PADRÕES ALIMENTARES EM PUERICULTURA: UM ESTUDO EM CENTROS DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO INFANTIL

DIETARY PATTERNS IN PEDIATRICS: A STUDY IN EARLY CHILDHOOD EDUCATION REFERENCE CENTERS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202412131524


Mateus Gamarra Schwieder1 / Beatriz Silva da Trindade2 / Bianca Dilkin Schmidt3 / Gabriella Dornelles Gonzalez4 / Natan Fontoura Saratt da Silva5 / Bruna Guedes Neves6 / Aline Pinto da Silva7 / Andressa Rodrigues Pagno8 / Sandra Leontina Graube9 / Professora Orientadora: Alessandra Frizzo da Silva10


Resumo

Introdução: Este estudo investigou os padrões alimentares de crianças matriculadas em um Centro de Referência em Educação Infantil no noroeste do Rio Grande do Sul, Brasil, analisando a influência da nutrição no desenvolvimento infantil. O foco foi nas práticas alimentares saudáveis como prevenção de doenças crônicas e promoção do bem-estar, considerando diretrizes como a Pirâmide Alimentar Adaptada e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal e qualitativa, que foi realizada em uma escola municipal com 34 crianças. Foram utilizados questionários estruturados e exames físicos, incluindo avaliação antropométrica e dietética. A análise dos dados foi feita com estatística descritiva para identificar padrões alimentares e indicadores de saúde. Resultados/Discussões: A maioria das crianças apresentou estado nutricional adequado, com alto consumo de feijão (75%) e arroz (68,75%), mas baixa ingestão de legumes (17,65%) e uma frequência considerável de alimentos ultraprocessados, como doces (17,65%). Alguns problemas de saúde, como dislalia e cáries dentárias, foram observados, além de três crianças com sobrepeso e três com obesidade. Conclusão: Embora haja adesão parcial a práticas alimentares saudáveis, ainda existem lacunas significativas. Ações educacionais e políticas públicas precisam ser fortalecidas para promover a conscientização nutricional e incentivar hábitos saudáveis, visando o crescimento adequado e a prevenção de doenças.

Palavras-chave: Pirâmide Alimentar. Desenvolvimento Infantil. Creches. Cuidado da Criança.

Abstract

Introduction: This study investigated the dietary patterns of children in Early Childhood Education Reference Center in the northwest region of Rio Grande do Sul, Brazil, analyzing the influence of nutrition on child development. The focus was on healthy eating practices as a means of preventing chronic diseases and promoting well-being, considering guidelines such as the Adapted Food Pyramid and the National School Feeding Program (PNAE). Methodology: The descriptive, cross-sectional, and qualitative research was conducted in a municipal school with 34 children. Structured questionnaires and physical exams, including anthropometric and dietary assessments, were used. Data analysis was carried out using descriptive statistics to identify dietary patterns and health indicators. Results/Discussions: Most children showed an adequate nutritional status, with high consumption of beans (75%) and rice (68.75%), but low intake of vegetables (17.65%) and a considerable frequency of ultra-processed foods, such as sweets (17.65%). Some health problems, such as dislalia and dental caries, were observed, along with three children being overweight and three obese. Conclusion: Although there is partial adherence to healthy eating practices, significant gaps remain. Educational actions and public policies need to be strengthened to promote nutritional awareness and encourage healthy habits, aiming for proper growth and disease prevention.

Keywords: Food Pyramid. Developmental Disabilities. Child Day Care Centers. Child Care.

1. Introdução

Ao se observar as tendências mundiais, no que diz respeito aos hábitos alimentares, torna-se evidente que distúrbios alimentares têm afetado a população infantil de maneira cada vez mais incisiva. Nesse sentido, somente no ano de 2016, aproximadamente 41 milhões de crianças menores de cinco anos foram diagnosticadas com sobrepeso e obesidade, o que evidencia a problemática abordada (SOUZA, et al., 2019).

Sobre essa ótica, as consequências da má alimentação durante a infância podem ser incisivas na idade adulta, ou até mesmo ainda durante a fase de crescimento. Contribui para este cenário uma pesquisa de Ornelas, Aissami e Silva (2019), que concluiu que o excesso de peso oriundo do aporte calórico inadequado durante a infância pode levar o indivíduo maduro ao desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como obesidade, hipertensão, Diabetes Mellitus e disfunções hormonais.

Assim, é fundamental discorrer acerca dos itens fomentadores dos maus hábitos alimentares por crianças, sendo o meio no qual a criança cresce a temática primária a ser abordada. Sobre essa ótica, é importante salientar que o estado nutricional infantil é determinado majoritariamente pelos aspectos socioeconômicos aos quais está exposta, já que fundamenta seu acesso a alimentos de melhor qualidade nutricional ((SOUZA, et al., 2019).

Outrossim, com advento do ritmo acelerado da vida moderna, nem sempre os pais possuem tempo suficiente para dedicar-se ao preparo de alimentos no ambiente domiciliar. Como resultado, há uma preferência por alimentos industrializados, de fácil acesso e baixo custo, que tendem a ser pobres nos nutrientes análogos ao crescimento saudável, mas ricos em aditivos químicos (LOPES, 2021; SANTOS, COELHO, SILVA 2023).

Diante da problemática, emerge o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) como uma resposta governamental às demandas nutricionais da população infantil, tendo sido proposto pela Lei 11.947, de 16 de junho de 2009, com o objetivo de proporcionar ao educando uma alimentação adequada em ambiente escolar, de maneira a melhorar sua qualidade de vida e, consequentemente, o rendimento escolar (BRASIL, 2009).

Defronte ao abordado, fica evidente que a escola constitui um ambiente capaz de moldar os parâmetros alimentares infantis. Neste ínterim, Nero, Garcia e Júnior (2023) destacam que essa capacidade relaciona-se diretamente à capacidade do indivíduo de ser influenciado pela inserção de alimentos saudáveis durante o período escolar, o que contribui para a construção de sua identidade própria e capacidade de questionamento acerca dos alimentos que lhe são ofertados. 

Contudo, apesar do fomento do PNAE, as escolas possuem parâmetros a serem observados durante o preparo dos alimentos para os alunos. Conforme a Resolução nº 26, de 17 de junho de 2013, a instituição de ensino deve prover pelo menos três porções de frutas e hortaliças por semana, além de, no caso de creches ou pré-escolas, 30% das necessidades nutricionais diárias sejam sanadas através da merenda escolar, no caso de duas refeições, ou 70%, na hipótese de haverem três (BRASIL, 2009; NERO, GARCIA, JUNIOR, 2023).

Ademais, existem metodologias consolidadas na literatura vigente para o fomento da alimentação saudável. Neste aspecto, destaca-se a Pirâmide Alimentar, proposta em 1992, nos Estados Unidos, mas que ainda se reverbera em propostas nutricionais voltadas a jovens e crianças, por sua capacidade de nortear medidas educacionais para este público, no que tange ao fomento de hábitos alimentares saudáveis. Neste ínterim, Philippi e colaboradores (1999) revisaram o modelo norte americano e elaboraram um modelo adequado à realidade brasileira, que consolidou-se ao permitir a padronização de planos de nutrição equilibrada para crianças e adolescentes do Brasil, de ambos os sexos (PHILIPPI, 2014).

Destarte, a autora propõe que a alimentação deve obedecer ao princípio da diversidade de alimentos, de maneira a serem supridas todas as necessidades nutricionais do indivíduo. Para tal, propôs uma reformulação da Pirâmide Alimentar Adaptada, que passou agora a basear-se em uma dieta de 2.000 kcal diários, distribuídos em grupos de diferentes alimentos:

Figura 1- Pirâmide Alimentar baseada em uma dieta de 2000kcal

Fonte: Philippi, 2014, n.p.

Nesse aspecto, a divisão da pirâmide obedece ao princípio de, quanto mais acima está o grupo, maior deve ser a moderação em seu consumo. Defronte a este fato, Gomes e Teixeira (2016) complementa o abordado ao ressaltar condutas que devem ser observadas quanto a aspectos nutricionais, sendo estas distribuir as refeições em três principais (café, almoço e janta) e três lanches (da manhã, da tarde e da noite), se possível, ingerir verduras e legumes antes das preparações básicas (como arroz, feijão e carne), utilizar ervas finas para atenuar o uso do sal, utilizar óleo de soja com moderação, dentre outros.

Não obstante, Philippi também ressalta que, no que tange às crianças, é importante que tenham autonomia limitada quanto à escolha de alimentos, mas que, na medida do possível, participem da escolha dos alimentos, para que desenvolvam hábitos saudáveis. Outrossim, é importante que se evite a disposição de chips e doces entre as refeições, devido a serem pobres em nutrientes e ricos em calorias (PHILIPPI, 2014).

Assim, considerando-se que a alimentação saudável é preconizada através do PNAE, além de existirem literaturas capazes de norteá-la cientificamente, como a Pirâmide Alimentar Adaptada, emerge o objetivo deste trabalho, que constitui-se a partir da necessidade de averiguar os padrões alimentares das crianças matriculadas em Centros de Referência em Educação Infantil de uma cidade do noroeste do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Espera-se que, com o desenvolvimento da pesquisa, torne-se possível reconhecer padrões alimentares inadequados, de maneira a proporcionar o crescimento saudável a todos os indivíduos envolvidos.

2. Metodologia

Trata-se de uma pesquisa transversal, de caráter descritivo e qualitativo. Destaca-se a utilização desta abordagem metodológica devido a possibilitar a geração de conjuntos de dados que podem ser posteriormente analisados através de técnicas matemáticas, como porcentagem, estatística e probabilidade, a fim de evidenciar os resultados de maneira lógica (ZANGIROLAMI-RAIMUNDO, ECHEIMBERG, LEONE, 2018).

Nesse sentido, a fim de se desenvolver as atividades propostas foi escolhida uma escola municipal de Educação Infantil, por atender aos critérios de faixa etária do corpo discente relativos à pesquisa. Assim, foram desenvolvidas reuniões entre as coordenações do projeto e da instituição, nas quais foram expostas as atividades que viriam a ser trabalhadas posteriormente. Ademais, foi entregue aos pais dos alunos um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, no qual manifestaram sua concordância com o projeto ao assinarem ambas as vias do documento, das quais uma cópia ficou em posse dos pais e outra com a professora orientadora.

Outrossim, foram fornecidas três capacitações aos acadêmicos, estas realizadas no laboratório de Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, campus Santo Ângelo. Nestes momentos, foi exposto aos alunos a maneira correta de verificação dos dados antropométricos das crianças, bem como itens a serem verificados durante a Anamnese e Exame Físico. 

Após a sensibilização dos acadêmicos, procedeu-se às visitas no ambiente escolhido. Para a elaboração de um roteiro a ser seguido durante estas ocasiões, foram realizadas reuniões semanais nas quintas-feiras, durante os meses de Agosto e Setembro de 2022, nas quais foi elaborado um questionário semi estruturado para anamnese e exame físico – este disponível no Apêndice 1, etapa para a qual utilizou-se como embasamento a terceira edição do livro “Anamnese e Exame Físico”, de Alba Lucia Bottura Leite de Barros, publicado em 2015 pela editora Artmed. Destaca-se a necessidade de averiguar os dados presentes no questionário devido à possibilidade de a desnutrição afetar diferentes aspectos da homeostase do organismo, que podem se reverberar em sinais obtidos através de métodos semiológicos (KAMALANGA, et al., 2022), além poderem ser notadas outras situações de vulnerabilidade, a serem sanadas com encaminhamentos. 

Quanto à abordagem nutricional, prevista no item 14 do questionário, utilizou-se como referência o preconizado pela Pirâmide Alimentar Adaptada (PHILIPPI, 2014), com diferentes grupos sendo representados no questionário, porém não limitando-se apenas a eles, pois houve o questionamento ativo das crianças acerca dos alimentos que costumavam consumir, de maneira a se abranger todos os itens preconizados pela metodologia. Ademais, também buscou-se evidenciar se as crianças na faixa etária de até dois anos faziam aleitamento materno, conforme o preconizado pelo Caderno de Atenção Básica – Aleitamento Materno e Alimentação Complementar (BRASIL, 2015). 

Por fim, cabe destacar que o projeto foi devidamente submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, sendo isso reconhecido através do parecer de número 5.085.927.

3. Resultados e Discussões 

Utilizou-se como amostra um grupo de 34 alunos, escolhida por conveniência, sem a aplicação de fórmula estatística para obtenção do número de participantes.

Para dimensionar os resultados obtidos, buscou dividi-los em duas vertentes distintas, porém articuladas entre si, sendo elas “Anamnese e Exame físico” e “Nutrição”.

Quanto à primeira vertente, foram encontradas durante o exame físico das crianças, tendo sido estas separadas conforme sexo para viés de comparação. Assim, obteve-se o seguinte gráfico para esta tangente:

Gráfico 1-Alterações à Anamnese e exame físico conforme sexo

Points scored

Fonte: os autores (2024)

Durante a etapa de anamnese, constatou-se a presença de dislalia em (n=5) crianças, das quais apenas (n=1) estava efetivamente em acompanhamento com profissional fonoaudiólogo. Acerca desta condição, pode ser considerada a dificuldade de pronunciar e formar corretamente fonemas e grupos de fonemas, fato que pode influenciar negativamente no aprendizado infantil (GOMEZ – VERA, MARTÍNEZ, 2019). Nota-se que quando uma criança está no processo de adquirir a linguagem verbal é normal que não fale corretamente, pois a criança não tem domínio de sua respiração e dos órgãos necessários para fazer com que a elucidação das palavras ocorra de forma correta.

Quanto a esta condição, Bettio, Bazon e Schmidt (2019) ressaltam a necessidade de se reconhecer os fatores de risco para o aparecimento de dificuldades de linguagem, sendo eles histórico familiar de dislalia, possuir mais de (n=4) crianças residindo na mesma casa, devido ao fracionamento da atenção dos pais, pertencer ao sexo masculino, dentre outros.  Outrossim, convém destacar a influência de fatores socioeconômicos no desenvolvimento neuropsicomotor de crianças, que podem influenciar sobre casos dislálicos. 

Sobre essa vertente, Alencar, Costa e Cavalcante (2018) destacam que a pobreza familiar pode culminar em questões multifatoriais, como menor renda, maior número de filhos e carências habitacionais, que relacionam-se a uma menor pontuação na Triagem de Desenvolvimento de Denver II (Denver II), que é uma escala utilizada para, dentre outras coisas, avaliar a linguagem. Contudo, no que diz respeito à amostra recolhida, não foram avaliadas as condições socioeconômicas das crianças, situação que pode ser complementada por estudos posteriores (ALENCAR, COSTA, CAVALCANTE, 2018; MINETTO, VINCENTI, DE JESUS, 2024).

Ademais, o processo para articulação de fonemas deve-se à maturação dos órgãos fonoarticulatórios, através da ação dos movimentos de sucção, deglutição e mastigação, que culminam no preparo da orofaringe em questão de força e agilidade para a fonação (GOMEZ – VERA, MARTÍNEZ, 2019). Contudo, a Dislalia é uma situação que necessita cuidados específicos, fato que justificou a comunicação da situação à direção escolar para que medidas sejam tomadas perante as crianças que não recebem tratamento, de maneira a propiciar que isso passe a acontecer, já que, conforme evidenciado por Bettio, Bazon e Schmidt (2019), atrasos na linguagem constatados na fase da primeira infância, que compreende o período que vai de zero a seis anos, devem ser tratados como imperiosos por profissionais da saúde e educação, pois podem culminar em posteriores dificuldades de comunicação, quiçá de aprendizagem.

No que diz respeito à análise dos dados antropométricos, foram empregados uma balança eletrônica e fita métrica, com os quais foram obtidos peso e altura, respectivamente, que foram utilizados para elaboração do Índice de Massa Corporal (IMC), com base na fórmula descrita na Caderneta da Criança, que consiste em dividir-se o peso da criança (em quilograma) por sua altura ao quadrado (em metros) (BRASIL, 2021). Sobre essa ótica, constatou-se IMC análogo a sobrepeso em (n=3) crianças e obesidade também em (n=3), ao passo que todas as outras apresentaram-se dentro da faixa de peso esperada para a idade. 

Almeida et al. (2020) explicam que a obesidade e o sobrepeso correspondem ao acúmulo anormal de gordura no corpo. Destarte, o sobrepeso durante a infância pode gerar consequências graves para a saúde, incluindo maior risco de obesidade na idade adulta, incapacidades e até mortes precoces, fato que fundamenta a necessidade de ações que busquem reduzir esse impasse, como Políticas Públicas adequadas.

Nesse sentido, verifica-se que vários aspectos podem contribuir para o sobrepeso, dos quais a baixa expressão de atividades físicas emerge como uma problemática importante. Isto é, com o crescente acesso a tecnologias, em consonância com hábitos alimentares inadequados, defronta-se com um cenário fomentador de estilos de vida sedentários e de nutrição inadequada (GODINHO; et al, 2019).

Para realização do exame físico, foram empregadas as técnicas propedêuticas de inspeção, palpação, percussão e ausculta, conforme preconizado pela obra “Anamnese e Exame Físico”, de Alba Lucia Bottura Leite de Barros, publicado em 2015 pela editora Artmed. É de salientar que todas as crianças encontravam-se com a pele íntegra, porém uma apresentou mucosas ressecadas, essencialmente nas regiões da boca e nariz. 

Durante a avaliação do pulso braquial, foi identificada taquicardia em (n=5) crianças, sendo que (n=2) relataram cansaço fácil, casos encaminhados à Direção Escolar para investigação. As arritmias, geralmente causadas por alterações no sistema de condução cardíaco ou lesões no tecido do coração, dividem-se em bradiarritmias (ritmo lento) e taquiarritmias (ritmo rápido). Para avaliação em crianças, é essencial distinguir entre aquelas com corações normais e as com cardiopatias congênitas. O diagnóstico deve considerar os valores normais de batimentos por minuto por faixa etária: de 0 a 3 meses (85-190 acordado, 80-160 dormindo); 3 meses a 2 anos (100-190 acordado, 75-160 dormindo); e 2 a 10 anos (60-140 acordado, 60-90 dormindo) (DO VALE et al., 2021).

No que diz respeito ao estado nutricional das crianças, constatou-se que todas encontravam-se eutróficas. Nesse sentido, os alimentos mais consumidos pelos alunos denotaram-se como feijão 75%, arroz 68,75% e frutas, das quais destacaram-se a banana e maçã como as mais populares, ambas sendo consumidas por 43,75% das crianças. No entanto, 50% dos alunos alegaram não se alimentarem de legumes com frequência. Quanto à temática abordada, Gonzaga e colaboradores (2021) afirmam que:

“[…] deve-se, principalmente: oferecer alimentos dos diferentes grupos, incluir diariamente cereais, tubérculos, raízes, pães e massas, legumes e verduras, frutas, leite, derivados, arroz e feijão; evitar industrializados, fritos e gorduras; estimular o consumo de água. […]” (GONZAGA, 2021, np.)

Defronte ao abordado, ressalta-se que, na amostra do projeto, percebeu-se que uma quantidade pequena das crianças alegou consumir chips (n=5) e doces (n=6) com frequência, porém a baixa adesão ao consumo de legumes constitui-se como uma problemática importante, visto que fornecem vitaminas, minerais e fibras, essenciais para a homeostase corpórea (VERÍSSIMO, 2021). 

Além disso, a expressão de cáries entre as crianças pode estar intimamente atrelada ao consumo de doces, já que, durante o exame da cabeça, sobre a tangente da cavidade oral, constatou-se que (n=3) crianças apresentaram dentes cariados, das quais apenas (n=1) não alegou consumir doces com frequência. Diante desta problemática, é imperioso ressaltar que a cárie é uma doença que se caracteriza por poder aparecer em qualquer fase da vida, porém é mais vista em crianças devido a alimentação com alto teor de industrializados que contém uma grande concentração de açúcares, comum nessa faixa etária, que pode se reverberar no aparecimento precoce da patologia, quando este ocorrer antes dos seis anos de idade (BERNARDES, 2021).

No que tange à avaliação da alimentação da amostra escolhida, foram disponibilizados alguns alimentos considerados comuns, pertencentes a diferentes grupos da Pirâmide Alimentar Adaptada, de Philippi (2014), devido essencialmente à sua adequação aos padrões alimentares do Brasil. Nesse sentido, obteve-se o seguinte gráfico acerca destes alimentos pré-selecionados:

Gráfico 4 – Alimentos pré-selecionados em relação ao total amostral (34)

Points scored

Fonte: os autores (2024)

Contudo, durante a etapa de anamnese, foram questionados quais alimentos as crianças costumavam ingerir que não estavam entre os pré-selecionados, de maneira a se obter maior especificidade neste ínterim. Assim, obteve-se a frequência absoluta exposta na tabela abaixo:

Tabela 2 – Alimentos não pré-selecionados consumidos pelas crianças

AlimentoFrequência absoluta (n)
Banana16
Maçã14
Salgadinhos5
Chocolate4
Abacaxi3
Uva3
Beterraba2
Cenoura2
Melancia2
Pizza2
Abacate1
Alface1
Biscoitos1
Iogurte1
Morango1
Macarrão1
Pirulito1
Refrigerante1
Tomate1

Fonte: os autores (2024)

O consumo alimentar analisado foi categorizado de acordo com os grupos da pirâmide alimentar. No grupo de cereais, tubérculos e raízes, o arroz e o macarrão foram os alimentos consumidos, totalizando 31 porções, evidenciando a presença significativa desses itens na dieta. No grupo de frutas, foram identificados alimentos como banana, maçã, abacaxi, uva, melancia e morango, que juntos somaram 39 porções, demonstrando uma alta frequência de consumo.

Já o grupo de legumes e verduras, composto por beterraba, cenoura, alface e tomate, apresentou um consumo reduzido, com apenas seis porções. O grupo de leite e derivados teve um consumo mínimo, representado pelo iogurte, com apenas uma porção. O grupo de carnes e ovos, por outro lado, registrou alto consumo, com 40 porções distribuídas entre carnes e ovos. Por fim, o grupo de óleos, gorduras, açúcares e doces incluiu alimentos como chocolate, salgadinhos, biscoitos, refrigerante e pirulito, totalizando 12 porções. 

Esses dados evidenciam disparidades no consumo entre os diferentes grupos alimentares da pirâmide, refletindo padrões alimentares culturais e comportamentais, além da preferência por alimentos tradicionais e básicos quanto o consumo de itens mais processados e de fácil acesso. Observa-se uma predominância de alimentos que são comumente consumidos no dia a dia, como aqueles ricos em carboidratos e proteínas, seguidos de opções mais indulgentes ou convenientes. Apesar da inclusão de alimentos com boa qualidade nutricional, como frutas e vegetais, a amostra também demonstra um consumo considerável de produtos ultraprocessados, como salgadinhos e refrigerantes, que oferecem praticidade, mas com baixo valor nutritivo.

Ademais, sugere-se também um padrão alimentar que, embora inclua alimentos essenciais para uma alimentação equilibrada, como fontes de fibra, vitaminas e minerais, também está marcado pelo consumo de alimentos que não contribuem substancialmente para a saúde, mas são preferidos por sua conveniência e apelo de sabor. A frequência desses itens menos nutritivos pode indicar a necessidade de intervenções para promover escolhas alimentares mais saudáveis e equilibradas, incentivando a redução do consumo de alimentos processados em favor de opções mais frescas e nutritivas.

Essa combinação de alimentos reflete um cenário típico de muitas populações urbanas, onde a alimentação é moldada por fatores como custo, disponibilidade e tempo. O desafio, portanto, é equilibrar esses fatores com a promoção de hábitos alimentares mais saudáveis, garantindo que alimentos frescos e nutritivos façam parte da rotina alimentar de forma mais consistente.

Assim, é imperioso que a avaliação nutricional das crianças ocorra de forma continuada e multifatorial. Nesse aspecto, contribuem para essa temática a constatação de que nem todas os indivíduos possuem uma alimentação equilibrada, conforme preconizada na literatura, e a constatação de cáries durante o exame físico, especialmente em crianças que alegaram consumir doces com frequência.

4. Considerações finais

O estudo evidenciou a importância de práticas alimentares saudáveis na infância, destacando-se como um fator crucial para o desenvolvimento adequado e a prevenção de doenças crônicas ao longo da vida. Apesar da presença de diretrizes como a Pirâmide Alimentar Adaptada e iniciativas governamentais como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), ainda há desafios significativos relacionados à adesão a dietas equilibradas e ao enfrentamento de maus hábitos alimentares entre as crianças.

A análise realizada demonstrou que, embora haja consumo de alimentos nutritivos, como arroz, feijão e frutas, ainda persiste uma baixa ingestão de vegetais e um consumo considerável de produtos ultraprocessados, como salgadinhos e refrigerantes. Esse padrão reflete aspectos culturais e socioeconômicos que necessitam ser abordados para garantir uma alimentação equilibrada e saudável.

Portanto, torna-se imprescindível o fortalecimento de políticas públicas e programas educacionais que promovam a conscientização nutricional, tanto no ambiente escolar quanto no domiciliar. Além disso, é fundamental a continuidade de avaliações nutricionais periódicas e intervenções direcionadas, buscando não apenas a adequação da dieta, mas também a formação de hábitos que favoreçam a saúde e o bem-estar das crianças a longo prazo.

5. Apêndice 1 – Questionário de avaliação infantil

1 Identificação

Nome:

Sexo:  (  ) M   (  ) F

Idade:

Nome do pai:

Nome da mãe:

Moradia:  (  ) Urbana   (  ) Rural  

Número de irmãos: 

Idade dos irmãos:………………

Endereço:………………………………………………………………………………………………………..

Parto:  (  ) Normal   (  ) Cesárea

Nascimento:  (  ) A termo   (  ) Pré termo

Ficou na UTI neonatal?  (   ) Sim    (   ) Não 

Quantos dias?………… 

Meses (se pré termo):……….

Realizou teste do pezinho?   (  ) Sim   (  ) Não    Alterações:…………………………………..

Calendário vacinal:   (   ) Em dia   (   ) Inadimplente

Vacinas faltantes:

……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

Doenças na família:

……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

2 Dados antropométricos

Peso ao nascer:………………………..kg

Peso atual:……………………………….kg

Comprimento ao nascer:…………..cm

Altura atual:……………………………..cm

Perímetro cefálico:……………………cm (menores de 1 ano)

IMC:…………………………………………kg/m2

Perímetro torácico:…………………..cm (menores de 1 ano)

Perímetro abdominal:……………….cm

3 Pele

(   ) Íntegra

(   ) Lesões   Quais? ………………………………………………………………………….

(   ) Prurido   (   ) Sujidade   (   ) Sensibilidade   (   ) Fria   (   ) Quente   (   ) Pegajosa

(   ) Sudorese   (   ) Petéquias

Coloração:   (   ) Corada   (   ) Pálida   (   ) Hiperemiada   (   ) Cianótica   (   ) Ictérica

Manchas:…………………………………………………………………………………………………………

Turgor:   (   ) Pastoso   (   ) Semi pastoso   (   ) Elástico

4 Mucosas

(   ) Íntegras

(   ) Com lesões:……………………………………………………………………………………………….

(   ) Prurido   (   ) Hidratadas   (   ) Secas

Coloração:   (   ) Coradas   (   ) Ictéricas

5 Cabeça

(   ) Anomalias:…………………………………………………………………………………………………

(   ) Protuberâncias    (   ) Alterações de fontanela     (   ) Abaulamento    (   ) Cefaléia

6 Cabelos e couro cabeludo  

(   ) Sujidade    (   ) Limpos   (   ) Seborreia    (   ) Crosta    (   ) Compridos   

(   ) Curtos   (   ) Pediculose   

7 Orelhas e ouvidos 

(   ) Sujidade   (   ) Lesões   (   ) Dor   (   ) Deformidades (   ) Secreção

8 Acuidade auditiva    

(   ) Normal   (   ) Diminuída   (   ) Uso de aparelho auditivo

9 Olhos e pálpebras   

(   ) Secreção   (   ) Alterações da Conjuntiva   (   ) Estrabismo   (   ) Edema palpebral   

(   ) Deformidades   (   ) Ptose palpebral   (   ) Lacrimejamento   (   ) Corpo estranho

10 Acuidade visual  

(   ) Normal   (   ) Diminuída    (   ) Óculos de grau

11 Pupilas   

(   ) Isocóricas   (   ) Anisocóricas   (   ) Midriáticas   (   ) Mióticas   (   ) Fotorreagentes   

(   ) Não reagentes

12 Nariz   

(   ) Secreção   (   ) Sujidade   (   ) Deformidades   (   ) Obstrução   (   ) Coriza

13 Boca e mucosa   

(   ) Edema   (   ) Paralisia   (   ) Língua saburrosa   (   ) Sangramento   (   ) Ulceração   (   ) Lesões   (   ) Sujidade   (   ) Mucosas coradas.    (   ) Sialorréia   (   ) Dor

(   ) Mucosas descoradas   (   )Mucosas ressecadas  (   ) Dificuldade para mastigar   

14 Alimentação

(   ) Aleitamento exclusivo

(   ) Aleitamento complementado   Iniciado em:…………………………………………………….

(   ) Fórmula exclusiva

(   ) Fórmula complementada         Iniciado em:…………………………………………………….

(   ) Outros alimentos

[   ] Feijão   [   ] Arroz   [   ] Ovo    [   ] Carne   [   ] Frutas   [   ] Legumes

15 Dentição

(   ) Sujidade   (   ) Deformidade   (   ) Dentes íntegros   (   ) Cáries   (   ) Dor 

(   ) Ausência de dentes

Coloração:……………………………………………………………………………………………………….

16 Pulso

(   ) Rítmico   (   ) Arrítmico   (   ) Filiforme   (   ) Fraco   (   ) Cheio   (   ) Bradicardia

(   ) Taquicardia

17 Tórax

(   ) Dor   (   ) Simetria   (   ) Deformidades   (   ) Tosse   (   )  Rouquidão

18 Ausculta pulmonar

(   ) Crepitações   (   ) Sibilos   (   ) Roncos

19 Abdômen

(   ) Plano   (   ) Flácido   (   ) Distendido   (   ) Dor   (   ) Protuberâncias

20 Região sacra e glútea

(   ) Integridade cutânea preservada   (   ) Dermatite das fraldas

21 Aparelho urinário/genitais/região perineal

(   ) Sujidade   (   ) Dermatite das fraldas

(   ) Lesões   Quais?………………………………………………………………………………………….

22 Eliminações vesicais

(   ) Presentes   (   ) Ausentes

(   ) Com alterações    Quais?……………………………………………………………………………..

23 Membros superiores

(   ) Edema   (   ) Deformidades   (   ) Dor   (   ) Atrofia   (   ) Tremores   (   ) Fraturas

24 Unhas dos membros superiores

(   ) Sujidade   (   ) Quebradiças   (   ) Deformadas   (   ) Compridas   (   ) Curtas

Coloração:……………………………………………………………………………………………………….

25 Membros inferiores

(   ) Edema   (   ) Deformidades   (   ) Dor   (   ) Atrofia   (   ) Tremores   (   ) Fraturas

26 Unhas dos membros inferiores

(   ) Sujidade   (   ) Quebradiças   (   ) Deformadas   (   ) Compridas   (   ) Curtas

Coloração:……………………………………………………………………………………………………….

ANOTAÇÕES 

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Referências

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 1Discente do Curso Superior de Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus Santo Ângelo e-mail: mateusschwieder@gmail.com
2Discente do Curso Superior de Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus Santo Ângelo e-mail: beatrizstrindade@aluno.santoangelo.uri.br
3Discente do Curso Superior de Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus Santo Ângelo e-mail: biancadschmidt@aluno.santoangelo.uri.br
4Discente do Curso Superior de Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus Santo Ângelo e-mail: gabrielladgonzalez@aluno.santoangelo.uri.br
5Discente do Curso Superior de Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus Santo Ângelo e-mail: natanfsilva@aluno.santoangelo.uri.br
6Discente do Curso Superior de Farmácia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus Santo Ângelo e-mail: brunagnevess@hotmail.com
7Graduada no Curso Superior de Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus Santo Ângelo e-mail: alipintosilva@gmail.com
8Mestre em Gerontologia. Docente da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus Santo Ângelo e-mail: andipagno@hotmail.com
9Mestre em Atenção Integral à Saúde. Docente da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus Santo Ângelo e-mail: sandragraube@san.uri.br
10Mestre em Enfermagem – Saúde e Gestão do Trabalho. Docente da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus Santo Ângelo e-mail: afrizzo@san.uri.br