PARACOCCIDIOIDOMICOSE NA ODONTOLOGIA

PARACOCCIDIOIDOMYCOSIS IN DENTISTRY

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202410301215


SANTOS, Suelen Regina Ferreira Dos¹;
PAVANI, Amanda Ribeiro²;
ALMEIDA, Zilanda Martins De³.


RESUMO

A Paracoccidioidomicose é uma doença fúngica decorrente do fungo Paracoccidioides brasiliensis que possui preferência por lugares úmidos e quentes. Os indivíduos entre 30 e 60 anos de idade e de gênero masculino são geralmente os mais acometidos por essa doença, sobretudo os que trabalham na área rural ou com jardinagem. O objetivo do trabalho foi realizar uma revisão de literatura abordando o tema da paracoccidioidomicose na odontologia, destacando seus aspectos clínicos bucais aumentando o conhecimento do cirurgião-dentista para que possa ajudar no reconhecimento e diagnóstico precoce da lesão. O diagnóstico pode ser realizado através do cultivo do fungo, biópsia incisional, testes sorológicos, análise histopatológica da pele e mucosas, além de radiografias do tórax para verificar possíveis comprometimentos pulmonares. Na mucosa alveolar, gengiva, palato e língua, os sinais clínicos mais frequentes aparecem, mas outras áreas do corpo também podem ser afetadas pela condição. Por meio de características clínicas bucais, na maioria das ocorrências a doença é identificada, sendo o cirurgião-dentista o primeiro profissional a atender esses pacientes. O tratamento da paracoccidiodomicose é prolongado e varia conforme a gravidade das lesões, envolvendo o uso de diversos antifúngicos como Itraconazol e Cotrimoxazol. Para aumentar a expectativa de vida do paciente e prevenir a disseminação da doença, é fundamental que o dentista reconheça as manifestações clínicas bucais, realize testes e encaminhe corretamente o paciente para o tratamento médico adequado.

Palavras-Chave: Paracoccidioidomicose. Manifestações clínicas. Diagnóstico

ABSTRACT

Paracoccidioidomycosis is a fungal disease caused by the fungus Paracoccidioides brasiliensis, which prefers humid and warm places. Male individuals between 30 and 60 years of age are generally the most affected by this disease, especially those who work in rural areas or gardening. The objective of this study was to conduct a literature review addressing the topic of paracoccidioidomycosis in dentistry, highlighting its oral clinical aspects, increasing the knowledge of dentists so that they can help in the early recognition and diagnosis of the lesion. Diagnosis can be made through fungal culture, incisional biopsy, serological tests, histopathological analysis of the skin and mucous membranes, and chest X-rays to check for possible lung involvement. The most frequent clinical signs appear in the alveolar mucosa, gums, palate, and tongue, but other areas of the body can also be affected by the condition. In most cases, the disease is identified through oral clinical characteristics, and the dentist is the first professional to treat these patients. Treatment for paracoccidioidomycosis is prolonged and varies according to the severity of the lesions, involving the use of various antifungals such as itraconazole and cotrimoxazole. To increase the patient’s life expectancy and prevent the spread of the disease, it is essential that the dentist recognizes the oral clinical manifestations, performs tests, and correctly refers the patient for appropriate medical treatment.

Keywords: Paracoccidioidomycosis. Clinical manifestations. Diagnosis

1. INTRODUÇÃO

A Paracoccidioidomicose (PCM) é uma infecção fúngica provocada pelo Paracoccidioides brasiliensis. Trata-se de uma infecção sistêmica, profunda e granulomatosa, adquirida por inalação, que pode resultar em lesões na pele ou nas mucosas (ALMEIDA, ZANCANARO 2022). Essa condição é endêmica em países latino-americanos, como Brasil, Colômbia e Venezuela, sendo o Brasil o país com o maior número de casos registrados de PCM (DEGÓES et al., 2014; OLIVEIRA et al., 2018). A infecção se inicia nos pulmões após a inalação de propágulos do fungo e pode se espalhar para outros órgãos, incluindo a mucosa oral (TOLENTINO et al., 2010).

Os principais sinais clínicos e sintomas em humanos consistem em perda de apetite, fraqueza, emagrecimento, palidez, febre, falta de ar, tosse, lesões na pele ou mucosas principalmente na face e aumento de fígado e baço. Quando a doença atinge casos mais graves afeta órgãos como cérebro, intestino, ossos ou rins. (SHIKANAI-YASUDA et al., 2017).

Segundo (BARROS et al. 2018) As lesões orais podem se manifestar comumente como úlceras de fundo granulomatoso apresentando pontos hemorrágicos e geralmente multicêntricas e as regiões mais acometidas na cavidade oral são a mucosa labial e a gengiva aderente, associadas geralmente a linfadenopatia regional.

Essa micose constitui um desafio para a saúde pública, dado seu elevado potencial de incapacidade e o número significativo de mortes precoces que causa, especialmente em grupos sociais específicos, como os trabalhadores rurais. Esses indivíduos enfrentam consideráveis barreiras no acesso a diagnósticos e tratamentos. A faixa etária mais afetada varia entre 30 e 50 anos, com cerca de 90% dos casos ocorrendo em homens. Os afetados por essa infecção geralmente estão em uma fase produtiva de suas vidas, o que resulta em impactos sociais e econômicos consideráveis (SOUZA, 2014).

Na literatura de Vieira et al (2014), foram analisados a distribuição dos casos de PCM no estado de Rondônia, o estudo apresentou um importante percentual desta micose em pacientes desta região, demonstrando assim a real situação epidemiológica da doença no estado, e deste modo, caracterizando o estado de Rondônia como uma importante área endêmica para a Paracoccidioidomicose.

O objetivo da pesquisa trabalho foi realizar uma revisão de literatura, mostrando a importância do conhecimento sobre a PMC para o cirurgião-dentista, como foco principal no reconhecimento da lesão, diagnóstico e tratamento.

2. METODOLOGIA

O presente trabalho se trata de um estudo do tipo revisão de literatura qualitativo e de natureza aplicada. Para a elaboração dessa revisão de literatura, foram utilizadas as bases de dados encontradas no Google Acadêmico, Scielo e PubMed. As palavras-chave utilizadas para as buscas dos artigos foram: “paracoccidioidomicose”, “Manifestações clínicas” e “Diagnóstico”. Os critérios de inclusão, foram artigos apenas com referências em português e inglês que abordassem o tema escolhido. Não houve restrição quanto ao ano de publicação.

Foram analisados artigos e livros desde os anos de 2006 até os anos atuais, visando o conhecimento sobre PMC para o cirurgião-dentista, dessa forma dos 35 artigos pesquisados, apenas 28 foram utilizados e apresentaram dados relevantes para essa revisão. O desenvolvimento do trabalho deu-se partir da seguinte sequência: fundamentação teórica, características clínicas e gerais, diagnóstico, tratamento e discussão.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A paracoccidioidomicose, micose sistêmica, infecção fúngica mais importante da América Latina. Em Rondônia, a doença alcançou níveis epidêmicos significativos, todavia por não ser doença de notificação compulsória, não permite o real conhecimento da amplitude do problema. (TOYOTAN, SOUZA, 2018).

O homem é acidentalmente o hospedeiro do Paracoccidioides brasiliensis, e a porta de entrada do fungo é a via inalatória sendo que na maioria dos casos, em indivíduos jovens. Propágulos infectantes que chegam à via aérea inferior, com formação de um complexo primário, com possível difusão do fungo por via linfática e hematogênica para outros órgãos, na dependência da quantidade de inóculos, da patogenicidade e da virulência do fungo, assim como da integridade do sistema de defesa e de possíveis fatores genéticos (VIEIRA et all., 2014).

De acordo com o estudo de Almeida Et al., (2022), o perfil de paciente mais afetado pela micose possui maior prevalência no gênero masculino, cor branca, faixa etária entre 41 e 50 anos e principalmente em pessoas que exercem funções nas atividades rurais como agricultura e na jardinagem. Souza et al., (2019) Concordam e afirmam que mais de 90% dos casos são do sexo masculino.

De acordo com o estudo de (SHIKANAI et al., 2017), acredita-se que a contaminação ocorre na grande maioria dos casos, com a manipulação do solo contaminado. Adquirida através da inalação de propágulos do fungo, a lesão é iniciada no pulmão, podendo propagar para os outros órgãos, como por exemplo a mucosa oral. (TOLENTINO, et al., 2010) acompanhado de lesões pulmonares na maioria dos casos o fungo apresenta esporos, que ao acontecer leva a um desequilíbrio na relação paciente/hospedeiro levando ao aparecimento da sintomatologia.

Diante desses fatos de forma geral, o Cirurgião-Dentista tem um papel muito relevante ao conhecer e diferenciar as manifestações clínicas orais, posteriormente levando ao diagnóstico de uma forma “precoce”, evitando tratamentos odontológicos incorretos, a fim de zelar pela vida do paciente, onde em casos graves a PCM leva o paciente a óbito. A interação do Cirurgião-Dentista com profissionais das diferentes áreas médicas em âmbito hospitalar é importante para o cuidado integral do paciente (MACEDO, et al., 2016). De acordo com o Consenso de PCM do ano de 2017, cerca de 80% dos casos são registrados no Brasil, sendo os estados mais prevalentes: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Rondônia, sendo os municípios de RO com maior incidência: Cacoal, Espigão D’ Oeste, Pimenta Bueno e Porto Velho. TOYOTANI, SOUZA (2014)

4. CARACTERISTICAS CLÍNICAS E GERAIS

Lesões orais, são frequentemente encontrados nos pacientes acometidos pela PCM, tratamentos mal conduzidos, ou demorados, podem agravar o caso, ou levar o paciente ao óbito. É de suma importância o Cirurgião-dentista estar atento as manifestações orais dos seus pacientes, não somente tratando dentes, mas o paciente integralmente, garantindo qualidade de vida para o mesmo. É necessária e de suma importância uma interação do Cirurgião-Dentista, como estomatologista e pneumologista, para facilitar o encaminhamento e tratamento do paciente acometido. (SORTE, et al., 2017).

Segundo (BARROS et al. 2018) as lesões orais podem se manifestar comumente como úlceras de fundo granulomatoso apresentando pontos hemorrágicos e geralmente multicêntricas (imagem 1 e imagem 2). Os sinais e sintomas mais frequentes e comuns relacionados às lesões orais são dor, macroqueilia, halitose, sialorreia, prurido, ardor, hemorragia e disfagia. As regiões mais atingidas na cavidade oral são a gengiva aderente e a mucosa labial, geralmente associadas a linfadenopatia regional.

Imagem 1 – Lesões Moriformes

Fonte: Gentileza do Dr. Vilela W. Silva

Imagem 2 – Lesões Moriformes.

Fonte: Gentileza do Dr. Vilela W. Silva

5. DIAGNÓSTICO

Para Yasuda et al., (2017) e Silva et al., (2021) perante a suspeita dessa infecção o indicado a realização de uma anamnese dirigida exemplificando os sinais e sintomas, juntamente com as informações detalhadas pelo paciente e assim encaminhá-lo para a verificação dessa suspeita realizando uma radiografia de tórax, hemograma completo, provas da função hepática, exame sorológico para PCM e a biópsia tecidual (incisional) Macedo et al., 2016) também concorda com o resultado da pesquisa. Diferente de ARAUJO (2019) que evidenciam em seus estudos que a citologia esfoliativa é a melhor opção, para o diagnóstico da doença. SHIKANAI-YASUDA, et al. (2018) Sorte, et al. (2017)

O diagnóstico da PMC pode ser feito por meio do isolamento do fungo em cultura, biópsia incisional, testes sorológicos, histopatológico da pele e das mucosas, além da radiografia do tórax para analisar possível comprometimento pulmonar. Histologicamente, a coloração feita com hematoxilina e eosina (HE) muitas vezes não permite reconhecer a morfologia parasitária, sendo necessário utilizar a coloração de Grocott-Gomori e o método de ácido periódico Schiff, o que permite a visualização de múltiplos brotamentos de filhos ligados à mãe, resultando em uma aparência semelhante à de “orelhas de Mickey Mouse” ou de “leme de marinheiro” (SOUSA et al., 2021).

Ao exame radiográfico de tórax, apresenta-se imagens infiltradas nodular ou intertiscial, fibrose nos lobos pulmonares médio e inferior podem ser observados nódulos e opacidades, nota-se também aspecto em árvore em brotamento, e ou vidro fosco. Manifestações de paracoccidioidomicose, tuberculose, sarcoidose, leishmaniose, carcinoma espinocelular, sífilis e outros, devem ser levados em consideração, avaliados e descartados, levando em conta sempre o exame anatomopatológico para confirmação da PCM.  Um estudo feito no Rio Grande do Sul relata necessidade de incluir paracoccidioidomicose como um diagnóstico diferencial de infeções respiratórias, especialmente em pacientes que possuem lesões na orofaringe. (De Souza, JORGE, XAVIER. 2014)

6. TRATAMENTO

O tratamento é através do uso de medicamentos antifúngicos com administração por via oral, sendo frequentemente utilizado o Cetoconazol, Fluconazol e Itraconazol, em casos mais graves devem ser tratados com sulfametoxazol/trimetoprim. O período de duração do tratamento varia de cada paciente, dependendo da gravidade da doença (NEVILLE BW, et al., 2016).

Segundo SOUSA (2021) nos casos com gravidade acentuada, mas sem risco de morte, antifúngicos como itraconazol ou cetoconazol apresentam bons resultados e podem ser utilizados por longos períodos.

Existem inúmeras dificuldades não só no reconhecimento da doença, como também no acesso ao diagnóstico e tratamento, o que acarreta para sua evolução desfavorável. Também é importante destacar que o cirurgião-dentista não pode tratar a PMC, e sim realizar consultas e exames que apontam a suspeita da lesão, sabendo encaminhar devidamente o paciente para o médico, que em conjunto com o CD realizar diagnóstico completo iniciar o tratamento necessário.

7. DISCUSSÃO

De acordo com SOUZA (2014), O perfil de paciente mais acometido pela micose está entre 30 a 50 anos, levando a crer que o paciente do relato tenha entrado em contato com os propágulos contaminantes do fungo ainda bem jovem.  Mais casos são encontrados no gênero masculino, e conforme autores relatam, as mulheres têm um possível efeito protetor hormonal pelo hormônio betaestradiol, fazendo assim serem menos acometidas com a PCM. Goes et al., (2014) e Neville et al., (2009). Quanto à evolução da infecção, Goes et al., (2014) aponta, que a evolução depende da quantidade de esporos inalados.

Os autores, Goes et al., (2014), e Shikanai-Yasuda et al., (2006) corroboram que a resposta imunológica do paciente infectado está ligada com as manifestações clínicas da doença, e que estas manifestações podem ocorrer de forma sistêmica, deixando muita das vezes, sequelas nos pacientes acometidos, ou até mesmo levar ao óbito em casos extremos da doença.

Para o diagnóstico, exames de micologia direto, exames radiográficos de pulmão e biópsias incisionais são realizados. Neville et al. (2009) aponta que o método preferido para o diagnóstico de infecção é a biópsia incisional, seguida de exame anatomopatólogico, para auxiliar na conclusão do diagnóstico, levando em consideração que carcinoma espinocelular, sífilis, tuberculose e micoses sistêmicas fazem parte do diagnóstico diferencial e ainda hábitos nocivos do grupo de tabagistas que podem levar ao aparecimento de lesões malignas.

Em relação às manifestações orais da infecção, Shikanai-Yasuda et al. (2006) evidenciou que as lesões o em fase crônica não apresentam sintomas de dor, no entanto discorda o autor, Vieira et al., (2013) que comprova em seus estudos a incidência de casos indolores e casos dolorosos.

Após o desaparecimento das lesões orais o paciente poderá ser encaminhado para tratamento restaurador e protético. De acordo com parâmetros clínicos, radiológicos e sorológicos, os pacientes devem continuar em tratamento e acompanhamento até que o padrão de cura seja alcançado. o tratamento é de longa duração, para permitir o controle das manifestações clínicas da micose e evitar as recidivas da patologia. SHIKANAI-YASUDA (2018)

Além de tratamentos antifúngicos específicos, os pacientes também devem receber ajuda para condições gerais, como desnutrição, tratamento odontológico, doença de Addison e comorbidades (tuberculose, AIDS, parasitas intestinais, infecções pulmonares bacterianas). SHIKANAI-YASUDA et al., (2006). Embora a literatura mostre que avanços significativos foram obtidos no entendimento da epidemiologia, patogênese e diagnóstico da PCM, a doença ainda é bastante difundida no país com alta taxa de mortalidade e pode ser considerada uma doença negligenciada no país.

8. CONCLUSÃO

Esse estudo mostra a importância do conhecimento das lesões orais no diagnóstico para o tratamento precoce de doenças sistêmicas, e a necessidade do Cirurgião Dentista estar atento e conhecer os sintomas e características clínicas da PCM para a condução dos testes diagnósticos e encaminhamento para tratamentos adequados e corretos, trabalhando assim em uma equipe multidisciplinar: médico, cirurgião-dentista, estomatologista e demais profissionais da saúde.

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¹ Graduanda do curso de Bacharelado em Odontologia do Centro Universitário UNINASSAU – Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – 2024. E-mail: suelenregina079@gmail.com
² Graduanda do curso de Bacharelado em Odontologia do Centro Universitário UNINASSAU – Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – 2024. E-mail: aamandapavani@gmail.com
³ Graduada em Odontologia pela FOG-GV, Mestrado em Ciências da Saúde pelo IAMSPE-SP, Especialista em Dentística operatória pela UNIVALE-GV, Especialista em Microbiologia pela PUC-MG. E-mail: zilandadent@gmail.com.