OZONIOTERAPIA E FOTOTERAPIA COMO PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS QUE AUXILIAM A CICATRIZAÇÃO DO PORTADOR DE DIABETES MELLITUS TIPO 2: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10204525


Beatriz Naomi Ishimoto Terao¹;
Giovanna Vilela Delfini¹;
Nataly da Silva Páscoa Miranda¹;
Patricia de Barros Santos¹;
Priscila Ferreira Silva²;
José Araújo de Oliveira Silva³.


RESUMO: A Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença crônica e silenciosa que acomete milhões de pessoas sendo o mais prevalente dentre os tipos de diabetes. Esta doença dificulta o diagnóstico devido à falta de sintomas, facilitando o surgimento de complicações como as úlceras de pé diabético. Esta complicação pode evoluir para necrose devido à dificuldade na cicatrização, em que há necessidade de amputação de membro inferior, que implica em menor qualidade de vida para o portador da DM2. Pensando em melhoria, surgem novas formas de tratamentos como a fototerapia e ozonioterapia que são muito utilizados nos procedimentos estéticos mas que atualmente também estão sendo utilizados para o tratamento de úlceras do pé diabético. OBJETIVO: Avaliar a utilização de ozonioterapia e fototerapia no auxílio do processo de cicatrização para pacientes portadores de Diabetes Mellitus tipo 2. MÉTODO: Revisão integrativa, na seguinte base de dados: Artigos científicos publicados no PubMed, Scielo e Google acadêmico.Os descritores utilizados para a pesquisa são: ‘’Diabetes mellitus tipo 2’’, ‘’Ozonioterapia’’ e ‘’Fototerapia’’ Os critérios de inclusão foram definidos da seguinte forma: artigos publicados em português, inglês ou espanhol que possuem seus resumos nas bases de dados selecionadas, no período de 2017 até 2023. Foram excluídos da pesquisa artigos publicados em outros idiomas, fora do período selecionado, e estudos que tivessem a participação de crianças ou animais. CONCLUSÃO: O uso de fototerapia e ozonioterapia apresentou efeitos antimicrobianos, antioxidantes, reparação tecidual, formação de novos vasos sanguíneos, apresentando ser terapias adjuvantes eficientes ao tratamento de úlceras em pé diabético, resultando em um número menor de amputações e um custo menor comparado ao demais tratamentos convencionais. É necessário uma abordagem maior de estudos para aumentar o grau de evidência científica acerca desses métodos em pacientes com diabetes mellitus tipo 2.

Palavras-chave: Pé diabético; cicatrização; ozonioterapia; fototerapia; diabetes tipo 2

ABSTRACT: Type 2 Diabetes Mellitus (DM2) is a chronic and silent disease that affects millions of people and is the most prevalent type of diabetes. This disease makes diagnosis difficult due to the lack of symptoms, facilitating the emergence of complications such as diabetic foot ulcers. This complication can progress to necrosis due to difficulty in healing, which requires amputation of the lower limb, which implies a lower quality of life for DM2 patients. Thinking about improvement, new forms of treatments such as phototherapy and ozone therapy are emerging, which are widely used in aesthetic procedures but are currently also being used to treat diabetic foot ulcers. OBJECTIVE: To evaluate the use of ozone therapy and phototherapy to aid the healing process for patients with type 2 Diabetes Mellitus. METHOD: Integrative review, in the following database: Scientific articles published in PubMed, Scielo and Google Scholar. The descriptors used for the research are: ”Diabetes mellitus type 2”, ”Ozone therapy” and ”Phototherapy” The inclusion criteria were defined as follows: articles published in Portuguese, English or Spanish that have their abstracts in the selected databases, from 2017 to 2023. Articles published in other languages, outside the selected period, were excluded from the research. and studies that involved the participation of children or animals. CONCLUSION: The use of phototherapy and ozone therapy presented antimicrobial, antioxidant effects, tissue repair, formation of new blood vessels, proving to be efficient adjuvant therapies for the treatment of diabetic foot ulcers, resulting in a smaller number of amputations and a lower cost compared to other conventional treatments. A larger study approach is needed to increase the level of scientific evidence regarding these methods in patients with type 2 diabetes mellitus.

Keywords: Diabetic foot; healing; ozone therapy; phototherapy; type 2 diabetes

INTRODUÇÃO

A Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é a mais prevalente no mundo e principalmente no Brasil, pois o país ocupa a quarta posição entre os países com o maior número de diabéticos (Sociedade Brasileira de Diabetes, 2019). Torna-se uma doença de relevância, pois de acordo com a Federação Internacional de Diabetes (2021) ainda 45% das pessoas possuem diabetes mas não são diagnosticadas, e dentro desta porcentagem possuem predominantemente a DM2. Sem o diagnóstico o paciente não pode iniciar o tratamento e todos os cuidados associados à doença, isto favorece ao desenvolvimento de complicações. A Diabetes Mellitus do tipo 2 é uma doença crônica, que causa hiperglicemia pela secreção reduzida de insulina ou pela dificuldade da utilização da insulina produzida pelo pâncreas devido à sua resistência (BERTONHI;  DIAS,  2018). Esta doença é silenciosa, pois inicialmente não apresenta manifestações clínicas evidentes e ainda com o baixo desempenho dos sistemas de saúde pela falta de conscientização sobre a diabetes entre a população geral e os profissionais de saúde (Sociedade Brasileira de Diabetes, 2019), favorecendo o desenvolvimento de complicações macrovasculares e microvasculares (CASTRO et al., 2021).

Uma dessas complicações são as úlceras de pé diabético, com prevalência de 4 a 10% e em 85% dos casos precedem as amputações em diabéticos. Essa úlcera surge devido alguns fatores como a neuropatia que acomete as fibras finas causando perda de sensibilidade de dor e temperatura e as fibras grossas causando deformações deixando os dedos com aspecto de garra que acaba acarretando em desequilíbrio desses pacientes. Como ocorre deformações altera as forças de pressão sobre a parte plantar do pé, isso associado a ao comprometimento do colágeno IV permite a formação de calosidades e regiões de hiperqueratose, que são lesões pré-ulcerativas. Além disso, temos alteração do fluxo capilar que pode ser chamado de Doença Arterial Periférica, chegando menos sangue nas extremidades diminuindo então oxigenação nessa região e menor taxa de resposta inflamatória, facilitando o surgimento de lesões teciduais por hipóxia e infecções por diminuição da resposta imune inata (Sociedade Brasileira de Diabetes, 2019). Portanto, as úlceras associadas às lesões teciduais e as infecções evoluem para o processo de necrose que necessita de amputação, e este paciente possui dificuldade de cicatrização justamente pela redução do fluxo sanguíneo que dificulta o processo inflamatório que precede o processo de reparo por cicatrização e devido comprometimento do colágeno que é importante no processo de cicatrização. Desta forma, surgem novas opções de tratamento para melhorar as úlceras e impedir as amputações como a fototerapia e a ozonioterapia.

A fototerapia ocorre através da aplicação de diferentes comprimentos de onda de luz, estimulando processos biológicos e promovendo a cicatrização. O tratamento é realizado através de luz de baixa intensidade ou a luz emitida por LEDs. Estudos mostram que a fototerapia estimula a proliferação celular, aumentando a síntese de colágeno e modulando a resposta inflamatória, processo que auxilia na cicatrização de feridas em pacientes diabéticos. A fototerapia pode ser utilizada em todas as fases do tratamento, do início da lesão até seu fechamento total (SILVA et al., 2019). A ozonioterapia consiste na utilização do gás ozônio que pode ser administrado de diversas maneiras, como por exemplo em usos tópicos quando ozoniza-se água ou algum óleo ou uso apenas do gás concentrado em um microambiente. Essas úlceras de pé diabético são ocasionadas pela falta de circulação nos membros inferiores, necessitam de tratamento promovendo atividades antissépticas, analgésicas, anti-inflamatória e que melhore a circulação da região, sendo assim, a ozonioterapia uma ótima alternativa pois consegue promover todas essas ações em um único tratamento (MOTA et al., 2020).

JUSTIFICATIVA

Como muitos pacientes da DM2 são diagnosticados tardiamente, aumenta a incidência de complicações, como citado anteriormente. Isto prejudica a qualidade de vida desses portadores, pois muitas vezes as complicações levam à amputações. Portanto, o estudo possui uma relevância importante para gerar conscientização da população e melhores resultados nos tratamentos que contribuem no processo de cicatrização dos pacientes diabéticos, por fim melhorando a qualidade de vida e evitando a evolução das complicações como as amputações, minimizando o impacto que essa doença causa na vida desses portadores (IFD, 2021; SDB, 2019)

OBJETIVO

Avaliar a utilização de ozonioterapia e fototerapia no auxílio do processo de cicatrização para pacientes portadores de Diabetes Mellitus tipo 2.

Objetivos específicos:

  • Descrever as principais causas da dificuldade de cicatrização em pacientes com DM2;
  • Analisar a ozonioterapia e a fototerapia e como elas atuam auxiliando no processo de cicatrização;
  • Comparar a ozonioterapia e a fototerapia.

METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa, baseada no método proposto Whittemore e Knafl (2005), com 6 etapas a identificação do tema e seleção da hipótese ou questão de pesquisa, estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos na literatura, definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados e categorização dos estudos, avaliação dos estudos incluídos, interpretação dos resultados, e apresentação da revisão e síntese do conhecimento. Em que é possível a integração de estudos quantitativos e qualitativos em uma única revisão, proporcionando uma visão mais abrangente. O método aborda as seguintes etapas: identificação do tema e seleção da hipótese ou questão de pesquisa; estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos/amostragem ou busca na literatura; definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados/ categorização dos estudos; avaliação dos estudos incluídos; interpretação dos resultados; e apresentação da revisão/síntese do conhecimento. A questão que foi formulada para guiar a revisão integrativa foi: Como procedimentos estéticos, como a fototerapia e a ozonioterapia podem auxiliar na cicatrização de pacientes com diabetes mellitus tipo 2?

A seleção dos artigos foi realizada com base em dados científicos publicados no PubMed, Scielo e Google acadêmico. Os descritores utilizados para a pesquisa são: ‘’Diabetes mellitus tipo 2’’, “Diabetes mellitus type 2”, ‘’Ozonioterapia’’, “Ozone therapy”, ‘’Fototerapia’’ e “Phototherapy”. Para a busca e seleção dos artigos foram considerados os seguintes critérios de inclusão: artigos publicados na íntegra, em português, inglês ou espanhol que possuem seus resumos nas bases de dados selecionadas, no período de 2017 até 2023, podendo incluir estudos com seres humanos ou animais, tanto do sexo feminino como do masculino, em qualquer faixa etária, podendo ou não apresentar outras patologias como hipertensão arterial e/ou doença cardiovascular, apresentar correlação com úlceras diabéticas, e que mencione a fototerapia e/ou a ozonioterapia no título ou no resumo. Foram excluídos da pesquisa artigos publicados em outros idiomas, fora do período selecionado, estudos focados na área da odontologia e que não abordassem o tema proposto.

Figura 1: Fluxograma da seleção de artigos.

Fonte: autoria própria, 2023

RESULTADOS

Após a busca nas bases de dados, foram encontrados 1336 artigos sobre o tema, mas somente 22 deles foram incluídos neste estudo, conforme apresentado na Figura 1. Dos 22 artigos selecionados, 8 eram internacionais e 14 nacionais. O país com maior número de publicações sobre esse tema foi o Brasil, em segundo lugar vem a China e o Irã, com a mesma quantidade de publicações. Em relação ao ano de publicação dos artigos, respeitando o período de 2017 a 2023, o ano de 2021 foi o de maior número de publicações com 6 artigos, seguido por 2017, 2020 e 2024 com 4. Nos anos de 2018 e 2022 apresentaram apenas 2 artigos. No ano de 2019 não houve publicações selecionadas.

Tabela 1: Artigos selecionados baseados em: autor/ano, país, título e metodologia.

AUTOR/ ANOPAÍSTÍTULOMETODOLOGIA
de Paula, A. D.; Guimarães, A. R.; Lima, R. N., 2022BrasilOzonioterapia como adjuvante no tratamento de pé diabético.Revisão de Literatura
Dias, E. et al., 2021BrasilA atuação da ozonioterapia, neuropatia, infecções e inflamações: uma revisão sistemática.Revisão sistemática
Faraji, N. et al., 2021IrãOzone therapy as an alternative method for the treatment of diabetic foot ulcer: a case report.Relato de caso
 Diniz, J. et al., 2022 BrasilDiodos emissores de luz (LED) e ozônioterapia a partir de um gerador de alta frequência no tratamento de uma ferida traumática no paciente diabético: um relato de caso. Relato de caso
Huang, J. et al., 2021ChinaThe effect of low- level laser therapy on diabetic foot ulcers.Revisão sistemática e meta-análise
Lima, L. et al., 2023BrasilMétodos inovadores para tratamento do pé diabético.Revisão integrativa
Tanaka, R. et al., 2020BrasilO uso de terapia com ozônio no tratamento de pé diabético.Revisão integrativa
Ferreira, R. et al., 2020BrasilPé Diabético. Parte 1: Úlcera e Infecções.Estudo de intervenção                        com grupo controle
Wang, H. et al., 2017ChinaPhototherapy for treating foot ulcers in people with diabetes.Ensaio Clínico randomizado
Martinez-Pizarro,                                 S., 2020EspanhaOzonoterapia en el tratamiento de las úlceras del pie diabético.Revisão narrativa
Mota, M. R. et al., 2020BrasilInfluência da ozonioterapia na cicatrização de úlceras do pé diabético.Revisão narrativa
Pinheiro, E. Z.; 2021BrasilAção da ozonioterapia nas úlceras no pé diabético.Revisão integrativa
Azevedo, T. C. et al., 2023BrasilA ozonioterapia como tratamento complementar do pé diabético.Revisão integrativa
Borges, N. C. S., 2021BrasilFotobiomodulação com diodos emissores de luz (LED) no espectro vermelho e infravermelho na cicatrização de úlceras de pé diabético: um ensaio clínico randomizado controlado.Ensaio clínico randomizado controlado
Baracho, V. S., et al., 2023BrasilFototerapia com LED no reparo tecidual de feridas crônicas em pessoas com diabetes.Revisão sistemática
da Silva, F. M., et al., 2019BrasilUso de fototerapia para cicatrização de feridas de pés diabéticos.Revisão sistemática
López-Delis, A., et al, 2018Cuba/ BrasilCharacterization of the Cicatrization Process in Diabetic Foot Ulcers Based on the Production of Reactive Oxygen Species.Ensaio clínico randomizado controlado
Esmael, H. F. A., et al., 2023EgitoThe Effect Of Combined 650 Nm And Infrared Laser On Chronic Diabetic Foot Ulcer Surface Area: A Randomized Controlled Trial.Ensaio clínico randomizado controlado
SALVI, M., et al., 2017ItáliaEffect of low-level light therapy on diabetic foot ulcers: a near-infrared spectroscopy study.Ensaio clínico controlado
Silva, M. S. L., 2021BrasilSérie de estudo de casos : utilização do equipamento emissor de luz de LEDs de comprimento de onda variado (λ = 450 ± 20nm à λ = 636 ± 20nm) associado a biomembrana de látex natural aplicado em úlceras diabéticas de membros inferiores.Relatos de casos múltiplos
Rosa, L. P., et al., 2017BrasilAplicação de terapia fotodinâmica, laserterapia e membrana de celulose no tratamento de úlcera por pressão no calcâneo em paciente diabético: relato de caso.Relato de caso
Asghari, M., et al., 2017Irã/ Estados UnidosThe effect of combined photobiomodulation and metformin on open skin wound healing in a non-genetic model of type II diabetes.Estudo experimental
Fonte: autoria própria, 2023

Tabela 2: Relação do autor/ano com os objetivos e principais resultados.

AUTOR/ ANOOBJETIVOSPRINCIPAIS RESULTADOS
de Paula,
et al., 2022 A.
Compreender os benefícios e avaliar a efetividade da ozonioterapia como tratamento complementar para úlceras no pé diabético.Os dados encontrados demonstram que a ozonioterapia é um método complementar viável e eficaz para o tratamento de úlceras no pé diabético, apresentando melhora na cicatrização e infecções.
Dias, E. et al., 2021Discutir o mecanismo de ação da ozonioterapia. Organizar estudos na literatura sobre ozonioterapia no tratamento de feridas, neuropatias, infecções e inflamações.O Estudo com fototerapia e ozonioterapia foi satisfatório a partir da utilização de ondas na faixa espectral, gerador de alta frequência e LED de baixa frequência, fazendo com que haja irrigação local, formação da granulação e redução da área periférica. Podendo ser uma alternativa para
tratamento.
Faraji,  N. et
al., 2021
Relatar o caso de um paciente com tratamento de uma úlcera no pé diabético usando terapia com ozônio junto com curativo de prata.Paciente diabético com úlcera no pé não cicatrizada, após tratamento com antibióticos por via oral. Foi tratada com ozônio durante 1 mês em 10 sessões e finalizada com um curativo de prata. Após 4 meses a úlcera estava totalmente cicatrizada.
Diniz, J. et al., 2022Divulgação de condições que favoreçam o fechamento de uma ferida traumática de um paciente com Diabetes Mellitus tipo 2 utilizando os efeitos da fototerapia (LED) e ozonioterapia a partir de um gerador de alta-frequência.O resultado do estudo comprova que houve uma melhora na área afetada após a introdução do tratamento realizado com fototerapia e ozonioterapia. Foi observado aumento da irrigação local e potencialização no processo cicatricial da ferida.
Huang, J. et al., 2021Realizar uma meta-análise para avaliar o efeito da terapia com laser de baixa intensidade (LLLT) nas úlceras do pé diabético (DFUs).O efeito terapêutico depende da densidade de potência, comprimento de onda, fluência, tempo de irradiação e duração do tratamento. Mas demonstrou que a LLLT melhorou significativamente a taxa de cicatrização completa, reduziu as áreas das úlceras e encurtou o tempo médio de cicatrização em pacientes com DFUs em comparação com o grupo controle.
Lima, L. et al., 2023Pesquisar procedimentos promissores e inovadores para o tratamento do pé diabético.O estudo aponta diversos tipos de tratamentos em pacientes com pé diabético, buscando atender a necessidade do indivíduo, com baixo custo e métodos eficazes de acordo com a necessidade. Um dos métodos apontados é o RAPHA, tratamento utilizando fototerapia na reparação tecidual, podendo ser realizado em ambiente doméstico possibilitando o paciente com redução em sua
Tanaka, R. et al., 2020Avaliar pesquisas científicas na literatura nacional e internacional sobre o uso da ozonioterapia para o tratamento do pé diabético.O estudo apresenta que a ozonioterapia é um tratamento eficaz, auxiliando na cicatrização de úlceras e feridas, possibilitando uma melhora na qualidade de vida e bem estar aos pacientes.
Ferreira, R. et al., 2020Salientar os principais aspectos da fisiopatologia e do tratamento das complicações do diabetes que afetam os pés, destacando-se as úlceras e as infecções secundárias.Observamos nesse estudo que neuropatia (perda da sensibilidade), acontece a partir do descontrole glicêmico e metabólico e doença arterial periférica que sendo as principais causas para pé diabético, úlceras e até mesmo infecção de diversos graus e estágios. podendo levar a possível amputação.
Wang,  H. et
al., 2017
Avaliar os efeitos da fototerapia no tratamento de úlceras nos pés de pessoas com diabetes.Revisão sistemática de ensaios randomizados sugeriu que a fototerapia, quando comparada à ausência de fototerapia/placebo, pode aumentar a cicatrização completa e ainda pode reduzir o tamanho da ferida em pessoas com diabetes, mas não houve evidências de que a fototerapia melhore a qualidade de vida e do tratamento.
Martinez-Pizar ro, S., 2020Avaliar pesquisas científicas sobre a terapia com ozônio para tratamento de úlcera de pé diabético.Observou-se o potencial da ozonioterapia na cicatrização de úlceras do pé diabético. Porém, devido ao pequeno número de estudos realizados em humanos e à controvérsia em alguns deles, é fundamental aumentar a investigação científica nesta área para estabelecer recomendações gerais.
Mota, M. R. et al., 2020Avaliar a influência da ozonioterapia em pacientes com feridas do pé diabético.Ozonioterapia quando comparada ao uso de antibióticos são eficazes, podendo reduzir o tamanho das lesões e abreviar o tempo de internação dos pacientes a curto prazo, mas aparentemente não promove a cura total da úlcera nem reduz o número de complicações. Diversos trabalhos demonstraram que a ozonioterapia é uma ferramenta terapêutica complementar ao tratamento convencional.
Pinheiro, E. Z.; 2021Atribuir a eficácia da ozonioterapia no tratamento do pé diabético, caracterizando a técnica utilizada na úlcera, analisando a eficácia dentro do tratamento das úlceras e atribuir ação do gás ozônio no tecido lesionado.A aplicação de ozônio nas feridas crônicas reduz o tamanho das lesões e abreviar o tempo de internação a curto prazo, sugere com isso potencial para a prática clínica convencional. Ela apresenta fortes propriedades antissépticas, com aumento da oxigenação local, a aceleração e a reparação tissular.
Azevedo,     T. C. et al., 2023Apresentar o uso da ozonioterapia como tratamento coadjuvante em casos de úlcera de pé diabético e comparar o tratamento tradicional em monoterapia e associado à ozonioterapia.Ozônio tem se mostrado promissor na terapêutica dessas lesões. Apresenta ação bactericida e estimula enzimas antioxidantes, colaborando, assim, para a cicatrização de feridas. Além disso, o ozônio melhora o estado circulatório, ativa o sistema imunológico e não  possui  efeitos tóxicos.
Borges, N. C. S., 2021Analisar a eficácia do tratamento de fotobiomodulação com diodos emissores de luz (LED) no espectros vermelho e infravermelho em úlceras de pé diabético.A fotobiomodulação mostrou-se clinicamente eficaz no processo de cicatrização de úlceras de pé diabético, gerando redução da ferida. No entanto, o LED infravermelho apresentou-se mais eficiente que o LED vermelho.
Baracho,     V. S., et al., 2023Identificar evidências científicas da fotobiomodulação com LED no tratamento e reparo tecidual em feridas crônicas de pessoas com Diabetes Mellitus, tipo I e II.A falta de padronização nos testes que comprovam a eficácia da associação do tratamento padrão com LED, o que pode dificultar uma comparação fiel dos resultados. Mas, foi evidenciado que a luz LED foi benéfica para o reparo tecidual de feridas em relação a produção de colágeno, angiogênese, redução da inflamação e do tamanho da lesão e estímulo de fibroblastos.
da Silva, F. M., et al., 2019Avaliar os estudos científicos já realizados, que abordam o uso de LEDs e látex biomembrana(BML) para o tratamento de feridas do pé diabético.O LED é um excelente tratamento para feridas do pé diabético e, quando associado ao MLL, seus efeitos têm sido potencializados. O LED é mais barato que o laser, por isso é usado com o intuito de popularizar o tratamento e, quando associado à membrana, torna seus efeitos mais poderosos.
López-Delis, A., et al, 2018Avaliar a correlação entre a formação de radicais livres e a ação cicatrizante de úlceras de membros inferiores em um ensaio clínico randomizado com uso de adesivo derivado de látex natural associado a um circuito de diodo
emissor de luz (LED).
Nos grupos em que os pacientes receberam tratamento com látex e LED, foi observada uma redução na concentração de ERO na ferida ao final do tratamento (30º dia), o que corresponde a uma diminuição da inflamação. E que a redução da quantidade dessas moléculas ao final do tratamento está relacionada ao processo de cicatrização da
ferida
Esmael, H. F. A., et al., 2023Examinar as influências
combinadas da fotobiomodulação
(PBM) e da metformina na flora
microbiana e nos parâmetros
biomecânicos de feridas em um
modelo não genético de diabetes
mellitus tipo 2.
O PBM acelerou significativamente o processo de
cicatrização de feridas e diminuiu significativamente
as UFC de bactérias em um modelo não genético
de DM TII em ratos em comparação com o grupo
placebo.
SALVI, M., et
al., 2017
Investigar a modificação dos
sistemas vascular e nervoso na
DFU após fototerapia de baixa
intensidade (LLLT).
As alterações na regularização do sistema nervoso
e na perfusão tecidual após LLLT na DFU tiveram
uma melhora na resposta, aumentando o fluxo
sanguíneo e a regulação do sistema nervoso
autônomo melhorou após a terapia. Além disso, as
intensidades de luz diferentes em pacientes
possuem resultados diferentes.
Silva, M. S. L., 2021Avaliar a ação do equipamento
emissor de LEDs de cores
variadas associado a
Biomembrana derivada do Látex
natural Hevea brasiliensis, no
processo de cicatrização em
doenças do pé do diabético.
Promoveu bons resultados, sendo que a
biomembrana associada a luz de LED caracterizou
o fator de crescimento para neoformação tecidual e
o estímulo à proliferação e granulação dos tecidos,
além de proporcionar a reepitelização da pele.
Rosa, L. P., et al., 2017Relatar o caso de uma paciente do
sexo feminino, 82 anos, portadora
de DM2, que apresentou ao exame
clínico-dermatológico úlcera por
pressão (UP) em região de
calcâneo direito.
O conceito de desinfecção de feridas usando uma
estratégia não invasiva e localizada, como a TFD,
com danos limitados ao tecido hospedeiro, está
bem documentado na literatura [11]. O efeito
bactericida da TFD reduziu a carga bacteriana na
superfície da úlcera e auxiliou no processo de
cicatrização. A via antibacteriana da PDT é
diferente da tradicional.
Asghari, M., et al., 2017Investigar o efeito da combinação
do laser infravermelho e 650 nm
na cicatrização de úlceras crônicas
no pé diabético.
Os resultados mostraram uma redução
estatisticamente significativa na área de superfície
da ferida nos grupos A e B que receberam
laserterapia (P <0,05), enquanto não houve melhora
estatisticamente significativa da WSA no grupo C
que era o grupo controle.
Fonte: autoria própria, 2023

DISCUSSÃO

Na diretriz sobre intervenções para melhorar a cicatrização de úlceras nos pés em pessoas com diabetes (IWGDF 2023), a recomendação aponta que a fototerapia e a ozonioterapia possuem poucos estudos, correspondendo a um baixo índice de viés, no entanto os artigos selecionados indicaram como terapias eficazes, inclusive alguns artigos indicam essas terapias apenas como adjuvantes.

A ozonioterapia pode ser utilizada por diversos métodos de administração, tendo como vias, a via oral, via retal, vaginal e por uso tópico (Bocci, 2005). No uso tópico temos a utilização da bag insuflada com ozônio, ou meios que podem ser ozonizados como água e óleos fixos (Cardoso, 2009).

A Sociedade Brasileira de Diabetes (2020) indica como principal tratamento das úlceras de pé diabético a antibioticoterapia, a morte dos microrganismos são importantes durante o processo de cicatrização. Os autores Pinheiro (2021), Mota et al., (2020), de Paula et al., (2022) e Faraji et al., (2021) corroboram para que o ozônio seja um substituto na função de antimicrobiano. Mais especificamente, Faraji et al., (2021) relatou o caso de um paciente masculino de 52 anos que possuía DM2 diagnosticado a pelo menos 2 anos com uma úlcera traumática, foi tratado com desbridamento inicialmente e após iniciou o tratamento com ozônio na dose de 70 μg/dL por um período de 30 dias, sendo uma sessão de 20 minutos a cada 3 dias, após não observar melhora no tratamento convencional. A ozonioterapia utilizada foi a simulação de uma bag improvisada para manter o gás ozônio concentrado no local da úlcera e ainda após a sessão era realizado um curativo com gaze com prata, após 6 sessões todas as partes profundas da úlcera do pé foram preenchidas devido ao rápido crescimento do tecido de granulação e após os 30 dias estava completamente cicatrizada. Então, o ozônio além de atuar impedindo a proliferação de microrganismos, atua liberando fatores de crescimento, estimula angiogênese, e ainda possui um efeito positivo no metabolismo da glicose, impedindo a hipóxia tecidual ao facilitar a entrada da glicose nos eritrócitos como citado por Faraji.

Em 2021, houve a publicação de um livro sobre a Interdisciplinaridade no contexto das doenças dos pés no diabetes: tratamentos clínicos, políticas públicas e tecnologias em saúde elaborado por Parisi, Leite e Rosa. Neste livro, evidencia um pouco sobre os mecanismos de ação do ozônio, indicando que ele já é produzida no sistema imunológico durante a ligação antígeno-anticorpo, assim a terapia com derivados ozonizados, como a água e os óleos ozonizados apresentam como principais objetivos o armazenamento do ozonídeo, forma ativa do ozônio, para minimizar os riscos de contaminação, pela inalação do gás. Um contraponto importante, e uma nova visão para a utilização da ozonioterapia ou até mesmo como complementação do tratamento, como Faraji utiliza um gaze com prata poderia substituir por óleo ou água ozonizada para finalizar o curativo.

Portanto, o tratamento feito com gás ozônio tem se mostrado muito promissor para pacientes diabéticos, por possuir  propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas auxilia na cicatrização de infecções crônicas de feridas, melhorando o abastecimento de sangue para área afetada através da oxigenação dos tecidos, acelerando o processo de cicatrização. A revisão realizada por Tanaka et al., (2020) reúne estudos clínicos que comprovaram que a ozonioterapia é uma boa opção como tratamento adjuvante para o tratamento de feridas do pé diabético, sendo observada uma melhora no aspecto das lesões e reduzindo o risco de amputações e tempo de internação.

A fototerapia é uma outra abordagem terapêutica favorável que vem apresentando bons resultados na
diabéticos. Por meio dela ocorre um estímulo do metabolismo celular promovendo a regeneração dos tecidos. O autor Wang et al., (2017) sugeriu que quando o uso da fototerapia é comparado com a sua ausência, é possível notar que os pacientes com diabetes que receberam esse tratamento possuem um aumento na proporção de feridas completamente cicatrizadas. Apesar do bom resultado, o autor defende a ideia de que novos ensaios clínicos randomizados sejam realizados para a confirmação da fototerapia como um tratamento eficaz para o tratamento de úlceras nos pés em pessoas com diabetes. Estudos realizados com luz LED confirmaram seu benefício no reparo tecidual das feridas , apresentando um aumento na produção de colágeno, redução da inflamação e tamanho da ferida, crescimento de novos vasos sanguíneos aumentando a circulação na área afetada e estímulo dos fibroblastos. Assim como Wang, a autora Baracho et al., (2023) concluiu que mesmo com os resultados sendo favoráveis é necessário uma padronização dos testes para que seja comprovada a aplicabilidade de forma segura da combinação do tratamento convencional com a luz de LED.

A combinação entre o tratamento feito com ozonioterapia e fototerapia tende a ser muito favorável em feridas de pacientes diabéticos. Ainda que seja necessário novos estudos para o aumento da confiabilidade de ambos, já é possível identificar que a ozonioterapia e a fototerapia usadas como tratamento adjuvante promovem melhorias em diversos aspectos de forma simultânea como: redução da dor, aumento na circulação sanguínea , diminuição da inflamação, estímulo à regeneração de tecidos e, em alguns casos, redução do tempo de tratamento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A proposta deste trabalho de conclusão de curso foi relacionar a ozonioterapia e a fototerapia na cicatrização de portadores de diabetes mellitus tipo 2, buscando na literatura evidências desses procedimentos estéticos como eficientes recursos utilizados no tratamento de feridas de pé diabético.

A partir desta revisão integrativa, foi observado que o tratamento  com  ozonioterapia e fototerapia apresentam uma resposta satisfatória, promovendo ação analgésica, antioxidante, proliferação celular, aumento da síntese de colágeno e assim, reduzindo as lesões diabéticas e o número de amputações, além de ser procedimentos com um custo menor comparado aos demais tratamentos convencionais.

Embora exista uma quantidade pequena de estudos e referências bibliográficas do assunto, conclui-se que estes procedimentos se mostraram ser tecnologias convenientes no tratamento de úlceras e reparação tecidual em feridas diabéticas, sendo fundamental manter os portadores de pé diabético informados sobre essas terapias, realizando estudos a respeito destas técnicas, visando melhorias na qualidade de vida desses pacientes, além de diminuir o tempo do tratamento e as doses de medicação. É necessário uma abordagem maior de estudos para aumentar o grau de evidência científica acerca desses métodos em pacientes com diabetes mellitus tipo 2.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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¹Discente da Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo / SP, Brasil
²Docente da Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo / SP, Brasil
³Ex-docente da Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo / SP, Brasil