PANDEMIA DA COVID-19, EXAMES DE MAMOGRAFIA E O DESENVOLVIMENTO DE COMORBIDADES POR FALTA DE DIAGNÓSTICO PRECOCE

COVID-19 PANDEMIC, MAMMOGRAPHY EXAMS AND THE DEVELOPMENT OF COMORBIDITIES DUE TO LACK OF EARLY DIAGNOSIS

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10428536


Thaís Allemagne Carvalho Vilarinho[1]
Gabriela Luiza Nogueira Camargos[2]
Camila Mendes Silva[3]
Maura Regina Guimarães Rabelo[4]


Resumo

Objetivo: Avaliar a relação entre a diminuição dos exames de mamografia, como ferramenta de diagnóstico precoce e o aumento dos casos de câncer de mama. Metodologia: Pesquisa quantitativa, descritiva, transversal, feita por meio de dados levantados pelo DATASUS, relacionado ao Exame de Mamografia em Epidemiologia e Morbidade, no estado de Mina Gerais, no período de 2013 a 2023, como também pelo INCA. Foram analisados o número de exames, a faixa etária, escolaridade, periocidade e mamografias diagnósticas devido lesão por câncer. Resultados e discussão: Observou-se que alguns fatores contribuíram na diminuição de mamografias no período da pandemia. Essa diminuição foi de aproximadamente 57,8% em 2020, além disso, a taxa de mortalidade por câncer de mama aumentou de 9,55 a 10,54% a cada 100 mil mulheres, havendo ainda uma diminuição nos diagnósticos de neoplasias malignas da mama. Conclusão: O período pandêmico interferiu na realização do exame de mamografia, o que impactou no diagnóstico precoce da doença. Ademais, notou-se um aumento da gravidade dos casos relatado e que estimativas futuras sinalizam um possível aumento nos casos de câncer de mama no estado de Minas Gerais

Palavras-chave: Pandemia. Covid-19. Mamografia. Comorbidades. Diagnóstico.

Abstract Objective: To assess the relationship between the decrease in mammography tests as an early diagnosis tool and the increase in breast cancer cases. Methodology: Quantitative, descriptive, cross-sectional research using data collected by DATASUS, related to the Mammography Examination in Epidemiology and Morbidity, in the state of Mina Gerais, from 2013 to 2023, as well as by INCA. The number of exams, age group, schooling, periodicity and diagnostic mammograms due to cancer lesions were analyzed. Results and discussion: It was observed that some factors contributed to the decrease in mammograms during the pandemic. This decrease was approximately 57.8% in 2020, in addition, the breast cancer mortality rate increased from 9.55 to 10.54% per 100,000 women, and there was also a decrease in diagnoses of malignant breast neoplasms. Conclusion: The pandemic period interfered with mammography screening, which had an impact on early diagnosis of the disease. In addition, there was an increase in the severity of the cases reported and future estimates indicate a possible increase in breast cancer cases in the state of Minas Gerais.

Keywords: Pandemic; Covid-19; Mammogram; Comorbidities; Diagnosis

1 INTRODUÇÃO

A COVID-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global. Os coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo o homem, camelos, gado, gatos e morcegos (BRASIL, 2021). Devido a sua alta taxa de transmissão, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 30 de janeiro de 2020, que o surto causado pelo novo coronavírus (2019-nCoV) constituía uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. Ademais, foi observado durante a pandemia que o sistema de saúde pública passou por momentos difíceis, já que houve escassez não só de recursos físicos, mas também materiais e humanos (UNASUS, 2020).

Diante disso, diversas áreas da saúde ficaram prejudicadas, como a ginecologia, por exemplo, no que diz respeito aos exames, a prevenção e a detecção precoce de inúmeras comorbidades que acometem a população feminina. A preocupação em relação a saúde da mulher se dá pelo fato de que a realização de exames preventivos pelas mulheres deve ser considerada como uma forma de preservação da saúde, uma vez que existem algumas doenças que, sendo descobertas em suas formas iniciais, tem grandes chances de desfechos positivos (DAS-UFRGS, 2022).

Além disso, destaca-se que o exame de mamografia, o qual é feito por um mamógrafo, um aparelho que realiza um exame de imagem, ou seja, um raio-x das mamas, cujo objetivo é identificar lesões na mama, além daquelas que são possíveis de serem encontradas pelo toque, e o citopatológico, que é um exame realizado para detectar alterações nas células do colo do útero que possam predizer a presença de lesões precursoras do câncer ou do próprio câncer, são os principais exames feitos rotineiramente pelas mulheres (FEMAMA; FIOCRUZ,2019). Estes auxiliam na prevenção primária e no diagnóstico precoce dos dois tipos de cânceres com maiores taxas de mortalidade, sendo o câncer de mama uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos) e o câncer de colo de útero causado pela infecção genital persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV), chamados de tipos oncogênicos (BRASIL, 2023).

Concomitante a isso, ressalta-se que a pandemia prejudicou de forma expressiva a realização desses exames, uma vez que o Ministério da Saúde preconiza que o rastreamento de câncer de mama seja feito por meio da mamografia a cada dois anos em mulheres de 50 a 69 anos e que o citopatológico seja realizado a cada três anos em mulheres entre 25 e 64 anos (Secretaria de Estado de Saúde, 2022). Dessa forma, milhões de mulheres que estavam no período de realização dos exames não conseguiram concluir seus exames, pois haviam desafios como clínicas e consultórios fechados e hospitais superlotados e sobrecarregados.

Em síntese, é importante destacar que o rastreamento, realizado pelos exames, é uma potente ferramenta para a diminuição da incidência dos cânceres e como consequência, melhora da qualidade de vida da mulher e redução da letalidade causadas pelas doenças rastreadas. Assim, o presente artigo tem como objetivo relacionar o impacto da pandemia do Covid-19 na realização do exame preventivo, especificadamente, a mamografia na detecção precoce do câncer de mama que afeta a população feminina.

Ademais, a justificativa desse trabalho se dá para comprovar a íntima relação entre o rastreamento, diagnóstico precoce e o bom prognóstico da doença, evidenciando que a prevenção e a promoção da saúde são eficazes para a redução até mesmo dos custos econômicos futuros com a doença já avançada e para a melhora do bem-estar da população afetada. Dessa forma, além de trazer as informações mencionadas anteriormente, o atual estudo busca verificar e comprovar que as baixas taxas de rastreios acarretam maior morbimortalidade e partilhar informações fidedignas deixando a população informada.

2 METODOLOGIA
  • Delineamento do estudo

Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva, do tipo transversal, realizada por meio de levantamento nas bases de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), especificamente na ferramenta TABNET, referente ao Exame de Mamografia em Epidemiologia e Morbidade, no período de 2013 a 2023, como também do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

  • Aspectos éticos

Por se tratar de um banco de domínio público, não foi necessário submissão e aprovação do projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).

  • Local da pesquisa

Os dados foram coletados do Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no endereço eletrônico (http://www.datasus.gov.br) correspondentes ao Estado de Minas Gerais no período de 2013 a 2023 e pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), no endereço eletrônico (http://www.inca.gov.br/mama).

Para complementar as informações sobre Educação, Trabalho, Economia, População, Saúde e Território, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi consultado, através do endereço eletrônico (https://ibge.gov.br/).

  • Coleta de dados

A coleta de dados foi realizada entre os meses de agosto e novembro do ano de 2023. Foram coletados os dados referentes às variáveis: faixa etária, escolaridade, sexo, periodicidade e ano de competência.

A amostra foi estratificada do número de casos registrados sobre o Exame de Mamografia ocorridos no Estado de Minas Gerais, sendo um total de 3.273.108 no período de 2013 a 2023.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

A Tabela 1 evidencia o número de exames de mamografia por nível de escolaridade realizados entre os anos de 2013 a 2023 (dados relativos aos primeiros 8 meses do ano). Observa-se que, no período em questão, o nível de escolaridade com maior número de mamografias em sua totalidade foi o ensino médio incompleto, seguido por fundamental completo e ensino médio completo.

Paralelo a isso, o nível de escolaridade que obteve menor número de avaliações radiológicas da mama foi o ensino superior completo, acompanhado por analfabetismo. Além disso, verifica-se que a partir de 2020 as mamografias realizadas não foram classificadas de acordo com a escolaridade dos pacientes sendo representados pelo algarismo 0.

Tabela 1: Distribuição de mamografias feitas conforme a escolaridade, por local de residência em Minas Gerais, no período de 2013 a 2023.

Fonte: Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), data de atualização dos dados: 20/08/2023.

A Tabela 2 mostra exames de mamografia realizados por periodicidade entre os anos de 2013 a 2023 (dados relativos aos primeiros 8 meses do ano). Desse modo, evidencia-se que a periodicidade anual teve maior adesão na realização dos exames de mamografia, seguido pela periocidade bianual. Destaca-se ainda que no decorrer dos últimos 10 anos houve uma heterogeneidade quanto a prevalência da periodicidade da realização dos exames radiológicos. Além disso, pode-se identificar um número considerável de registros ignorados.

Tabela 2: Distribuição de mamografias feitas conforme a periodicidade, por local de residência em Minas Gerais, no período de 2013 a 2023.

Fonte: Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), data de atualização dos dados: 20/08/2023 

Já a Tabela 3 é a representação da distribuição de mamografias levando em consideração a escolaridade e a faixa etária das pessoas de Minas Gerais, de 2013 a 2023. Diante disso, é notório que a maior adesão de exames radiológicos de mamas é nas idades de 50 a 69 anos. Porém, referente ao grau de escolaridade, as pessoas de ensino fundamental incompleto são as com números mais significativos de submissão à prevenção, com um total de 7.833 exames desse nível escolar.

Ademais, há um valor mais expressivo de indivíduos que se submetem a essa avaliação de imagem em analfabetos do que com Ensino Superior Completo, com uma diferença de 874 a mais para os sem estudo. Também, fica evidente que diversos resultados foram ignorados sendo 3.257.960. 

Tabela 3: Distribuição de mamografias feitas conforme a escolaridade e a faixa etária, por local de residência em Minas Gerais, no período de 2013 a 2023.

Fonte: Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), data de atualização dos dados: 20/08/2023.

Conforme mostra a Tabela 4, dentre todos os exames de mamografia realizados na última década a periocidade que houve maior prevalência foram daqueles feitos a cada 2 anos, excluindo-se os casos ignorados. Pode-se notar que, segundo as faixas etárias, as radiografias das mamas foram superiores em pacientes entre 40 e 49 anos, ao passo que as faixas etárias com menores números de realização foram, entre 9 e 24 anos e acima de 75 anos, ambas com valores inferiores à 2000 mamografias. Nas faixas etárias entre 25 a 35 anos e 50 a 74 anos, se identifica uma quantidade intermediária de exames executados em comparação com as idades de maior e menor predominância.

Tabela 4: Distribuição de mamografias diagnósticas devido a achados, segundo faixa etária, por periodicidade e por local de residência em Minas Gerais, no período de 2013 a 2023.

 Fonte: Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), data de atualização dos dados: 20/08/2023.

Como consta na Tabela 5, é possível identificar que as radiografias das mamas, realizadas no período dos últimos dez anos, foi significativamente predominante no sexo feminino. No que diz respeito a faixa etária apresentada pelos sexos, no masculino, verifica-se que a maioria dos casos foram registrados na idade de 75 a 79 anos, seguida de 60 a 64 anos e nas demais faixas etárias houve uma distribuição de pelo menos um exame, excetuando-se as faixas de 0 a 24 anos e 30 a 39 anos, que foram nulas. Já nas mulheres os menores números de mamografias registrados se deram de 0 a 24 anos, correspondendo a 15 casos no total, e os maiores índices de exames feitos na faixa etária de 50 a 59 anos, não havendo nenhuma faixa etária com registro nulo.

Tabela 5: Distribuição de mamografias diagnósticas devido lesão por câncer, segundo faixa etária e sexo, por local de residência em Minas Gerais, no período de 2013 a 2023.

Fonte: Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), data de atualização dos dados: 20/08/2023.

Como demonstrado na Figura 1, é entendível que os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e a unidade federativa do Distrito Federal possuem a maior taxa de incidência de câncer de mama no sexo feminino, para os anos de 2023 a 2025. Porém, territórios como Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Maranhão e Espírito Santo tem a menor quantidade de neoplasias malignas da mama nesse mesmo período.

Figura 1 – Representação espacial das taxas de incidência de neoplasia maligna da mama, por 100 mil mulheres, levando em consideração a idade, pela população mundial, com estimativas para os anos 2023 a 2025, conforme a Unidade da Federação.

Fonte: INCA, 2022.

Conforme a representação evidenciada na Figura 2, a maior letalidade neoplasias malignas da mama no ano de 2021 foi na região Sul do Brasil, além dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Pernambuco, com taxa de 11,80 a 14,69% por 100 mil mulheres. Entretanto, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo, Ceará, Paraíba e o Distrito Federal foram as unidades federativas com números ainda bastante significativos de 10,55 a 11,79%.

Figura 2 – Representação espacial das taxas de mortalidade por câncer de mama, por 100 mil pessoas do sexo feminino, com ajuste conforme a idade através da população mundial, para o ano de 2021, de acordo com a Unidade de Federação.

Fonte: INCA, Atlas de Mortalidade por Câncer.

Já a Tabela 6 evidencia que um número significativo em 2019 de 5.962 diagnósticos de neoplasias malignas da mama. Entretanto, em 2020 houve uma diminuição do número dessa patologia para 5.570 casos. Posteriormente, os dois anos seguintes foram marcados por uma alta da incidência no estado de Minas Gerais, com um aumento de aproximadamente 11% em 2021 e de 13% em 2022 dessa doença entre a população.

Tabela 6: Distribuição de casos de diagnóstico de neoplasia maligna da mama por ano, no período de 2013 a 2023 em Minas Gerais.

Fonte: Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), data de atualização dos dados: 09/11/2023.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em suma, foi identificado que a pandemia da COVID-19 interferiu negativamente na realização do exame de rastreio mamografia preconizado pelo Ministério da Saúde, o que levou à redução dos seus índices quando comparados a períodos anteriores aos anos de maior expressividade do estado de emergência de saúde pública, que correspondeu aos anos de 2020 e 2021.

Mediante a expressiva queda nesse período, pôde ser analisada que no estado de Minas Gerais, os exames de imagem realizadas desde 2013 foram aumentando com o passar dos anos, mas que entre 2020 e 2021, foi notada uma redução significativa, o que impactou no diagnóstico precoce do público-alvo e que pode estar diretamente ligado ao aumento de 11% em 2021 e 14% em 2022 dos diagnósticos de neoplasia malignas das mamas, o que corrobora uma intrínseca relação entre exame e diagnóstico.

Entretanto, apesar de constatada a importância na execução do exame de imagem das mamas, foi salientado que os obstáculos para o rastreio e para o acesso aos diagnósticos se mostraram evidentes não somente nos anos da pandemia, como também nos anos anteriores, o que pode explicar os números consideráveis de óbitos em Minas Gerais.

Além disso, foi possível notar que a gravidade dos casos relatados foi maior nesse período, o que se supõe estar relacionado à falta de diagnóstico precoce nos anos inicias da pandemia, como pode estar relacionado à idade dos pacientes, o que levou a um pior prognóstico. Mediante a esses dados, é necessário o aprofundamento dessa temática para corroborar se a relação entre gravidade e o tempo oportuno de realização da mamografia.

Ademais, no que tange os aspectos sociais, a baixa escolaridade – ensino fundamental incompleto – se sobrepôs ao número de pessoas com o ensino superior completo na faixa etária alvo para a realização do exame das mamas. Esse indicador pode contribuir para explicar o menor número de adesão ao exame. Já na perspectiva de saúde mental, econômica e física as mulheres que tiveram diagnóstico positivo para a neoplasia das mamas nesses anos possuíram maior dificuldade para lidar com o momento pandêmico vivenciado, o que demonstra que lidar com a patologia se tornou ainda mais difícil.

Outrossim, as estimativas apontam que nos próximos anos, devido à redução no número de exames, bem como, do aumento do intervalo de periodicidade de realização do exame, haverá um aumento nos casos de Câncer de Mama no próximo triênio 2023-2025 no estado de Minas Gerais.

Ainda assim, é preciso evidenciar que houve uma dificuldade por parte das autoras em estabelecer uma correlação entre o número de mamografias realizadas e a incidência de casos câncer de mama detectados, baseado nos estudos e nos dados analisados. Dessa maneira, não foi possível afirmar com convicção que a alta nos casos se deu em virtude do menor rastreio, uma vez que outras variáveis podem estar presentes. Conclui-se que novos estudos precisam ser realizados para verificar essa correlação com confiabilidade.

Portanto, cabe destacar que as adversidades enfrentadas pelo período de pandemia foram significativas e impactaram e impactará a saúde das mulheres nos próximos anos. Dessa forma, essas mulheres devem procurar reestabelecer suas consultas de rotinas e seus exames ginecológicos, para que ao se identificar um achado suspeito as medidas sejam tomadas precocemente e o prognóstico seja favorável à sua saúde. Para mais, é preciso salientar a necessidade da busca ativa dos profissionais de saúde para que a população alvo seja estimulada e informada quanto a importância desse exame no período preconizado.

REFERÊNCIAS

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Thaís Allemagne Carvalho Vilarinho – [1] Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). E-mail: thaisallemagne@gmail.comm
Gabriela Luiza Nogueira Camargos – 2] Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). E-mail: gluizancam07@gmail.com
Camila Mendes Silva – [3] Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). E-mail: camilamendes0208@gmail.com
Maura Regina Guimarães Rabelo – [4] Docente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). E-mail: maura@unipam.edu.br