OS IMPACTOS DO USO AGUDO E CRÔNICO DE ÁLCOOL EM PACIENTES DIABÉTICOS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10896112


Mariana Jordão Dias1,
Orientadora: Professora Mestra Ludmila Bolsoni
Coorientadora: Lilian Capelari


RESUMO:

Esse trabalho tem como objetivo avaliar e analisar os impactos a curto e a longo prazo do álcool em pacientes com diabetes mellitus, considerando seus aspectos sociais, socioeconômicos e culturais. Dentro os impactos, podemos observar o desenvolvimento de HAS, de dependência química, de alterações metabólicas, doenças renais etc. A pesquisa será desenvolvida com 60 pacientes, do sexo feminino e masculino, sendo 30 avaliadas na UBS Aclimação e 30 avaliados na UBS Tuiuti, todos portadores de diabetes mellitus – tipo 1 e tipo 2, e usuários nocivos de álcool. O estudo inclui pacientes de 18 a 60 anos, de ambos os sexos, com estado físico e mental adequado para realizar as avaliações antropométricas, a avaliação da glicemia capilar e responder as perguntas solicitadas no questionário. E excluídos pacientes com 2 ou mais doenças crônicas associadas ao DM, não fumantes, menores de 18 e maiores de 60 anos e, que não estejam em condições físicas ou mentais estáveis para realização das medidas, glicemia e resposta das perguntas.  Essa pesquisa, tem como objetivo principal analisar a resistência à insulina e demais complicações agudas e crônicas em pacientes diabéticos usuários de álcool. Será avaliado nos pacientes da pesquisa a pratica de atividade física, a alimentação , peso, altura, calculo do IMC e medição da glicemia capilar prandial e pós prandial. O resultado esperado é conseguir comprovar que o uso de álcool impacta negativamente a vida de todos, e em especial, aos pacientes com diabetes mellitus influenciando a maior resistência à insulina.

PALAVRAS CHAVES: diabetes, resistência à insulina, uso de álcool.

ABSTRACT:

This work aims to evaluate and analyze the short and long-term impacts of alcohol on patients with diabetes mellitus, considering their social, socioeconomic and cultural aspects. Within the impacts, we can observe the development of hypertension, chemical dependency, metabolic changes, kidney diseases, etc. The research will be carried out with 60 female and male patients, 30 of whom will be evaluated at UBS Aclimação and 30 will be evaluated at UBS Tuiuti, all with diabetes mellitus – type 1 and type 2, and harmful alcohol users. The study includes patients aged 18 to 60, of both sexes, with adequate physical and mental status to carry out anthropometric assessments, capillary blood glucose assessment and answer the questions requested in the questionnaire. Patients with 2 or more chronic diseases associated with DM, non-smokers, children under 18 and over 60 years of age and who are not in a stable physical or mental condition to carry out the measurements, blood glucose levels and answer the questions are excluded. The main objective of this research is to analyze insulin resistance and other acute and chronic complications in diabetic patients who use alcohol. The practice of physical activity, diet, weight, height, BMI calculation and measurement of prandial and postprandial capillary blood glucose will be assessed in research patients. The expected result is to be able to prove that the use of alcohol negatively impacts everyone’s life, and in particular, patients with diabetes mellitus, influencing greater insulin resistance.

KEYWORDS: diabetes, insulin resistance, alcohol use.

INTRODUÇÃO:

De acordo com a Diretriz SBD (2017-2018) O diabetes Mellitus (DM) consiste em um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, decorrente de deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos os mecanismos, ocasionando complicações em longo prazo. Uma série de doenças tais como: cardiopatias, acidente vascular cerebral, nefropatia, retinopatia, dentre outras, podem surgir associadas ao quadro de DM. (MALDONADO,2018).

A maioria dos indivíduos com diabetes tipo 1 apresentam a doença antes dos 20 anos. Os cientistas acreditam que as células alfas pancreáticas (produtoras de glucagon), destruam as células beta pancreáticas (produtoras de insulina), como uma resposta autoimune influenciada por fatores intrínsecos, como genética, história medica pregressa, histórico familiar e, extrínsecos, como por exemplo, ambiente, temperatura, pH, alimentação, etc. Qualquer que seja a causa, no diabetes tipo 1 mais de 90% das células produtoras de insulina do pâncreas são destruídas de modo permanente (GUYTON; HALL, 2021).

A consequente deficiência de insulina é grave e, para sobreviver, o indivíduo com diabetes tipo I deve aplicar injeções regulares de insulina. No diabetes tipo 2, o pâncreas continua a produzir insulina, porem em quantidades ineficientes para a demanda metabólica do indivíduo e o resultado é um déficit relativo à insulina.

Embora não exista um fator de risco único que seja determinante, quanto mais vulnerabilidades uma pessoa tiver, maior a probabilidade de desenvolver problemas relacionados ao álcool (CISA, 2019). Os fatores de risco estabelecidos para o desenvolvimento do diabetes tipo 2 em geral, aumentam com a idade, obesidade e a falta de atividade física. Outros fatores importantes de risco incluem hipertensão e doenças vasculares (CISA,2019).

O consumo do álcool é apontado como um dos mais importantes problemas de saúde pública no mundo e é considerado um problema de ordem social a depender da quantidade e da frequência de uso, pois pode provocar danos graves à saúde, assim como comprometer o relacionamento familiar, social e as condições de trabalho (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2019). Em relação aos danos à saúde, pode contribuir para o desfecho de algumas doenças como: hipertensão arterial, hipertrigliceridemia, câncer, hepatopatia, encefalopatia, pancreatite, problemas psicossociais, comportamentais e diabetes.

Santos (2019) demonstrou que existe uma relação entre o consumo de álcool e as concentrações de insulina ou a sua resistência, mas ainda restam pontos para serem 13 explicados. Há evidências que o consumo moderado de álcool promove a sensibilidade à insulina no músculo esquelético, no entanto, este mecanismo é ainda desconhecido (CISA,2019).

A progressão do uso para o padrão de dependência é sutil e decorre não somente da quantidade consumida, mas também da frequência, circunstâncias deste consumo e consequências para a saúde (CISA, 2019).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2019), se uma pessoa bebe, corre riscos de saúde e outros problemas, especialmente se consome mais de 20 g de álcool puro por dia ou se não deixar de beber pelo menos dois dias na semana. Ainda segundo a instituição, não existe um nível seguro para o uso de bebidas alcoólicas, visto que mesmo pequenas doses ainda podem estar associadas a riscos significativos. (OMS,2019).

Relacionado com o diabetes, quando se consome álcool durante longos períodos, este aumenta os níveis de açúcar no sangue, podendo mesmo levar a uma insulinoresistência, o que irá aumentar o risco de desenvolvimento de complicações relacionadas como o estado de diabetes (RAVERT, 2019). A partir das considerações apresentadas, indivíduos com diagnóstico de DM tipo 1 e 2, expostos a grande quantidade de álcool por longos períodos, podem tornar-se insulinorresistentes e apresentarem maiores chances de desenvolver complicações?

DESENVOLVIMENTO:

O presente estudo foi do tipo transversal, descritivo e quantitativo. Os dados foram coletados de abril até dezembro de 2023.

Desenvolvida por acadêmica do curso de medicina do 4 período nas UBS aclimação na cidade de Maringá. A UBS aclimação é localizada na Avenida Guedner, 1630, CEP: 87050-390, que atende com equipe multidisciplinar de saúde. Os pacientes analisados serão moradores e cidadãos do território de abrangência das UBSs situadas no município de Maringá-PR e recorrem ao serviço de saúde básica para buscar acesso a promoção, tratamento, monitoramento e prevenção de doenças e agravos de diferentes origens epidemiológicas, dentre elas, as mais recorrentes são diabetes e hipertensão.

Foram inclusos os pacientes acompanhados pela UBS Aclimação com diagnóstico de DM tipo I e DM Tipo II. Serão excluídos os pacientes incapazes de prestar informações e indivíduos diabéticos tipo I e II com faixa etária superior ou mais de 60 anos;

De acordo com a avaliação sociodemográfica e econômica, foi avaliado: Renda familiar, classificada em; menos de 1 salário mínimo e mais de um salário mínimo até 5 salários mínimos. Cor: Branco, preto, pardo. Possui alguma religião: sim, não. Grau de instrução: analfabetos, ensino fundamental completo/incompleto, ensino médio completo/incompleto. Ocupação: empregado, desempregado, aposentado.

De acordo com a avaliação do estado de saúde, foi avaliado Prática de atividade física, fumantes ou não e, se possuam alguma comorbidade. O consumo de álcool será categorizado como: ingere bebida alcoólica sim, não; frequência (raramente/socialmente, semanalmente, diariamente); quantidade ingerida; idade do 1º contato com a bebida e tipo de bebida (destilada, fermentada ou ambas.  Foram avaliados o peso e a altura de cada paciente, para calcular o seu devido IMC (índice de massa corpórea) para obtenção de tais dados, é necessário que o paciente descalço, na posição de Frankfurt.

Foi medida a Circunferência do Quadril e para a realização desta medida foi utilizado uma fita métrica inelástica. O paciente deveria estar em posição ereta, com o abdômen e os braços relaxados e as pernas fechadas. A fita deverá ser passada em volta do quadril na região glútea mais elevada. Após a aferição das circunferências mencionadas nos últimos parágrafos, foi calculada a relação cintura/quadril (RCQ), a partir da divisão entre a CC e a circunferência do quadril (LOHMAN, et al., 1991). Dentre os pontos de corte estabelecidos para 33 determinar os valores inadequados de RCQ, o mais utilizado tem sido > 0,8 para o sexo feminino e >1,0 para o sexo feminino. (PEREIRA ,1997).

Os dados serão tabulados no programa Microsoft Office Excel versão 2007 e a análise estatística realizada no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 15.0 (SPSS, Inc, Chicago).

Para análise dos dados serão obtidas distribuições absolutas e percentuais e as medidas de estatísticas: média, desvio padrão valor mínimo e valor máximo (Técnicas de estatística descritiva). Em casos de distribuição normal e variâncias semelhantes, será utilizado o teste paramétrico “t’ de Student na comparação entre os dois grupos. Neste tipo de distribuição os resultados serão expressos em média e desvio padrão (DP). Foi avaliado a glicemia capilar dos pacientes e a pressão arterial.

Este trabalho foi primeiramente submetido ao Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos Institucional da Unicesumar, de acordo com a Resolução N°466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, a coleta de dados será iniciada após sua aprovação por este órgão e SECAPS (Secretaria Municipal de Saúde de Maringá).

Durante a execução da pesquisa o paciente será convocado a participar da pesquisa, sendo informado da sua participação voluntária no estudo, dos objetivos do mesmo, bem como dos parâmetros metodológicos ao qual foi submetido e que a recusa à participação não causará nenhuma penalidade ou perda em relação ao seu tratamento médico ou nutricional.

Os pacientes que aceitarão participar da pesquisa serão entregues o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) que será lido e assinado em duas vias pelo mesmo. Em caso de impossibilidade de leitura a pesquisadora o fará de forma clara e concisa. Uma via do TCLE deverá retornar para o pesquisador, enquanto o participante fica de posse da outra via contendo os termos do estudo e os contatos da equipe da pesquisa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Foram avaliados 15 pacientes residentes de Maringá que passavam por consultas de rotina na UBS aclimação no dia da pesquisa, dentre eles 5 pacientes eram portadores de diabetes melitus tipo I, e os demais eram portadores de diabetes melitus tipo II, de acordo com o tipo de tratamento utilizado para o diabetes:

Dos pacientes avaliados, 5 se consideram do sexo feminino, enquanto 10 pacientes eram do sexo masculino. De acordo com a raça, 10 pacientes se consideram brancos, 4 negros e 1 pardo. De acordo com a idade dos pacientes, observamos a prevalência de pacientes com DM2 acima de 35 anos de idade, enquanto de DM1 em média de 18 a 25 anos de idade:

Idade:Prevalência do tipo de diabetes:
18 a 25 anosDiabetes tipo I
26 a 35 anosDiabetes tipo II
36 a 45 anosDiabetes tipo II
46-55 anosDiabetes tipo II
Acima de 56 anosDiabetes tipo II

De acordo com o grau de escolaridade dos pacientes avaliados, 4 apresentavam ensino superior em curso, 2 apresentavam ensino médio incompleto, 2 apresentavam ensino superior completo, 3 apresentavam ensino médio completo, 4 apresentavam ensino fundamental completo. De acordo com a renda familiar, 75 porcento alegou apresentar uma renda familiar de 1 a 3 salários mínimos, 15 porcento uma renda de 3 a 7 salários mínimos, 10 porcento uma renda de 7 a 10 salários mínimos e 0 porcento uma renda superior a 10 salários mínimos.

Dos pacientes avaliados, 10 encontram-se empregado com carteira assinada no momento e 5 encontram-se desempregados por motivos adversos. De acordo com a pratica de atividade física, os pacientes foram questionados sobre a frequência da pratica de atividade, e os resultados obtidos foram:

2 vezes por semana4 pacientes
Mais de 3 vezes por semana3 pacientes
Não pratica nenhuma atividade física8 pacientes

Dentre os pacientes que não praticam atividade física, todos são portadores de diabetes tipo II e mais de 70 porcento apresentam sobrepeso e alteração na pressão arterial sistêmica, além de uma alimentação desbalanceada e não uso de tratamento para a doença crônica.

Dentre os pacientes avaliados, 5 pacientes relataram fumar algum tipo de droga licita ou ilícita, enquanto os demais 10 pacientes relataram não fazer uso de nenhuma droga, mas que em algum momento da vida já provaram/ experimentaram alguma substancia.

Dentre os pacientes avaliados, as comorbidades associadas foram: hipertensão arterial sistêmica, anemia, síndrome do ovário policístico, labirintite e retioculite crônica, sendo a primeira a mais frequente e as demais relatadas por somente um paciente.

De acordo com a frequência que os pacientes fazem uma consulta com o endocrinologista para avaliação e acompanhamento do tratamento do diabetes, foi observado que os pacientes fazem consultas com endocrinologista:

A cada 3 meses4 pacientes
A cada 6 meses4 pacientes
A cada 1 ano4 pacientes
Nunca foram ao endocrinologista5 pacientes

Em relação a regularidade em que os pacientes avaliam sua glicemia capilar com seu próprio glicosímetro durante o dia, foi observado que a maioria dos entrevistados, cerca de 50% não possui seu glicosímetro próprio, logo, não faz o acompanhamento da sua glicemia capilar durante o dia; já a outra parte dos entrevistados, aproximadamente 36% medem sua glicemia entre 3 a 6x por dia; o restante dos pacientes de dividem em dois extremos, 7% mede de 1 a 3x por dia e os outros 7% restantes afirmam medir sua glicemia mais de 6x por dia. 

Acerca do consumo de bebidas alcoólicas pelos pacientes diabéticos, foi possível observar uma discrepância entre os valores adquiridos; aproximadamente 71% dos pacientes relataram fazer o uso de tais, e apenas 28% afirmaram não fazer mais o uso de tais substâncias no momento, devido a religião, estado de saúde… mas confirmaram ja terem feito o uso das mesmas em algum momento de suas vidas. 

Dentre os pacientes que fazem o uso de bebidas alcóolicas, pudemos observar a frequência em que os mesmos ingeriam essas substâncias: 

Socialmente4 pacientes
Semanalmente7 pacientes
Diariamente2 pacientes

Dentre os 15 pacientes avaliados, 2 pacientes relataram não fazer o consumo de álcool desde que foram diagnosticados com diabetes.

Entre os tipos de bebidas alcóolicas ingeridas pelos pacientes, constatou-se que dos 71% daqueles que usufruíam de tal substancia, 14% preferiam beber destilados, assim como 14% prefiram beber fermentados; porém, a grande maioria, aproximadamente 43% deles faziam o uso de ambos. 

De acordo com o relato dos pacientes sobre sua glicemia capilar após o uso de álcool, foi possível observar casos diferentes entre os pacientes, como demonstrados na tabela abaixo: 

Sintomas de hipoglicemia4 pacientes
Sintomas de hiperglicemia2 pacientes
Não sabe informarmos sintomas4 pacientes
Não percebeu nenhum sintoma5 pacientes

Sobre os dados antropométricos dos pacientes, foi possível tirar algumas conclusões, como: os pacientes avaliados tiveram uma glicemia capilar de no mínimo 91mg/ld e no máximo 300mg/ld, resultando em uma média de 150mg/ld, que para pacientes diabéticos em situação pós-prandial, está num valor dentro da normalidade. Acerca da pressão arterial, obtivemos um valor mínimo de 100/60mmHg e máximo de 150/90mmHg, resultando em uma média de 130/50mmHg.  

A circunferência abdominal dos avaliados variou de 53 a 110cm, resultado em uma média de 87cm, no entanto, o ministério da saúde decreta que para descartar problemas agravantes a saúde a circunferência deve estar menos ou igual a 80cm.  

Nos pacientes avaliados, também foi possível obter a altura e peso dos mesmos; a altura variou de 1,59 ate 1,91, obtendo uma média de 1,70cm; o peso variou de 50kg a 120kg, obtendo uma média de 78kg.  A partir desses dados foi possível calcular o IMC dos pacientes, e obteve-se o seguinte resultado: 

Sobrepeso
(de 25 a 34,9)
5 pacientes
Peso adequado
(de 18,5 a 24,9)
5 pacientes
Obesidade grau I
(de 30 a 34,9)
5 pacientes

REFERÊNCIAS:

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1Acadêmica de medicina do 4º período da Unicesumar. Projeto de iniciação cientifica do Curso de Graduação em Medicina do Centro universitário de Maringá – Unicesumar. Email: marianajordão2004@gmail.com