PANORAMA DA FISIOTERAPIA OFERTADA A PACIENTES COM SEQUELAS DE QUEIMADURA

OVERVIEW OF PHYSIOTHERAPY OFFERED TO PATIENTS WITH BURN SEQUELAE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202409291754


Santos, Ryanne Marjory Sena1*
Silva, Emília Pio da1


Resumo

Introdução: Queimaduras são traumas térmicos, elétricos, químicos ou radioativos que lesionam os tecidos do corpo e podem levar à morte. Objetivo: Analisar os dados e informações coletadas no sistema, referentes ao quantitativo de atendimentos fisioterapêuticos ofertados, pelo SUS, a pacientes com sequelas de queimaduras, no Brasil, nos últimos 10 anos. Materiais e métodos: Os dados foram obtidos na base de dados do DATASUS. Os dados coletados foram organizados em uma planilha de Excel, exibidos em gráficos e analisados com base na literatura científica. Resultado: No Brasil, nos últimos 10 anos, foram ofertados 97.685 atendimentos fisioterapêuticos a pacientes médios e grandes queimados, pelo SUS. O maior quantitativo de atendimentos a pacientes médios e grandes queimados concentrou-se na região nordeste do Brasil e o menor quantitativo na região Centro-Oeste. Conclusão: O estudo forneceu uma visão ampla sobre os atendimentos fisioterapêuticos realizados para pacientes com queimaduras no Brasil, nos últimos dez anos.

Palavras-chave: Fisioterapia, Queimaduras, Sistema Único de Saúde (SUS).

Abstract

Introduction: Burns are thermal, electrical, chemical or radioactive traumas that damage body tissues and can lead to death. Objective: To analyze the data and information collected in the system, referring to the quantity of physiotherapeutic care offered, by the SUS, to patients with burn sequelae, in Brazil, in the last 10 years. Materials and methods: Data were obtained from the DATASUS database. The collected data was organized in an Excel spreadsheet, displayed in graphs and analyzed based on scientific literature. Result: In Brazil, in the last 10 years, 97,685 physiotherapeutic services were offered to medium and large burn patients, through the SUS. The largest number of care for medium and large burn patients was concentrated in the northeast region of Brazil and the smallest number in the Central-West region. Conclusion: The study provided a broad overview of the physiotherapeutic care provided to patients with burns in Brazil over the last ten years.

Keywords: Physiotherapy, Burns, Unified Health System (SUS).

Introdução

A queimadura é um trauma de origem térmica, elétrica, química ou radioativa, capaz de ocasionar lesões nos tecidos de revestimento do corpo, classificadas em diversos níveis ou graus, que podem levar o enfermo ao óbito, por causas relacionadas ao envolvimento das vias respiratórias e ocorrência de traumatismos que favorecem o surgimento de hiperemias, alterações celulares e imunológicas1.

Embora haja etiologia variada, segundo Balan et al. (2009 apud Cruz; Cordovil; Batista)2 o agente térmico é o principal causador de queimaduras, seguido pelos agentes químico e elétrico. Eles afirmam que o contato da pele com líquidos superaquecidos constitui a causa mais comum. Além disso, esses autores corroboram com estudos, tanto realizados em âmbito nacional quanto os de abordagem internacional, quando afirmam que as ocorrências se dão, na maioria das vezes, no próprio domicílio. Em relação à distribuição do acometimento nos gêneros, não apontam diferenças e afirmam que os acidentes domésticos são frequentes em indivíduos de ambos os sexos; por fim, mencionam a necessidade de medidas educativas e de prevenção.

As lesões decorrentes da queimadura, em diferentes graus, comprometem o sistema tegumentar e, além da pele, que é a primeira linha de defesa do corpo humano, prejudicam a integridade capilar e vascular. A gravidade da queimadura depende da profundidade e da extensão tecidual atingida; do envolvimento de áreas críticas; da idade do paciente, são mais graves os acometimentos em pessoas de menos de 10 ou mais de 55 anos; da presença de doenças de base como diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca, dentre outros; e das lesões que podem estar associadas, como comprometimento pulmonar ou de outros órgãos, assim como fraturas. Por consequência, em maior ou menor grau, haverá declínio da imunidade, da capacidade funcional e aeróbica, em especial pela presença de contraturas e cicatrizes hipertróficas, dentre outras sequelas, que dificultam o retorno às atividades de vida diária, com consequente afastamento do trabalho e redução da qualidade de vida3.

Com vistas a se promover a máxima recuperação funcional do paciente, em especial dos grandes queimados, a assistência fisioterapêutica deve ser iniciada precocemente, tão logo seja possível, por meio de abordagem especializada e adequada, junto da equipe multiprofissional. O fisioterapeuta é capaz de atuar e promover melhorias para os pacientes queimados que tenham sofrido lesões de primeiro, segundo ou terceiro graus, estejam eles em qualquer etapa de recuperação, por meio de diferentes recursos que auxiliam e potencializam a cicatrização da ferida, evitam complicações, contribuem para uma reabilitação eficiente e reduzem as sequelas decorrentes da queimadura, quais sejam alterações circulatórias, metabólicas, cicatriciais, musculoesqueléticas e funcionais, que podem perdurar por até dois anos após a injúria tecidual3.

Materiais e Métodos

Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva, realizada a partir de dados secundários. Tais dados foram coletados, tabulados, ordenados e analisados sob a ótica da estatística descritiva. Segundo Fontelles et al.4 a pesquisa descritiva tem como particularidade observar, registrar e descrever os dados, sem interferência do pesquisador. Quanto à natureza, tem-se uma pesquisa aplicada, que segundo Thiollent5 concentra-se em torno dos problemas presentes nas atividades das instituições, organizações, grupos ou atores sociais. Está empenhada na elaboração de diagnósticos, identificação de problemas e busca de soluções e conta com abordagem quantitativa. Esta, por sua vez, é representada pela quantificação, tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas6.

Local da pesquisa

Os dados foram obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), uma plataforma com dados públicos originados de instituições de saúde participantes do Sistema Único de Saúde (SUS), enviados às secretarias de Assistência do Ministério da Saúde. A pesquisa foi executada a partir de dados da Tecnologia da Informação a Serviços do SUS (TABNET). Os dados foram coletados entre os meses de fevereiro e março de 2024 e analisados de maneira descritiva.

Fluxograma 1: Procedimento de coleta de dados da base de dados do DATASUS.
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2024.

Sujeitos da Pesquisa

Os sujeitos da pesquisa foram os dados, as informações coletadas no sistema, referentes ao quantitativo de atendimentos fisioterapêuticos ofertados, pelo SUS, a pacientes com sequelas de queimaduras, no Brasil, nos últimos 10 anos.

Análise dos Dados  

A análise dos dados foi efetivada por meio do programa computacional Microsoft Excel. Para tanto, os números obtidos foram organizados em planilha, e analisados de acordo com as variáveis do programa que permitiram a definição das variáveis quantitativas, assim como a descrição delas.

Procedimentos Éticos da Pesquisa

A pesquisa em questão não foi submetida ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), da Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga, visto que, de acordo com o CEP/CONEP, pesquisas realizadas com dados de domínio público e que não identificam os participantes estão isentas de análise do CEP.

Resultados e Discussão

O atendimento ao paciente queimado no Brasil, é regulamentado pelo Sistema Único de Saúde, desde 21 de novembro de 2000, por meio da Portaria nº 1.273. A referida portaria estabelece normas para a organização e funcionamento de serviços hospitalares, define critérios para a classificação dos serviços, qualificação de profissionais, estrutura física e protocolos de atendimento, com vistas a garantir um tratamento adequado e especializado para vítimas de queimaduras.

Segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras7 (SBQ), os acidentes envolvendo queimaduras acometem 1 milhão de pessoas, anualmente, no mundo inteiro. No Brasil, são cerca de 150 mil internações por ano e as crianças representam 30% desse número. Dados da SBQ7 evidenciaram que a maioria dos acidentes ocorrem no ambiente doméstico (70%).

Ao se analisar os dados do Brasil, nos últimos 10 anos, foram ofertados 97.685 atendimentos fisioterapêuticos a pacientes médios e grandes queimados, pelo SUS. Ao se estratificar por ano, verificou-se que a maior parte dos atendimentos foi ofertada no ano de 2014, totalizando 20.912 atendimentos. Contrariamente, o menor quantitativo de atendimentos fisioterapêuticos foi oferecido em 2021, um total de 4.916 atendimentos. Ao se comparar os anos de 2014 e 2021, constatou-se uma queda de 23,5% no quantitativo de atendimentos fisioterapêuticos ofertados (Gráfico 1).

A necessidade de reabilitação permite inferir acerca da alta incidência de acidentes por queimaduras no Brasil. É preciso considerar ainda, que este estudo envolveu apenas pacientes classificados como médios e grandes queimados, e excluiu os pequenos queimados.

A literatura científica explica que o termo pequeno queimado se refere a paciente com queimaduras de 1º grau. As queimaduras de 2º grau, são classificadas diferentemente entre crianças e adultos. Em crianças, essas queimaduras atingem 5% da superfície corporal queimada (SCQ) e 10% SCQ em adultos.

Já o médio queimado, é o paciente com queimaduras de 2º grau, que acometem de 5 a 15% da SCQ em crianças, e 10 a 20% de SCQ em adultos, em mão, pé, face, pescoço, axila ou grande articulação. Envolve, ainda, a queimadura de 3º grau que acometa menos de 5% da SCQ em crianças e menos de 10% da SCQ em adultos, e que não envolvam mão, pé, face ou períneo.

O grande queimado é o paciente com mais de 15% da SCQ por lesão de 2º grau, em crianças e mais de 20% da SCQ, também por lesão de 2º grau, em adultos. Também são considerados grandes queimados os pacientes com mais de 5% de SCQ, com queimadura de 3º grau, em crianças, e mais de 10% de SCQ por lesão de 3º grau, em adultos. Também se enquadram como grandes queimados os pacientes com queimaduras de 2º ou 3º graus acometendo períneo, 3º grau atingindo mão, pé, face, pescoço ou axila; queimadura elétrica, qualquer acometimento de via aérea, politrauma, ou paciente com outras comorbidades8.

Gráfico 1: Número de atendimentos fisioterapêuticos ofertados pelo SUS a pacientes médios e grandes queimados no Brasil, no período de 2014 a 2023.

Fonte: Elaborado pelas autoras, 2024.

Ainda de acordo com o gráfico 1, é possível verificar que no ano de 2021, houve uma queda nos atendimentos a pacientes queimados quando comparado aos anos anteriores.

Possivelmente o isolamento social decorrente da Pandemia da COVID-19 tenha evitado o primeiro atendimento e o pronto encaminhamento aos hospitais, o que levou à redução das internações hospitalares no período. Em contrapartida, culminou com o aumento do número de óbitos na maioria das regiões do Brasil possivelmente por causa da falta desses atendimentos iniciais9.

Os dados obtidos nesta pesquisa revelaram, ainda, que o maior quantitativo de atendimentos a pacientes médios e grandes queimados concentrou-se na região nordeste do Brasil (Gráfico 2).

Gráfico 2: Atendimentos feitos a médios e grandes queimados nas diferentes regiões do Brasil, no período de 2014 a 2023.

Fonte: Elaborado pelas autoras, 2024.

Somente na região Nordeste, foram ofertados nos últimos 10 anos, 33.532 atendimentos a médios e grandes queimados, o que representou 34,32% dos atendimentos prestados pelo SUS. Em seguida, destacou-se a região Sudeste com 22.328 atendimentos (22,85%). O menor quantitativo de atendimentos ofertados foi na região Centro-Oeste com o total de 7.171 atendimentos (7,94%).

A concentração de pessoas que vivem em situação de pobreza no Nordeste é a maior entre as cinco regiões brasileiras, conforme atestou a pesquisa mais recente publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística10. Segundo o médico José Adorno, presidente da Sociedade Brasileira de Queimaduras, “Sempre quando aumenta o preço do gás, centros de atendimento de queimados já sabem que precisam se preparar para atender mais gente”. Considerando esse fato, pode-se relacionar a concentração da pobreza na região Nordeste ao elevado índice de atendimentos a pacientes com queimaduras de média e grande gravidade, nessa região do Brasil, visto que, a falta de condições adequadas pode favorecer o aumento na incidência de acidentes por queimaduras.

No Sudeste, o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo é credenciado para tratamento especializado de queimaduras de grande extensão, e é referência regional para o atendimento desse tipo de agravo. O Hospital já ofertava esse tipo de atendimento, mas a habilitação resulta em remuneração maior por parte do SUS, o que possibilita mais investimento e melhoria na qualidade do atendimento de todas as especialidades11. A partir da disponibilidade de mais leitos do SUS para tratamento de queimados, acredita-se que haja aumento no número de atendimentos na região. Isso porque mais leitos significam maior capacidade de receber pacientes que necessitam de cuidados especializados em casos de queimaduras, o que pode ajudar a reduzir as listas de espera e proporcionar um tratamento mais rápido e eficaz.

A região Centro-Oeste possui um Centro de Queimados da rede pública, localizado no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) criado no ano de 1979. Mesmo com o centro existente há 45 anos, essa região foi a que apresentou o menor índice de atendimentos nos últimos 10 anos. Acredita-se que o baixo índice possa estar relacionado a motivos como falta de recursos financeiros para transporte até o centro de atendimento, baixo índice de conscientização, já que pode haver falta de informação sobre o quão é crucial o tratamento fisioterapêutico para os queimados. A fisioterapia pode trazer benefícios significativos como promoção da recuperação funcional e prevenção de complicações.

Os pacientes queimados apresentam muitas alterações e sequelas, e o fisioterapeuta tem amplo conhecimento acerca desses acometimentos provenientes das queimaduras, por isso, é um profissional indispensável na reabilitação; além disso, dispõe de recursos que permitem a melhora do quadro agudo e favorecem a cicatrização, prevenção de sequelas, tratam e previnem as complicações e, por conseguinte, melhoram a qualidade de vida do paciente12.

Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Queimaduras, José Adorno, a dificuldade em ofertar atendimentos fisioterapêuticos a pacientes queimados pode estar relacionada aos baixos recursos financeiros investidos nesta área.  Depois da pandemia, todo o sistema de saúde sofreu um impacto muito grande nas suas estruturas e na sua força de trabalho, a área de queimados também precisa de uma atenção especial para a sua reestruturação e a construção de uma rede. Não basta ter centro de queimados em um e outro lugar. É verdade que isso tem sido muito importante, foi o que sustentou o atendimento de queimados no Brasil, mas a falta de acesso, pela distância, a uma rede de média complexidade, que ainda não foi instalada, tem que ser ponderada, assim como os demais aspectos mencionados, quando se fala em atendimento a queimados no Brasil7.

Na região Norte, houve registro de um total de 20.361 atendimentos, nos últimos 10 anos. Segundo estudos realizados no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua, no Pará, em 2016, os pacientes foram, na sua maioria, do gênero masculino, com idades entre 0 e 9 anos. Majoritariamente vinham da capital, Belém, ou de alguma cidade da Região Metropolitana13. O mecanismo mais comum de trauma das queimaduras registrado foi o contato com líquidos aquecidos ou escaldantes. A maioria das vítimas apresentou lesões de 2º grau, com até 10% da superfície corporal queimada. As regiões do corpo mais afetadas foram os membros superiores e tronco anterior.

Conclusão

Pode-se concluir que esse estudo proporcionou uma visão abrangente sobre o panorama dos atendimentos fisioterapêuticos prestados a grandes e médios queimados, no Brasil, ao longo da última década. Os dados coletados forneceram números sobre os atendimentos fisioterapêuticos a grandes e médios queimados, mas também revelaram informações sobre os fatores que influenciaram esses números, em diversas regiões do Brasil. Desde variações socioeconômicas a diferenças na disponibilidade de recursos de saúde, os dados evidenciaram os motivos por trás de cada número de atendimento, e forneceram uma base sólida para o desenvolvimento de estratégias de intervenção mais direcionadas e eficazes.

Contribuição dos autores

As autoras foram responsáveis pela concepção e projeto do estudo, aquisição, análise e interpretação dos dados, elaboração do artigo fizeram a revisão crítica para conteúdo intelectual relevante e aprovaram a versão final.

Referências

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1*Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga (FADIP), Ponte Nova, MG, Brasil.
https://orcid.org/0009-0006-1223-9117 *Correspondência: ryanne.sena@yahoo.com

1Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga (FADIP), Ponte Nova, MG, Brasil.
https://orcid.org/0000-0001-8130-5196