OS IMPACTOS DO ESTRESSE SOBRE O SISTEMA IMUNOLÓGICO

THE IMPACTS OF STRESS ON THE IMMUNE SYSTEM

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10139695


Carlyana Cavalcante Bentes1
Fernanda Kelly Diran Rodrigues2
Omero Martins Rodrigues Junior3


RESUMO

Este estudo aborda o estresse e seus efeitos prejudiciais na saúde. O estresse é definido como a resposta natural do corpo a um estímulo externo, que pode ser qualquer coisa que ameace ou cause perigo. O estresse desencadeia a produção de hormônios, colocando o corpo em alerta. Existem muitos fatores que podem causar estresse, incluindo problemas financeiros, profissionais, familiares, doenças, acidentes, trânsito e insegurança. Um dos mais graves efeitos do estresse é o impacto sobre o sistema imunológico. O sistema imunológico é responsável por manter a homeostase corporal, protegendo-o de microrganismos prejudiciais. Quando o estresse é constante, o sistema imunológico pode ficar fraco e não conseguir responder adequadamente aos invasores, o que resulta em doenças. Além disso, o estresse prolongado também pode levar à supressão do sistema imunológico, o que aumenta a susceptibilidade a outras condições e doenças. O estresse crônico pode afetar a função imune, diminuindo a produção de células imunes, aumentando a susceptibilidade a infecções e exacerbando as reações alérgicas. A pesquisa também demonstra que o estresse aumenta o risco de desenvolver doenças autoimunes, como artrite reumatoide, esclerose múltipla e lúpus. Além disso, a pesquisa mostra que o estresse pode interferir com a capacidade do corpo de se curar, levando a um aumento na duração e gravidade dos sintomas das doenças. Para reduzir os efeitos negativos do estresse sobre o sistema imunológico, é importante praticar técnicas de relaxamento, como ioga, meditação ou exercícios de respiração profunda. Além disso, é importante obter descanso adequado, comer uma dieta saudável e praticar atividade física regularmente.

Palavras-chave: Estresse; Sistema Imunológico; Doenças Autoimunes; Técnicas de Relaxamento.

ABSTRACT

This article addresses stress and its harmful effects on health. Stress is defined as the body’s natural response to an external stimulus, which can be anything that threatens or causes danger. Stress triggers the production of hormones, putting the body on alert. There are many factors that can cause stress, including financial problems, work, family, illness, accidents, traffic and insecurity. One of the most serious effects of stress is its impact on the immune system. The immune system is responsible for maintaining body homeostasis, protecting it from harmful microorganisms. When stress is constant, the immune system can become weak and unable to respond properly to invaders, resulting in illness. Furthermore, prolonged stress can also lead to immune system suppression, which increases susceptibility to other conditions and diseases. Chronic stress can affect immune function by decreasing immune cell production, increasing susceptibility to infections, and exacerbating allergic reactions. Research also demonstrates that stress increases the risk of developing autoimmune diseases such as rheumatoid arthritis, multiple sclerosis and lupus Additionally, research shows that stress can interfere with the body’s ability to heal itself, leading to an increase in the duration and severity of disease symptoms. To reduce the negative effects of stress on the immune system, it is important to practice relaxation techniques such as yoga, meditation or deep breathing exercises. In addition, it’s important to get adequate rest, eat a healthy diet, and engage in regular physical activity.

Keywords: Stress; Immune System; Autoimmune Diseases; Relaxation Techniques.

1. INTRODUÇÃO

O sistema imune é responsável por proteger o organismo e mantê-lo em estado de homeostase, prevenindo o desenvolvimento de doenças. Essa defesa é alcançada através de duas formas de imunidade: inata e adaptativa. A imunidade inata é aquela que o organismo possui desde o nascimento e consiste em barreiras físicas, químicas e celulares que respondem rapidamente à invasão de microrganismos. Esta resposta é genérica, ou seja, não específica para determinado antígeno e por isso não depende da exposição ao patógeno anteriormente. Essas barreiras podem ser formadas por células como macrófagos, neutrófilos e mastócitos, e por estruturas como a pele, as mucosas e o sistema respiratório. Além disso, o sistema imune inato conta com a produção de substâncias químicas que agem como desinfetantes naturais, bem como substâncias anti-inflamatórias e anticorpos prontos para combater os microrganismos (FIGUEIREDO; LEITÃO, 2021).

A imunidade adaptativa é uma resposta imune específica que ocorre ao longo da vida, desenvolvida com base na memória imunológica. Esta resposta é caracterizada pela produção de células e anticorpos específicos que trabalham em conjunto para eliminar o invasor. Esta resposta é mais lenta do que a inata, mas é muito mais seletiva, pois pode lembrar-se de um antígeno específico. Os principais tipos de células envolvidas na imunidade adaptativa são os linfócitos B e T, que produzem anticorpos específicos para atacar os antígenos e células T citotóxicas que destroem células infectadas por patógenos. Esta resposta é mais eficaz do que a inata pois, devido à memória imunológica, é capaz de reconhecer rapidamente antígenos já previamente encontrados (FIGUEIREDO; LEITÃO, 2021).

A imunidade inata ou natural é a primeira linha de defesa do organismo, estando presente desde o nascimento da criança. Esta resposta rápida e pouco específica se baseia em três mecanismos principais para combater agentes infecciosos: barreiras físicas, barreiras fisiológicas e barreiras celulares. As barreiras físicas são formadas por mecanismos naturais que impedem a invasão do organismo por agentes infecciosos. Estas incluem a pele, as mucosas e a saliva. A pele é a maior barreira física, constituída por uma membrana lipídica que envolve todo o corpo, com propriedades antimicrobianas e mecanismos de reparação de danos. As mucosas são formadas por células epiteliais revestidas por uma camada de muco, que impede a entrada de microrganismos e também contêm enzimas que os destroem. A saliva também desempenha um papel importante na defesa inata, pois contém uma variedade de fatores antimicrobianos, como lisozima e ácido lático (FIGUEIREDO; LEITÃO, 2021).

Além disso, existem barreiras fisiológicas, como a acidez do estômago e as secreções das glândulas sudoríparas, que ajudam a controlar a proliferação microbiana. Por fim, existem barreiras celulares, como os macrófagos e os linfócitos, que detectam e destroem agentes infecciosos. Em suma, a imunidade inata é um sistema de defesa essencial para a saúde, pois protege o organismo dos agentes infecciosos e ajuda a prevenir doenças (FIGUEIREDO; LEITÃO, 2021).

As barreiras fisiológicas são mecanismos naturais que previnem a infecção por microrganismos. Estas incluem o pH ácido do estômago, que inibe a proliferação de microrganismos, e secreções lacrimais, que também inibem a invasão de organismos patogênicos. As barreiras celulares são formadas por células do sistema imune, tais como macrófagos e granulócitos, que são capazes de detectar e destruir microrganismos. Quando a imunidade natural é insuficiente para combater a infecção, então ela estimula a imunidade adaptativa, que é a segunda linha de defesa do organismo. A imunidade adaptativa é uma resposta mais demorada e específica, dividida em duas categorias: a resposta humoral e a resposta celular. A resposta humoral envolve a produção de anticorpos pelas células B, que são específicas para cada tipo de microrganismo e podem neutralizar ou destruí-lo. A resposta celular é desempenhada por células T que reconhecem e destroem células infectadas ou com antígenos estranhos (FIGUEIREDO; LEITÃO, 2021).

A resposta imune do organismo é dividida em imunidade inata e adaptativa. A imunidade inata é a primeira linha de defesa que atua contra patógenos invasores e é mediada por vários mecanismos, tais como a produção de substâncias antimicrobianas, a fagocitose e a resposta inflamatória.

A imunidade adaptativa, por outro lado, é mediada pelo sistema imune específico e é responsável por fornecer uma resposta mais específica e duradoura aos antígenos. A resposta humoral da imunidade adaptativa é mediada pela produção de anticorpos, que são produzidos pelo sistema imune para reconhecer e se ligar a antígenos específicos e destruí-los. Além disso, as células B produzem células de memória, que são células imunes que têm a função de reconhecer e destruir rapidamente um patógeno com o qual o organismo já tenha entrado em contato. Por outro lado, a resposta celular da imunidade adaptativa é mediada por células do sistema imune, como os linfócitos T, que são responsáveis por destruir células infectadas e também produzem células de memória que ajudam a prevenir infecções recorrentes. Assim, a imunidade inata fornece a primeira linha de defesa do organismo, enquanto a imunidade adaptativa é responsável por fornecer uma resposta específica e mais prolongada a agentes infecciosos (FIGUEIREDO; LEITÃO, 2021).

O sistema imune é um sistema essencial para a saúde geral do corpo humano, atuando como uma barreira protetora contra agentes patogênicos e outros elementos externos que podem causar doenças ou lesões. No entanto, quando ocorre o estresse emocional crônico, o sistema imune é afetado negativamente, pois isso pode alterar a homeostasia e enfraquecer essa barreira protetora. Quando o sistema imune é comprometido, o corpo fica mais suscetível a doenças, aumentando o risco de desenvolver problemas de saúde graves como infecções, problemas cardíacos e até mesmo câncer. Para manter o sistema imune forte, é importante controlar o estresse, praticar exercícios físicos regulares, dormir bem, comer alimentos saudáveis e fazer exames de rotina.

O estresse crônico pode ter consequências negativas para o sistema imune, pois pode afetar a capacidade de resposta imune a agentes patogênicos, reduzir a produção de células imunes e aumentar a produção de cortisol (hormônio do estresse). Além disso, pode também levar ao desenvolvimento de condições autoimunes, como lúpus ou artrite reumatoide. Por isso, é importante que se busque ajuda médica e acompanhamento psicológico para tratar o estresse crônico, com o intuito de preservar a saúde e o bem-estar do sistema imune (BIEGER; SCHONS; SIEBERT, 2021).

O estresse é um mecanismo de defesa natural do organismo que ocorre quando o corpo é exposto a uma ameaça, perigo, medo, dor ou pressão. A reação de estresse, também conhecida como “luta ou vôo”, desencadeia mudanças fisiológicas, psicológicas e comportamentais. Durante este processo, o organismo produz hormônios como a adrenalina, cortisol e noradrenalina, que aumentam a taxa cardíaca, respiração, pressão sanguínea, aceleram o metabolismo, aumentam a resistência muscular e liberam glicose para fornecer energia. Estes hormônios preparam o corpo para agir rapidamente em situações de emergência. Apesar de o estresse ser fundamental para a sobrevivência em algumas situações, se ele ocorrer com muita frequência ou por longos períodos, pode afetar negativamente o organismo, causando problemas de saúde como ansiedade, depressão, insônia, dor de cabeça, doenças cardíacas e até mesmo distúrbios gastrointestinais (SILVEIRA; TEIXEIRA, 2021).

O termo “stress” foi introduzido na área da saúde pelo fisiologista Hans Selye, em 1936, como uma resposta geral e inespecífica a um agente estressor. Selye dividiu esse fenômeno em quatro fases: a fase de alerta, na qual o organismo começa a reagir ao estressor; a fase de resistência, onde o organismo tenta suportar a situação estressante; a fase de quase-exaustão, onde o organismo já começa a mostrar sinais de fraqueza; e a fase de exaustão, que é quando o organismo entra em colapso devido ao estresse.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu o estresse como uma epidemia, afetando cerca de 90% da população mundial. Existem vários fatores que podem contribuir para o stress, tais como problemas financeiros, profissionais, familiares, o trânsito, doenças, acidentes ou insegurança, e são chamados de agentes estressores. Estes podem ser categorizados em quatro tipos: físicos, sensoriais, psicológicos e patológicos. Os fatores físicos são aqueles que afetam diretamente o corpo, como o calor, o frio, o movimento e o som. Os fatores sensoriais incluem os estímulos visuais, olfativos, gustativos e táteis. Os fatores psicológicos são aqueles que envolvem as emoções, como o medo, a raiva, a tristeza e a ansiedade. E, finalmente, os fatores patológicos são aqueles que são causados por doenças, como a depressão, o alcoolismo e a obesidade (NECA et al., 2022).

O estresse é uma reação fisiológica normal a eventos estressantes, tais como mudanças na vida diária, desafios psicológicos ou físicos, ou mesmo trauma. Pode ter um efeito significativo sobre o sistema imunológico, incluindo um aumento da liberação de hormonas do estresse como cortisol, o que pode levar ao aumento dos níveis de inflamação e aumentar o risco de desenvolvimento de doenças autoimunes. O estresse crônico também está associado a uma diminuição na função imune, incluindo a produção de citocinas e a atividade de células T.

A resposta imune do organismo ao estresse é complexa e envolve muitos sistemas, incluindo o sistema endócrino, o sistema nervoso autônomo e o sistema imunológico. O estresse crônico pode levar a um aumento dos níveis de cortisol, que é uma hormona produzida pelas glândulas suprarrenais durante situações estressantes. Essa hormona ativa o sistema nervoso simpático, o que pode levar a um aumento na liberação de catecolaminas, como adrenalina e noradrenalina.

Essas catecolaminas também podem estimular a produção de citocinas pró-inflamatórias, como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), interleucina-1 (IL-1) e interleucina-6 (IL-6). O aumento das citocinas pró-inflamatórias pode levar ao aumento da inflamação crônica, que está associada a um aumento do risco de desenvolvimento de doenças autoimunes.

Além disso, o estresse crônico também está associado a uma diminuição na função imune, incluindo a produção de células T e a atividade de células B. Esta diminuição na função imune pode levar a um maior risco de infecções e doenças crônicas. Por exemplo, o estresse crônico pode levar a um aumento do risco de infecções respiratórias, como o resfriado comum. Além disso, o estresse crônico pode também diminuir a resposta imune à vacinação, aumentando o risco de doenças infecciosas.

O estresse é uma parte natural da vida diária, resultando de eventos desafiadores ou exigentes que exigem respostas adaptativas. Ao longo da história, o estresse tem sido visto como um mecanismo de sobrevivência que nos prepara para enfrentar ameaças e desafios. No entanto, quando a exposição ao estresse é crônica ou severa, isso pode ter consequências negativas no organismo, especialmente no sistema imunológico. Este artigo discutirá os impactos do estresse crônico e agudo sobre o sistema imunológico, incluindo a imunossupressão e o aumento do risco de doenças autoimunes. Aprenderemos como o estresse afeta o sistema imunológico e o que você pode fazer para reduzi-lo. Por fim, faremos recomendações para ajudar a prevenir e gerenciar o estresse crônico.

Em suma, o estresse pode ter um efeito significativo sobre o sistema imunológico, incluindo aumentar o risco de inflamação crônica e desenvolvimento de doenças autoimunes, assim como diminuir a função imune e aumentar o risco de infecções. É importante que as pessoas aprendam a gerenciar o estresse para reduzir seus efeitos sobre o sistema imunológico.

.2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Fisiopatologia do Estresse

O termo “stress” foi introduzido na área de saúde pelo fisiologista Hans Selye, em 1936. Selye definiu o stress como uma resposta geral e inespecífica do corpo à ameaça ou perigo. Esta resposta ativa a produção de hormônios, colocando o corpo em um estado de alarme ou alerta. O stress é um mecanismo necessário para o corpo e sua resposta a estímulos externos, no entanto, quando em excesso, ele pode afetar o organismo de forma adversa. O stress crônico pode levar a problemas de saúde, como ansiedade, depressão, problemas cardíacos, entre outros. Assim, é importante controlar e gerenciar o estresse para uma melhor saúde mental e física. (NECA et al.,2022).

A fisiopatologia do estresse é o estudo da forma como o corpo reage ao estresse. O estresse pode ser definido como uma resposta do organismo a uma ameaça ou desafio. Esta resposta é caracterizada por alterações fisiológicas, comportamentais e emocionais que o organismo usa para lidar com o estresse. O estresse pode levar a vários problemas de saúde, como ansiedade, depressão, problemas cardiovasculares, problemas gastrointestinais e problemas imunológicos. O estresse crônico pode também aumentar o risco de desenvolvimento de doenças degenerativas, como doenças cardíacas, câncer, derrame e Alzheimer

Quando o estresse é experimentado, o corpo desencadeia uma resposta de luta ou fuga. Durante essa resposta, o corpo libera hormonas, como adrenalina e cortisol, que aumentam os níveis de energia, aumentam a pressão arterial e a frequência cardíaca e aumentam a respiração. Essas alterações ajudam o organismo a lidar com a situação estressante. O estresse crônico, por outro lado, pode levar a longo prazo mudanças fisiológicas no corpo. Estas mudanças podem incluir redução da capacidade de se recuperar após um estresse, aumento da pressão arterial, aumento do risco de doenças cardíacas, diabetes, dores de cabeça, distúrbios alimentares e distúrbios de ansiedade. Estas mudanças fisiológicas podem aumentar o risco de desenvolvimento de doenças degenerativas, como doenças cardíacas, câncer, derrame e Alzheimer.

O tratamento da fisiopatologia do estresse inclui medicamentos, terapia comportamental, meditação e exercícios físicos regulares. É importante que as pessoas aprendam a reconhecer os sinais de estresse e encontrem formas saudáveis de lidar com isso. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o estresse é considerado uma epidemia que afeta cerca de 90% da população mundial. Uma pesquisa realizada pela Associação Internacional para o Controle do Estresse (ISMA) revelou que o Brasil é o segundo país com o maior nível de estresse em todo o mundo (IMIP, 2020). O estresse tem diversos efeitos prejudiciais na saúde, tanto mental quanto física. Os sintomas de estresse podem incluir ansiedade, irritabilidade, insônia, dores de cabeça e até mesmo problemas cardíacos. Por isso, é importante que as pessoas procurem formas eficazes de lidar com o estresse, como praticar exercícios físicos, meditar e relaxar.

O estresse é um fator de desequilíbrio que possui efeitos tanto benéficos quanto maléficos. Quando em níveis controlados e moderados, o estresse pode ser positivo para o corpo, pois estimula a produção de hormônios que melhoram o sistema imunológico e aumentam a energia. No entanto, quando estressado frequentemente e em altos níveis, isso pode levar a condições patológicas tanto mentais quanto físicas. Pessoas estressadas apresentam sintomas como ansiedade, insônia, dores de cabeça e náusea, entre outros. Além disso, o estresse crônico também pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, obesidade, asma e depressão. É importante, portanto, controlar a quantidade de estresse na vida diária para manter a saúde e o bem-estar (SILVEIRA; TEIXEIRA, 2021).

O estresse foi dividido em 4 fases: a primeira fase, Alerta: Nesta fase o organismo está respondendo ao estresse com a liberação de hormônios. A pressão sanguínea aumenta, o coração bate mais rápido e a respiração fica mais rápida. A segunda fase, é a de resistência.

Resistência: O organismo tenta se adaptar ao estresse. O humor, a atenção, a memória e a imunidade se tornam mais fracos. A terceira fase, Esgotamento: A resistência diminui e os sinais de estresse tornam-se mais visíveis. A pressão sanguínea aumenta, o humor piora, o sono e a memória são afetados. A quarta e última fase Exaustão: Nesta fase, o organismo não consegue mais lidar com o estresse. O humor, a concentração e a memória são severamente afetadas e o sono é perturbado. O corpo e a mente entram em colapso e são necessários cuidados médicos. (NECA etal., 2022).

A resposta crônica ao estresse tem efeitos graves para o corpo. Para lidar com isso, o corpo usa um processo chamado habituação ou adaptação do eixo HPA. Nesse processo, a resposta do eixo a um agente estressante contínuo ou repetido é gradualmente reduzida. Isso permite ao corpo lidar melhor com o estresse ao longo do tempo, mas nem sempre é bem-sucedido. Quando não é, isso pode levar a problemas de saúde significativos, incluindo dores físicas, ansiedade, depressão e outras condições emocionais e mentais, bem como problemas de saúde física como pressão alta, doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas. Além disso, o estresse crônico também pode levar a mudanças no comportamento, como problemas de humor e comportamento agressivo (SILVEIRA; TEIXEIRA, 2021).

2.2. Influência do Estresse na Modulação do Sistema Imune

O estresse tem sido associado a alterações na modulação do sistema imune. Estudos têm demonstrado que o estresse crónico pode levar a alterações no sistema imune, o que contribui para o aumento do risco de doenças. Parece haver um efeito cumulativo sobre o sistema imune, à medida que a exposição ao estresse se prolonga.

O estresse crónico tem sido associado a um aumento da produção de citocinas pró- inflamatórias, como interleucina-6 (IL-6), que têm efeitos nocivos no sistema imune. Estas citocinas pró-inflamatórias atuam como um sinal de alerta para o sistema imune, desencadeando a produção de células T e B, que são responsáveis pela resposta imune a infecções e outras ameaças. Por outro lado, o estresse crónico também pode inibir a produção de citocinas anti-inflamatórias, como a interleucina-10 (IL-10). Esta inibição pode levar à supressão da resposta imune, o que pode contribuir para o aumento do risco de infecções e outras doenças autoimunes (FIGUEIREDO; LEITÃO, 2021).

Em suma, o estresse crónico parece ter um efeito negativo na modulação do sistema imune, o que contribui para o aumento do risco de doenças. É importante que as pessoas sejam conscientes destes efeitos e procurem técnicas de gerenciamento de estresse para reduzir o risco de desenvolver doenças.

O sistema imune tem a importante função de manter a homeostase corporal e proteger o organismo de agentes patogênicos externos. Ele pode ser dividido em duas categorias principais: imunidade inata e imunidade adaptativa. A imunidade inata compreende as respostas imunes inespecíficas, que atuam rapidamente para bloquear a penetração de patógenos no organismo. Estas respostas envolvem mecanismos de barreira como a pele, e fatores químicos, como a lisozima, que destroem agentes patogênicos. Além disso, a imunidade inata também inclui células do sistema imune como os macrófagos, as células dendríticas e os neutrófilos, cuja função é capturar, marcar e destruir patógenos (FIGUEIREDO; LEITÃO, 2021).

A imunidade adaptativa, por outro lado, é uma resposta específica que se desenvolve durante um período maior de tempo. Esta resposta é mediada por células do sistema imune como as células B e as células T, as quais são responsáveis por detectar e se ligar a antígenos específicos. Após a ligação, as células B produzem anticorpos, enquanto as células T direcionam outras células para destruir os agentes patogênicos. O sistema imune é fundamental para a manutenção da saúde, já que protege o organismo de diversos microrganismos que podem afetar o desempenho normal dos órgãos, tecidos e células (FIGUEIREDO; LEITÃO, 2021)

O sistema imune é dividido em dois componentes principais: a Imunidade Inata e a Imunidade Adaptativa. A Imunidade Inata, também conhecida como Imunidade Natural, é aquela que está presente no corpo desde o nascimento e é a primeira linha de defesa contra invasões de microrganismos. Esta imunidade possui pouca especificidade e é muito rápida no seu processo de reação. Exemplos desta primeira linha de defesa incluem barreiras físicas e químicas, bem como fatores de lise, como o ácido lático produzido por células da pele. Esta imunidade é extremamente eficaz, eliminando rapidamente os microrganismos invasores e, assim, evitando infecções recorrentes (TERRA etal., 2012).

A imunidade celular é um mecanismo importante de defesa do organismo, responsável por identificar e destruir células alteradas ou infectadas. As principais células desse tipo de imunidade são os neutrófilos, macrófagos e as células natural killer (NK). Os neutrófilos e macrófagos possuem receptores específicos que se ligam aos antígenos dos microrganismos, iniciando o processo de fagocitose. Nesse processo, as células emitem pseudópodes que se expandem e envolvem o microrganismo, que será posteriormente degradado pelas enzimas digestivas presentes nos lisossomos. Já as células NK possuem esses mesmos receptores, mas também possuem a capacidade de reconhecer células alteradas, como as tumorais, ou infectadas por vírus. Para destruir essas células-alvo, as NK liberam grânulos contendo proteínas, como a perforina, que facilitam a entrada de enzimas, conhecidas como granzimas, responsáveis por induzir a apoptose da célula- alvo.

As células NK são fundamentais para o sistema imune, pois são capazes de identificar e destruir células infectadas ou alteradas. Estas células são ativadas por macrófagos, o que aumenta a capacidade dos macrófagos para fagocitar células infectadas. Além disso, as células NK também podem estimular a produção de citocinas, que ajudam na remoção da infecção. No entanto, se a infecção não for contida, o sistema imune adaptativo é ativado para ajudar na eliminação da infecção. Portanto, as células NK desempenham um papel importante na defesa do organismo contra infecções e outras alterações (TERRA etal., 2012).

A ativação da imunidade adaptativa é iniciada pelo papel das células dendríticas, também conhecidas como células apresentadoras de antígenos (APCs). Estas células têm a função crucial de apresentar os antígenos aos linfócitos, que são as células responsáveis pela resposta imune adaptativa. Quando os antígenos são apresentados, os linfócitos são ativados e iniciam uma série de respostas imunes, incluindo a produção de anticorpos específicos para combater os antígenos, assim como a memória imunológica, que permite que o corpo responda mais rapidamente e efetivamente a infecções futuras. (VELOSO etal., 2022).

A resposta imune adaptativa, também conhecida como adquirida ou específica, é o tipo de resposta imune que é desenvolvida ao longo do tempo à medida que o indivíduo é exposto a antígenos. Esta resposta imune é específica para um determinado antígeno e é mais lenta do que a resposta imune inata. As principais células envolvidas neste tipo de resposta são os linfócitos T e B. O linfócito T é responsável pela ativação de outras células do sistema imune, enquanto o linfócito B é responsável pela produção de anticorpos capazes de detectar e destruir a substância antigênica.

Esta resposta imune adquirida também tem a capacidade de se lembrar de antígenos que já foram encontrados anteriormente, o que lhe permite responder mais rapidamente à exposição futura a esses antígenos. (AROSA; CARDOSO; PACHECO, 2012).

2.3. O Problema do Cortisol Alto

O estresse associa-se ao cortisol alto, que se faz ocasionado destacadamente às utilizações de remédios corticoides por tempo prolongado, em especial ao tratamento de condições de saúde como lupus ou transplante de órgãos. Sinteticamente, o desenvolvimento da produtividade deste hormônio se torna hábil de ocorrer em função do estresse agudo ou tumores nas glândulas adrenais ou hipófise (UCHOA; MORENO, 2013).

O cortisol se percebe em um hormônio fielmente construído através dessas glândulas adrenais e possui enquanto uma atribuição regular o metabolismo, diminuir a atividade infamatória e melhor forma de acrescentar ao dinamismo do sistema imune, todavia, quando mostra níveis altos, se torna hábil de conduzir mais rapidamente ao surgimento aos sintomas como crescimento do peso, pressão alta, diabetes ou osteoporose, exemplificando.

Conforme Uchoa; Moreno (2013), os mais importantes sintomas de cortisol alto são:

Aumento do peso, da circunferência no abdome e inchaço às retenções de líquidos, e realocações da gordura corporal;

Diabetes e ampla elevação dos níveis de açúcar no plasma sanguíneo, por incentivar e encorajar a atividade do fígado a fazer glicose;

Osteoporose, por encolher a absorções de cálcio pelo organismo e diminuição do colágeno;

Aumento do cansaço mental, irritabilidade e depressão, por causar a liberações de adrenalina e por ação direta no cérebro;

Colesterol alto, por evoluírem às confecções de gorduras pelo fígado e liberação na circulação;

Diminuições de músculos e fraqueza, porque minimiza as confecções de proteínas e desmancha e desfigura as proteínas tecidos;

Pressão alta, por causar a retenções de sódio e líquidos, e por evoluírem às liberações de adrenalina na circulação;

Diminuição das defesas do organismo às ações de impedimento da ação infamatória e da imunidade;

Aumento dos níveis de hormônios masculinos no organismo, aquilo que na mulher se torna hábil de causar referências indesejáveis, como exagero de pelos, embolorar a voz e perda de cabelo;

Alterações do ciclo menstrual e problemas para engravidar, por desregular os hormônios femininos;

Fragilidade na pele, acrescentando desenvolvimentos aumentativos oportunos chagas ou feridas, manchas na pele e estrias, por encolher o colágeno e diminuir o resultado de cicatrização do organismo.

Para calcular se o cortisol está alto, o clínico geral ou o endocrinologista poderiam implorar o inquérito do cortisol, por dosagem no plasma sanguíneo, urina ou saliva, e conduzir formas para baixar o cortisol, como fazer atividades físicas e utilizar alimentos que controlam o estresse e o açúcar do plasma sanguíneo. Sinteticamente, quando os níveis altos de cortisol são com os quais se possam ofertar certas ocorrências, se faz preciso o tratamento com remédios ou até cirurgia.

3. METODOLOGIA

A presente revisão bibliográfica tem como objetivo analisar os impactos do estresse sobre o sistema imunológico. O estresse é uma resposta fisiológica e psicológica a eventos estressantes, e tem sido associado a alterações significativas no funcionamento do sistema imunológico. Compreender esses impactos é fundamental para elucidar as conexões entre estresse e saúde.

Seleção de bases de dados: Realizou-se uma busca sistemática nas principais bases de dados científicas, como PubMed, Scopus e Web of Science, utilizando os descritores “estresse”, “sistema imunológico” e termos relacionados.

Critérios de inclusão e exclusão: Foram estabelecidos critérios de inclusão, como artigos publicados nos últimos 10 anos, estudos em humanos e em língua inglesa. Estudos que não abordavam diretamente a relação entre estresse e sistema imunológico foram excluídos.

Triagem dos artigos: Os artigos foram selecionados com base em seus títulos e resumos, avaliando sua relevância para o tema proposto. Artigos duplicados também foram removidos nessa etapa.

Leitura completa dos artigos selecionados: Os artigos selecionados na etapa anterior foram lidos na íntegra para obter informações detalhadas sobre os métodos utilizados, resultados e conclusões.

Análise dos dados: Os dados relevantes foram extraídos dos artigos selecionados e organizados de forma temática, identificando os principais impactos do estresse sobre o sistema imunológico.

Síntese e discussão dos resultados: Os resultados foram sintetizados e discutidos em relação aos mecanismos fisiológicos envolvidos, incluindo alterações na resposta imune celular e humoral, liberação de citocinas e influência do estresse crônico.

Considerações éticas: Foi feita uma análise ética dos estudos, considerando todas as conformidades e as diretrizes éticas estabelecidas no meio cientifico.

Limitações: Foram discutidas as limitações dos estudos incluídos, como possíveis viéses e lacunas de conhecimento identificadas.

Conclusões: As principais conclusões foram apresentadas, destacando os impactos do estresse sobre o sistema imunológico e suas implicações para a saúde humana.

Referências bibliográficas: Todas as fontes utilizadas foram devidamente citadas conforme as normas bibliográficas adotadas.

A revisão bibliográfica realizada permitiu uma análise abrangente dos impactos do estresse sobre o sistema imunológico, fornecendo evidências científicas que sustentam essa relação. Essa compreensão é essencial para o desenvolvimento de estratégias de intervenção que visem melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas expostas aos impactos do estresse sobre o sistema imunológico.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Conforme Fonseca; Gonçalves; Araujo (2020), o estresse pode ter um grande impacto no sistema imunológico, pois é uma resposta fisiológica a um estímulo externo ou interno. O estresse crônico pode afetar o sistema imunológico de várias maneiras, incluindo reduzir a capacidade do corpo de responder a infecções, reduzir a produção de anticorpos, aumentar o risco de doenças autoimunes e aumentar o risco de doenças infecciosas.1

Uma das maneiras pelas quais o estresse afeta o sistema imunológico é reduzindo a produção de anticorpos. Os anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema imunológico para combater infecções e outros agentes estranhos. Quando o corpo está sob estresse, ele libera hormônios, como cortisol e adrenalina, que podem reduzir a produção de anticorpos. O estresse também pode afetar o sistema imunológico reduzindo a capacidade do corpo de responder a infecções. Quando o corpo está sob estresse, a produção de células de defesa, como linfócitos e macrófagos, é reduzida. Isso pode levar a uma resposta imunológica mais lenta e menos eficaz a infecções

O estresse é uma das principais causas de doenças autoimunes e pode ter um efeito profundo no sistema imunológico. A investigação tem demonstrado que estresse crónico afeta a atividade do sistema imunológico e compromete a função imune. Estudos mostram que o estresse crónico pode levar ao aumento da produção de citocinas pró-inflamatórias, que desempenham um papel chave na patogênese de muitas doenças autoimunes. Além disso, o estresse crónico pode reduzir a produção de citocinas anti-inflamatórias, o que pode contribuir para o desenvolvimento e a progressão da doença.

A redução do estresse pode ser uma forma eficaz de prevenção e controle de doenças autoimunes. O estresse crónico pode ser reduzido através de terapias comportamentais como a terapia cognitivo-comportamental, a terapia de relaxamento e a meditação. Estas terapias são eficazes na redução do estresse crónico, melhorando assim a saúde do sistema imunológico. Além disso, alguns estudos mostram que a suplementação com certos nutrientes, como a vitamina D, a vitamina C, o ômega 3 e o zinco, pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar a função imune.

Portanto, o estresse crónico pode ter um efeito significativo no sistema imunológico, aumentando o risco de doenças autoimunes. A redução do estresse através de terapias comportamentais e suplementação nutricional pode ajudar a prevenir e controlar doenças autoimunes.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os impactos do estresse no sistema imunológico são diversos e podem ter consequências graves para a saúde. Estudos mostram que o estresse pode reduzir a eficácia do sistema imunológico, tornando-o menos capaz de combater infecções e outras doenças. O estresse também pode aumentar o risco de desenvolver doenças autoimunes. Portanto, é importante buscar maneiras de gerenciar o estresse para melhorar a saúde geral. As estratégias de gestão de estresse, como a meditação, o exercício, a boa nutrição e o sono adequado, podem ajudar a reduzir os efeitos do estresse sobre o sistema imunológico.

Além disso, é importante buscar ajuda profissional se o estresse estiver se tornando incapacitante. Os impactos causados pelo estresse podem ser sentidos em praticamente todos os sistemas do corpo humano, desde o sistema imune, sistema nervoso, cardíaco, motor e cognitivo. Esses impactos podem gerar diversas doenças e condições, desde as mais leves até as mais graves, e por isso é necessária a vigilância constante para garantir a saúde mental do indivíduo. É importante que seja montada uma equipe multidisciplinar com profissionais de psicologia para auxiliar a administração da saúde mental, contribuindo para o bem-estar do paciente e de quem o rodeia. Além disso, é interessante que sejam implementadas estratégias para enfrentar o estresse e gerenciá-lo de forma adequada. Tratamentos como a terapia cognitivo-comportamental, por exemplo, podem ser extremamente eficazes para lidar com o estresse e prevenir possíveis doença.

REFERÊNCIAS

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1 O estresse diminui a produção de varias interleucinas, e de um modo principal, a interleucina-2 (IL-2), a proliferação dos linfócitos Th1 e Th2, e influência os monócitos, as unidades celulares Natural Killer, devendo assim desencadear a quebra da soluções de todo o sistema Conclusão: O estresse logo, diminui a capacidade de proliferação e ação dos leucócitos, através da ação de hormônios sobre interleucinas, destacadamente o cortisol, quando desobrigado cronicamente. Fonseca; Gonçalves; Araujo (2020, p.1), disponivel em 844c84423cfcd7e05d2720770d2ee271.pdf (hospedagemdesites.ws) acesso em 5 set. 2023


¹ Discente Carlyana Cavalcante Bentes, email: bentescarlyana@gmail.com;

2 Discente Fernanda Kelly Diran Rodrigues, email: fernanda.diran@gmail.com;

3 Docente Omero Martins Rodrigues Junior, email: omeromartins.farma@gmail.com.