OS GÊNEROS TEXTUAIS CARTUM/TIRINHA E AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202505251159


Liliane Tavares1
Vanderson Gonçalves Ferreira2


RESUMO

Este artigo se insere nos estudos sobre Gêneros Textuais e Ensino, favorece discussões em torno da análise e interpretação dos gêneros textuais cartum/tirinha de forma crítica e reflexiva e das representações sociais contidas nos conteúdos apresentados pelos autores desses gêneros. Objetivou-se então, analisar e refletir sobre os gêneros textuais cartum/tirinha e as representações sociais presente nestes gêneros. Como procedimento metodológico, utilizou-se a revisão bibliográfica sobre os gêneros textuais em questão e análise do conteúdo dos mesmos. A coleta de dados, seleção das imagens, se deu através de materiais estudados durante a disciplina Gêneros Textuais e Ensino e que foram apresentados pela docente à turma, com ênfase nas produções de Fabiane Langona. Considerou-se para este estudo a abordagem qualitativa. Espera-se que o presente trabalho contribua de forma significativa diante da relevância social dentro das pesquisas sobre Gêneros Textuais e Ensino, pois o processo de ensino-aprendizagem vem passando por inúmeras mudanças nos dias atuais em busca de melhorias tanto para os discentes quanto para os docentes.

Palavras-chave: Gêneros Textuais. Cartum. Tirinha. Criticidade.

1  INTRODUÇÃO

Na contemporaneidade, questões raciais, de identidade como gênero, etnia, idade, localização, interferem e tornam-se desafios em nossas vidas. Quando passamos a notar suas marcas na socialização, percebemos situações de depreciação, rejeição, baixa autoestima, bullying e outras formas de agressões.

Diante disso, faz-se necessário adentrar e refletir acerca de assuntos que, muitas vezes, não querem ser tratados pedagogicamente por receio de saírem da “zona de conforto”, temas cujas repercussões são consideradas tabus, tais como: preconceito, discriminação, opressão, intolerância. Sob perspectiva intercultural crítica, este trabalho tem por objetivo analisar e refletir sobre os gêneros textuais cartum/tirinha e as representações sociais presente nestes gêneros, de forma crítica e reflexiva.

Para realização deste artigo, propõe-se desenvolver revisão bibliográfica sobre os gêneros textuais em questão e análise do conteúdo dos mesmos. Como instrumentos ou técnicas de pesquisa para coleta de dados, utilizou-se imagens de cartum/tirinha presente no material disponibilizado pela docente ao longo da disciplina Gêneros Textuais e Ensino. Optou-se por cinco imagens, duas para exemplificar cartum/tirinha e três para análise crítica, com ênfase nas produções de Fabiane Langona, quadrinista do jornal Folha de São Paulo, a Chiquinha. Considera-se para este estudo a abordagem qualitativa, entendida como aquela capaz de incorporar a questão do significado e da intencionalidade.

Para Oliveira (2008), a análise de conteúdo permite:

O acesso a diversos conteúdos, explícitos ou não, presentes em um texto, sejam eles expressos na axiologia subjacente ao texto analisado; implicação do contexto político nos discursos; exploração da moralidade de dada época; análise das representações sociais sobre determinado objeto; inconsciente coletivo em determinado tema; repertório semântico ou sintático de determinado grupo social ou profissional; análise da comunicação cotidiana seja ela verbal ou escrita, entre outros (Oliveira, 2008 p.570).

É relevante tratar sobre esta temática e sua relação com o universo educacional, para mostrar que, possibilidades e impactos a partir dessa nova era de alunos que estão inseridos nas instituições escolares, pois, a escola é alvo direto para este debate, portanto, relacionamos a discussão com a prática docente e a responsabilidade do professor na mediação do conhecimento.

2  CARTUM E TIRINHA

A escola é o lugar de se formar opiniões e trabalhar as diferenças de opiniões, pois o educando baseia-se em argumentos para formar sua própria opinião. As interações humanas pressupõem representações.

Dessa forma, ela precisa manter abertas portas aos gêneros discursivos que circulam nos meios de comunicação de massa. Para isso, para sermos considerados bons “leitores” das mensagens contemporâneas não podemos apenas dominar os textos que contemplam a modalidade verbal (oral ou escrita) de linguagem, mas também aqueles que se constituem de outras linguagens, aponta Oliveira (2015), daí a importância de saber a diferença entre cartum e tirinha.

Quanto ao gênero cartum, podemos dizer que se trata também de um desenho caricatural que traz uma situação humorística. A palavra inglesa cartoon significa: cartão, papelão duro e deu ao termo cartunist, ou seja, desenhista de cartazes. No Brasil, também é uma forma de expressar ideias e opiniões, seja uma crítica política, esportiva, religiosa ou social. O desenho pode ter uma imagem (isolada), duas ou três (sequenciadas) dentro de quadrinhos ou aberto. Pode, ainda, ter balões, legendas e se beneficiar de temas fixos (Oliveira, 2015, p.19).

O gênero textual tirinha é um texto desenhado, escrito ou não, geralmente em uma apresentação consecutiva e horizontal, em torno de quatro quadrinhos que buscam reproduzir a linguagem oral. Os desenhos e os textos escritos revelam aspectos como: expressão corporal, sequências dialogais, pausas, hesitações, etc. Esses elementos e suas funcionalidades é que produzem o sentido, geralmente bem humorado, do texto verbo- visual (Oliveira, 2015, p.23).

Os dois gêneros são carregados de representações sociais que estabelecem a relação entre linguagem e ação social (Butler, 2007). Abaixo exemplos respectivos de cartum e tirinha.

Cartum
Fonte: Oliveira, 2015, p.19

Tirinha
Fonte: Oliveira, 2015, p.23.

Por isso, as práticas pedagógicas anseiam por transformação, é momento de levantar movimentos reflexivos, a fim de reconhecer “que o domínio dos usos sociais das linguagens verbais e não-verbais possibilita a participação política e cidadã do sujeito, bem como a transformação das condições dessa participação, conferindo-lhe melhor qualidade” (Oliveira, 2015, p.6)

3  GÊNEROS TEXTUAIS E AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS

Estando profissional da educação, através das praxiologias, percebo uma certa dificuldade de alguns colegas na diferenciação entre gêneros e tipos textuais. É algo que reflete nos alunos que também apresentam esse confronto. Durante a disciplina ficou muito claro essa diferença e quão enriquecedor é saber defini-la.

Marcushi (2003), evidencia que tipologia textual não é sinônimo de gênero textual. Segundo o autor, tipo textual é um termo utilizado para designar “uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas)” (p. 22). Em contrapartida, gênero textual é uma expressão que aponta para uma noção vaga “para referir-se aos textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sociocomunicativas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica” (p. 23).

O autor considera que os tipos textuais abrangem um pequeno número de categorias, conhecidas como: “narração, argumentação, exposição, descrição, injunção” (p. 23), enquanto os gêneros textuais são inúmeros.

Diante desses apontamentos, Marcuschi (2010), menciona que já se tornou trivial a ideia de que os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social. Fruto de trabalho coletivo, os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia.

Nessa coletividade estão, presentes os discursos, não consigo definir de uma forma exata e muito fácil o que é discurso, em princípio pode-se dizer que é a linguagem sendo usada por um sujeito ou coletivamente. Para Meurer (2002) em Gêneros Textuais na Análise Crítica de Fairclough, o universo da Análise Crítica do Discurso – ACD, caracteriza-se por uma forte preocupação social e deriva de abordagens multidisciplinares ao estudo da linguagem.

Segundo Fairclough & Wodak (1997), proponentes da ACD, estão convencidos de que “questões sociais e políticas-chave têm um caráter parcialmente linguístico-discursivo.” (p.271) e de que o estudo de questões linguístico-discursivas com base na ACD pode revelar aspectos importantes da vida social. Assim sendo, ao analisar textos criticamente não estão interessados apenas nos textos em si, mas em questões sociais que incluem maneiras de representar a “realidade”, manifestação de identidade e relações de poder no mundo contemporâneo.

O termo gênero é usado por Fairclough para designar “um conjunto de convenções relativamente estável que é associado com, e parcialmente realiza, um tipo de atividade socialmente aprovado, como a conversa informal, a compra de produtos em uma loja, uma entrevista de emprego, um documentário de televisão, um poema ou um artigo científico” (2001a, p.161). Além disso, “um gênero implica não somente um tipo particular de texto, mas também processos particulares de produção, distribuição e consumo de textos.” Cada gênero, portanto, ocorre em determinado contexto e envolve diferentes agentes que o produzem e consomem (leem e interpretam) (Meurer, 2002, p. 81-82).

O excerto nos leva a refletir que o gênero está presente aonde um falante está, seja em qualquer situação. Em uma situação convencional, como ir ao mercado, precisamos de uma lista de compras, para fazermos bolos recorremos às receitas. Aprofundar o conhecimento damos prioridade aos artigos científicos, ou seja, é relevante o que Meurer (2002) observa acerca dos pontos de vista de Fairclough. E uma de suas preocupações é desenvolver um aspecto teórico-metodológico que possibilite estudar não apenas os textos em si, mas também a sua interação com as estruturas sociais.

A linguagem envolve fenômenos subjetivos, ou seja, as pessoas aprendem a linguagem, atribuem entonações e também a utiliza como fenômeno social. Isso pode ser percebido no nosso modo de falar, através dele pode-se revelar valores, posição política na qual nos encontramos e a que categoria social se pertence.

Dessa forma, enquanto fenômeno linguístico, o discurso organiza aquilo que pode ser dito numa determinada sociedade. Enquanto fenômeno social, existem normas de criação e de circulação desse discurso, meios através dos quais ele envolve-se na sociedade.

Entende-se que há meios de regulação de quem pode falar e quando falar, as discussões sobre as temáticas, mencionadas no início deste artigo, são exemplos claros de que algumas pessoas falam e são ouvidas, como os autores e outras falam e não são ouvidas.

O cartum e a tirinha aqui reproduzidos trazem a ideia do que Butler (2007) chama de “a deslegitimação de certas vidas”, fenômeno que é iniciado na linguagem que desenha uma trajetória de violência simbólica e física naturalizada por discursos que desumanizam certos grupos.

Nessa perspectiva Melo e Rocha (2015), mencionam que graças à sociedade midiática do discurso em que vivemos, a reflexividade sobre as potencialidades da linguagem tem sido colocada em evidência e que as redes sociais têm papel importante nesse processo, pois discursos múltiplos e não raro conflitantes nos são, diariamente, apresentados na velocidade de um clique.

Austin (1990) desenvolve uma discussão sobre como usamos as palavras para agir no mundo. Para ele, a linguagem não só descreve, ela traz à existência aquilo sobre o que fala.

quando nossos enunciados fazem coisas não podemos avaliá-los em termos de valor de verdade, ou seja, não são falsos ou verdadeiros em relação a um mundo “real”. Tais enunciados, por ele chamados performativos, são considerados em relação a suas condições de felicidade, ou seja, à sua eficácia em termos de ação no mundo. Um dos exemplos é o batismo: ao realizá-lo o sacerdote não descreve apenas um fato, ele realiza uma ação. Entretanto, caso o batismo seja feito por alguém não autorizado, ou pelo sacerdote errado, por exemplo, o ato é considerado nulo, não eficaz – mas não sem efeitos (Melo e Rocha, 2015, p.99).

Se as práticas de linguagem são ações que nos constituem, nossos discursos têm papel importante nas performances identitárias:

O fio da faca que esquarteja, ou o tiro certeiro nos olhos, possui alguns aliados, agentes sem rostos que preparam o solo para esses sinistros atos. Sem cara ou personalidade, podem ser encontrados em discursos, textos, falas, modos de viver, modos de pensar que circulam entre famílias, jornalistas, prefeitos, artistas, padres, psicanalistas etc. Destituídos de aparente crueldade, tais aliados amolam a faca e enfraquecem a vítima, reduzindo-a a pobre coitado, cúmplice do ato, carente de cuidado, fraco e estranho a nós, estranho a uma condição humana plenamente viva (Baptista, 1999, p. 46, grifos nossos).

Se o enunciado é um mecanismo de agirmos com o mundo, estamos agindo por meio da linguagem e de discursos. As mídias sociais são os espaços encontramos vários exemplos de ações que são realizadas e cujos efeitos provocam situações de contestação ou mudança. Um exemplo é o cartum.

Figura 1 – Fabiane Langona – Folha online.

Neste cartum, é possível refletir sobre diversos significados. A parte não verbal apresenta- nos uma garota com uma venda nos olhos e outras duas mulheres. A parte verbal nos possibilita ler, interpretar e analisar. A venda nos olhos representa o anonimato das inúmeras crianças e adolescentes vítimas de importunação e violência sexual. Ela também remete aos filhos que nascem de mães adolescentes e alguns são invisíveis. As duas mulheres proferem discursos que ferem e nos leva a identificar a ironia presente discursivamente. Romantizam de forma irônica uma situação recorrente nas famílias brasileiras. E o que mais impressiona é que são discursos proferidos cotidianamente.

Belting (2012, p.34), menciona que “é a arte contemporânea que da forma mais radical analisa a violência ou a banalidade das imagens.” Para o autor, as imagens não se encontram independentemente nas superfícies ou nas cabeças. Elas não existem por si mesmas, mas, sim, acontecem; elas ocorrem, sejam elas imagens em movimento (o que se torna tão óbvio), ou não. Elas acontecem via transmissão e percepção.

Uma iconologia crítica é uma necessidade urgente hoje, pois nossa sociedade está exposta ao poder da mídia de massa de uma forma sem precedentes. O discurso atual das imagens sofre de uma abundância de concepções diferentes e até mesmo contraditórias sobre o que são imagens e como elas operam (Belting, 2012, p.35)

Para o autor, o “o quê” de uma imagem é guiado pelo “como” ela transmite sua mensagem. Não há imagem visível que nos alcance de forma não mediada. Sua visibilidade repousa em sua capacidade particular de mediação, a qual controla a sua percepção e cria a atenção do observador. Outra imagem merecedora de destaque é o cartum intitulado “Lição de anatomia”.

Inicialmente espera-se, através do título, estudar a forma e a estrutura dos diferentes elementos constituintes do corpo humano. Porém, ao ler a legenda percebe-se uma concepção crítica que representada pelo corpo, visivelmente negro.

Figura 2 – Fonte: https://www.licaopratica.com.br/produto/licao-de-anatomia/

Mais uma vez a tarja nos olhos presente na representatividade da minoria, que na maioria das vezes, é invisível. A vestimenta e os dizeres nos remetem a um discurso negativo. Belting (2012, p.38), diz que “o uso das mídias visuais tem papel central no intercâmbio entre imagem e corpo.” Esses atos de fala performativos de raça emergem a várias ações racistas. Os corpos negros são considerados ilegítimos e construídos por índices linguísticos que os inferiorizam. A linguagem aqui, age na vida social construindo vidas e corpos e ferindo pessoas.

Por fim, a tirinha que faz acepção quanto à maternidade. É possível observar a romantização da paternidade pelo pai, situação social e perceptível em algumas famílias de mães solo, em que os filhos passam apenas os finais de semana com o genitor. Reflete-se sobre a irresponsabilidade paterna, de alguns pais, diante dos discursos proferidos. O machismo é um fator que merece atenção, pois o cuidado de um filho não cabe somente à figura feminina (mãe, avó), sendo conferido ao pai também.

Figura 3 – Fabiane Langona – Folha online.

Sabino; Luterman e Caparelli (2021), mencionam que as mulheres, em alguns espaços apresentam necessidades distintas em relação aos homens, mas, muitas vezes, são ignoradas, devido à misoginia estrutural sustentada pelos papéis sociais intrínsecos aos estereótipos binários, promovidos pelo sexismo e pelas vontades de verdade promotoras da ordem do discurso. Aqui é possível observar que os textos contêm traços e pistas (Fairclough, 1997) de rotinas sociais complexas e a ACD investiga tais traços e pistas com o objetivo de tornar visíveis as relações entre a linguagem e outras práticas sociais, muitas vezes naturalizadas e opacas e, portanto, muitas vezes não percebidas pelos indivíduos, aponta Meurer (2002).

Portanto, “mulher é boa nisso,” naquilo, em tantas outras coisas que remetem ao cuidado e através da linguagem, em suas diferentes manifestações discursivas, contempla-se o poder constitutivo, pois é o discurso que cria, reforça ou desafia as formas de conhecimento ou crenças, relações sociais e identidades ou posições sociais (Fairclough, 1997)

4  CONSIDERAÇÕES FINAIS

O artigo buscou analisar e refletir sobre os gêneros textuais cartum/tirinha e as representações sociais presente nestes gêneros. Os conteúdos criados nos levam a inúmeros significados, alguns utilizam uma linguagem que desqualifica e inferioriza certos corpos, colocando-os em determinados lugares vistos como socialmente marginalizados.

É de extrema importância que conheçamos mais profundamente sobre as teorias, as perspectivas, as contribuições dos autores para o desenvolvimento intelectual e para os discentes em processo de formação.

A educação vem ganhando uma nova roupagem no processo de ensino-aprendizagem, as discussões sobre melhoria desse processo garantem que os futuros profissionais, ou até mesmo, nós mesmos busquemos formas de (re)pensar, autoavaliar e (re)inventarmos no que tange ao olhar para o futuro.

REFERÊNCIAS

Austin, J. L. Quando dizer é fazer. Palavras e ação. Trad. de MARCONDES, D. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

Baptista, L. A. dos S. A cidade dos sábios: reflexões sobre a dinâmica social das grandes cidades. São Paulo: Summus, 1999.

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1 Graduada em Letras pela Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Itapuranga. Mestranda do Programa de Pós- Graduação Stricto Sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade – Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Cora Coralina. Email: liliares@hotmail.com.
2 Acadêmico do curso de mestrado em Língua, literatura e Interculturalidade pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). E-mail: vanderson.ferreira@goias.gov.br