PARTO NORMAL EM GESTANTES PORTADORAS DE ASMA

NORMAL DELIVERY IN PREGNAT WOMEN WITH ASTHMA

PARTO NORMAL EN MUJERES EMBARAZADAS CON ASMA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8383926


Fábio Santos Viana1
Ester Raquel Figueira Labis1
Eudes Rodrigues da Silva1
Flavia Simone da S. Albuquerque1
Francinilde Grana Fernandes1
Lidiane Gonçalves de Souza1
Maura Monik Assunção Alves1
Michele Oliveira Mendonça1
Victor Nogueira Ferreira1
Alessandro Barbosa de Andrade2
Wandriely Falcão da Silva2
Maria Gracimar O. Frecury Gama2


RESUMO

Objetivo: Conhecer o motivo pelo qual gestantes portadoras de asma costumam optar por parto cesáreo. Materiais e Método: Trata-se de um estudo que se desenvolveu por meio de revisão bibliográfica, onde se optou pelo método de Revisão Integrativa da Literatura (RIL). Sendo utilizadas as bases de pesquisa Biblioteca Cientifica Eletrônica Online (SCIELO), Ministério da Saúde, e Literatura Latina Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados: O estudo busca salientar acerca do desconhecimento de informações sobre o parto normal em gestantes com asma. Sendo assim a metodologia desse estudo viabiliza em um acompanhamento adequado sobre orientações para contribuir na gestação e uma boa qualidade de vida para um parto seguro. Conclusão: Na gravidez a asma pode apresentar variações na qual pode ser controlada de forma eficaz, conscientizando-as sobre o acompanhamento durante a gestação, desde o início do pré-natal com orientações e tratamento adequado para que seja de forma benéfica, visto que a escolha permanece sendo da gestante de acordo com conduta médica, sendo que a asma não é contraindicação para parto normal.

Descritores: Gestação; Parto Normal; Asma; Qualidade de Vida.

ABSTRACT

Objective: Understanding the reason why asthma pregnant women often choose cesarean section. Method: This study was developed through a bibliographic review, where we chose the integrative literature method (RIL). This paper uses the basis of online electronic scientific bibliographic research (SCIELO), Ministry of Health, and Latin American and Caribbean health Science Literature (LILACS). Results: The study aims to highlight the lack of information about normal birth in pregnant women with asthma. Additionally, the methodology of this study enables an adequate follow-up on guidelines to contribute to pregnancy and a good quality of life for a safe delivery. Conclusion: In pregnancy, asthma may vary in which it can be effectively controlled, making them aware of the follow-up during pregnancy, from the beginning of prenatal care with appropriate guidance and treatment to be beneficial, as the choice remains being of the pregnant woman according to medical conduct, and asthma is not a contraindication for normal delivery.

Keywords: Pregnancy; Normal birth; Asthma; Quality of life.

1.INTRODUÇÃO

A asma é uma doença crônica que acomete muitas gestantes, quando não tratada de forma correta pode prejudicar o bebê por não receber oxigênio suficiente durante a gestação, isso acontece quando há desfechos maternos e perinatais desfavoráveis. Muitas gestantes tem apreensão em usar os medicamentos durante a gravidez por achar que existe risco de dispneia e outros sintomas associados1,2.

Essa doença é classificada como leve, moderada ou grave dependendo do tipo de controle, em determinados casos pode-se obter uma melhora ou piora dos sinais e sintomas no decorrer da gestação até o parto. Podendo haver complicações de placenta previa, pré- eclâmpsia, prematuridade, anomalia congênita, baixo peso ao nascer, aumento da letalidade materna e perinatal e maior quantidade de cesarianas3,4.

Quando a asma é estabilizada durante a gestação os resultados relacionados a classificação e tratamento são obtidos com sucesso, sendo notável que esta gravidez será semelhante de uma gestante saudável com uma boa qualidade de vida3.

“No Brasil, 2.861.868 gestantes deram à luz no ano de 2015, o que leva a uma estimativa de 228.950 partos de gestantes asmáticas e consequentemente uma necessidade aproximada de um milhão e seiscentas mil avaliações para controle da doença durante a gravidez, considerando avaliação mensal a partir do terceiro mês. Esta realidade destoa da disponibilidade de especialistas no manejo da asma no Brasil e reforça a importância de revisões, programas de treinamento e atualizações sobre asma na gravidez, voltadas aos profissionais de saúde ligados à assistência pré-natal”1.

É importante orientar a família e gestante em caso de crises não reversível espontaneamente buscar assistência para que seja feito tratamento adequado conforme as necessidades especiais da paciente. Há fatores ambientais e genéticos que podem agravar a asma, dentre os ambientais estão à exposição à poeira, variação de clima, entre outros. Nos fatores genéticos são as características da própria pessoa, como o histórico da família e obesidade5,6.

A identificação dos fatores de risco da asma em seu período inicial e a agilidade no encaminhamento de forma adequado para o atendimento especializado, dá à Atenção Básica uma progressão imprescindível para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos7.

Para que se tenha um bom prognóstico de uma gestante asmática, é importante que ela saiba os tipos de tratamentos corretos e específicos para seu caso, podem ser de forma não farmacológica e farmacológica. Na forma não farmacológica, abordar sobre a doença, identificar os fatores de risco como a exposição a fatores desencadeante da doença, identificar os sintomas antecipadamente, promover plano de autocuidado. Na forma farmacológica é a base de medicamentos, sendo eles: anti-inflamatório, corticoides, inalatório, promovendo um alívio e bem-estar da gestante quando necessário e alcançar uma boa forma de tratamento6.

O presente estudo sobre as gestantes portadoras de asma é um assunto um tanto quanto desconhecido em meio à sociedade, principalmente sobre a doença, classificação, tratamento e informações de forma adequada na gestação. Isso implica na hora de optar por parto normal, sendo assim, o estudo busca proporcionar o entendimento sobre a asma na gestação com o objetivo de que tanto as gestantes como a sociedade e o meio científico tenham convicção que o parto normal pode ocorrer de forma benéfica para mãe e bebê, disponibilizando atendimento eficaz e especializado.

O objetivo deste estudo é conhecer o motivo pelo qual gestantes portadoras de asma costumam optar por parto cesáreo.

2. REVISÃO DE LITERATURA

A asma é uma doença crônica causada por uma inflamação das vias aéreas, caracterizada por uma hiperresponsividade, contraindo-se facilmente, causando uma limitação variável do fluxo aéreo, onde o edema e a hipersecreção diminuem o fluxo aéreo, resultando em um estreitamento das vias aéreas, sendo exposta à alérgenos e irritantes8.

No que compreende os riscos, a gestação pode influenciar o curso da asma de forma diversificada verificando a melhora dos sintomas, piora ou nenhuma modificação. Quando mal controlada, a vitalidade fetal deve ser identificada rigorosamente para detectar possíveis alterações e complicações fetal e durante a gestação, podendo ocasionar risco de parto prematuro, pré-eclâmpsia, restrição do crescimento uterino e parto Cesário1.

Dentro das complicações e risco existem três tipos: Risco modificado – relacionado ao uso inadequado de corticoides, problemas psicológicos e socioeconômicos; Risco de independente para pior prognóstico – história de ventilação mecânica em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva e Risco para desenvolver limitação do fluxo aéreo – relacionados a não utilizar corticoides, valores baixos de volume expiratório forçado no primeiro segundo, exposição a agentes desencadeadores9.

De acordo com a classificação, a asma classifica-se conforme a gravidade da paciente, sendo capaz de progredir ou retroceder, condizente com os níveis de controle da doença, ou seja, depende das manifestações clinicas e o tempo que se manifesta, podendo ser: Intermitente; Persistente Leve; Persistente Moderada; Persistente Grave9.

Os diagnósticos são compostos por sinais e sintomas, anamnese, exame clinico, teste de alergia, espirometria, pico de fluxo expiratório, com a finalidade de avaliar a função pulmonar, definindo a limitação respiratória, para confirmar o diagnóstico de asma10.

Na anamnese e exame clínico é feito uma avaliação dos sintomas recorrentes, se acontece um ou mais sintomas, que são eles: dispneia, tosse crônica, sibilância, desconforto torácico de forma exacerbada principalmente durante a noite ou nas primeiras horas da manhã, por isso a importância de fazer uma boa entrevista de anamnese e exame clínico. O teste de alergia é importante para a identificação da exposição à alérgenos relacionado com a asma, podendo ser confirmada por testes cutâneos ou concentração sérica de IgE especifica11.

Pico de fluxo expiratório é significativo para o diagnóstico e para o monitoramento das crises asmáticas, ou seja, esse teste busca avaliar o grau de obstrução das vias aéreas, onde um aparelho vai medir a velocidade do ar que o paciente expira. A espirometria é um teste que se caracteriza pelo diagnostico onde permite avaliar o fluxo de ar inspirado e expirado, onde o paciente vai assoprar o ar dentro do aparelho11,10.

Durante o período da gestação é importante que a gestante continue seu tratamento, pois as complicações são associadas a asma não controlada, o tratamento visa reduzir as manifestações clinicas causadas na gestante6.

O tratamento é uma medida que visa melhorar a qualidade de vida da paciente, proporcionando conforto respiratório eficaz, sendo ele medicamentoso ou formas educativas, diminuindo a exposição com alérgenos entre outros. No tratamento medicamentoso nós temos o uso de anti-inflamatórios, bronco dilatador, inalatório, já no tratamento não medicamentoso temos medidas educativas como abordagem dos aspectos psicossociais, emocionais, evitar exposição ao alérgenos, tabagismo, estimular a pratica de exercícios físicos, manter atualização de vacinas11.

De acordo com os dados expostos há uma estimativa muito grande das necessidades do controle da asma durante a gestação, principalmente no atendimento e acompanhamento pré-natal, dados esses que podem ser modificados através de melhoras na especialidade dos profissionais, programas e atualização voltados à assistência1.

3 . MATERIAL E MÉTODO

Trata-se de um estudo que se desenvolveu por meio de revisão bibliográfica, onde se optou pelo método de Revisão Integrativa da Literatura (RIL). A revisão integrativa busca

proporcionar a síntese do conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na pratica12. Possibilitando uma compreensão acerca dos fatores relacionados ao parto normal em gestantes portadoras de asma.

Sendo utilizadas as bases de pesquisa Biblioteca Cientifica Eletrônica Online (SCIELO), Ministério da Saúde, Rezende e Literatura Latina Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), mediante os seguintes descritores: “Gestação”, “Parto normal”, “Asma”, “Qualidade de vida”.

Em relação aos critérios de elegibilidade utilizados na seleção são os artigos publicados na língua portuguesa, que abordem os assuntos em destaque, publicados no período de 2006 a 2018. Em relação aos critérios de inelegibilidade são os artigos com a publicação inferior ao ano de 2005, que tem abordagem sobre parto cesáreo em gestantes asmáticas, artigos não disponíveis gratuitamente e em línguas estrangeiras.

4 . RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na primeira parte da pesquisa foram encontrados 181 artigos, Literatura Latina Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS 59), Biblioteca Cientifica Eletrônica Online (SCIELO 122), foram excluídos 150 artigos após realizarmos a revisão dos títulos, resumos e ano de publicação sendo que restaram 31 artigos. Foi realizado uma nova filtragem no qual os que não foram pertinentes para construção do estudo foram excluídos, totalizando 10 artigos, divididos em LILACS 4 e SCIELO 6 artigos. Os 10 artigos foram lidos na integra, sendo utilizados um instrumento de coleta de informações tais como: autor, título, ano de publicação, base de dados de coleta, objetivo, metodologia usada, principais resultados trazidos e conclusões do estudo.

O índice de partos cesáreos tem aumentado cada vez mais de acordo com dados da pesquisa nacional de demografia e saúde da criança e da mulher, estima-se que esse alto índice ocorre por diversos fatores: ausência de profissionais qualificados, sofrimento fetal ou riscos para mãe e bebê, porém, a escolha pela via de parto vem sido decidida pela equipe médica e a decisão materna vem sendo negligenciada13,14.

A escolha pelo tipo de parto é feita a partir do seu conhecimento e orientação, acredita- se que pela fisiologia da gestante ser modificada o parto normal é mais arriscado pelo déficit de oxigênio ser diminuído, já o parto cesáreo por ser um procedimento cirúrgico com anestesia é mais procurado por elas, tendo em vista que a falta de planejamento, profissionais

especializados, medo, insegurança e informações inadequadas onde envolve sobre a doença, via de parto, complicações e recuperação pós parto são os principais fatores pela escolha de via de parto15.

No decorrer da gravidez, ocorrem modificações fisiológicas no desenvolvimento do feto, nesse momento a gestante se torna mais sensível a emoções, medos e ansiedade no decorrer da sua fase gestacional, uma delas é a escolha do parto. Nesse momento, deve ser preconizado as informações dadas durante o seu pré-natal e o tipo de parto deve ser respeitado especialmente se a gestante for devidamente orientada e acompanhada em todo processo da gestação14.

O conhecimento da gestante quanto aos tipos de partos também influenciam nas suas escolhas, onde o principal motivo de parto cesáreo refere- se em relação a dor, sofrimento e medo, percebe-se que existe uma proporção sociocultural onde mitos, crenças e opiniões sobre experiências de outras mulheres são o motivo para o argumento onde justificam sua decisão sobre via de parto cesáreo14,13,16.

Durante as consultas, o pré-natal é muito importante pois é o momento que destina-se para melhoras e prevenção de problema para mãe e o bebê no período da gestação, o conhecimento da gestante sobre sua doença, complicações e outras dúvidas são devidamente passadas pelo profissional de saúde na qual auxiliará durante o período gestacional14.

Para elas o parto normal na gestante com asma tem riscos para o feto ou pode provocar lesões anatômicas ou fisiológicas, por isso, muitas optam pelo modo cirúrgico mesmo que não haja indicação para o procedimento principalmente quando a dor é tida como insuportáveis por muitas mulheres, existindo assim uma quantidade alta de partos cesáreos de forma inapropriada, geradas por experiências anteriores17,15.

Neste sentido, o desejo pelo parto normal se tornou menor do que o parto cesáreo, embora muitas gestantes decorrem do medo, algumas ainda desejam o normal com a justificativa de uma recuperação e cicatrização mais rápida, mas tudo dentro dos padrões e consultas realizadas, diferente do cesáreo que a recuperação é mais demorada dentro do pós- parto14.

É indispensável uma gestação bem controlada, tendo em vista a prevenção de complicações onde deve ser feito alertas quanto ao risco influenciado pelo tabagismo onde deve ser cessado, minimizar também a exposição aos fatores ambientas que geram crises, informações essa que devem ser passadas para a gestante desde a concepção de sua gravidez11.

Diante disso, o Ministério da Saúde recomenda que as gestantes tenham um acompanhamento durante o seu processo gestacional afim de que, obtenham-se por meio do pré-natal informações e orientações adequadas que reduzam a insegurança e o medo sobre a escolha da vida de parto15.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O curso da asma ao longo da gravidez é imprevisível e muitos autores defendem que os casos de agravamento podem ser subestimados. O agravamento da asma ao longo da gravidez parece estar relacionado com a gravidade da asma prévia à gravidez, mas também tem sido associado a alterações imunológicas e pode estar associado também a complicações materno-fetais, complicações respiratórias, pré-eclâmpsia, malformações congênitas e etc.

Percebe-se que partos normais acontecem com menos frequência que os partos cesáreos pelo fato de gestantes não conhecerem com especificidade sobre a patologia, modificações fisiológicas, tipo de tratamento correto e principalmente por experiências de outras mulheres, sem entender que cada gestação acontece de forma diferente. É importante salientar que parto normal em gestantes com asma pode ocorrer de forma benéfica, o acompanhamento durante a gestação vai estabelecer a via de parto.

Portanto, no período pré-natal o profissional realizará um papel primordial como educador em saúde, ofertando apoio, segurança e informações adequadas, desta forma fazendo com que a gestante decida de forma confiante a via de parto. Neste sentido, a asma não é contraindicação para parto normal, visto que a escolha permanece sendo da gestante de acordo com conduta médica.

6. REFERÊNCIAS
  1. AGUIAR, MM, et al. Asma na gravidez: atualização no manejo: revisão de literatura. Braz J Allergy Immunol 2013;1(3):138-42
  2. ALMEIDA, M.L.D, et al. Asma e gravidez: repercussão no recém-nascido: estudo observacional, transversal e analítico. J Bras Pneumol. 2010:36(3):293-300
  3. MONTENEGRO, Carlos; FILHO, Rezende. Rezende Obstetrícia. 13° edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017
  4. JUNQUEIRA, et al. Asma e Gravidez: Uma Abordagem Completa: Artigo de Revisão. Rev. Med. Minas Gerais, 2014; 24(3):367-373
  5. BURNS, D. et al. Tratado de Pediatria 1: Sociedade Brasileira de Pediatria. 4° edição. Barueri, SP: Manole 2017
  6. BRASIL. MINISTERIO DA SAUDE. Asma: causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. 2017. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/asma
  7. BRASIL. MINISTERIO DA SAUDE. Protocolo Clinico e Diretrizes Terapêuticas: Asma.
  8. Portaria    SAS/MS    nº    1.317,    de    25    de    novembro     de    2013.     Disponivel                 em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-asma-livro-2013.pdf
  9. SILVA, Eduardo. Asma Brônquica.Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ.Ano 7, Julho/Dezembro de 2008
  10. BRASIL. MINISTERIO DA SAUDE. Regula SUS: Resumo Clínicos-Asma. 2016. Disponível  em: https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/protocolos_resumos/pneumologia_resumo_as ma_TSRS_20160321.pdf
  11. STIRBULOW, R; BERND, L.A; SOLÉ, D. IV Diretrizes Brasileira para o Manejo da Asma. Rev. Bras Alerg Imunopatol – Vol. 29, N° 5, 2006.
  12. LOMBA, Marcos; LOMBA, André. Resgate Saúde: Clinica Medica, Obstetrícia e Instrumentação Cirúrgica 3° edição-Olinda PE: Grupo Universo, 2007
  13. SOUZA, M.T; SILVA, M.D e CARVALHO, R: Revisão integrativa: o que é e como fazer: revisão integrativa. Einstein 2010; 8(1 Pt: 1): 102-6.
  14. ALBUQUERQUE, N.L.A. Representações sociais de enfermeiras da atenção básica sobre o parto normal: estudo descritivo, exploratório e quantitativo. Revista Ciência Plural. 2019; 5(1):34-51
  15. FEITOSA, et al. Fatores que influenciam a escolha do tipo de parto na percepção das puérperas. Rev. Fund Care Online. 2017 jul/set; 9(3):717-726. DOI:10.9789/2175- 5361.2017.v9i3.717-726
  16. SANTANA, F.A; LALM, J.V; SANTOS, R.P. Fatores que influenciam a gestante na escolha do tipo de parto. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v. 17, n. 3, p. 123 – 127, 2015
  17. MENDES, R.F.P. Asma na gestação: efeitos na vitalidade fetal, complicações maternais e perinatais: estudo retrospectivo. Ver. Assoc. Med. Bras. 2013; 59(2):113-119
  18. TOSTES, N.A; SEIDL, E.M.F. Expectativas de Gestantes sobre o Parto e suas Percepções acerca da Preparação para o Parto. Trends in Psychology / Temas em Psicologia – 2016, Vol. 24, nº 2, 681-693 DOI: 10.9788/TP2016.2-15

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APÊNDICE A

Tabela 1: Artigos selecionados conforme Título, Autor (es) Ano/Base, Delineamento, Conclusão e Resultados.

 TítuloAutoresAno/ baseDelineamentoConclusãoResultados
1Fatores          que influenciam a escolha do tipo de parto               na percepção das puérperas.Feitosa RMM; PDR; Souza JCP; et al.2017/ LILACSPesquisa quantitativa   e descritivaDestaca-se a importância do acesso ao
pré- natal de qualidade.
As  puérperas apontam o desejo de um parto sem intercorrência e com recuperação rápida.
2Representações sociais            de enfermeiras da atenção básica sobre o parto normal.Nayale Lucinda Andrade Albuquerque2019/ LILACSEstudo descritivo, exploratório e quantitativoPor mais que o parto normal seja algo natural não ocorre por alguns fatores como insegurança medo etc.Mulheres de baixa renda exibem falta de conhecimento diante a percepção pela escolha do tipo de parto.
3Asma e Gravidez: repercussões   no recém-nascidoALMEIDA, M, L, D; et al2010/SCIELOObservacional, Transversal   e AnalíticoNã   foi encontrada intercorrências obstétrica relacionada        a asma associada ao recém-nascido, parto normal   ou cesáreo, prematuridade    e pequeno        para idade gestacional.Fatores    de    riscos, socioeconômico  e outros  aspectos influenciam para   o risco de asma.
 Expectativas    de Gestantes sobre o Parto     e     suas Percepções acerca             da Preparação para o Parto Nathalia Almeida Tostes; Eliane      Maria Fleury Seidl 2016/ SCIELO Estudo qualitativo, exploratório e descritivoDurante   o    pré- natal,       mostrou uma   necessidade especial   na atenção psicossocial    das gestantes. Identifica  as perspectivas das gestantes quando ao tipo de parto durante o pré-natal e seus sentimentos aperfeiçoará  a qualidade de vida.
 5 Asma              na gestação: efeitos na        vitalidade fetal, complicações maternais          e perinatais MENDES, R, F, P; et al 2013/ SCIELO Estudo retrospectivo quantitativo.Não   ouve gravidade da asma e resultados perinatais adverso  em associação         a doença materna. A intensidade da asma na gestação interferiu na escolha de via de parto, onde obteve-se   parto cesáreo em maior quantidade.
 6 Asma e Gravidez: Uma abordagem completa JUNQUEIRA, M; et al 2014/ SCIELO Artigo          de revisão        de literaturaO acompanhamento da asma durante a gestação    deverá ser     de     forma rigorosa,        com realização        de exames, tratamento         e consultas       pré- natais. A asma durante a gravidez            pode manifestar uma melhora nos sinais e sintomas, piora ou estabilização da doença.
 7 Asma Brônquica SILVA, E.C.F 2008/ LILACS Artigo          de revisão        de literaturaA asma ocorre por diversos    fatores onde requer uma abordagem multiprofissional eficaz., A evolução e a estabilidade da asma dependem dos fatores externos variados.
 8 Fatores          que influenciam a gestante          na escolha do tipo de parto. SANTANA, F.A;       LALM, J.V;   SANTOS, R.P 2015/ LILACS Estudo descritivo exploratórioÉ    essencial   um acompanhamento multiprofissional durante   todo    o processo gestacional. Existe um grande déficit  de conhecimento diante a escolha do tipo de parto.
 9 Avaliação        da evolução           e controle da asma em gravidas num serviço            de imunoalergologia LEBLANC, Ana; CASTRO, E,D. 2013/ SCIELO Analise retrospectivaÉ     indispensável durante a gravidez consultas especializadas de forma regular. A asma pode ocorrer de  forma imprevisível, obtendo melhora, piora ou exacerbações durante a gravidez.
 10 Revisão integrativa: o que é e como fazer SOUZA, M.T; SILVA, M.D e CARVALHO, R 2010/ SCIELO Levantamento bibliográficoA    revisão integrativa  é importante,    pois embasa   todo    o conhecimento cientifico. A elaboração do processo de revisão conta com seis etapas.

1Discente do Curso Superior de Enfermagem da Universidade Nilton Lins. Campus Manaus.

2Docente do Curso Superior de Enfermagem da Universidade Nilton Lins. Campus Manaus.