REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202505292302
Michele Ribeiro Peres
Thamires Monteiro de Jesus
Viviane Sousa Peçanha Garcia
Orientadora: Rafaella de Carvalho Cardoso
RESUMO
Melasma é uma hiperpigmentação crônica refratária adquirida comum da pele que tem um impacto sério na qualidade de vida e é desafiadora de tratar. O tratamento é frequentemente uma abordagem multimodal. Devido ao estresse psicológico e social associado a ele, é importante aconselhar os pacientes adequadamente sobre a cronicidade da doença, a importância da fotoproteção e o papel dos hormônios na persistência da doença antes de embarcar na correção terapêutica, pois a melhora de qualquer grau é frequentemente limitada por recorrências. Portanto, o Melasma é um desafio para tratar, mesmo com as melhores intervenções. O objetivo desse artigo científico é destacar a importância sobre o tratamento para o Melasma, bem como descrever as boas práticas laboratoriais para o tratamento correto e eficaz. Verificaram-se os pontos principais das literaturas, que fossem capazes de esclarecer a pergunta norteadora utilizada para a construção do estudo. Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa qualitativa, o levantamento bibliográfico foi feito através das bases de dados PubMed, Google acadêmico, SciElo, revista e livros. Após a pesquisa, foram utilizados 25 artigos em inglês e português, todos no período de publicação entre 2014 e 2024. Como estratégia de busca, foram utilizados termos como: “Peeling químico”, “Tratamento”, “Melasma”, em português e inglês “Chemical Peeling”, ” Treatment”, ” Melasma”, foram utilizados como critérios de exclusão artigos em outras línguas estrangeiras com exceção da língua inglesa, repetitivos e artigos publicados antes de 10 anos do início da elaboração deste trabalho.
Palavras Chaves: Peeling químico, Tratamento, Melasma
1 INTRODUÇÃO
Melasma é uma hiperpigmentação crônica refratária adquirida comum da pele que tem um impacto sério na qualidade de vida e é desafiadora de tratar. O tratamento é frequentemente uma abordagem multimodal. Devido ao estresse psicológico e social associado a ele, é importante aconselhar os pacientes adequadamente sobre a cronicidade da doença, a importância da fotoproteção e o papel dos hormônios na persistência da doença antes de embarcar na correção terapêutica, pois a melhora de qualquer grau é frequentemente limitada por recorrências. Portanto, o Melasma é um desafio para tratar, mesmo com as melhores intervenções (ALMEIDA, 2021).
A causa exata do Melasma ainda é desconhecida. No entanto, os principais contribuintes que conhecemos são a exposição à luz solar, desequilíbrios hormonais internos e externos e predisposição genética. Dito isso, o sol ainda é o principal contribuinte para o Melasma, desencadeando a hiperpigmentação nos meses de verão mais do que nos meses de inverno. Também conhecido como “máscara da gravidez”, o Melasma pode ser desencadeado por mudanças hormonais drásticas em mulheres grávidas, causando uma máscara escura semelhante a uma borboleta no rosto (ANACLETO, 2021).
Vitamina C, hidroquinona tópica e alfa-hidroxiácidos (AHAs) são ingredientes incríveis para ajudar a melhorar e tratar sinais e sintomas de Melasma. Evitar o sol com protetor solar físico, bem como guarda-chuvas e/ou chapéus ajudará a controlar todo e qualquer surto de Melasma (ANACLETO, 2021).
Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.9, n.1, p. 2901-2912, jan., 2023
Para mulheres grávidas, é melhor esperar até depois do parto e/ou amamentação para tratar qualquer hiperpigmentação ou Melasma, pois não é seguro fazer nenhum tratamento durante esses períodos. Alguns produtos cosméticos tópicos são seguros. No entanto, quaisquer produtos que contenham certos ingredientes ativos, bem como agentes clareadores, devem ser descontinuados durante a gravidez e amamentação (BARBOSA, 2018).
Peelings químicos são uma modalidade bem conhecida de tratamento e formam a segunda linha de tratamento no Melasma e podem ser úteis na melhora de seu componente epidérmico. O componente dérmico é controlado pela capacidade do peeling de induzir a fagocitose da melanina estagnada. No entanto, peeling químico profundo para um componente dérmico do Melasma não é recomendado em tipos de pele IV a VI, pois pode levar a cicatrizes e discromias graves. Peelings de sequenciamento com uma combinação tripla topicamente mostraram uma melhor eficácia em Melasma moderado a grave quando medidos por espectrometria (BERTOLINI, 2023).
Outro ácido que faz parte da família AHAs, mas que normalmente não é sempre reconhecido por sua eficiência no combate à hiperpigmentação, é o ácido mandélico. Este ácido é naturalmente encontrado em amêndoas amargas e ajuda a dissolver as ligações entre células mortas da pele para permitir melhor esfoliação e descamação das camadas externas da pele. A combinação de ácido mandélico, ácido láctico e outros ingredientes botânicos e antioxidantes permite uma penetração profunda da solução na pele, ajudando a clarear, firmar, hidratar e esfoliar as camadas superiores. Isso permite que novas células da pele do bebê se formem e subam para o topo da pele para uma tez brilhante e uniforme (BESSA, 2020).
Como o Melasma pode ser difícil de enfrentar e tratar, é recomendado ter uma consulta individual com seu esteticista médico para determinar um plano de tratamento apropriado e/ou série para resultados ideais. Normalmente, os tratamentos são espaçados de 4 a 6 semanas para uma série de 4 a 6 tratamentos. Dito isso, dependendo da gravidade do Melasma, pode levar duas séries de 4 a 6 tratamentos (BIANCO, 2021).
É importante que os pacientes que estão procurando tratar o Melasma sigam os protocolos (pré e pós-tratamento) recomendados por seu esteticista médico, pois isso garantirá que eles alcancem os melhores resultados possíveis. Também é importante que os pacientes mantenham uma mentalidade realista ao tratar o Melasma e não desanimem com a taxa de progresso, pois o tratamento do Melasma sempre permanecerá um processo gradual e não um resultado instantâneo (CAMACHO, 2021).
O objetivo desse artigo científico é destacar a importância sobre o tratamento para o Melasma, bem como descrever as boas práticas laboratoriais para o tratamento correto e eficaz. Verificaram-se os pontos principais das literaturas, que fossem capazes de esclarecer a pergunta norteadora utilizada para a construção do estudo (CARDOSO, 2020).
2 METODOLOGIA
Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa qualitativa, o levantamento bibliográfico foi feito através das bases de dados PubMed, Google acadêmico, SciElo, revista e livros. Após a pesquisa, foram utilizados 25 artigos em inglês e português, todos no período de publicação entre 2014 e 2024. Como estratégia de busca, foram utilizados termos como: “Peeling químico”, “Tratamento”, “Melasma”, em português e inglês “Chemical Peeling”, ” Treatment”, ” Melasma”, foram utilizados como critérios de exclusão artigos em outras línguas estrangeiras com exceção da língua inglesa, repetitivos e artigos publicados antes de 10 anos do início da elaboração deste trabalho.
3 REVISÃO DA LITERATURA
3.1 TRATAMENTOS EFICAZES PARA O MELASMA
O Melasma afeta áreas fotoexpostas, especialmente em mulheres em idade reprodutiva, mas não há tratamento curativo disponível, impactando significativamente a qualidade de vida, incluindo baixa autoestima que leva a contingências sociais, ansiedade e sintomas depressivos (CUNHA, 2018).
Quais são e como funcionam os tratamentos para Melasma
Fonte: https://karengoulart.com.br/quais-sao-e-como-funcionam-os-tratamentos-paramelasma/
Enquanto o Melasma induzido pela gravidez ou por medicamentos fotossensibilizadores tem um melhor resultado após o cessar do fator causal, a maioria dos pacientes apresenta um distúrbio crônico, com variação sazonal e recaídas após o tratamento bem-sucedido, exigindo manutenção pós- tratamento. Em geral, o Melasma desaparece com o envelhecimento e desaparece na maioria das mulheres após a menopausa, embora o Melasma extrafacial possa persistir por mais tempo (DA SILVA, 2023).
Apesar da alta prevalência do Melasma e da variedade de tratamentos disponíveis, existem poucos ensaios clínicos randomizados de grande amostra
Para apoiar uma hierarquia robusta de tratamentos. Esta revisão tem como objetivo apresentar e discutir criticamente as principais estratégias de tratamento para o Melasma (DE ARAÚJO, 2023).
3.1.1 Proteção solar
Junto com a gravidez, a exposição solar direta é o principal fator de risco para Melasma, relatado por 27–51% dos pacientes como um gatilho e 84% como um fator de comprometimento clínico. Pacientes com Melasma geralmente relatam exposição solar ocupacional ou intencional. Assim, medidas rigorosas de proteção solar devem ser condicionalmente recomendadas para qualquer paciente submetido a tratamento e manutenção pós-tratamento (DE OLIVEIRA, 2022).
Como a Melanogênese no Melasma pode ser induzida por UVB, UVA ou luz visível de comprimento de onda curto (LV), os pacientes com Melasma devem estar cientes do tipo de exposição solar em situações cotidianas comuns. Grandes quantidades de radiação atingem a pele mesmo na sombra ou perto de janelas, enquanto UVA e LV passam através de para-brisas e vidros de janelas. Além disso, esses comprimentos de onda ocorrem em níveis Melanogênicos das 08:30 às 17:30 em áreas intertropicais (DE SANTANA, 2022).
Como a maioria dos protetores solares tem desempenho inferior na vida real devido à baixa quantidade de produto usado ou reaplicações insuficientes, especialmente para proteção UVA e LV, medidas comportamentais e autoconsciência em relação à exposição solar devem ser reforçadas para pacientes com Melasma. Além disso, pessoas de pele escura são menos aderentes à proteção solar de rotina, uso de protetor solar e reaplicação, embora sejam mais afetadas pelo Melasma do que indivíduos de pele clara, dificultando assim a eficácia do tratamento (GRIGNOLI, 2022).
Entre as medidas comportamentais para evitar o sol, os filtros solares tópicos desempenham um papel significativo no tratamento do Melasma e devem ser adaptados para o melhor desempenho em distúrbios pigmentares.
No entanto, os fotoprotetores usados em filtros solares tópicos comerciais diferem amplamente entre os países devido às diferentes recomendações regulatórias das agências de saúde (MAIA, 2021).
A proteção UVB oferecida pelos filtros solares é determinada mundialmente pelo fator de proteção solar (FPS) in vivo. Para atividades diárias de rotina, o filtro solar FPS30 pode prevenir a vermelhidão da pele e o fotoenvelhecimento. No entanto, a maioria dos pacientes costuma aplicar até 50% da camada recomendada de filtros solares tópicos na pele, portanto, produtos com valores de FPS mais altos (por exemplo, ≥ 50) são recomendados para pacientes com distúrbios pigmentares (KWON, 2019).
Benefícios de usar protetor solar facial
Fonte: https://www.tuasaude.com/como-tratar-o-melasma
A radiação UVA é altamente Melanogênica e atinge altos níveis no início da manhã (mesmo em dias nublados), passando através de vidro comum, mas não induz eritema. A UVA é a principal faixa de onda que demanda atenção no tratamento do Melasma e na manutenção pós-tratamento. A proteção contra a UVA é geralmente determinada pelo fator de escurecimento persistente do pigmento (PPD) in vivo. No entanto, diferentes agências reguladoras usam várias nomenclaturas para proteção UVA. Como a obtenção de altos valores de PPD compromete a natureza cosmética dos protetores solares tópicos, a faixa de PPD de 20–30 é indicada em distúrbios pigmentares para garantir a adesão do paciente (MONTEIRO, 2023).
3.2 TRATAMENTOS TÓPICOS AUTOAPLICADO E HIDROQUINONA E COMBINAÇÃO TRIPLA (TC)
HQ é um composto fenólico com propriedades antioxidantes que interfere na Melanogênese inibindo a tirosinase. Ele também inibe a síntese de DNA e RNA e pode alterar a formação de Melanossomas, causando danos seletivos aos melanócitos. Essas propriedades suprimem o processo metabólico dos melanócitos, induzindo uma diminuição gradual na produção de melanina. A eficácia e a toxicidade do HQ tópico dependem da concentração, do veículo e da estabilidade química do produto final (NOLASCO, 2020).
Farmácias de manipulação podem fazer até 12% de HQ; produtos de HQ de venda livre (3% e 2%) não estão mais disponíveis. Geralmente, o HQ é usado como creme de 2–5% e pode ser aplicado duas vezes ao dia ao iniciar a terapia, mas geralmente é prescrito para uso na hora de dormir. O efeito despigmentante pode ser visto após 5–8 semanas, e o tratamento pode ser continuado por até 1 ano. No Melasma, a redução média do MASI modificado (mMASI) pelo tratamento com um protetor solar de amplo espectro e 4% de HQ tópico deve ser de 30–40% após 8 semanas e 45–55% após 16 semanas (OLIVEIRA, 2022). A eficácia da HQ é otimizada quando associada a retinoides e corticoides tópicos. Em 1975, Kligman e Willis descreveram o uso da associação de 0,1% de tretinoína, 5% de HQ e 0,1% de dexametasona no clareamento da pele (OLIVEIRA, 2018).
Tratamentos tópicos autoaplicado e hidroquinona
Fonte: https://play.institutovelasco.com.br/
Atualmente, a associação de 0,05% de tretinoína com 4% de HQ e 0,01% de acetonido de fluocinolona (combinação tripla [TC]) é considerada o tratamento tópico padrão-ouro para Melasma devido ao seu potente e rápido efeito clareador. Todas as medidas de eficácia e segurança indicam que o uso intermitente de TC por até 6 meses é recomendado. No Melasma, a redução do mMASI pelo tratamento com protetor solar de amplo espectro e TC tópico deve ser de 30–40% após 8 semanas e de 50–60% por 16 semanas (PIEROBON, 2021).
O uso de HQ e TC pode promover efeitos adversos, como dermatite de contato alérgica e irritativa, leucodermia tipo confete, vermelhidão e telangiectasias. Ocronose exógena foi relatada devido ao uso prolongado de altas concentrações de HQ. Embora o HQ tópico tenha sido proibido em alguns países, não há evidências substanciais de risco do uso tópico para tratamento de Melasma. No entanto, nem HQ nem tretinoína devem ser usados durante a gravidez (SANTANA, 2021).
3.3 ÁCIDO AZELAICO E NIACINAMIDA
O ácido azelaico, ou ácido 9-carbonodicarboxílico, é um composto não fenólico derivado da levedura Pityrosporum ovale. É um inibidor fraco da tirosinase dos melanócitos e das oxidorredutases mitocondriais, reduzindo a síntese de DNA de melanócitos normais e hiperfuncionantes. O ácido azelaico é seguro para uso em pacientes grávidas e lactantes e é geralmente bem tolerado, pois a ardência e a coceira que se seguem à sua aplicação desaparecem em poucos minutos. O ácido azelaico é geralmente usados como creme a 20% duas vezes ao dia para Melasma, reduzindo o MASI em 50% após 8 semanas (SANTOS, 2021).
Manchas escuras na pele? Saiba como tratar o Melasma
Fonte: https://draanielaromanini.com.br/
Niacinamida, ou nicotinamida, é uma forma biologicamente ativa de niacina (vitamina B3) encontrada na raiz de muitos vegetais e leveduras. É um precursor essencial de coenzimas como as moléculas de nicotinamida adenina dinucleotídeo (NADH) e nicotinamida adenina dinucleofosfato (NADPH) com uma potente ação antioxidante. Estudos in vitro demonstraram que a niacinamida diminui significativamente a transferência de melanossomas para os queratinócitos, interferindo na via de sinalização celular entre queratinócitos e melanócitos, diminuindo a Melanogênese (SILVA, 2022).
A niacinamida tópica estabiliza a função da barreira epidérmica com aumento da síntese de proteínas e ceramidas e diferenciação dos queratinócitos, melhorando o microrrelevo da pele e atenuando rugas finas. Além disso, promove um efeito antiinflamatório na pele. A niacinamida é segura para uso em pacientes grávidas e lactantes e geralmente é aplicada sozinha como creme de 4–5% duas vezes ao dia ou em associação com outros clareadores, como ácido kójico e arbutina. No melasma, 4% de niacinamida levou a uma redução de 62% do hemi-MASI (hMASI) após 8 semanas (GRIGNOLI, 2022).
3.4 CISTEAMINA
Cisteamina é um composto aminotiol com propriedades antioxidantes e despigmentantes devido à inibição das enzimas peroxidase e tirosinase. Também atua como quelante de ferro e cobre e aumenta os níveis intracelulares de glutationa. A l Cisteamina pode ser encontrada naturalmente como um produto de degradação intracelular da l -cisteína (MAIA, 2021).
Dois estudos randomizados, duplo-cegos e controlados por placebo com 50 e 53 participantes testaram uma camada fina de creme de cisteamina a 5% no rosto à noite, deixando-o por até 3 horas por 16 semanas, obtendo reduções do MASI em 50% e 59%, respectivamente (DE OLIVEIRA, 2022).
Melasmas e manchas
Fote: https://adeliamendonca.com.br/
Além disso, um ensaio clínico randomizado e cego para avaliadores incluindo 40 mulheres brasileiras com Melasma facial que foram submetidas a protetor solar colorido de amplo espectro e aplicação noturna de 5% de cisteamina ou 4% de HQ por 16 semanas resultou em uma redução do MASI de 32% e 52%, respectivamente. Outra comparação de cisteamina e 4% de HQ por 16 semanas na Austrália resultou em redução de 21% e 32% do mMASI, respectivamente. Além disso, em um estudo randomizado com 50 mulheres com Melasma, 5% de cisteamina foi comparado com um TC modificado (4% de HQ, 0,05% de ácido retinoico e 0,1% de betametasona) por 16 semanas, obtendo uma redução de 51% e 42% do MASI, respectivamente (DE ARAÚJO, 2021).
3.5 THIAMIDOL E OUTROS AGENTES TÓPICOS
O tiamidol (isobutylamido tiazolil resorcinol) é um novo e potente inibidor da tirosinase comprovado para prevenir a hiperpigmentação induzida por UVB na pele humana. Após 24 semanas de tiamidol 0,2% aplicado duas vezes ao dia, 23 mulheres com melasma facial apresentaram uma redução média do MASI de 26%. Um ensaio clínico randomizado incluindo 50 mulheres brasileiras com Melasma comparou uma camada dupla de tiamidol 0,2% duas vezes ao dia versus HQ 4% noturno por 12 semanas com um protetor solar colorido de amplo espectro. A redução do mMASI foi de 43% e 33%, respectivamente (CARDOSO, 2020).
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Fonte: https://www.plasticadosonho.com.br/
Vários produtos tópicos promissores estão sendo considerados para o tratamento do Melasma. No entanto, poucos foram testados em ensaios clínicos randomizados usando pontuações MASI como resultado primário, limitando a avaliação de sua eficácia e a definição de seu papel entre os tratamentos disponíveis (CAMACHO, 2021).
A apresentação mais ativa da vitamina C é o ácido l -ascórbico, geralmente prescrito para Melasma em concentrações de 5–20%. Como é altamente instável, vários compostos foram desenvolvidos para clareamento da pele e Melasma. A vitamina C inibe a Melanogênese ao interagir com o cobre na tirosinase, esgotando a dopaquinona. É comumente associada a outros clareadores, como ácido kójico e arbutina (BESSA, 2020).
O ácido kójico é obtido de vários fungos, como Aspergillus oryzae , Penicillium spp. E Acetobacter spp. Ele também se liga ao cobre na tirosinase, bloqueando sua atividade e eumelanogênese. No tratamento do Melasma, o ácido kójico é usado em uma concentração que varia de 1% a 4% em combinação com outros clareadores. Seu efeito começa após 2–4 semanas de uso contínuo, com melhora progressiva até 6 meses (BERTOLINI, 2023).
Arbutin é um derivado de HQ extraído da uva Uva ursi folium , também encontrado nas folhas de mirtilos e cranberries. Ele inibe a tirosinase e previne a maturação dos melanossomas. No melasma, é geralmente usados em concentrações que variam de 1% a 6% em combinação com outros clareadores e procedimentos (ANACLETO, 2021).
O ácido glicólico é um alfa-hidroxiácido cujo efeito é dependente do seu pH e concentração. Ele reduz a coesão dos corneócitos na junção do estrato córneo e granuloso, o que leva ao afinamento da epiderme com o uso contínuo. Este agente facilita a penetração de outros princípios ativos e promove a dispersão da melanina aumentando a renovação celular dos queratinócitos. Para o tratamento do Melasma, o ácido glicólico é geralmente associado a outros clareadores, como o ácido kójico e o HQ, em cremes em concentrações de 4% a 10%. Os principais efeitos adversos decorrem da irritação primária. Também pode haver eritema temporário e ardor logo após a aplicação (ALMEIDA, 2021). O clobetasol é um potente esteroide tópico que promove a rápida eliminação da pigmentação do Melasma. O mecanismo de despigmentação promovido pelos corticoides ainda não foi elucidado, e a eliminação promovida é geralmente de curta duração. Além disso, o creme não pode ser administrado por períodos prolongados devido aos seus efeitos colaterais locais, embora o clobetasol possa ser usado por um ciclo curto seguido por outro tratamento com um melhor perfil de segurança. O tratamento sequencial com clobetasol tópico por até 8 semanas seguido por agentes clareadores tópicos pode promover um resultado mais rápido quando comparado ao agente clareador usual (CAMACHO, 2021).
Dez pacientes com Melasma facial no foram tratados com creme de propionato de clobetasol 0,05% topicamente duas vezes ao dia por 4 semanas, seguido pelo uso uma vez ao dia associado ao protetor solar por mais 4 semanas. Todos os participantes apresentaram desbotamento da pigmentação após 2 semanas, que foi mais perceptível após 4–6 semanas. No entanto, três (30%) tiveram que interromper o tratamento após 4 semanas devido à atrofia local e telangiectasia (DE SANTANA, 2022). Em um ensaio de face dividida realizado no Brasil, participantes com Melasma facial receberam prescrição de aplicação duas vezes ao dia de creme de ácido azelaico a 20% em metade do rosto por 24 semanas. Na outra metade do rosto, eles aplicaram creme de propionato de clobetasol a 0,05% por apenas 8 semanas, seguido de creme azelaico a 20% pelas 16 semanas seguintes. Para os 30 pacientes que concluíram o estudo, o lado que recebeu a terapia sequencial apresentou clareamento substancial, com efeitos colaterais leves e transitórios (GRIGNOLI, 2022).
O ácido tranexâmico tópico (TXA) tem desempenho pior do que seus regimes orais e intradérmicos. Além disso, o TXA tem uma variedade de formulações, veículos e regimes de tratamento que aumentam a variabilidade dos resultados e dificultam uma avaliação adequada de seu papel no tratamento do Melasma. Um estudo controlado por veículo usando TXA lipossomal a 5% por 12 semanas na Tailândia resultou em uma redução de 51% no MASI, apesar de não haver diferença entre os grupos (NOLASCO, 2020).
4 RESULTADOS
A pesquisa resultou em um total de 112 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 25 artigos, sendo 10 artigos no Pubmed, 8 artigos do Scielo e 7 artigos do google acadêmico.
Tabela 1 descrição da revisão dos principais artigos selecionados.
Autores | Título | Ano | Base de dados |
ALMEIDA | Melasma e seu tratamento: Relato de caso | 2021 | BWS Jornal |
ANACLETO | Melasma: Revisão Literária Sobre Tratamento E Prevenção | 2021 | Revista ft |
ANACLETO | Revisão Literária sobre Tratamento e Prevenção | 2021 | crbm1 gov |
BARBOSA | Melasma: tratamento e suas implicações estéticas | 2018 | Instituto de Química e Biotecnologia |
BERTOLINI | Desafio Melasma: Tratamentos Cosméticos | 2023 | Atena Editora |
BESSA | Tratamento do Melasma com Peelings Químicos Melasma com Peelings Químicos | 2020 | Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento |
BIANCO, | Uso do ácido tranexâmico oral para o tratamento do Melasma | 2021 | Faculdade BWS |
CAMACHO | O peeling químico na estética facial ecorporal | 2021 | Universidade Anhembi Morumbi |
CARDOSO | Abordagem Terapêutica do Melasma | 2020 | Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias deItapeva |
CUNHA | Peeling Químico: Preparações Farmacêuticas para a Renovação Celular | 2018 | Pt Scribd |
DA SILVA | O uso dos ácidos Kójico, Tranexamico e Mandélico no tratamento do Melasma | 2023 | Periodico Rease |
DE ARAÚJO | Benefícios da vitamina C na pele | 2021 | Conhecer.org |
DE OLIVEIRA | Utilização do ácido kójico como ativo cosmético despigmentante para o tratamento do melasma: revisão integrativa | 2022 | Eacademica |
DE SANTANA | A utilização do peeling químico no tratamento de melasma facia | 2022 | Alagoinhas: Centro Universitário Unirb |
GRIGNOLI | O uso de ácidos e ativos clareadores associados ao micro agulhamento no tratamento de manchas hipercrômicas: Estudo de caso | 2022 | Revista Científica da FHO|UNIARARAS |
MAIA | Terapias de Manejo do Melasma | 2021 | Faculdade facsete |
KWON | Experimental Dermatology | 2019 | pubmed |
MONTEIRO | Educar para a sensibilidade estética: uma experiência pedagógica em Educação Física | 2023 | Brazilian Journal of Health Review |
NOLASCO | Uso do ácido mandélico no tratamento de hipercromias pós-inflamatória: uma revisão de literatura | 2020 | Scire Salutis |
OLIVEIRA | Tratamentos Tópicos de Melasma | 2022 | Ojs Unirg Edu |
OLIVEIRA | A importância dos peelings químicos no tratamento de Melasma facial | 2018 | SINOP/MT |
PIEROBON | O uso do peeling no tratamento Melasma do | 2021 | Fernandópolis: Universidade Brasil |
SANTANA | Melasma: tratamento e suas implicações estéticas | 2021 | Medicus |
SANTOS | Os principais ativos usados na prevenção e tratamento do melasma | 2021 | Periódico Rease |
SILVA | Melasma – Há tratamento? | 2022 | Encibio |
Fonte: elaborado pelas autoras.
5 DISCUSSÃO
Os peelings químicos aceleram a renovação dos queratinócitos epidérmicos, classificados em superficiais, médios e profundos de acordo com a camada da pele e o nível histológico atingido. Os efeitos podem incluir remodelação epidérmica, queratinócitos da camada córnea, eliminação de melanina e reorganização dérmica devido ao processo inflamatório e produção de citocinas, que estimulam os fibroblastos e aumentam a síntese de colágeno e elastina. Além disso, existem muitas indicações para peelings médicos em dermatologia cosmética. No Melasma, eles geralmente são associados a cuidados médicos, como TC e HQ mais um protetor solar colorido de amplo espectro, e outros procedimentos, como Microagulhamento, para melhores resultados (SANTANA, 2020).
Os peelings químicos não são a terapia de primeira linha, mas representam uma medida adjuvante. Notavelmente, o peeling superficial em sessões seriadas deve ser realizado para o Melasma. Os efeitos dependem da renovação dos queratinócitos e da distribuição da melanina. Os agentes mais comumente usados para peeling químico são (1) ácido tricloroacético (TCA) a 15% ou 20% em solução aquosa, aplicado suavemente com gaze e não removido ou neutralizado; (2) ácido glicólico (GA) a 30%, 50% ou 70% em gel, aplicado com dedos enluvados e removido (após eritema ou ardência) ou neutralizado (se for frosting) com bicarbonato de sódio a 10%; (3) ácido salicílico (SA) a 20% ou 30% em etanol, aplicado com gaze e não removido; e (4) solução de Jessner (JS), composta por 14 g de resorcinol, 14 g de ácido salicílico e 14 mL de ácido lático (85%) em álcool etílico 95%, aplicada com gaze e não removida (PIEROBON, 2021).
Os resultados podem ser leves, moderados ou marcantes, mas nenhuma redução adicional na pigmentação da pele pode ser observada. O GA é o agente mais amplamente citado na literatura sobre peelings químicos e Melasma. A solução de ácido láctico (AL) em concentração máxima, em concentrações de 92% ou 82%, foi relatada em dois estudos como uma alternativa para ser aplicada com dedos enluvados logo acima da área lesional e removida após eritema ou ardência. Sua eficácia pareceu semelhante à do JS (SANTOS, 2021). O ácido retinóico (AR) ou tretinoína, em concentrações de 1%, 3% e 5%
Em etanol/propilenoglicol, foi relatado pela primeira vez em 2001 como um agente para peelings superficiais seriados e indicado para Melasma e fotoenvelhecimento. É uma dispersão de cor amarela e deve ser mantida na pele por até 6 h (lavada em casa), e um corante marrom é adicionado para uso facial sem influência no efeito dos peelings. A expectativa é aumentar a renovação dos queratinócitos e eliminar a melanina pré-formada dentro da epiderme. No entanto, o AR é uma formulação volátil, degradada quando exposta a VL, UV e O2. Portanto, um poderoso sistema antioxidante é necessário (SILVA, 2022).
Até o momento, o melhor veículo e a concentração ideal para AR permanecem desconhecidos. Estudos farmacotécnicos têm demonstrado maior retenção de formulações de alta concentração na camada córnea quando comparadas ao creme tradicional para AR 0,05%. Assim, altas concentrações não apresentam vantagem aparente, pois são mais difíceis de homogeneizar, aumentando o risco de cristalização e reduzindo a penetração na pele.
Uma revisão baseada em evidências, incluindo 40 estudos e 2912 pacientes, concluiu que o peeling de GA não é mais eficaz do que o HQ 4%. Além disso, outra revisão, incluindo graus de recomendação, concluiu que todos os peelings superficiais podem ser usados no Melasma como uma terapia adicional ou de manutenção, com eficácia leve a moderada. Os autores também não demonstraram nenhuma vantagem significativa de um agente sobre o outro e recomendaram uma escolha com base no nível de conforto, na experiência do dermatologista e na força mais segura.
Em contraste, uma meta-análise de rede recente avaliou a eficácia de todos os tratamentos atualmente disponíveis para Melasma. Os peelings químicos não foram citados como uma opção terapêutica devido à escassez de ensaios clínicos randomizados de alta qualidade. Os efeitos adversos são raros, mas a principal preocupação é o risco de hiperpigmentação, especialmente em indivíduos de pele escura (CARDOSO, 2020).
Foram identificados 25 estudos sobre peelings químicos para Melasma (Tabela 1). Em geral, não foram observadas diferenças relevantes nas comparações. No entanto, é importante destacar a alta heterogeneidade e limitações dos estudos, como (1) qualidade metodológica baixa a moderada, (2) variação em uma população selecionada, (3) falta de inclusão e avaliação em diferentes tipos de pele, (4) tamanhos amostrais pequenos, (5) delineamentos variáveis, (6) tipos de peelings químicos, (7) medidas de eficácia deficientes, (8) acompanhamento de curto prazo ou nenhum acompanhamento, (9) taxa de atrito, (10) heterogeneidades nos resultados agrupados e (11) conclusões ruins (CUNHA, 2018).
No entanto, o GA é considerado mais eficaz e seguro do que o peeling de TCA para Melasma, enquanto os peelings de JS e RA são procedimentos adjuvantes de baixo custo e seguros para Melasma. Além disso, o JS modificado (17% LA, 17% SA, 8% ácido cítrico e etanol) pode reduzir as reações alérgicas ao resorcinol e a hiperpigmentação pós-inflamatória. No entanto, estudos adicionais bem elaborados são necessários para melhor compreensão (DE OLIVEIRA, 2022).
5 CONCLUSÃO
Concluiu-se que os tratamentos mais comumente usados para Melasma são medicamentos clareadores de pele que são aplicados topicamente. Estes incluem medicamentos como hidroquinona, ácido azelaico, ácido kójico, niacinamida, cisteamina, rucinol e ácido tranexâmico. Esses medicamentos funcionam reduzindo a produção de pigmentos e a inflamação, e reduzindo o excesso de vasos sanguíneos na pele que contribuem para o melasma.
Mulheres grávidas (que constituem uma grande proporção de pacientes com Melasma) devem evitar a maioria desses medicamentos, exceto o ácido azelaico, que é uma escolha segura durante a gravidez. A hidroquinona é um clareador de pele comumente usado que deve ser usado apenas por um tempo limitado devido aos efeitos colaterais que podem ocorrer com o uso prolongado. Pode ser usado por até seis meses para tratamento inicial e, então, ocasionalmente, se necessário.
Na maioria dos pacientes, uma terapia combinada é necessária para o tratamento do Melasma. Uma escolha comum é a combinação de hidroquinona com um retinoide que aumenta a renovação celular da pele e um esteroide que diminui a inflamação da pele. Medicamentos orais, incluindo ácido tranexâmico, são geralmente considerados em casos mais graves de Melasma. Acredita-se que este medicamento ajude o Melasma reduzindo a produção de pigmentos e reduzindo o excesso de vasos sanguíneos na pele.
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Figura 1 – Representação esquemática do melasma na pele e sua prevalência entre os gêneros.
Figura 2 – Ilustração das camadas da pele afetadas pelo melasma e gráfico de prevalência.