OS PRINCIPAIS MÉTODOS DE RASTREIO DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E OS MAIORES DESAFIOS ENFRENTADOS PELAS MULHERES NO ESTADO DO AMAZONAS

THE MAIN CERVICAL CANCER SCREENING METHODS AND THE BIGGEST CHALLENGES FACED BY WOMEN IN THE STATE OF AMAZONAS FOR SCREENING

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10142967


Rominia Cardoso Ribeiro1
Viviane Marinho Dos Santos2


RESUMO

Os métodos de rastreamento para o câncer de colo de útero é o principal meio para a detecção precoce da doença o qual incluem a vacinação, citologia cervical baseada em dois tipos de lâminas a convencional e a lâmina em meio liquido, autocoleta, biologia molecular, colposcopia, histologia e biopsia. O câncer de colo de útero é uma das principais causas de câncer em todo o mundo, no entanto a região norte é o segundo mais incidente e o terceiro maior causa entre as mulheres no país. Pois, ainda existe algumas dificuldades em que as mulheres no Amazonas enfrentam para a realização do exame Papanicolaou e o maior desafio é o conhecimento. Além do conhecimento existe as dificuldades da acessibilidade geográficas, dificuldades demográficas e as limitações de recursos de saúde. A metodologia do presente estudo foi um processo sistemático de busca a partir de artigos publicados durantes os anos de 2019 e 2023 nos principais dados Pubmed, Scielo, Lilacs, Google Acadêmico, Inca e site do Ministério da Saúde. O conjunto de exames e procedimentos relacionados ao rastreamento do câncer de colo de útero são a citologia, no qual ajudam detectar precocemente alterações na células cervicais que podem indicar lesões pré – cancerígenas, a colposcopia indicado a partir do resultado positivo da citologia através de um instrumento ótico e a biopsia atua após o resultado da colposcopia onde é retirado em forma de cone a área afetada para analise laboratorial.

Palavraschaves: rastreamento; câncer de colo de útero; HPV; desafios das mulheres no rastreamento do câncer de colo de útero.

ABSTRACT

Screening methods for cervical cancer are the main means of early detection of the disease. Screening methods include: vaccination, cervical cytology based on two types of slides: conventional and liquid-based slides, self-collection, molecular biology, colposcopy, histology and biopsy. Cervical cancer is one of the main causes of cancer worldwide, however the northern region is the second most common and the third highest cause among women in the country. Well, there are still some difficulties that women in Amazonas face when taking the Pap smear and the biggest challenge is knowledge. In addition to knowledge, there are difficulties in geographic accessibility, demographic difficulties and limitations in health resources. The methodology of the present study was a systematic search process based on articles published during the years 2019 and 2023 in the main data Pubmed, Scielo, Lilacs, Google Scholar, Inca and the Ministry of Health website. The set of exams and related procedures to cervical cancer screening are cytology, which helps to detect early changes in cervical cells that may indicate pre-cancerous lesions, colposcopy indicated based on the positive result of cytology through an optical instrument and biopsy acts after the result of colposcolpy where the affected area is removed in a cone shape for laboratory analysis.

Keywords: tracking; cervical cancer; HPV; women’s challenges in cervical cancer screening.

1. INTRODUÇÃO

As primeiras iniciativas de detecção precoce do câncer de colo do útero no Brasil foram isoladas, com populações restritas e ocorreram no final da década de 1980. Somente a partir de 1998, com o desenvolvimento de um programa de controle desse câncer pelo Ministério da Saúde (MS), as práticas de rastreamento foram estruturadas em caráter oportunístico em todo o território nacional. (LUIZAGA, 2023, p.2).

O câncer do colo do útero (CCU), também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção genital persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV (chamados de tipos oncogênicos). Esse vírus é sexualmente transmissível, muito frequente na população e seria evitável o contágio com o uso de preservativos. Na maioria das vezes a infecção não causa doença, mas em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir ao longo dos anos para o câncer. A presença do vírus e de lesões pré cancerosas são identificadas no exame preventivo (conhecido também como Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos (INCA, 2023).

Segundo os estudos de Texeira et al, (2019), Wang et al (2020), Nepumuceno et al, (2021) diz que o câncer do colo do útero foi reconhecido como o primeiro que pode ser prevenido de forma eficaz. A alta cobertura do rastreamento pode contribuir de forma significativa para a redução da incidência e morbimortalidade feminina proveniente desta neoplasia.

Para Texeira et al (2023 p. 22) afirma que “no Brasil, são esperados 16.590 novos casos de câncer do colo do útero anualmente e uma taxa de mortalidade de 6,17 por 100 mil mulheres, o que significa que 1 mulher morre de câncer do colo de útero a cada 90 minutos”.

De acordo com Anjos et al (2022, p.2) acredita – se que no Brasil, assim como no panorama global, a distribuição do CC se dá de maneira dispare entre as regiões, havendo maiores prevalências no Norte e Nordeste.

O Instituto Nacional do Câncer – INCA (2022) relata uma análise regional, o câncer do colo do útero é o segundo mais incidente nas regiões Norte (20,48/100 mil) e Nordeste (17,59/100 mil) e o terceiro na Centro-Oeste (16,66/100 mil). Já na região Sul (14,55/100 mil) ocupa a quarta posição e, na região Sudeste (12,93/100 mil), a quinta posição (INCA, 2022).

A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é uma condição fundamental para o aparecimento do CCU. Geralmente, os cânceres de colo uterino são causados por meio de um dos 15 tipos oncogênicos do HPV, sendo os mais 16 frequentes o HPV 16 e o 18. Além disso, a literatura aponta outros fatores que aumentam o risco de desenvolvimento da doença, como o tabagismo, hábitos alimentares inadequados e o uso de contraceptivos orais (AOYAMA et al., 2019; SILVA, 2020 p.15).

Conforme explica Nepomuceno et al (2021 p.8) “O câncer do colo do útero foi reconhecido como o primeiro que pode ser prevenido de forma eficaz. A alta cobertura do rastreamento pode contribuir de forma significativa para a redução da incidência e morbimortalidade feminina proveniente desta neoplasia”.

O rastreamento é considerado uma tecnologia de saúde leve pertencente à atenção primária à saúde, portanto, os profissionais atuantes nesse nível de atenção devem conhecer a técnica recomendada para a realização da coleta do CP em gestantes, bem como sua periodicidade e faixa etária preconizada, englobando exames trienais após dois exames anuais consecutivos com resultados normais, em mulheres com idade entre 25 e 64 anos (GASPARIN, 2020. p. 5).

Um dos grandes desafios no combate ao câncer do colo do útero no Brasil é o frequente retardo no seu diagnóstico. Isto ocorre, dentre outros fatores, em razão tanto das dificuldades que as mulheres brasileiras enfrentam em acessar aos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), quanto devido ao fato de que muitas delas não buscam realizar o exame preventivo do câncer cervical, seja por desconhecimento ou por medo (VAZ, 2020 p. 62).

2. METODOLOGIA

Este estudo se caracteriza como uma revisão bibliográfica em busca de descrever os principais métodos de rastreio para o câncer de colo de utero e enfatizar os desafios enfrentados pelas mulheres no Estado do Amazonas com relação ao rastreamento.

O levantamento bibliográfico foi realizado nas principais bases de dados da área da saúde: National Library of Medicine and the National Institutes of Health (PUBMED); Scientific Electronic Library Online (SciELO); Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Google Acadêmico e sites como o do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) e site do Ministério da Saúde. Os principais descritores usados para a pesquisa: rastreamento, câncer de colo de útero, HPV, desafios das mulheres no rastreamento do câncer de colo de útero. Os critérios de inclusões para a execução deste trabalho foram selecionados artigos publicados em inglês e português entre os anos de 2019 a 2023, a partir de pesquisas originais e completos. Os critérios de exclusão utilizados para a seleção da amostragem foram artigos que não abordavam sobre o tema. Ao final, foram utilizados somente artigos e livros que atendiam ao objetivo do presente trabalho.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. MÉTODOS DE RASTREAMENTO DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO

De acordo com Bonomi e colaboradores, (2020); Cortez et al, (2021) o objetivo do rastreio é reduzir a incidência do câncer invasivo e diminuir a mortalidade, e ele deve ser realizado a partir de 25 anos em todas as mulheres que iniciaram atividade sexual, a cada três anos, se os dois primeiros exames anuais forem normais, e o rastreamento deve seguir até os 64 anos de idade.

Para Florido e Elian (2019, p. 163) dizem que existem algumas formas de prevenção dessa patologia como a utilização da vacina e o rastreio com o exame de papanicolau. Esse exame é de suma importância, pois consegue realizar a detecção precoce de lesões pré-cancerosas e cancerosas.

Para Calumby (2020, p. 1613), as vacinas anti-HPV foram criadas com o intuito de prevenir a infecção pelo vírus e, dessa forma, reduzir o desenvolvimento de neoplasias cervicais. Contudo, de acordo com Sanches (2010), não obstante as grandes expectativas e resultados promissores demonstrados em vários estudos clínicos, ainda não existem evidências suficientes da eficiência dessas vacinas contra o câncer de colo do útero, uma vez que o real impacto da imunização só poderá ser observado em algumas décadas.

De acordo com o Ministério da Saúde (2020), vacinar-se contra o HPV é a medida mais eficaz de se prevenir contra a infecção. A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para: meninas e meninos de 9 a 14 anos, com esquema de 2 doses. Adolescentes que receberem a primeira dose dessa vacina nessas idades , poderão tomar a segunda dose mesmo se ultrapassado os seis meses do intervalo preconizado, para não perder a chance de completar o seu esquema, mulheres e Homens que vivem com HIV, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos, com esquema de três doses ( 0,2,6 meses) , independentemente da idade, a vacina não previne infecções por todos os tipos de HPV, mas é dirigida para os tipos mais frequentes: 6, 11, 16 e 18.

Quanto aos principais métodos de triagem de câncer cervical e da infecção pelo HPV, podemos mencionar a citologia, colposcopia e a biópsia cervical. Porém, esses métodos sugerem a existência de infecção pelo HPV por efeito citopático (alterações celulares morfológicas), o que torna os testes moleculares uma importante ferramenta para confirmação da infecção pelo HPV (MARTINS, 2010; VICENTE, 2023, p 11336).

Afirma Santana (2023, p. 8) que o rastreamento do câncer do colo do útero pode também ser realizado por meio de histologia, seja pela biópsia direta da lesão, conização do colo uterino ou curetagem do canal cervical.

A detecção precoce e o tratamento das lesões pré-cancerosas evitam a progressão para o câncer. Nesse contexto, as principais ferramentas de diagnóstico têm sido a citologia e a histologia. O diagnóstico citológico, incluindo o teste de papanicolau e a citologia em meio líquido, é o método mais utilizado na rede de atenção básica por ser barato e eficaz. Recentemente, métodos moleculares para detectar sequências de ácido desoxirribonucleico (DNA) de HPV em amostras clínicas e determinar seu genótipo, foram introduzidos. O uso destes testes também pode oferecer oportunidade de autocoleta para mulheres que vivem em áreas remotas ou que relutam em se submeter ao exame ginecológico (CAROBELI, ALBURQUERQUE, 2023, p.2)

3.2. EXAME PREVENTIVO

O exame preventivo ginecológico Papanicolaou é um método de triagem das lesões précancerosas do câncer de colo de útero e de prevenção da neoplasia em si. Trata-se de um método de baixo custo, que apresenta alta efetividade, sendo considerado um dos melhores métodos disponibilizados pelo sistema de saúde público para rastreamento do câncer cervical (NUNES, ARRUDA, PEREIRA, 2015; CARVALHO et al, 2019 p. 274).

De acordo com Nogueira e Rocha (2023) o exame pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados. Sua realização periódica permite reduzir a ocorrência e a mortalidade pela doença.

O exame ginecológico é considerado o melhor método para detectar alterações que o HPV pode causar nas células, quando são identificadas e tratadas em um estágio inicial é possível um alto potencial de cura nos casos diagnosticados. Além disso, as ações de prevenção contra o câncer devem ser complementares e deve realizar o exame preventivo, além da vacinação (FEBRASGO, 2017; BRASIL, 2019; MORAES et al, 2021, p. 5).

Atualmente, o exame é dividido em esfregaços convencionais e esfregaços de preparação à base de líquido (LBP). A preparação à base de líquido envolve a coleta de células da zona de transformação do colo do útero utilizando-se uma escova e a transferência destas células para um frasco de conservante líquido. A técnica convencional consiste em coletar células da zona de transformação com o uso de pincel e espátula, e, após, na transferência para uma lâmina fixada com conservante (FREITAS et al, 2023, p. 2).

Desde sua criação tem como premissa a coleta e a preservação do material para que então seja corado e analisado. A evolução ou modificação ocorreu com a diminuição de etapas pelas quais passam as lâminas até que estejam coradas, substituição de corantes, e conservação do material após a coleta ou fixação (antes que seja processado) (SANTOS, 2019 p. 15).

Conforme os estudos de Pernambuco (2017); Flora e Colturato (2020) descrevem a técnica de citologia convencional nas seguintes etapas: coleta da ectocérvice com espátula de Ayre e coleta endocervical com auxílio de escova própria descartável. As amostras são dispostas em lâmina de vidro para microscopia e, posteriormente fixadas com álcool etílico 95% ou polietilenoglicol.

A coloração consiste numa etapa muito importante para a visualização das estruturas do tecido. São utilizadas corantes hidrossolúveis. Existe três classes distintas de corantes: corantes que diferenciam os componentes ácidos e bases das células; os que diferenciam os componentes fibrosos da matriz extracelular e sais metálicos que precipitam os tecidos. A coloração consiste numa etapa muito importante para a visualização das estruturas do tecido. (TIMM, 2005, ZANETTI, et al, 2021).

De acordo com Martins et al, (2007); Flora e Colturato (2020) a lâmina é corada pelo método de Papanicolaou e montada com verniz e lamínula para obtenção da laminoteca permanente.

Para Pereira (2021, p. 39) a colpocitologia convencional apresenta limitações, entretanto, quando em meio líquido, associado à realização de testes moleculares na mesma amostra 11,43-46 , torna possível uma melhoria no rastreio.

Na fase de coleta não é usado um esfregaço, mas uma escova de cerdas plásticas com cabeça destacável. A escova é introduzida no canal vaginal até que a parte afilada da ponta da escova é introduzida no orifício externo do canal uterino e, então, é rotacionada 360º em sentido horário duas vezes em dois movimentos separados. Após a coleta, a cabeça da escova é destacada e imediatamente depositada dentro do líquido conservante, o que permitirá que a amostra mantenha boas condições para análise citológica e molecular, sendo possível conserva – lá em temperatura ambiente por 15 dias, refrigeração de 4ºC por 6 meses e até 2 anos em 20ºC (Zonta, 2019; SOUZA, MUSTAFA, SENA, 2021, p. 3).

Teoricamente, a técnica de base líquida torna-se mais vantajosa por possuir interpretação mais fácil e menos resultados insatisfatórios por filtrar sangue e detritos da amostra. Entretanto, apesar de alguns autores considerarem a citologia em meio líquido tecnicamente superior, o baixo custo e a simplicidade da análise da citologia convencional colocam-na como método que dificilmente será considerado obsoleto (FREITAS et al, 2023, p. 2).

A preparação à base de líquido envolve a coleta de células da zona de transformação do colo do útero utilizando-se uma escova e a transferência destas células para um frasco de conservante líquido. A técnica convencional consiste em coletar células da zona de transformação com o uso de pincel e espátula, e, após, na transferência para uma lâmina fixada com conservante. A técnica à base de líquido permite o teste de HPV, gonorreia e clamídia em uma única coleta (FREITAS et al, 2023, p. 2).

Conforme Santos (2019, p 24) a triagem citológica primaria é realizada pelo citotecnologista. Cabe a ele a avaliação microscópica da lamina que contem o material coletado da cérvice uterina .

3.3. AUTO COLETA

Outro benefício do rastreamento com testes de HPV é a alternativa de autocoleta, possibilitando o rastreamento fora de unidades de saúde, em residências e locais de trabalho, dispensando a necessidade de exame especular e minimizando a resistência cultural em ser examinada por profissional de saúde, com grande potencial de redução de barreiras de acesso, principalmente de mulheres nunca rastreadas ou que o fizeram há mais tempo do que recomendado, na dependência do método de rastreamento utilizado (MIGOWSKI, CORREA, 2021, p. 10).

A autocoleta é uma alternativa para a população com dificuldade de acesso ao sistema de saúde, seja por problemas de infraestrutura no setor, por constrangimento, medo ou preconceitos culturais6-8,14,52-54. A realização da autocoleta pode eliminar essas barreiras, facilitando o diagnóstico precoce do HPV e, consequentemente, das lesões precursoras, evitando, dessa maneira, a evolução para o câncer de colo uterino (PEREIRA, 2021, p. 39).

A autocoleta cervicovaginal, além de sanar as lacunas oriundas da não adesão ao Papanicolau, apresenta como principais vantagens a privacidade, o tempo e esforço economizados, custo-benefício e conforto, incluindo-se, ainda, a redução do constrangimento, dor e ansiedade (MIRANDA, 2021 apud LENIZ, et al., 2013).

Vários estudos têm demonstrado esforços para reduzir as disparidades no rastreio do câncer do colo do útero associadas a mulheres que não acessam regularmente os cuidados ginecológicos ou que se recusam a fazer o teste. Nesse contexto, a autocoleta do colo do útero é considerada uma importante alternativa para detectar a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) com sensibilidade e especificidade semelhantes às amostras do colo do útero coletadas por médicos ou pessoas habilitadas da saúde (Chou &Tamalet et al, 2016; Morgan et al, 2019; SOUZA, SENA, 2022, p. 3).

3.4. BIOLOGIA MOLECULAR

A combinação entre citopatológico e biologia molecular desempenham um papel importante na saúde pública (FRANTZ, et al. 2014; SILVA 2023). Com o avanço das tecnologias moleculares, atualmente sabe-se características do vírus importantes para compreensão dos fatores epidemiológicos e biológicos (SILVA, 2023. p.16).

Nos estudos de Lorezi (2019, p. 24) encontra – se que o conhecimento da história natural da doença e avanço nos metódos moleculares culminaram em novas formas de rastreamento, cujo alvo é o material genético do HPV, especificamente os de alto risco. Como resultado, programas de rastreamento não citológicos, envolvendo testes de detectam DNA e ou RNA, tem sido utilizados em alguns países. (LOREZI, 2019, p. 24).

A biologia molecular possibilitou através do teste de captura híbrida acusar a presença do HPV antes que ele comece a causar lesões, identificando mulheres que tenham maior risco de desenvolver a doença. Caso o resultado seja negativo, o teste só precisara ser realizado depois de cinco anos. Se o resultado for positivo é necessária a realização de exame citológico para que se tenha o estadiamento da infecção, o teste de HPV embora tenha alta sensibilidade tem baixa especificidade (PHYSIS, 2006; SANTOS, 2019).

Com técnicas de biologia molecular é possível estudar e traçar a relação entre infecção pelo HPV e o câncer cervical, que geralmente afeta órgãos genitais (vulva, vagina, colo uterino, áreas perianais). Apesar de o HPV ser reconhecido como fator de risco para o desenvolvimento deste tipo de câncer, é errôneo dizer ser a única causa para o desenvolvimento de neoplasias malignas (CARVALHO, BEZERRA, 2023, p.28).

3.5. COLPOSCOPIA

Pogere (2020, p. 25) explica que a colposcopia é o exame indicado para mulheres com alteração no resultado da citologia oncótica, realizada sob iluminação e magnificação com colposcópio, instrumento ótico que possibilita avaliação da superfície epitelial e dos vasos sanguíneos subepiteliais do tecido conjuntivo da cérvice e da vagina.

O colposcópio é uma lupa biocular, que permite o exame com aumentos, acoplada a um sistema de iluminação forte e centrada. É composto por um cabeçote articulado a uma haste vertical montada sobre um tripé ou fixado à mesa articulado a uma haste braço móvel. Atualmente, os colposcópios permitem o acoplamento de câmeras fotograficas, videocâmeras e outros aparelhos de imagem. Os procedimentos terapeutios, como diatermocoagulação, as cauterizações quimicas, as cirurgias de alta fraquencia e a vaporização a laser CO2 são realizados com os auxilio do colpóscopio (NETO, 2020, p. 271).

É importante destacar que a colposcopia seguida de biopsia é um método eficaz para a detecção das alterações neoplásicas que ocorrem no colo do útero, sendo que a associação da citologia, colposcopia e histologia é de fundamental importância para identificar as categorias de maior dificuldade diagnóstica, como é o caso das lesões de baixo grau. Quando houver suspeita clínica de câncer, deve-se indicar a colposcopia, mesmo quando a citologia der negativa (ROQUE, 2022, p. 42).

Para Carvalho et al, (2020 p. 141) a colposcopia é corretamente indicada quando há alteração na citologia de triagem. Recente artigos mostram que quando você associa resultados de citologia com colposcopia, a sensibilidade aumentou para 98%. O principal papel de é determinar o local da biópsia que fornece a diagnóstico histológico, que é o padrão-ouro e o base do tratamento.

3.6. HISTOPATOLÓGICO E BIOPSIA

O exame histopatológico é necessário para excluir erros de diagnóstico e estabelecer a conduta adequada e constitui o principal instrumento para o diagnóstico de confirmação de uma neoplasia pré-maligna ou maligna. É realizado a partir de uma amostra de tecido, obtida por meio de biópsia, após o encaminhamento da mulher à colposcopia. Possibilita o diagnóstico de lesões não visualizadas na colposcopia e, algumas vezes, pode apresentar um diagnóstico diferente do exame citopatológico; por isso, é importante que os resultados histopatológicos sejam expressos segundo uma nomenclatura que permita a correlação cito-histológica (CLARO, 2021, p. 2).

Segundo Pereira (2021, p. 41) o padrão-ouro para o diagnóstico para lesões precursoras é realizado através do exame histopatológico, após a realização de colposcopia de mulheres que apresentaram alterações na colpocitologia ou teste molecular.

O procedimento de coleta de amostra para a análise histopatológica é realizado por médicos da área de ginecologia e o laudo diagnóstico pelo patologista. O exame histopatológico do colo do útero é o único que pode elucidar com exatidão a presença do CCU, deste modo é um método confirmatório e conclusivo. Realizada a retirada o material é colocado imerso em formol e levado para a preparação do material de forma a prosseguir com o estudo histológico (RODRIGUES, 2020).

A biópsia cervical em cone é usada para diagnosticar lesões endocervicais ocultas em situações como: má visualização da JEC na colposcopia, extensão do epitélio com displasia de alto grau para o canal endocervical, achado citológico sugestivo de displasia ou carcinoma in situ, espécime de curetagem mostrando neoplasia intraepitelial de alto grau (NIC1 ou 2) ou achados citológicos com suspeita de adenocarcinoma in situ (NIC3) (ZIMMER, ROSA, 2007. p.11339; VICENTE, 2023). A análise histopatológica do colo do útero está fundamentada no critério morfológico arquitetural e celular, representando padrão-ouro do diagnóstico morfológico. Todavia consta-se que a biópsia do colo do útero, embora possibilite a produção da informação diagnóstica, também contribui para a recidiva da lesão, já que provoca uma reação no local (RODRIGUES, 2020).

O resultado do exame histopatológico norteia as decisões de tratamento e seguimento clínico e, por isso, a qualidade de todo o processo diagnóstico precisa ser garantida e reduzida as dificuldades para melhorar a acurácia do exame. Fatores como subjetividade e experiência do examinador, orientação e espessura do corte podem influenciar a interpretação do exame (CLARO, 2021, p. 2).

Bonow et al (2022, p. 273) esclarece que os exames de Papanicolaou não são suficientemente específicos para justificar o tratamento para mulheres com resultados anormais. A colposcopia é maior sensibilidade e é melhor para diferenciar entre baixo grau e doenças de alto grau do colo do útero normal. Suas contribuições são inegáveis, mas sua acurácia diagnóstica desde então foram questionados devido a problemas associados a aleatórios números de biópsias. Portanto, a histologia deve permanecer como padrão-ouro para o tratamento de lesões suspeitas. No entanto, quando os resultados histopatológicos das biópsias e as conizações são analisadas, as diferenças entre os resultados podem ocorrer, levando a questionamentos sobre fatores relacionados à concordância diagnóstica. Concordância entre os resultados da colposcopia e da conização, principalmente para lesões de alto grau, e diferenças entre os resultados histopatológico.

3.7. DESAFIOS ENFRENTADOS PELAS MULHERES NO ESTADO DO AMAZONAS

Apesar da técnica do Papanicolau seja segura, rápida e eficaz ,existem obstáculos que impossibilitam a adesão das mulheres a esse método diagnóstico, como o constrangimento de procedimentos invasivos de coleta e deslocamento de pacientes que vivem em áreas onde o acesso não é facilitado, além de questões relacionadas a questões culturais e religiosas e as obstáculos sociais que dificultam o acesso às amostras do colo do útero, reduzindo a adesão aos programas de profilaxia do câncer do colo do útero (SOUZA; SENA, 2022 apud Allen-Leigh et al., 2017 apud Fall & Sena, 2019).

Para Loureiro et al, (2022, p. 3184) a acessibilidade geográfica à rede assistencial exerce grande influência sobre a situação de saúde na região da fronteira e a dificuldade de acesso aos serviços especializados pode acarretar falta ou diagnóstico tardio e com isso, a demora no tratamento, afetando diretamente as pacientes portadoras de Câncer do Colo do Útero (CCU).

Para a maioria das mulheres do estudo, a sazonalidade dos rios impõe alguma dificuldade no acesso às comunidades, mostrando a importância de refletir também sobre as dificuldades geográficas impostas aos ribeirinhos – e que muitas vezes podem associar-se a barreiras financeiras – na organização dos serviços e ações de saúde, considerando a dinâmica fluvial anual nos rios amazônicos, que passa por quatro períodos: enchente, cheia, vazante e seca, referidos a cotas que variam entre máximas (cheia) e mínimas (seca) (QUEIROZ; SOARES; NETO, 2018; SILVA, 2020 p. 71).

Segundo Rosa et al (2009); Silva et al (2022, p. 61) infere-se que a incidência de câncer de colo uterino torna-se maior em mulheres de baixa escolaridade e de baixo nível socioeconômico devido à falta de conhecimento e às dificuldades no acesso aos serviços de saúde e aos programas de prevenção e tratamento eficazes.

Adicionalmente às dificuldades demográficas, imigrantes na região, indígenas e a população ribeirinha, enfrentam uma série de desafios para o acesso ao sistema público de saúde, incluindo a questão da linguagem, com dificuldades de entendimento de direcionamentos e com consultas sem o auxílio de tradutores (LOUREIRO et al, 2022, p. 3186).

Através desse estudo foi possível verificar que as mulheres não apresentam um conhecimento adequando sobre o CCU e essa falta de conhecimento se torna um agravante para a elevação do número de casos, pois a falta de conhecimento sobre a doença as impede de realizarem as medidas preventivas, e também dificulta a detecção dos sintomas iniciais. (SILVA, 2020, p. 7273).

Um ato que seria muito importante principalmente nos lugares de vulnerabilidade social ser ofertado pelo SUS meios de transportes das mulheres no dia do agendamento do exame, desta forma garantiria que a mulher compareceria no dia da consulta agendada e facilitaria para as mulheres em condições sociais e econômicas ruins chegar até a consulta, mantendo-se um acompanhamento regular (PEDRALLI et al, 2022, p. 25).

4. CONCLUSÃO

O estudo buscou descrever os métodos de rastreamento do câncer de colo de útero. Enfatizando as dificuldades das mulheres com relação ao rastreamento no Estado do Amazonas. Contudo, infelizmente ainda encontramos algumas mulheres que não levam a rigor os exames citopatologicos por diversos fatores e o principal obstáculos entre eles é o conhecimento. Percebemos o quão é importante o exame Papanicolaou nas mulheres e a principal estratégia de rastreamento para detectar precocemente antes de causar um câncer de colo de utero. Desta forma, podemos concluir que o tripé inicial no qual se baseia na citologia, colposcopia e biopsia atuam como os principais métodos de rastreamento e diagnostico de lesões pré – cancerígenas. No entanto, a histologia e a biopsia são os principais métodos para a confirmação de lesões precursores ou do câncer de colo de útero.

Sendo assim, os métodos de rastreamento fornece uma avaliação mais abrangente da saúde do colo do útero podendo aumentar as chances de tratamentos mais eficazes. E a importância da comunicação, de levar as informações para todos principalmente as mulheres de realizarem o exame Papanicolaou a ajudaram a erradicar ou a diminuir a incidência contra esta doença.

REFERÊNCIAS

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1 Discente: Rominia Cardoso Ribeiro, rominiacr@gmail.com

2 Docente: Viviane Marinho Dos Santos, viviane.santos@uniniltonlins.edu.br