OS TRANSTORNOS ALIMENTARES SOB A PERSPECTIVA DA PSICOLOGIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

EATING DISORDERS UNDER THE PERSPECTIVE OF COGNITIVE-BEHAVIORAL PSYCHOLOGY

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7577311


Maicol de Oliveira Brognoli1


RESUMO

Os transtornos alimentares (TAs) estão presentes na sociedade atual, sendo apresentados por comportamentos que levam o sujeito desde o emagrecimento ao extremo até a obesidade mórbida. A Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), é uma das abordagens aceita atualmente no tratamento do TAs, que, constitui-se de uma intervenção semiestruturada e objetiva, que visa realizar correções nas condições que auxiliam no adiantamento e na sustentação das alterações comportamentais e cognitivas. Problema: Qual a importância da Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) no tratamento de pessoas com transtornos alimentares (TAs)? Objetivo: Descrever os TAs sob a perspectiva da psicologia cognitivo-comportamental. Metodologia: Utilizou-se do procedimento bibliográfico, no qual, a amostragem foi composta por artigos científicos, que foram selecionados através das bases de dados: SCIELO (Scientific Electronic Library Online), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Google Acadêmico nos últimos 10 anos. Resultados: Registrou-se que os TAs mais comuns são a Bulimia Nervosa (BN), Anorexia Nervosa (AN) e Obesidade Mórbida. Conclusão: O presente estudo demonstrou a gravidade dos TAs devido a sua forma de se apresentar, sendo de grande risco a saúde dos pacientes, podendo até ocasionar a morte. A TCC no tratamento das TAs é uma abordagem que vem sendo comprovada cientificamente como a mais eficaz nestes casos.

Palavras-chave: Transtornos Alimentares. Terapia Cognitiva Comportamental. Bulimia Nervosa. Anorexia Nervosa. Obesidade Mórbida.

ABSTRACT

Eating disorders (EDs) are present in today’s society, being presented by behaviors that lead the subject from extreme weight loss to morbid obesity. Cognitive Behavioral Therapy (CBT) is one of the approaches currently accepted in the treatment of ED, which consists of a semi-structured and objective intervention, which aims to correct the conditions that help to advance and sustain behavioral and cognitive changes. Problem: What is the importance of Cognitive Behavioral Therapy (CBT) in the treatment of people with eating disorders (EDs)? Objective: To describe EDs from the perspective of cognitive-behavioral psychology. Methodology: A bibliographic procedure was used, in which the sampling consisted of scientific articles, which were selected through the databases: SCIELO (Scientific Electronic Library Online), Virtual Health Library (BVS), Latin American Literature and of the Caribbean in Health Sciences (LILACS) and Google Scholar over the last 10 years. Results: It was registered that the most common EDs are Bulimia Nervosa (BN), Anorexia Nervosa (AN) and Morbid Obesity. Conclusion: The present study demonstrated the severity of EDs due to the way they present themselves, being of great risk to the health of patients, and may even lead to death. CBT in the treatment of ED is an approach that has been scientifically proven to be the most effective in these cases.

Keywords: Eating Disorders. Cognitive Behavioral Therapy. Nervous bulimia. Anorexia Nervosa. Morbid obesity.

1 INTRODUÇÃO

Os transtornos alimentares (TAs) estão presentes na sociedade atual, sendo apresentados por comportamentos que levam o sujeito desde o emagrecimento ao extremo até a obesidade mórbida. Inicialmente, é comum visualizarmos uma negação ou uma minimização das famílias dos portadores de TAs, relacionada aos sintomas que estes apresentam.

A Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), é uma das abordagens aceita atualmente no tratamento TAs, que, é uma intervenção semiestruturada e objetiva, que visa realizar correções nas condições que auxiliam no adiantamento e na sustentação das alterações comportamentais e cognitivas.

Entretanto, a ingestão de alimentos excessivos, a recusa em se alimentar, ou mesmo, os constantes vômitos, são situações silenciosas, que muitas vezes, as famílias demoram a perceber que existe um problema. Esta demora no diagnóstico pode ocasionar agravos nos sintomas do portador de TAs e, até mesmo de aceitação inicial do tratamento. Contudo a família possui um papel fundamental para que o sujeito se perceba e aceite ajuda de vários profissionais (psicólogo, psiquiatra, clínico geral, nutricionista, entre outros). 

Assim, torna-se importante o acompanhamento psicoterápico destes sujeitos através da TCC, pois, esta abordagem proporciona respostas rápidas aos sintomas, através de uma intervenção direta e objetiva, que atua diretamente nas questões comportamentais e cognitivas, que, melhor se adequa a problemática deste tipo de transtorno. Neste sentido, questiona-se a importância da Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) no tratamento de pessoas com transtornos alimentares (TAs)?

Desta forma, o objetivo deste artigo é descrever os TAs sob a perspectiva da psicologia cognitivo-comportamental, delineando sobre os principais transtornos alimentares da atualidade e o tratamento realizado dentro da TCC.

Partindo desta linha de pensamento, busca-se apresentar ao leitor a importância de reconhecer os sintomas dos TAs, pois, quando se tem o conhecimento de determinado assunto, fica mais fácil poder ajudar a pessoa que sofre com o transtorno e, buscar ajuda adequada. Deste modo, faz-se necessário este artigo para profissionais que atuam na área da saúde, sociedade em geral e para as famílias dos portadores de TAs, porque traz conhecimentos para a compreensão da doença. 

A presente pesquisa utilizou do procedimento bibliográfico, na qual, a amostragem foi composta por artigos científicos, que foram selecionados através das bases de dados: SCIELO (Scientific Electronic Library Online), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Google Acadêmico, sendo utilizado materiais publicados entre o período de 2010 e 2020.

2 OS TRANSTORNOS ALIMENTARES SOB A PERSPECTIVA DA PSICOLOGIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

2.1 OS TRANSTORNOS ALIMENTARES (TAs)

Os Transtornos alimentares (TAs), segundo Silva et al. (2018, p. 240), “são definidos como distúrbios psiquiátricos de origem multifatorial, evidenciados por consumo, padrões e atitudes alimentares perturbadas e excessiva preocupação com o peso e a forma corporal”. 

Hoje em dia, conforme Kessler e Poll (2018), existe uma crescente busca por compreensão relacionada ao comportamento alimentar dos sujeitos, sendo que, este comportamento está relacionado com a forma que cada pessoa se relaciona com os alimentos. As autoras ressaltam ainda que, “a alimentação é uma prática permanente e essencial para a sobrevivência humana, sendo definida como um fenômeno complexo que abrange aspectos psicológicos, fisiológicos e socioculturais” (KESSLER, POLL, 2018, p. 119). 

De acordo com Copetti e Quiroga (2018, p. 164), “a cultura ocidental promove um ideal de corpo vinculado à magreza, podendo ser observado um número expressivo de sujeitos com insatisfação com seu peso corporal”. Para Gonçalves e Martínez (2014), existem inúmeras pesquisas na área da saúde, devido ao crescente número de casos de TAs. 

Ludewig et al. (2017) descrevem que o perfil dos portadores de TAs são na maioria do sexo feminino, adolescentes, de cor branca e de nível socioeconômico-cultural alto, mas, esses dados não descartam a ocorrência deste transtorno em homens, sendo mais comum em rapazes adolescentes (entre 12 e 25 anos), de pele negra e de baixo nível socioeconômico-cultural. 

Copetti e Quiroga (2018, p. 164) destacam que os TAs mais comuns são a Bulimia Nervosa (BN) e Anorexia Nervosa (AN), sendo que, para as autoras s duas têm “causas multifatoriais, relacionadas com um somatório de fatores biológicos, psíquicos, sociais, familiares e ambientais”. Entretanto, Nogueira-de-Almeida et al (2018), chamam a atenção para a obesidade mórbida, pois esta também é um Transtorno alimentar (TA) e, na atualidade também é muito comum. 

2.1.1 Obesidade mórbida

A obesidade é um problema de saúde mundial, que causa muita preocupação tanto no campo metabólico, social e psicológico, estando acoplada com o aumento de comorbidades que geram diversas doenças e podem levar à morte. Para os autores, “indivíduos com índice de massa corporal (IMC) acima de 40 m/kg² são considerados obesos de grau 3, mórbidos ou severos” (FONSECA-JUNIOR et al., 2013, p. 67). 

De acordo com Branco-Filho et al (2011, p. 53), são inúmeras as comorbidades associadas à obesidade, podendo ser descritas como: “diabetes tipo II, hipertensão arterial sistêmica, cardiomiopatia hipertrófica, hiperlipidemia, colelitíase, apneia do sono, hipoventilação, artrite degenerativa, desajustes psicossociais, diversos tipos de neoplasias e dorsalgia crônica” 

Neste grau, Fonseca-Junior et al. (2013, p. 67 e 68), destacam que os obesos possuem maior risco de desenvolverem doenças bem como: “cardiovasculares, diabete, certos tipos de câncer, hipertensão arterial, dificuldades respiratórias, distúrbios do aparelho locomotor e dislipidemias, além de transtornos psicopatológicos como a depressão e compulsão alimentar”.

Neste sentido, Branco-Filho et al. (2011) ressaltam que existem critérios a serem seguidos para a realização de cirurgias para a obesidade, os quais foram definidos pelo Painel da Conferência de Desenvolvimento de Consenso do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, onde são incluídos: os sujeitos com massa corporal maior que 40, pessoas com massa corporal maior que 35 que apresentam comorbidades como diabetes severa ou doenças cardiopulmonar grave e, ainda, pacientes que possuam dificuldades de emagrecer com outros tratamentos, que são avaliados por especialista e a cirurgia venha ser uma estratégia.

Segundo Malta (2019, p. 04), a prevalência do aumento da obesidade mórbida está direcionada a ambos os sexos, com a faixa etária entre 25 a 44 anos, estando interligada a pessoas residentes em todas as regiões do Brasil, bem como estando presente em todos os níveis de escolaridades, podendo estar relacionada a causas sociais ou ambientais, ou seja, estresse no trabalho, questões financeiras, falta de tempo para a prática de esportes, atribuída a causas ambientais ou sociais, ou seja, estando relacionada a “independência financeira, estresse no trabalho, tempo reduzido para realização de atividade física e fácil disponibilidade de alimentos ultra processados, especialmente para os jovens, tornando-os suscetíveis a hábitos pouco saudáveis”. 

2.2.2 Bulimia

De acordo com Cielo et al. (2015, p. 352), “Bulimia Nervosa (BN) é um distúrbio de comportamento caracterizado pela ingestão compulsiva de grande quantidade de alimentos”, que podem ou não proporcionar prazer, que geram posteriormente a autoindução de vômitos, com a finalidade de não adquirir ganho de peso. 

Coras e Araújo (2015, p. 315) em seu estudo mencionam os episódios de vômitos induzidos e destacam que a BN também acontece com o “uso constante de diuréticos e/ou laxantes para controlar e/ ou reduzir o peso corporal em virtude de medo mórbido de engordar”. 

Mehler e Rylander (2015) descrevem que a BN está relacionada a complicações médicas diversas, dependendo da frequência que acontece os fatos, estando associados a diferentes complicações, relacionadas ao abuso de diuréticos que realizam uma imitação próxima ao a irregulares processos químicos observados nos episódios de autoindução de vômitos, podendo ocasionar sequelas. 

Segundo o CID-10 F 50.02, a bulimia é uma síndrome que possui por característica excessivas em relação ao controle do peso corporal e por acessos repetidos de hiperfagia, seguidos por vômitos ou uso de purgativos, sendo que, este transtorno possuem características semelhante a anorexia nervosa, no qual, “os vômitos repetidos podem provocar perturbações eletrolíticas e complicações somáticas” (CID -10, 1993 s/p).

Desta forma, a BN é caracterizada por uma vontade incontrolável de comer, consumo de alimentos excessivo, acompanhado do sentimento de culpa, seguido de vômitos provocados ou uso compulsivo de medicamentos como laxante e diuréticos (SANTOS et al., 2015). 

2.2.3 Anorexia Nervosa (AN)

Santos et al. (2015, p. 35), descreve que o primeiro caso de anorexia foi descrito em 1964 pelo médico Richard Morton, na qual, este transtorno tem início na infância ou adolescência, que é advinda de uma grande perda de peso e seguida de restrições alimentares severas. 

De acordo com CID-10 F50.0 a Anorexia Nervosa (NA), vem a ser um transtorno que possui por característica a perda de peso propositada, que é induzida e mantida pelo próprio paciente, sendo mais comum em mulheres, adolescentes ou jovens, mas, pode também acontecer no sexo masculina, em rapazes jovens ou adolescentes “como numa criança próxima à puberdade ou numa mulher de mais idade até na menopausa” (CID-10, 1993, s/p). 

Conforme o DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), para ser considerado AN, quatro critérios devem estar presentes como sintomas no paciente, que são: diminuição do peso corporal em 15% (pelo menos), sendo abaixo do peso esperado; redução de alimentos ricos em carboidratos e utilização de métodos purgativos para a perda de peso; imagem corporal distorcida, mesmo com o índice corporal bem abaixo, a pessoa ainda se vê obesa, alterações endócrinas, sendo que nos homens se manifesta por perda de interesse e potência sexual e nas mulheres ausência do período menstrual, por, pelo menos, três ciclos menstruais consecutivos (SANTOS et al., 2015).

Para Santos et al. (2015), muitos estudos vêm sendo realizados atualmente em relação a AN, por ser uma doença que está crescendo muito mundialmente e se expandindo rapidamente, sendo a AN o transtorno alimentar mais prevalente em adultos, a enfermidade psiquiátrica mais comum em mulheres jovens e a terceira doença crônica depois da obesidade e asma em meninas adolescentes.

2.2 ALGUMAS ESTRATÉGIAS DA TCC PARA O TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES

Segundo Oliveira e Deiro (2013, p. 38), a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), “é uma abordagem de intervenção semiestruturada, objetiva, que busca identificar e corrigir as condições que favorecem o desenvolvimento e manutenção das alterações cognitivas e comportamentais”. Desta forma, Souza (2011), ressalta que a TCC no tratamento dos Transtornos Alimentares (TA) vem sendo considerada por diversos autores como a mais utilizada no Brasil. 

Oliveira e Deiro (2013, p. 38), ressaltam que, os programas de tratamento da TCC, direcionados aos transtornos alimentares, estão diretamente baseados na “redução da ansiedade, modificação de cognições desadaptadas e auto manejo do comportamento, recebendo maior ênfase no tratamento em relação a outros transtorno, devido às perturbações comportamentais, como jejuns e vômitos”. 

Neste sentido, a TCC nos casos de AN visa focalizar a distorção da imagem corporal, através de técnicas comportamentais, tendo como objetivo principal o tratamento a normatização do peso e a mudança no comportamento alimentar (WILDES; MARCUS, 2012). No entanto, Steinglass et al. (2011), ressalta que estudos no campo da TCC tem demonstrado eficácia no tratamento dos TA. 

Segundo Oliveira e Deiro (2013), Fairburn (1991), citados por Oliveira e Deiro (2013, p. 38), a TCC possui uma abordagem direcionada aos pensamentos, comportamentos manifestos e emoções, tendo por objetivo direcionar o paciente a analisar no momento suas crenças e valores para realizar mudanças em comportamentos disfuncionais, assim, os processos cognitivos que mais surgem nestes casos são: “abstração seletiva, supergeneralização, magnificação, pensamento dicotômico, personalização e pensamento supersticioso”, que, são demarcados e analisados de forma cuidadosamente, com o intuito de alterar os pensamentos e comportamentos automáticos.

No entanto, a BN e a AN “são os transtornos alimentares mais recorrentes, com um alto índice crônico e com um nível elevado de comorbidade” (WILLHELM; FORTES; PERGHER, 2015, p. 53). Entretanto, a TCC também possui um olhar direcionado à obesidade, sendo um transtorno alimentar muito comum na atualidade, na qual, as pesquisas realizadas pelo Ministério da saúde denotam que por ano a obesidade cresce 0,8% ao ano (BRASIL, 2012). 

Conforme Lima e Oliveira (2016, p. 06), no tratamento da obesidade, deve-se levar em conta que grande parte das pessoas que emagrecem em razão de dietas, volta a readquirir o peso perdido em torno de 1 ano. Considerando este aspecto, as autoras denotam que “o tratamento da TCC para obesidade tem como prioridade, além do emagrecimento, a manutenção do peso em longo prazo”, assim, criando estratégias direcionadas as causas que levam o sujeito a não conseguir ter controle do peso (LIMA; OLIVEIRA, 2016, p. 06)

Assim, o objetivo terapêutico na TCC está relacionado a obtenção, a respostas cognitivas e desenvolvimento de habilidades comportamentais, que auxiliem as pessoas com obesidade a conseguir controlar o peso de forma eficiente (NEUFELD; MOREIRA; XAVIER, 2012).

3 CONCLUSÃO

Diante da problemática que os Transtornos Alimentares (TAs) vem surgindo no mundo, os estudos sobre o tema tem sido um grande motivo para pesquisadores, na qual, revelam a insatisfação corporal das pessoas com TAs e sua baixa autoestima. 

O presente estudo demonstrou a gravidade dos TAs devido a sua forma de se apresentar, sendo de grande risco a saúde dos pacientes, podendo até ocasionar a morte. Neste sentido, buscou-se apresentar a importância da TCC no tratamento das TAs, pois esta é uma abordagem que vem sendo comprovada cientificamente como a mais eficaz nestes casos.

No entanto, cabe ressaltar a importância de uma equipe multiprofissional no acompanhamento dos casos de TAs, bem como psicólogos, enfermeiros, médicos, psiquiatras, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e endocrinologistas. 

Este artigo atingiu o objetivo, que foi de descrever os TAs sob a perspectiva da psicologia cognitivo-comportamental, delineando sobre os principais transtornos alimentares da atualidade e o tratamento realizado dentro da TCC. Pode-se perceber que existem muitos estudos direcionados a BN, AN e a Obesidade, descrevendo sintomas e tratamentos, mas, não existem muitos estudos atuais que descrevem as causas que levam os sujeitos a adquirirem um TA, demonstrando a importância de novos estudos nesta área. 

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 1Graduado em Psicologia pela Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC em 2017, Especialização em Docência do Ensino Superior e EJA, Especialização em Psicologia Clínica, Especialização em AEE e Educação Inclusiva, Especialização em Psicologia Comportamental e Cognitiva, Especialização em Psicologia Social, Especialização em Psicologia Jurídica e Avaliação Psicológica, Especialização em Avaliação Psicológica e Psicodiagnóstico, Especialização em Psicologia Hospitalar, Especialização em Saúde Mental, Especialização em Neuropsicologia Clínica, Especialização em Psicologia Analítica e Mestrado em Ciências Ambientais pela Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC.