificadas. O teste trouxe como idade média valores de 59 a 62 anos total, demonstrando assim que havia mais pacientes no grupo mais jovem. Apesar disso, o mesmo não apresentou um grande volume de placas ateroscleróticas quanto o grupo com idade mais avançada (Conte, et al., 2021).
Sun et al. (2023), assume em seu estudo que a idade é um fator de risco para o desenvolvimento de DAC, sendo feita uma idade de corte de 65 anos para mulheres e 55 anos para homens (Sun, et al., 2023).
Ainda mais, um estudo publicado em 2020 na Journal of the American College of Cardiology destacou a relação direta entre a aterosclerose e o envelhecimento e comprovou através de dados evidentes que a redução luminal das artérias coronárias é maior conforme o paciente possuir mais idade (Zhu et al., 2020).
De acordo com a pesquisa de Poppi (2022), a angiografia com tomografia computadorizada (angio-TC) foi observado como a estratégia com maior custo-benefício mesmo quando feita de forma isolada ou com exames sequenciais, embora não esteja disponível no Sistema Único de Saúde como método diagnóstico, estando disponível apenas para os pacientes que possuem condições disponíveis para pagar pelo procedimento (Poppi, 2022).
É preciso pontuar sobre a acurácia do método; Gabriel et al. (2016), observou que a angio-TC muitas vezes apresenta o melhor desempenho para o diagnóstico da aterosclerose, uma vez que avalia também a parede do vaso. O estudo comparou indivíduos que realizaram angio-TC, seguido de angiografia invasiva e observou que, na primeira, 72,1% foram diagnosticados com aterosclerose obstrutiva enquanto que, na segunda, apenas 47,5% foram diagnosticados ( que fica aumentado quando se acrescenta à angiografia medidas de reserva de fluxo e de ultrassonografia intracoronariana). Dessa forma, restou demonstrada a melhor acurácia isolada angio-TC para o diagnóstico desta patologia.
LIMITAÇÕES
Como limitações para o trabalho pode ser citada a presença de um espaço amostral diminuído, somando apenas 210 pacientes, o que acaba por inviabilizar a transposição dos dados para a população geral. Além disso, pouco se conhece sobre o perfil das pacientes, suas condições sociais e suas atividades de vida diária que poderiam influenciar na incidência da patologia, uma vez que o acesso foi apenas a informações constantes nos laudos.
CONCLUSÃO
É reconhecido que diversos são os fatores que podem se relacionar com o aumento da incidência de aterosclerose, porém no presente estudo quanto às diferenças entre gêneros, observamos que a prevalência é maior em homens e para a idade os mais velhos são os mais acometidos.
Por mais que seja indubitável a existência de uma carga genética para condizer com os fatores que aumentam o risco de doença arterial coronariana, para a diminuição do lúmen, há de ressaltar também que os fatores cumulativos dos hábitos de vida dos indivíduos prevalecem também para que o risco seja maior para as idades mais avançadas. Tendo em vista estes fatores, e realçando a importância da angiotomografia coronariana, vale lembrar que a implementação de forma mais ampla da mesma no Sistema Único de Saúde seria de grande valia para casos específicos em que esta torna-se necessária como método diagnóstico em detrimento a uma abordagem mais invasiva.
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E-mail: lais.teles@souunit.com.br
2ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7234-4046
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3ORCID: https://orcid.org/0009-0001-6062-8604
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4ORCID: https://orcid.org/0009-0005-9872-2021
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5ORCID: https://orcid.org/0009-0008-8894-9208
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6ORCID: https://orcid.org/0009-0007-4742-7289
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7ORCID: https://orcid.org/0009-0003-7074-2640
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10ORCID:https://orcid.org/0009-0003-6640-5756
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