FACTORS THAT CONTRIBUTE TO PRESSURE INJURY (PPL) IN THE HOSPITAL ENVIRONMENT
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8000048
Juliana Garcia Soares1
Jeane Portela Coelho2
Janaína dos Santos Dias
RESUMO
Os fatores que mais predispõem a LPP, são à má nutrição, o edema e a umidade. Portanto, é importante ressaltar se os métodos preventivos estão sendo adotados na prática pelo profissional da enfermagem para evitar que haja o surgimento de novas lesões. Este estudo teve o objetivo de identificar fatores que ocasionam lesão por pressão no âmbito hospitalar. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados Publisher Medline (PubMed), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Google Scholar, As pesquisas foram realizadas entre os meses de fevereiro e abril de 2023 com mais de 26 artigos, no qual 18 foram descartados, pois os artigos estavam fora do período determinado, apenas 8 foram utilizados, pois estavam no critério de inclusão com base no tema abordado. Os resultados mostraram que os fatores de risco, destacaram-se, após ajuste, idade maior ou igual 60 anos, internação por doenças infecciosas, parasitárias e neoplasias, períodos de internação maiores que sete dias e estar internado em UTI que não fosse UTI convênio. Conclui-se que para identificar LP e fornecer intervenção apropriada, é importante que os profissionais de enfermagem adotem protocolos e escalas de classificação LPP, como a escala de Braden e Norton, que orientam o tratamento dessas lesões e facilitam o reconhecimento precoce de sua necessidade intervenção. Nesse sentido, mecanismos eficazes de detecção e intervenção e prevenção contínua são necessários para minimizar os riscos de LP.
Palavras-chave: Fatores de Risco, Intervenções, Enfermagem.
ABSTRACT
The factors that most predispose to LPP are malnutrition, edema and humidity. Therefore, it is important to emphasize whether preventive methods are being adopted in practice by the nursing professional to prevent the appearance of new injuries. This study aimed to identify factors that cause pressure injuries in hospital settings. This is an integrative literature review in the Publisher Medline (PubMed), Scientific Electronic Library Online (Scielo) and Google Scholar databases. of which 18 were discarded, as the articles were outside the determined period, only 8 were used, as they were in the inclusion criteria based on the topic addressed. The results showed that the risk factors, after adjustment, stood out: age greater than or equal to 60 years, hospitalization for infectious, parasitic and neoplasms, hospitalization periods longer than seven days and being hospitalized in an ICU that was not an ICU. It is concluded that in order to identify LP and provide appropriate intervention, it is important for nursing professionals to adopt protocols and LPP classification scales, such as the Braden and Norton scale, which guide the treatment of these injuries and facilitate the early recognition of their need for intervention . In this sense, effective detection and intervention mechanisms and continuous prevention are necessary to minimize PI risks.
Keywords: Risk Factors, Interventions, Nursing
INTRODUÇÃO
A Organização Mundial de Saúde (OMS) criou, em 2004, a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente a qual foi renomeada, em 2009, como Segurança do Paciente, que se conceitua como a redução, ao mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. O Brasil lançou em abril de 2013, a Política Nacional de Segurança do Paciente, na qual, têm-se o eixo prevenção de LPP (1).
A Lesão por pressão (LPP) é um dano localizado na pele ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea, podendo estar relacionada ao uso de dispositivo médico ou durante o cuidado com o paciente (2).
O desenvolvimento de LPP é um problema de mundial em todos os níveis assistenciais de saúde, afetando pessoas de todos os grupos etários e resultando em encargos financeiros significativos para os sistemas de saúde, com aumento no investimento em materiais, equipamentos, fármacos, intervenções cirúrgicas e do tempo de intervenção (3).
Os fatores que mais predispõem a LPP, são à má nutrição, o edema e a umidade. Portanto, é importante ressaltar se os métodos preventivos estão sendo adotados na prática pelo profissional da enfermagem para evitar que haja o surgimento de novas lesões (4).
As medidas preventivas à LPP são de responsabilidade dos gestores e profissionais assistenciais que compõem a equipe multidisciplinar do sistema de saúde. Dentre as principais medidas está a avaliação diária da integridade da pele com a utilização de escalas específicas; a proteção da pele do paciente do excesso de umidade; a redistribuição da pressão por meio da mudança de decúbito; o incentivo à mobilização precoce, manutenção da hidratação da pele; entre outras (5).
As escalas para avaliação de risco de LPP tem a finalidade de prevenir novas lesões no paciente no âmbito hospitalar, sendo a mais utilizada a escala de Braden. A Escala de Braden indicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), tem por objetivo avaliar seis principais características do paciente: percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição, fricção e cisalhamento. Onde são pontuadas de 1 a 4 sendo que quanto melhor o estado do paciente, maior será a pontuação, depois de feito a somatória total das características pontuação varia entre 6 e 23, e a partir desses dados o enfermeiro classifica o risco do paciente em relação a desenvolver a LPP, onde quanto menor os pontos desta somatória maior o risco (6).
A imobilidade, por qualquer motivo, é provavelmente o fator de risco mais importante para a ocorrência de LPP. Isso pode ser devido a sedação, paralisia, trauma, fragilidade e até mesmo abuso ou negligência. Se o paciente tiver uma sensação prejudicada de qualquer causa, por exemplo, lesão da medula espinhal, distúrbios neurológicos crônicos ou neuropatia periférica, as respostas aos estímulos nocivos são interrompidas e a pressão externa passa despercebida (7).
Identificar os fatores de risco para lesão no paciente é um grande desafio devido ao estado clínico do paciente e do tratamento terapêutico utilizado, deve ter alta especificidade, capacidade preditiva, sensibilidade, ter rápida análise e fácil aplicabilidade. As práticas de prevenção dos profissionais de enfermagem visam impedir que o estágio 3 venha acontecer. Nesse sentido, é essencial ter uma equipe qualificada e capacitada que se baseie em evidências científicas para fundamentar as ações da equipe (8).
A inclusão da equipe de saúde às medidas preventivas é essencial para reduzir o risco de ocorrência de LPP, principalmente da equipe de enfermagem, uma vez que esses profissionais promovem uma assistência contínua e direta ao paciente. Estudos envolvendo os profissionais de enfermagem apontam que as medidas preventivas podem não estar sendo incorporadas à pratica assistencial como de fato deveriam ser (9).
Atualmente vemos muitos pacientes que dão entrada no hospital e logo depois acabam adquirindo lesão por pressão, que na maioria das vezes, não é revelado ao paciente, e que poderiam ser evitados. Essa é a realidade de muitos pacientes que acabam tendo esse tipo de evento adverso, e que poderia ser evitado. Diante disso o tema busca abordar a importância de relatar o porquê de isso acontecer? Quais os cuidados o profissional de saúde deve ter para evitar isso? Quais são os fatores que influenciam isso durante o cuidado do paciente?
Diante disso, o objetivo do estudo é identificar fatores que ocasionam lesão por pressão no âmbito hospitalar. Para tanto, foram levantados três objetivos específicos como: analisar os fatores intra hospitalar que causam lesão por pressão, ressaltar medidas de prevenção da lesão por pressão e descrever os cuidados de enfermagem para o paciente com lesão por pressão.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa (RI), constitui um instrumento da prática baseada em evidência (PBE), o qual consiste na realização de uma análise mais ampla da literatura. O método de RI tem a finalidade de reunir e sintetizar o conhecimento obtido na pesquisa de maneira sistemática e ordenada com a finalidade de contribuir para o aprofundamento de uma determinada temática.
Busca abordar os fatores que prejudicam os pacientes durante seu cuidado e quais danos podem ocorrer devido a essa falha de cuidado e que poderiam ser evitados.
Serão utilizados artigos pesquisados nas bases de dados PubMed, Scientific Eletronic Library Online (Scielo Brasil) e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), artigos dos anos de 2018 até 2023, que relataram fatores que ocasionam lesão por pressão e os cuidados de enfermagem para prevenção. As pesquisas foram realizadas entre os meses de fevereiro e abril de 2023 com mais de 26 artigos, no qual 18 foram descartados, pois os artigos estavam fora do período determinado, apenas 8 foram utilizados, pois estavam no critério de inclusão com base no tema abordado.
Descritores: Enfermagem, Lesão por pressão, Fatores de risco, Cuidados de enfermagem, Prevenção.
RESULTADOS
Foram incluídos nesse estudo, 8 artigos que preencheram os critérios de elegibilidade.
O fluxograma de busca está descrito na Figura 1.
Figura 1: Fluxograma de busca metodológica
Fonte: Autores – 2023.
As características dos estudos estão descritas nas Tabelas 1 e 2.
Quadro 1: Estudos incluídos na revisão com base nos autores, idioma, revista de publicação e modalidade.
Nº | Autores/Base de dados | Título | Objetivo | Resultados/Conclusão |
1 | Mendonça et al. (2018) | Prevenção de lesão por pressão: ações prescritas porenfermeiros de centros de terapia intensiva. | Descrever as ações de enfermagem prescritas por enfermeiros para a prevenção de lesões por pressão e sua ocorrência em centros de terapia | Associação estatística entre as ações de mudança de decúbito, aplicação de cobertura hidrocoloide em região sacral, realização de higiene externa, |
Nº | Autores/Base de dados | Idioma | Revista | Modalidade de Artigo |
1 | Mendonça et al. (2018) SCIELO | Português e Inglês | Revista Texto Contexto Enfermagem | Original |
2 | Felix et al. (2021) SCHOLAR | Português | Revista Interdisciplinar Rebis | Original |
3 | Araújo et al., (2022) SCIELO | Português | Escola Anna Nery | Original |
4 | Oliveira et al. (2021) SCIELO | Português e Inglês | Revista em Foco | Original |
5 | Pachá et al (2018) SCIELO | Português e Inglês | Revista Interdisciplinar Rebis | Original |
6 | Santos et al. (2021) SCHOLAR | Português | Revista Mineira de Saúde | Original |
7 | Teixeira et al. (2021) SCHOLAR | Português | Revista Multidisciplinar do sertão | Original |
8 | Feitosa et al. (2020) SCHOLAR | Português | Revista Eletrônica Acervo Saúde | Revisão |
9 | Buso et al. (2021) SCIELO | Português | Acta Paulista de Enfermagem | Revisão |
10 | Soares et al. (2022) SCIELO | Português | Revista Cogitare Enfermagem | Original |
Quadro 2: Estudos incluídos na revisão com base no título, objetivos e principais resultados encontrados.
SCIELO | intensiva. | troca de fixação do cateter orotraqueal e/ou cateter nasoenteral e inspeção da pele com a ausência de lesões por pressão. | ||
2 | Felix et al. (2021) SCHOLAR | As condutas de enfermagem na prevenção da lesão por pressão em pacientes hospitalizados. | Descrever as principais condutas de enfermagem na prevenção de lesão por pressão em pacientes hospitalizados. | Os resultados apontam que o enfermeiro e sua equipe são responsáveis por avaliar a pele, discutir as medidas de enfermagem e tomar decisões sobre sua implementação na prevenção. |
3 | Araújo et al., (2022) SCIELO | Avaliação do conhecimento dos profissionais de Enfermagem na prevenção da lesão por pressão na terapia intensiva | Analisar o conhecimento dos profissionais de Enfermagem sobre a avaliação, prevenção e classificação das lesões por pressão na terapia intensiva antes e após a realização de um treinamento. | Evidenciou-se que o efeito do treinamento na amostra total obteve, em média, um acréscimo de 3,5 pontos no nível de conhecimento. A diferença média entre a pontuação obtida no pré e pós-teste foi estatisticamente significativa (p<0,001). |
4 | Oliveira et al. (2021) SCIELO | O enfermeiro na prevenção da lesão por pressão em pacientes na unidade de terapia intensiva: revisão integrativa. | Identificar o perfil dos pacientes com lesões por pressão na Unidade de Terapia Intensiva e destacar a importância do profissional de enfermagem frente a prevenção de lesões | Revelase que as principais intervenções de Enfermagem identificadas foram Mudança de Decúbito, realização das Escalas de Braden, Glasgow, Sinais Vitais |
5 | Pachá et al (2018) SCIELO | Lesão por Pressão em Unidade de Terapia Intensiva: estudo de caso-controle | Avaliar os fatores associados à ocorrência de lesão por pressão em pacientes críticos, adultos em unidade de terapia intensiva. | 30 (30,3%) desenvolveram lesão por pressão. A maioria era do sexo feminino, com idade média 65±14 anos e comorbidades prévias como diabetes, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico. |
6 | Santos et al. (2021) SCHOLAR | Ocorrência de lesão por pressão em pacientes internados em unidade de terapia intensiva. | Avaliar a relação entre a presença/ausência de Lesão por Pressão e fatores sociodemográfi cos e da internação. | Entre os fatores de risco, destacaram-se, após ajuste, idade maior ou igual 60 anos, internação por doenças infecciosas, parasitárias e neoplasias, períodos de internação maiores que sete dias e estar internado em UTI. |
7 | Teixeira et al (2020) SCHOLAR | Conhecimento dos profissionais de enfermagem na unidade de terapia intensiva em relação a escala de evaruci na prevenção das lesões por pressão. | Verificar o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre a importância do uso da escala de EVARUCI na prevenção de úlceras de pressão na unidade de terapia intensiva. | Apesar de afirmarem pouco conhecimento nos parâmetros de EVARUCI, 87%, 40,7% e 79,6% dos profissionais acreditam que uma saturação de O2 < de 90%, PAS < 100mmHg e Temperatura corporal ≥ 38°C., respectivamente, são fatores de risco para LP. |
8 | Feitosa et al (2020) SCHOLAR | Atuação do enfermeiro na prevenção de lesão por pressão. | Revisar artigos que destacam o papel do enfermeiro frente avaliação e a prevenção da lesão por pressão. | Ações de prevenção como: avaliação do risco de LP pela escala de Braden, o aporte nutricional balanceado, utilização de filme transparente de poliuretano e a placa hidrocoloide, reposicionamento planejado em angulação e com maior frequência, redução da exposição da pele à umidade e a utilização de artigos que modificam o pH da pele. |
9 | Buso et al (2020) SCIELO | Lesão por pressão decorrente do posicionamento cirúrgico e fatores associados . | Analisar a ocorrência de lesão por pressão decorrente do posicionamento cirúrgico e os fatores associados.. | A maioria dos pacientes era do sexo masculino, branco e adultos. A ocorrência de lesão por pressão decorrente do posicionamento cirúrgico foi de 37,7%, sendo que 81 (90,0%) pacientes apresentaram lesão por pressão estágio 1 e os locais mais frequentes de ocorrência deste tipo de lesão foram a região sacral (19; 13,9%) e calcâneos direito (16; 11,7%) e esquerdo (13; 9,5%). |
10 | Soares et al (2022) SCIELO | Desenvolvimento de lesão por pressão e complexidade assistencial em pacientes de um serviço de emergência. | Avaliar o desenvolvimento de lesão por pressão e sua associação com a complexidade assistencial em pacientes atendidos em um serviço de emergência. | A incidência de lesão por pressão foi de 9,3%. Acometendo principalmente mulheres (61,9%), em cuidados intermediários (57,1%) e semi-intensivos (42,9%). Houve associação entre complexidade assistencial e o desenvolvimento de lesão por pressão (p<0,001). |
DISCUSSÃO
Foi incluido 8 que preencheram os critérios de elegibilidade. Após análise dos resultados, foi analisado os fatores que contribuem para Lesão por Pressão em internação Hospitalar.
Evidências de um estudo mostraram os fatores de risco para o desenvolvimento de lesão por pressão relacionados a lesão renal aguda aumentou 3,5 vezes essa chance (p=0,036) e para cada dia a mais de internação o paciente apresentou 3,5 vezes mais chances de desenvolver uma nova lesão por pressão (p=0,038). Por fim, a lesão renal aguda e o tempo de internação na unidade intensiva foram fatores de risco associados ao desenvolvimento de lesão por pressão (10).
Entre os fatores de risco, destacaram-se, após ajuste, idade maior ou igual 60 anos, internação por doenças infecciosas, parasitárias e neoplasias, períodos de internação maiores que sete dias e estar internado em UTI que não fosse UTI convênio (11).
Evidenciou a utlização do Protocolo de Lesões por Pressão, que é uma ferramenta útil para a enfermagem hospitalar, pois, ao segui-lo, o enfermeiro pode propiciar uma recuperação de forma mais rápida e eficaz e reduzir o tempo de internação, infecções hospitalares para o paciente hospitalizado (12).
Além da aplicabilidade de escalas específicas para pacientes críticos como EVARUCI atuam de forma integral no paciente, a escala não leva em consideração apenas o não aparecimento das feridas, mas sim uma forma de equilíbrio fisiológico e hemodinâmico em busca do seu bem estar enquanto interno e uma unidade de tratamento complexo (13). As principais intervenções de Enfermagem identificadas foram Mudança de Decúbito, realização das Escalas de Braden, Glasgow, Sinais Vitais (17).
A prevenção e manejo das LP requer atenção especial da equipe multidisciplinar, destacando a importância da equipe de enfermagem, por ser o profissional que está diretamente relacionado à assistência e cuidado permanente ao paciente, tornando-se referência na prevenção e redução dos riscos de desenvolvimento de LP (14).
As principais ações de enfermagem para o cuidado de prevenção referem-se à atenção constante às alterações da pele, a inspeção da pele deve ser realizada diariamente com atenção as regiões de proeminências ósseas (13-14). Assim o exame físico é indispensável para a avaliação da pele, uma vez que por meio de um exame físico bem-feito é possível identificar pacientes vulneráveis e prevenir o desenvolvimento da LP (15).
As ações de enfermagem que, estatisticamente, preveniram LP foram: mudança de decúbito, aplicação de cobertura hidrocoloide em região sacral, realização de higiene externa, troca de fixação de cateter orotraqueal (COT) e/ou cateter nasoenteral (CNE), inspeção da pele, manutenção de períneo limpo e seco, rodízio de sensor do oxímetro, observação do posicionamento e da fixação de COT e manutenção da cabeceira do leito elevada a 30 graus (16).Os cuidados de enfermagem foram direcionados principalmente a dispositivos respiratórios, cateteres em geral e equipamentos de monitorização, indicando que os profissionais possuem conhecimento para prestar uma assistência segura coerente (18).
A adoção de medidas voltadas para prevenção e condução deste agravo, sendo essencial associar teoria e prática baseadas em diretrizes com evidências que possam conduzir à prática clínica efetiva, com o intuito de diminuir a incidência de LP (19).
Os fatores de risco de Lesão por Pressão decorre do posicionamento cirúrgico foram resultados evidenciados que podem auxiliar na compreensão da problemática no cenário nacional, e para a implementação de intervenções com o propósito de reduzir o risco do paciente de ser acometido por este tipo de lesão no perioperatório (20). Logo, evidências mostraram a importância da avaliação da complexidade assistencial dos pacientes atendidos nos serviços de emergência para proporcionar um cuidado seguro e reduzir eventos adversos (21).
CONCLUSÃO
O estudo teve o objetivo de identificar fatores que ocasionam lesão por pressão no âmbito hospitalar, verificou-se que tais fatores estão relacionados a doenças infecciosas, parasitárias e neoplasias, indade superior a 60 anos, tempo de internação superior a 10 dias.
Para identificar LP e fornecer intervenção apropriada, é importante que os profissionais de enfermagem adotem protocolos e escalas de classificação LPP, como a escala de Braden e Norton, que orientam o tratamento dessas lesões e facilitam o reconhecimento precoce de sua necessidade intervenção. Nesse sentido, mecanismos eficazes de detecção e intervenção e prevenção contínua são necessários para minimizar os riscos de LP.
Contudo, para realizar intervenções corretas, o profissional de enfermagem deve ser capacitado para promover um planejamento adequado para cada paciente, por fim, conclui-se que a elaboração do estudo contribuiu para aprimorar conhecimentos na área acadêmica, profissional e ajudar a sociedade de modo geral a orientações corretas sobre a Lesão por Pressão.
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1 Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Nilton Lins.
2 Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Nilton Lins.