OS IMPACTOS DO TAPING NO PÓS-OPERATORIO EM ABDOMINOPLASTIA E LIPOASPIRAÇÃO: REVISÃO INTEGRATIVA¹

THE IMPACTS OF TAPING IN THE POST-OPERATIVE PERIOD IN ABDOMINOPLASTY AND LIPOSUCTION: INTERACTIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202410282043


Emylle Silva Costa2,
Rosilene Queiroz de Oliveira Araujo3


RESUMO

Com aumento progressivo do número de cirurgias plásticas, a atuação da fisioterapia vem evoluindo exponencialmente. Com isso, destaca a importância do uso de procedimentos específicos no pós-operatório a fim de reduzir possíveis complicações e reações da cirurgia como edema, seroma, fibrose, hematoma, dor, cicatriz e aderências teciduais. O principal objetivo do tratamento fisioterapêutico no pré-operatório de cirurgias plásticas é evitar ou diminuir as complicações como à incidência de cicatrizes, aderências, edemas, hematomas e complicações pulmonares. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura, foi realizado por meio de busca eletrônica base de dados Medical Literature Analysis System (PudMed) Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Podendo concluir este estudo com este estudo que o uso de taping linfático no pós-operatório de abdominoplastia e lipoaspiração e eficaz reduz edema, prevenção de  equimose e diminuição de quadro álgico do paciente, devido sua ação no sistema linfático, tendo assim menor número de intercorrências e complicações.  

Palavras–Chave: Abdominoplastia; Lipoaspiração; Taping. 

ABSTRACT

With a progressive increase in the number of plastic surgeries, the role of physiotherapy has been evolving exponentially. With this, it highlights the importance of using specific procedures in the postoperative period in order to reduce possible complications and reactions from surgery such as edema, seroma, fibrosis, hematoma, pain, scarring and tissue adhesions. The main objective of physiotherapeutic treatment in the preoperative period of plastic surgery is to avoid or reduce complications such as the incidence of scars, adhesions, edema, hematomas and pulmonary complications. The present study is an integrative literature review, carried out through an electronic search of the Medical Literature Analysis System (PudMed) Scientific Electronic Library Online (Scielo) database. This study can conclude with this study that the use of lymphatic taping in the postoperative period of abdominoplasty and liposuction is effective in reducing edema, preventing bruising and reducing the patient’s pain, due to its action on the lymphatic system, thus having fewer complications. and complications.

.Keywords: Abdominoplasty; Liposuction; Taping.

1 INTRODUÇÃO

Atualmente, os Estados Unidos da América (EUA) realizaram a maioria dos procedimentos no mundo todo, com mais de 6,1 milhões de procedimentos, seguidos pelo Brasil, com 3,3 milhões, que é o primeiro em procedimentos cirúrgicos, com 2,1 milhões, Estima-se que os Estados Unidos e o Brasil tenham a maioria dos cirurgiões plásticos, seguidos do Japão, China, Índia e Coreia do Sul. Lipoaspiração foi o procedimento cirúrgico mais comum em 2023, assim como em 2022, com mais de 2,2 milhões, seguido por aumento de mama, cirurgia de pálpebra, abdominoplastia e rinoplastia (ISPAS,2023)

Com aumento progressivo do número de cirurgias plásticas, a atuação da fisioterapia vem evoluindo exponencialmente. Desde a década passada, quando tratava de pós-operatório de cirurgias plásticas, o foco era voltado para a drenagem manual (PEGORARE , 2021).

Tendo aumento do número de cirurgias plásticas no Brasil, também foi surgindo a preocupação com pré, intra e pós-operatório, com o objetivo de ter um resultado final mais satisfatório com a inclusão de profissionais de saúde que podem atuar na área Santos et al.,(2021). Kenzo kase (1973) desenvolveu a bandagem elástica como técnica de tratamento enquanto procurava métodos para ajudar no processo de cicatrização de tecidos lesionados resultantes de lesões esportivas ( SILVA, 2019).

Um dos recursos que vem sendo utilizados pelo fisioterapeuta no pósoperatório de cirurgia plástica é o linfotaping ele e utilizado como auxílio para drenagem linfática, sendo aplicado seguindo o trajeto do sistema linfático para melhorar o fluxo linfático ( NUNES et al., 2020).  

Ele age como um condutor de fluido intersticial de áreas de maior pressão para áreas de menor pressão. Essa diferença de pressão promovida pela bandagem sobre o tecido cutâneo influencia na liberação da fáscia e no sistema linfático profundo, além de, também promover uma melhor organização das fibras colágenas no processo de cicatrização minimizando a ocorrência de fibrose( PAULA, 2017) 

A intervenção cirúrgica causa agressão ao tecido, gerando uma alteração da sua funcionalidade. Com isso, destaca a importância do uso de procedimentos específicos no pós-operatório a fim de reduzir possíveis complicações e reações da cirurgia como edema, seroma, fibrose, hematoma, dor, cicatriz e aderências teciduais (NUNES et al., 2020). 

A atuação da fisioterapia ainda e recente no meio intra-operatório, neste caso as intervenções são realizadas ainda no centro cirúrgico , logo após a cirurgia. O período de pós-operatório inicia quando a paciente desperta da anestesia e seu término e apenas quando está totalmente recuperado ( SANTOS et al., 2020).

Porém, para entregar esse método, o profissional deve possuir treinamento especial envolvendo cuidados para não provocar danos a pele/ou danos referentes a função e a mobilidade do sistema musculoesquelético ligado durante a aplicação, principalmente na etapa do pós-operatório  ( PEGORARE; JUNIOR; TIBOLA, 2021).

Portanto, este estudo tem como objetivo analisar por meio de uma revisão integrativa, os impactos do taping no pós-operatório de abdominoplastia e lipoaspiração.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

O presente estudo caracteriza-se como uma revisão integrativa de literatura, com o objetivo de identificar e sintetizar resultados de estudos sobre o uso do taping no pós-operatório de abdominoplastia e lipoaspiração, permitindo uma análise abrangente sobre a eficácia dessa intervenção. A revisão integrativa permite uma avaliação ampla das evidências existentes, adotando uma abordagem sistemática para responder à pergunta de pesquisa proposta (SOUZA; SILVA e CARVALHO, 2010).  

Para a seleção dos estudos, foi realizada uma busca nas bases de dados eletrônicas: PubMed (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), SciELO (Scientific Electronic Library Online) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os descritores utilizados em português foram: “abdominoplastia”, “lipoaspiração”, “cirurgia” e “taping”; em inglês, “abdominoplasty”, “liposuction”, “surgery” e “taping”. As combinações entre esses descritores foram feitas utilizando os operadores booleanos “AND” e “OR”, com o objetivo de garantir a abrangência e precisão da busca, resultando na estratégia de busca: “abdominoplasty AND liposuction OR surgery”.

Os critérios de inclusão para a seleção dos estudos foram: artigos publicados entre 2016 e 2023, em inglês ou português, que estivessem completos e acessíveis na íntegra, e que abordassem o uso do taping no contexto de pós-operatório de cirurgia plástica, com foco em abdominoplastia. Excluíram-se estudos incompletos, artigos duplicados, teses, dissertações, monografias, revisões sistemáticas e artigos não relacionados com a temática do presente estudo.

Inicialmente, foram identificados 3.414 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, seis artigos foram selecionados para a análise final. A triagem e seleção dos artigos seguiram o modelo PRISMA, demostrado no fluxograma a seguir.

Figura 1: Fluxograma PRISMA.

Elaborada pela autora 2024

3. RESULTADOS

Para uma melhor organização dos dados, os artigos selecionados foram dispostos em dois quadros. No Quadro 1, foram diferenciados os autores, ano de publicação, título e estrutura metodológica dos estudos. No Quadro 2, foram organizados a amostra, as intervenções realizadas e os resultados relevantes. Esses dados extraídos serviram como base para a elaboração desta pesquisa.

Quadro 1 – Caracterização dos artigos.

Quadro 2: Detalhamento dos artigos encontrados.

AMOSTRAINTERVENÇÃORESULTADOS MAIS RELEVANTES
1Foram inclusos 37 sexo feminino, de 25 anos e que realizou lipoaspiração em setembro de 2014, relatando ter observado formação de aderências e fibroses cicatriciais na região abdominal em 6 meses pós operatório.5 sessões, onde foram utilizadas técnicas manuais de liberação associadas ao uso do kinesiotaping do tipo punch tape, cobrindo toda a extensão da fibrose e com bordas arredondadas, reaplicadas a cada 7 dias.observou-se uma redução significativa das fibroses, incluindo melhora na mobilidade tecidual, através da PANFIC, recebendo uma classificação nível 1 (N1), na qual a fibrose é detectada após a palpação com o paciente em decúbito dorsal e ventral.
2Foram inclusos no estudo dois grupos de mulheres como 10 no grupo controle (GC) e 10 no grupo experimental (GE).O grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento apenas avaliação no pré e pósoperatório enquanto o grupo experimental recebeu o tratamento no trás-operatório e no pós-operatório com uso de taping linfático na região do abdome e flancos.Como resposta para o resultado que o taping provoca um distanciamento da derme e epiderme colaborando para reduzir a cogestão do líquido linfático e explicando a diminuição do edema e da equimose.
3A amostra foi composta por 20 pacientes, entre 18 a 56 anos, do sexo feminino.Foram dividias em dois grupos: 10 no grupo controle(GC) e 10 no grupo experimental(GE).O tratamento pós-operatório aos pacientes do grupo controle foi iniciado a partir do 4° dia, com duração de 1 hora cada atendimento, sendo as três primeiras sessões sequenciais, e as restantes alternadas em 3 vezes na primeira semana, 3 vezes na segunda semana, 2 vezes na terceira semana e 1 vez nas últimas 4 semanas, num total de 15 sessões.Mostraram resultados da atuação de taping linfático acompanhada de drenagem linfática manual no pós-operatório, onde obtiveram reversão total do quadro de fibrose nos pacientes que se encontravam na fase proliferativa.   
4Foram incluídos no estudo 20 mulheres divididos em dois grupos: 10 no grupo controle (GC) e 10 no grupo experimental  (GE)com idades entre 20 e 60 anos.Tanto o grupo controle como o grupo experimental foram avaliados no pré-operatório e no 4° dia de pós-operatório, após assinarem termo de consentimento esclarecido estando de acordo com os procedimentos a serem realizados.Os resultados apresentados demonstram uma melhora no grupo experimental com o uso do taping linfático. O aparecimento de equimose do tipo sugilação foi menor no grupo experimental quando comparado ao grupo controle, com resultados significativos
5Amostra: 10 mulheres Idade média: 46 anosO tratamento fisioterapêutico, composto por 10 atendimentos, com duração média de 90 minutos cada, 2 vezes por semana, com intervalos de 2 ou 3 dias, foi dividido em dois grupos conforme a fase de reparo tecidual. Na fase proliferação, após 7 dias foi realizada DLM pelo método Leduc em todo o corpo e linfotaping. Na fase de remodelagem, após 20 dias de pós-operatório, foi realizada DLM e linfotaping
associados a terapia combinada (ultrassom e corrente Aussie) na região abdominal.
Os protocolos propostos, DLM associada ao linfotaping para fase proliferativa do reparo tecidual e DLM associada à terapia combinada e ao linfotaping, para a fase de remodelação mostraram resultados eficientes no tratamento de fibroses secundárias a cirurgias de abdominoplastia associadas ou não a lipoaspiração.
6A amostra foi construída por 354 indivíduos do gênero feminino, com idade entre 18 e 60 anos, realizado procedimentos cirúrgicos nos últimos 12 meses.Foi utilizado questionário digital ¨Formulário Google¨ foi desenvolvido em seis etapas: Termo de consentimento livre e esclarecido, Gênero, Dados pessoais, Pré-operatório,
Intraoperatório e Pós-operatório.
 A maior parte das pacientes não realizou procedimentos préoperatórios e realizou pós-operatório iniciado após 1 a 3 dias, com fisioterapeuta, por indicação de um conhecido, com frequência de três vezes na semana, pela queixa de edema, sendo que os procedimentos mais realizados foram a drenagem linfática manual e o ultrassom terapêutico.

A amostra foi composta por 461 participantes de pós-operatório se mostrando significativamente eficaz do taping no pós-operatório de abdominoplastia e lipoaspiração, sendo associado a outras terapias como drenagem linfática manual, maximizando seus efeitos, reduzindo fibrose, redução de edema, equimose e limitações trazidas no pós-operatório. Sendo capaz de promover diferentes tensões ao ser aplicado na pele permitindo o rearranjo das fibras colágenas, proporcionando uma melhor organização de seus feixes no processo de cicatrização.   

4. DISCUSSÃO

De acordo com carvalho (2021) que este método pode ser visto como um tratamento coadjuvante aos sintomas do pós-operatório como por exemplo o inchaço da região onde a cirurgia foi realizada. O uso da bandagem previne abertura de pontos, pois diminui o espaço entre os tecidos onde foi realizado o procedimento. Além disso, evita o surgimento de cicatrizes hipertrofia e reduz também o tamanho das cicatrizes.

O principal objetivo do tratamento fisioterapêutico no pré-operatório de cirurgias plásticas é evitar ou diminuir as complicações como à incidência de cicatrizes, aderências, edemas, hematomas e complicações pulmonares Rodrigues et al. (2018), enquanto no pós-operatório é amenizar o desconforto e sintomas decorrentes do procedimento e auxiliar no reparo tecidual, ou ainda, auxiliar na melhora das complicações que possam estar presentes Mendonça et al. (2021). Neste contexto, os desfechos dos estudos que compõem essa revisão de escopo demonstraram que o uso do taping no intraoperatório  e pós-operatório de cirurgia plástica estética ou reparadoras pode reduzir a dor, o edema, a fibrose, melhora a qualidade das cicatrizes e da equimose. 

Nota-se que três artigos Chi A. et al.( 2016), Morais (2012) & Kalbermatten et al. (2009) e outras três revisões de literatura Correa et al., (2021), Muliterno et al. (2022) & Duarte et al. (2022) tiveram como desfecho a diminuição da dor e\ou ausência de relatos de dor, principalmente na região operada (CHI A. et al., 2016). 

Os mecanorreceptores são os mecanismos que promovem alterações elétricas nos receptores, através de deformação mecânica, dos quais se pode citar como os discos de Merkel, corpúsculos de Meissner e de Paccini e terminações de Ruffini Nascimento (2018). Esses quatro receptores cutâneos dão ao sistema musculoesquelético a habilidade de detectar estímulos aplicados à pele, sejam sobre pequenas ou grandes áreas, e de duração curta ou prolongada. A fim de adicionar um atendimento eficiente e resolutivo, a fisioterapia poderá ser uma boa aliada para a melhora da dor por meio da utilização de recursos terapêuticos. Dentre a gama de recursos disponíveis, o taping tem sido muito utilizado atualmente nesse cenário (PEGORARE, et al., 2021).

Seu uso tem como objetivo diminuir o quadro álgico, diminuir os edemas e equimoses no período pós-operatório de cirurgias plásticas, isso tudo conforme a tensão aplicada e a forma de recorte da fita, que irão promover efeitos fisiológicos por meio do princípio de resposta a tensegridade e Mecano transdução celular, que é a capacidade de traduzir um estímulo mecânico em uma atividade celular, isso acontece devido a conversão de informações durante a interação da matriz extracelular com as células mecanorreceptores locais (FU et al., 2021). 

Os resultados alcançados têm sido um grande aliado aplicado na prática clínica, principalmente no intraoperatório ainda no centro cirúrgico, com a finalidade de diminuir o tamanho do “espaço morto”, conter o edema e fase inflamatória inicial. Desta forma, promove-se os efeitos já citados desta técnica, porém são escassos os estudos que avaliam a sua evidência científica. Assim, esta é a primeira revisão sistemática a investigar a eficácia do taping no período pós- operatório de cirurgias plásticas. 

O uso do linfotaping pode também ser realizado em casos de cicatrizes hipertróficas, quando estas apresentam fibroses resultando em hematomas, assim, o uso do taping pode contribuir para a absorção, assim, pode-se afirmar que o método linfotaping nos procedimentos pós-operatórios de cirurgia plástica apresenta desempenho favorável para a diminuição de edemas, retrações e fibroses, gerando ótimos resultados (PEREIRA; SANTOS, 2016). 

Chi et al. (2021), retrata a ausência de dor e equimoses em parte das pessoas que compuseram a amostra de sua pesquisa, as quais foram submetidas ao uso do kinesiotaping desde o intraoperatório, não associado a nenhum outro recurso, evidenciando a sua importância e que o tratamento deve ser começado o mais precoce possível para um melhor desfecho dos resultados pós cirúrgicos e para que maiores complicações não aconteçam. 

Apesar do kinesiotaping ser uma técnica simples, de baixo custo e se mostrar seguro, Pergorare (2021) alerta alguns cuidados, como: aplicação em diabéticos pelo fato da pele ser muito sensível; pessoas com doença renal ou insuficiência cardíaca, devido a possibilidade do kinesiotaping estimular o sistema linfático e aumentar a diurese; o trânsito de fluídos para a região de tronco pode colocar em risco o paciente com crise asmática; instabilidade na pressão arterial; feridas e cicatrizes (aplicar ao redor da cicatriz); se atentar no momento de retirar a bandagem para que não cause lesão pelo adesivo e evitar contato com o adesivo no momento de aplicar para que não atrapalhe a sua aderência à pele. 

A importância da atualização tecnológica e científica, tendo por base uma prática básica em evidências, a utilização do taping parece ter efeito e pode ser um adjuvante essencial na reabilitação de cirurgia plástica reparadoras e estéticas. Fazse necessário ampliar o número de estudos a fim de se obter maiores esclarecimentos acerca da eficácia do uso do taping na fibrose, no edema, na equimose, na dor e na qualidade da cicatriz. Considerando que as limitações deste estudo estão relacionadas à divergência das condutas aplicadas, diferentes momentos de aplicação e o intervalo entre as aplicações de taping.

5. CONCLUSÃO

Este estudo conclui que o taping é um recurso eficaz para minimizar edema, fibrose, aderências e equimose, além de aliviar a dor no pós-operatório de abdominoplastia e lipoaspiração. O taping promove um aumento da circulação venosa e linfática, facilitando a drenagem dos fluidos corporais e contribuindo para o controle na fase linfática do processo de recuperação.

A fisioterapia, nesse contexto, se destaca como uma alternativa valiosa, acelerando a recuperação e restaurando a qualidade de vida das pacientes. A incorporação do taping nas rotinas de tratamento pós-operatório pode oferecer benefícios significativos, melhorando os resultados clínicos e a satisfação das pacientes.

6. REFERÊNCIAS

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1 Artigo apresentado ao Curso de Bacharelado em Fisioterapia do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma


2Acadêmico do curso de Bacharelado em Fisioterapia do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma. E-mail: emylle.16costa@gmail.com

3Docente do curso de Bacharelado em Fisioterapia do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma. E-mail: rosilene.araujo@unisulma.edu.br