CROSSFIT ADHERENCE FACTORS: A BIBLIOGRAPHIC REVIEW OF THESES AND DISSERTATIONS
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8250453
Arthur Bispo de Moraes (UEPA)¹
Giselle dos Santos Ribeiro (UEPA)²
Manoel do Espirito Santo Silva Junior (UEPA)³
Marcos Renan Freitas de Oliveira (UFPA)4
Samantha Castro Vieira de Souza (UEPA)5
Thais de Oliveira Cardoso Brandão (UEPA)6
Alcicley Mendes Cardoso (UEPA)7
Kathleen de Nazaré Bouth Pricken (UEPA/UFPA)8
Jefferson Felgueiras de Carvalho (UFPA)9
Resumo
O CrossFit foi fundado por Greg Glassman em 1995 na cidade de Santa Cruz nos Estados Unidos. É uma modalidade definida por movimentos funcionais, executados em alta intensidade constantemente variados, englobam em seu escopo movimentos ginásticos, levantamento de peso olímpico e exercícios monoestruturais. A literatura científica vem se esforçando para compreender seus benefícios nos últimos anos avançando em diversos estudos, principalmente através de estudos ligados as áreas biológicas como fisiologia, biomecânica e prevenção de lesões. Contudo, os fatores de adesão parecem ser importantes para a compreensão do sucesso da modalidade. Este trabalho busca compreender esses fatores de adesão por meio de uma revisão da literatura científica produzida no Brasil, por meio de teses e dissertações, buscando analisar se essas produções sobre CrossFit apontam elementos que justifiquem a adesão a esse treinamento. Conforme estudos recentes, a adesão a uma modalidade esportiva passa pela motivação intrínseca do praticante, as quais são movidas pelas suas necessidades psicológicas básicas, sendo elas autonomia, relacionamento e competência. O CrossFit propõe ao seu praticante oportunidades eficientes no desenvolvimento dessas necessidades, por meio adaptação conforme a capacidade de cada um e a autorregulação da intensidade, indivíduos desenvolvem o senso de autonomia; a competência é estimulada por meio de atividades desafiantes e a superação de limites; o relacionamento parece ser a principal característica relacionado a adesão a modalidade, sendo ela amplamente estimulada por meio dos trabalhos em grupo e no incentivo mútuo. Contudo, mais trabalhos relacionados as desistências podem colaborar maior inclusão e desenvolvimento do CrossFit.
Palavras-chave: Adesão. CrossFit. Necessidades psicológicas básicas.
1 INTRODUÇÃO
Em 1995, na cidade de Santa Cruz nos Estados Unidos, surge o CrossFit, modalidade que viria a ganhar projeção mundial devido a um crescimento expressivo no número de praticantes, impulsionado pelo seu caráter desafiador e motivacional (DOMINSK et al., 2020) (Glassman, 2002). De acordo com números revelados pelo Official CrossFit Affiliate Map, existem mais de 11 mil boxes afiliados ao CrossFit no mundo, sendo o Brasil o segundo país com maior expressividade afiliados, cerca 500 boxes (CROSSFIT, 2023).
Ao se falar de CrossFit é necessário fazer uma separação entre a modalidade como método, e a modalidade como marca. O método é definido como uma modalidade de movimentos funcionais executados em alta intensidade com mudanças constantes de variáveis (GLASSMAN, 2002), o CrossFit une à sua metodologia de treino movimentos de várias modalidades, como levantamento de peso olímpico, ginástica e exercícios cíclicos de predominância aeróbica, o método em si pode ser praticado por qualquer pessoa, sem interferência da marca (DOMINSK et al., 2020).
A modalidade como marca usa o nome CrossFit como um domínio, reservando a empresa e os Box afiliados a utilização do nome, como também reserva apenas aos que se capacitam nos cursos particulares a titulação de “Coach de Crossfit”. Esse marco é necessário, pois o presente estudo busca discutir amodalidade a partir da visão da marca CrossFit e sua metodologia.
A partir dessas modalidades se utiliza variação de carga, volume e outras variáveis para o desenvolvimento de um condicionamento físico mais abrangente, generalizado e inclusivo. Segundo a metodologia, esse tipo de treinamento é eficaz para tornar o praticante pronto para qualquer demanda física esportiva ou do quotidiano (DOMINSKI; TIBANA; ANDRADE, 2022).
Os fatores motivacionais vêm dando indícios claros sobre adesão dos praticantes à modalidade devido às demandas psicológicas básicas serem supridas nesse formato de treinamento, demandas essas como autonomia, relacionamento e competência (DOMINSK et al., 2020). Como afirma Dominski et al. (2020, p. 205): “As características motivacionais do treinamento CrossFit também podem explicar a adesão e aderência de um grande número de pessoas no contexto do exercício”.
Unido ao crescimento da modalidade, vem crescendo a produção científica, a qual apartir de 2013 teve seu primeiro estudo publicado (DOMINSKI et al., 2018). Os Estados Unidos lideram a produção científica relacionada ao tema, sendo o Brasil o segundo colocado (DOMINSKI et al., 2018), revelando a relevância do país no cenário internacional. Além de artigos, o Brasil produziu 44 trabalhos entre teses e dissertações, como revela a revisão realizada por este trabalho.
Nesse viés, considerando a grande adesão ao CrossFit e a expansão da produção científica, questiona-se: como as teses e dissertações nacionais contribuem para a análise da adesão ao CrossFit?
Este trabalho tem por objetivo geral analisar a produção científica sobre o CrossFit no Brasil, em teses e dissertações, a fim de encontrar indicativos dos fatores de adesão a modalidade. Têm-se como objetivos específicos:
• Revisar a produção científica sobre CrossFit no Brasil a partir de teses e dissertações;
• Analisar se essas produções sobre CrossFit apontam elementos que justifiquem a adesão a esse treinamento.
A ausência de um estudo que considere as teses e dissertações do Brasil para analisar os motivos da permanência de praticantes de Crossfit na modalidade justificam este trabalho, visto que outros trabalhos nesse campo tratam apenas de artigos publicados fora do país.
A medida que a produção do conhecimento científico nacional cresce, a população tem a oportunidade de uma vivência mais qualitativa da modalidade, uma vez que os profissionais terão uma maior possibilidade de acesso ao conhecimentossistematizado por meio de publicações.
Do ponto de vista metodológico, trata-se de um trabalho de caráter exploratório, pois “tem como finalidade proporcionar mais informações sobre o assunto que será investigado, possibilitando sua definição e delineamento” (PRODANOV; FREITAS, 2013, p. 51). Segundo Gil (2002), esse tipo de pesquisa busca proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses.
Utilizou-se a abordagem qualitativa a qual, segundo Gil (2002, p. 133), é definida como um “processo deuma sequência de atividades, que envolve a redução dos dados, a categorização desses dados, sua interpretação e a redação do relatório”.
Sobre o procedimento técnico, será utilizada a revisão bibliográfica que segundo Gil (2002), é desenvolvido a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja necessário algum tipo de trabalho desta natureza, há trabalhos desenvolvidos exclusivamente a partir de fontes bibliográficas.
2 CROSSFIT: COMPREENDENDO A MODALIDADE
A história do CrossFit surge durante a década de 90, idealizada por Greg Glassman ao inaugurar seu primeiro box localizado em Santa Cruz, nos Estados unidos. Glassman (2002), sentia uma inquietação pelos programas de condicionamento físico vigentes, onde os atletas de corrida de longa distância eram considerados os atletas mais bem condicionados. Para o autor essa resposta era insuficiente, pois esses atletas eram especialistas em seu próprio esporte, deixando de lado outras capacidades físicas importantes para serem considerados amplamente bem condicionados.
Nesse contexto, o CrossFit foi desenvolvido para gerar um condicionamento físico amplo, geral e inclusivo, onde visa o aprimoramento de amplas capacidades físicas: força, potência, resistência cardiorrespiratória, resistência muscular, flexibilidade, coordenação, precisão, equilíbrio, velocidade e agilidade (DOMINSKI; TIBANA; ANDRADE, 2022).
Segundo Glassman (2002) a modalidade é definida como movimentos funcionais executados em alta intensidade com mudanças constantes de variáveis, definição está também adotada por Dominski, Tibana, Andrade (2022). O método consiste em um treino por dia, na qual sua parte principal é chamada de WOD (work out of the day), onde diversas modalidades como levantamento de peso olímpico, ginástica e mono estruturais (corrida, remo e bicicleta ergométricos) fazem parte da programação afim de gerar as capacidades físicas mencionadas (DOMINSKI; TIBANA; ANDRADE, 2022).
A modalidade vem ganhando o mundo nos últimos anos, se espalhando por todos os continentes e formando mais de 11 mil afiliados, dos quais mais de 500 estão no Brasil, sendo este o segundo maior país em quantidade de afiliados (CROSSFIT, 2023).
3 ADESÃO À PRATICA DO CROSSFIT
Aderir a um programa de exercício físico vem se tornando um grande desafio atual. Teixeira et al. (2012, p. 1) revela alguns dados a nível mundial que exemplificam essa realidade:
Em uma semana típica, 60% dos adultos na Europa não praticam exercícios físicos ou esportes.[…] Nos EUA, menos de 50% dos adultos são considerados fisicamente ativos regularmente. […] No Canadá novos dados do acelerômetro mostram que apenas 15% dos adultos atendem às recomendações nacionais de atividade física. […] 40% dos europeus concordam com a afirmação: Ser fisicamente ativo realmente não me interessam – prefiro fazer outras coisas com meu tempo livre.
Segundo Teixeira et al. (2012, p. 2), esses dados revelam que a maioria das pessoas não tem motivação suficiente para aderir a um programa de treinamento pois “podem não estar suficientemente interessadas no exercício, ou valorizar seus resultados o suficiente para torná-lo uma prioridade em suas vidas” (TEIXEIRA et al., 2012). Para os autoresessa falta de motivação pode ser explicada pela Teoria da Autodeterminação, onde afirma que a motivação humana, sendo ela intrínseca ou extrínseca, está ligada a suas necessidades psicológicas básicas, sendo estas: autonomia, relacionamento e competência. De acordo com Silva, Wendt, Argimon, (2010, p. 353):
A teoria da autodeterminação parte do pressuposto de que a pessoa é, quando bem constituída biologicamente, propensa ao desenvolvimento; à integração dos elementos psíquicos, de forma a surgir um senso de eu; e à interação com uma estrutura social maior. Essas propensões surgem das necessidades intrínsecas de autonomia psicológica, competência pessoal e vínculo social.
Essas necessidades intrínsecas estão diretamente ligadas à satisfação gerada pelas atividades exercidas. Quando motivada intrinsicamente, uma pessoa tende a experimentar sentimentos de prazer e satisfação pessoal, como afirma Teixeira et al. (2012): “Em diferentes graus, o esporte recreativo e o exercício certamente podem ser realizados pelo prazer associado ou pelo desafio de participar de uma atividade”. Em contrapartida, a motivação extrínseca pode regular, em curtos períodos, a motivação humana, porém não permanece no longo prazo. “Uma motivação extrínseca refere-se a fazer uma atividade por razões instrumentais, ou para obter algum resultado” (TEIXEIRA et al.,2012).
Nessa perspectiva, Dominski et al. (2020 p. 197) afirma que:
Sugere-se que as regulamentações motivacionais do treinamento CrossFit estejam associadas ao fornecimento de necessidades psicológicas básicas, estimulando comportamentos que promovem intrinsecamente a motivação. Parece que, ao contrário das modalidades de exercício mais tradicionais, o treinamento CrossFit oferece aos indivíduos uma oportunidade de atingir seus objetivos com eficiência e controle, construindo redes sociais positivas e significativas e aumentando sua identidade com o comportamento de exercício.
Dessa forma, é possível identificar que o CrossFit, em sua metodologia, oferece elementos essenciais para suprir as necessidades psicológicas básicas. Por meio da autorregulação da intensidade em cada sessão, o indivíduo é estimulado em sua autonomia para melhorar suas marcas pessoais, e até mesmo se comparar com os resultados de outros alunos. O caráter da aula coletiva, afiliação e treinos em duplas favorece diretamente o relacionamento, suprindo necessidades de pertencimento que são inerentes aos indivíduos. O estímulo a melhoria de marcas pessoais, completar tarefas e aprendizado de movimentos complexos estão diretamente ligados ao desenvolvimento da competência dos participantes da modalidade.
4 CAMINHADA METODOLÓGICA
Para esta pesquisa foi utilizado o termo “CrossFit” para a busca, pois serão utilizados estudos de diversas áreas que usam o termo no seu tema. Devido a busca ser específica por teses e dissertações, o termo foi buscado no banco de teses e dissertações da CAPES, utilizando o espaço temporal de 2013 a 2023, sendo 2013 o ano da primeira publicação sobre CrossFit. A partir dessa busca, foram selecionados pelo título aqueles que falavam diretamente do CrossFit, independente da área do conhecimento. Realizou-se a leitura dos resumos de todos os textos para ter certeza de que se tratavam todos da mesma modalidade. E por fim foi realizada a exclusão por duplicidade.
Em primeira instância, foi realizada a pesquisa a partir do termo “CrossFit” no banco de dados da CAPES e, sendo utilizados os critérios mencionados na metodologia, foram encontrados os resultados conforme fluxograma 01:
Fluxograma 01 – Critérios de Exclusão
A partir dos resultados encontrados, os 44 trabalhos foram organizados segundo o quadro 01:
Quadro (tabelas são numéricas) 01 – Teses e Dissertações acerca do CrossFit encontradas a partir de busca com o termo “CrossFit” no Portal de Periódicos da Capes
TÍTULO | TIPO | AUTORES |
Lesões e Fatores de Risco em Praticantes de Crossfit: Estudo Prospectivo | Dissertação | SZELES, PAULO ROBERTO DE QUEIROZ (2018) |
Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico em Atletas e sua Relação com a Incontinência Urinária | Dissertação | MACHADO, LISANDRA DA SILVA (2017) |
Experiência comunicativa na prática do Crossfit: Processos intersubjetivos e estéticos | Dissertação | LIMA, REBECCA DOS SANTOS (2018) |
Análise biomecânica dos músculos do core em praticantes de diferentes modalidades de treinamento | Dissertação | CARLOS, LUCAS CAETANO (2016) |
Comportamento alimentar e imagem corporal em praticantes de Crossfit. | Dissertação | GOMES, MAYARA NEGRAO (2020) |
Efeito de 16 semanas do treinamento de Crossfit na resposta morfofuncional de adultos de ambos os sexos | Dissertação | MARTINS, ANTONIO PEREIRA (2017) |
Funcionalidade, força e ativação muscular do complexo do ombro em praticantes de Crossfit com e sem disfunção nessa articulação | Dissertação | MAY, ELISA RAULINO SILVA (2020) |
Comparação das respostas fisiológicas e psicobiologias entre uma sessão de treinamento funcional de alta intensidade e uma sessão de treinamento contínuo em esteira | Tese | SANTOS, DOUGLAS DE ASSIS TELES (2022) |
Análise da hipotensão, força, potência e temperatura corporal após sessão de Crossfit | Tese | DANTAS, THIAGO SILVEIRA PRADO (2018) |
Efeito agudo de uma sessão de treinamento de CrossFit® nos níveis séricos de BDNF, estados de humor e percepção corporal em indivíduos ativos | Tese | PEREIRA, EMY SUELEN (2017) |
Efeitos da terapia de fotobiomodulação combinada ao campo magnético estático (fotomagnetoterapia) aplicada em diferentes momentos no desempenho e recuperação muscular em atletas de crossfit® | Tese | PINTO, HENRIQUE DANTAS (2020) |
Estresse fisiológico de praticantes de crossfit submetidos ao benchmark Murphy | Dissertação | MEDEIROS, SAMLA MARTA RABELO DE (2021) |
Efeito agudo do exercício de alta intensidade nos biomarcadores renais e endoteliais em atletas de crossfit | Dissertação | PEREIRA, DYEGO CASTELO BRANCO HOLANDA GADELHA (2021) |
Efeitos agudos e crônicos do treinamento de Crossfit sobre o eixo GH/IGF-I e proteínas de ligação do IGF em adultos jovens | Dissertação | ALIPIO, TAISLAINE CRISTINA (2021) |
Impacto da intensidade da sessão de crossfit na resposta da variabilidade da frequência cardíaca | Dissertação | FERREIRA, DANIEL CRISFE PEREIRA (2022) |
Dependência de Exercício Físico, Dismorfia Muscular e Ansiedade Traço Estado em praticantes de CrossFit | Dissertação | LAYNES, ISABELA ANDERSON (2022) |
Efeito agudo do exercício resistido com restrição ao fluxo sanguíneo sobre variáveis metabólicas, hemodinâmicas, perceptivas e eletromiografias em adultos’ | Dissertação | MAGALHAES, PAULO JOSE DA FONSECA RIBEIRO (2017) |
Estudo do perfil de dependência de exercício, imagem corporal e satisfação muscular em homens praticantes de crossfit’ | Dissertação | SANTOS, ORLANDO LUIZ CAVALCANTE DO LAGO ARANTES DOS (2017) |
Relação entre orientação para o mercado e posicionamento competitivo: tipologia de porter e percepção do público-alvo. | Dissertação | HADDAD, CAROL CONCEICAO (2015) |
Educação do corpo e a prática corporal do crossfit: a cultura fitness como temáticas de análise | Dissertação | ABREU, JERLANE SANTOS (2021) |
Antecedentes e consequentes da satisfação com a prática do CROSSFIT na perspectiva da lógica dominada por serviço | Dissertação | GAMARANO, CLARISON GONCALVES (2020) |
Atividade eletromiográfica dos músculos mastigatórios na atividade física em atletas de crossfit | Dissertação | LOPEZ, JUAN BRUNO LUGERIO (2022) |
Efeito do uso de joelheiras de Neoprene sobre as variáveis cinéticas e cinemáticas das tarefas box jump e front squat em homens praticantes de crossfit – um estudo transversal’ | Dissertação | MAYNART, FELIPE RODRIGUES (2020) |
Resposta redox e desempenho físico após uma sessão de crossfit | Dissertação | PAULA, DANIELE AZEREDO DE (2016) |
Análise dos músculos mastigatórios por meio da eletromiografia de superfície em atletas de crossfit | Tese | SILVA, NAYARA SOARES DA (2021) |
Antecedentes e consequentes da satisfação com a prática do CROSSFIT na perspectiva da lógica dominada por serviço | Dissertação | GAMARANO, CLARISON GONCALVES (2020) |
Crossfit®: uma abordagem sobre força de mordida e imagem ultrassonográfica dos músculos mastigatórios | Tese | OLIVEIRA, LIGIA FRANCO (2021) |
Análise do equilíbrio muscular do joelho em praticantes de crossfit, musculação e sedentários | Dissertação | JUNKER, FLAVIO CHRISPIM (2017) |
Efeito da suplementação de capsaicina sobre a performance no crossfit | Dissertação | SILVA, THIERRY LEMOS DA (2022) |
Perfil epidemiológico dos praticantes de Cross training/crossfit na cidade de Macapá-AP | Dissertação | CARDOSO, KATIA CRISTINA DA SILVA (2020) |
Análise do comportamento das variáveis respiratórias na aptidão física de praticantes de crossfit | Tese | FABRIN, SAULO CESAR VALLIN (2021) |
Prevalência de prolapso de órgãos pélvicos em mulheres praticantes de crossfit e outras modalidades | Dissertação | ARBIETO, ELIANE REGINA MENDOZA (2022) |
A eficácia do ajuste quiroprático nas algias lombares em praticantes de crossfit do vale dos sinos | Dissertação | MOEHLECKE, DESIREE (2016) |
Precondicionamento isquêmico em uma sessão de crossfit® sobre o desempenho, as respostas metabólicas, hemodinâmicas e perceptivas | Dissertação | REIS, NATALIA RODRIGUES DOS (2021) |
Monitoramento de carga interna e respostas físicas e fisiológicas ao treinamento de crossfit | Dissertação | CASTANHEIRA, LUISA FREIRE DA SILVEIRA (2021) |
Análise esportômica do método de treinamento intervalado de alta intensidade: o crossfit | Dissertação | SANTIAGO, DOUGLAS DANIEL COSTA (2021) |
Efeitos da suplementação aguda de bicarbonato de sódio em atletas de crossfit® | Dissertação | SOUZA, RICARDO AUGUSTO SILVA DE (2021) |
Prevalência e características da queixa de dor no ombro em praticantes de crossfit® – estudo observacional transversal’ | Dissertação | ORRILLO, MILCA MAGALHAES DE SOUZA (2020) |
Gerenciamentos do corpo de praticantes de crossfit: do box para a vida’ | Dissertação | ROCHA, ELISANGELA CELESTINA DA (2020) |
Corpos arrebentados” aos que arrebentam! A construção do ethos de atleta entre praticantes de crossfit no rio de janeiro | Tese | BAPTISTA, JULIANA GONCALVES (2021) |
Sensibilidade de testes motores e escala de recuperação total para identificação de variações da carga de treinamento em praticantes de crossfit | Dissertação | SILVA, MANOELLA REGINA DE SOUZA (2022) |
Efeitos da crioimersão em diferentes volumes de exercício na recuperação de marcadores indiretos do dano muscular em praticantes de crossfit®: estudo piloto’ | Dissertação | BARROS, ALEF CAVALCANTI MATIAS DE (2021) |
Comparação entre os testes de desempenho físico em praticantes de crossfit® com síndrome da dor subacromial e assintomáticos: um estudo transversal | Dissertação | SILVEIRA, MARCELL SLEMAU (2022) |
Efeito agudo de um benchmark do crossfit® sobre as funções executivas e parâmetros fisiológicos e a interdependência dos fatores personalidade, habilidades mentais e funções executivas associada aos parâmetros fisiológicos de acordo com a performance’ | Dissertação | BRITO, MICHELE ANDRADE DE (2020) |
A fim de encontrar textos que pudessem indicar fatores de adesão ao Crossfit, os resumos foram lidos para encontrar esses indicativos, como relatos de experiência, textos com estudo de campo e entrevistas com praticantes. Devido a maioria dos trabalhos estarem relacionados a temáticas experimentais da área de fisiologia, biomecânica, prevenção de lesões e até mesmo odontologia,não foram considerados lidos na integra e foram descartados.
Dessa forma, foi realizada a leitura completa de apenas três trabalhos, que apresentavam em seu resumo possíveis indicadores de adesão a modalidade do CrossFit, sendo estes duas dissertações e uma tese.Dessa forma, foram selecionados os seguintes trabalhos conforme o quadro 02:
Quadro 02 – Dissertações e Teses nacionais sobre CrossFit selecionadas para analise sobre os motivos de adesão à esta prática
TÍTULO | TIPO | AUTOR |
Experiência comunicativa na prática do Crossfit: processos intersubjetivos e estéticos | Dissertação | REBECCA DOS SANTOS LIMA (2018) |
Gerenciamento do corpo de praticantes de Crossfit: do box para a vida | Dissertação | ELISANGELA CELESTINA DA ROCHA WOOD (2020) |
“Corpos arrebentados” aos que arrebentam! A construção do ethos de atleta entre praticantes de Crossfit no Rio de Janeiro | Tese | JULIANA GONÇALVES BAPTISTA (2021) |
Sobre os aspectos metodológicos, no texto Experiência comunicativa na prática do Crossfit: processos intersubjetivos e estéticos, trata-se de uma dissertação, sendo a autoraRebecca Dos Santos Lima, produzido em 2018. Este trabalho tem como objetivo, interpretar a experiência comunicativa de um grupo que se reúne para praticar o CrossFit, a partir de uma experiência estética, que compartilha elementos intersubjetivos e tipificados. Portanto, nesta pesquisa a uma oportunidade de realizar um diálogo interdisciplinar entre a Comunicação e a Antropologia (LIMA, 2018).
O texto,Gerenciamento do corpo de praticantes de Crossfit: do box para a vida, trata-se também de uma dissertação, produzida porElisangela Celestina Da Rocha Wood no ano de 2020.Busca compreender como os praticantes de Crossfit gerenciam o corpo, a prática da modalidade e o cotidiano, bem como analisar as eventuais relações entre estes gerenciamentos e a modalidade. Utilizou-se de entrevista semi-estruturada com 12 praticantes da modalidade, em diferentes boxes da zona norte, na cidade do Rio de Janeiro, bem como anotações em diário de campo e observações de algumas aulas (WOOD, 2020).
“Corpos arrebentados” aos que arrebentam! A construção do ethos de atleta entre praticantes de Crossfit no Rio de Janeiro, é a única tese da amostra selecionada,tendo como autora Juliana Gonçalves Baptista no ano de 2021. Sob a abordagem socioantropológica, este trabalho configura-se como uma pesquisa qualitativa, com uso de três fontes de dados: a observação participante de uma box de CrossFit; entrevistas com praticantes de CrossFite pesquisa documental no guia oficial de formação de coach de CrossFit(BAPTISTA, 2021).
4.1 NECESSIDADES PSICOLÓGICAS BÁSICAS COMO FATORES DE ADESÃO, ENTRE TESES E DISSERTAÇÕES
O ser humano, quando bem constituído biologicamente, está propenso ao desenvolvimento do seu próprio eu, com seu desenvolvimento ligado a elementos psíquicos e à uma estrutura social. Segundo a teoria da autodeterminação, essa propensão está interligada a necessidades intrínsecas de autonomia psicológica, competência pessoal e vínculo social(SILVA; WENDT; ARGIMON, 2010).
Para Teixeira et al., (2012), pensar em programas de exercício físico que em sua estrutura favoreçam essas necessidades, colabora para a adesão ao exercício físico. Também afirma que existe uma falha nas tentativas de adesão ao treinamento por favorecer fatores motivacionais não ligados a essas necessidades psicológicas e sociais básicas, como é característica de outros esportes coletivos.
Nesse contexto, o CrossFit vem ganhando muitos adeptos por suprir em sua estrutura essa realidade como vai afirmar Dominski et al.(2020):
Observa-se que o fornecimento da satisfação dos participantes do CrossFit em relação às três necessidades psicológicas – autonomia, competência e relacionamento – aparece por meio da promoção de habilidades, conhecimentos e disposições para uma participação bem-sucedida e agradável no ambiente.
Dessa forma, este trabalho busca aprofundar, entre teses e dissertações, a manifestação da autonomia, relacionamento e competência como fatores que favoreceram a adesão a modalidade do CrossFit.
4.1.1 Autonomia
Para a teoria da autodeterminação, a autonomia pode se traduzir como “um ‘senso do eu’, que diz respeito à noção da pessoa individual, singular e distinta das outras”, utilizando de decisões e ações pautadas com valores pessoais, as quais surgem de um alto nível de reflexão e consciência (SILVA; WENDT; ARGIMON, 2010, p. 354). Ao tratar do exercício físico e a autonomia Teixeira et al.(2012, p. 22) afirma que:
Os resultados mostram suporte consistente para uma relação positiva entre formas mais autônomas de motivação e exercício, que um perfil motivacional marcado por alta autonomia a motivação é importante para sustentar comportamentos de exercício ao longo do tempo.
Essa realidade torna-se verdadeira dentro do CrossFit, onde as formas mais autônomas de motivação fazem os participantes treinarem de forma mais consistente, pois a estrutura fornecida gera uma condição em que o praticante é incentivado a perceber seu próprio nível de intensidade e reafirmando seu comportamento autônomo, podendo também ser adaptado a sua realidade qualquer movimento que ele não consiga realizar (DOMINSK et al.,2020).
Ao analisar as teses e dissertações acerca do tema: autonomia,encontra-se como um fator essencial a permanência na modalidade como afirma Baptista (2021, p. 82):
Vale considerar, ainda, que a intensidade que se prega não é a mesma para todos, tendo em vista ser proporcional à capacidade individual de cada praticante. Portanto, o que é intenso para uma pessoa não o será, necessariamente, para outra. (BAPTISTA, 2021, p. 82)
No CrossFit as ações individuais, por mais que dentro de um ambiente coletivo, são bastante valorizadas, pois mesmo todos fazendo o mesmo exercício a possibilidade de escalonamento da atividade para o mais iniciante favorece a individualidade (BAPTISTA, 2021 p. 82). Essa realidade é confirmada por Lima (2018 p. 100), ao relatar sua experiência dentro de um treino de CrossFit, onde foi chamada a participar de um campeonato realizado pelo Box que ela estava estudando: “Expliquei que não participaria, pois estava treinando havia poucas semanas. Escutei de um aluno um ‘E daí? Tem a escala de iniciantes”.
4.1.2 Relacionamento
O relacionamento tem papel essencial no desenvolvimento humano, pois dele “origina-se a procura por relacionamentos com outras pessoas, grupos ou comunidades, em busca da atividade de amar e ser amado” (SILVA; WENDT; ARGIMON, 2010, p. 354). É por meio desse vínculo e sua importância que o ser humano também aprende por meio da troca de experiência, buscando no outro acrescentar para si mesmo e se desenvolver (SILVA; WENDT; ARGIMON, 2010).
O CrossFit tem como característica a aula coletiva, de forma que o relacionamento é um ponto que está na estrutura primária da aula. Devido essa natureza, a aula torna-se lugar favorável para crescer na troca de experiências e aprimoramento por meio do convívio. Como afirma Dominski et al. (2020, p. 204): “exercícios realizados em duplas ou trios, com o estabelecimento de metas comuns no cumprimento das tarefas, são a estrutura do treinamento do CrossFit que favorece o apoio social e, consequentemente, o relacionamento”.
Diversos trechos são encontrados nos trabalhos selecionados onde o relacionamento se torna o fator principal dessa adesão ao treino do CrossFit. Para Wood (2020); Baptista (2021) e Lima (2018), as interações sociais estabelecidas extrapolam as estruturas de treino, formando ligações fortes entre os participantes, onde passam a se reconhecer pertencentes a um grupo exclusivo, passam a integrar a vida um do outro até mesmo fora do Box, reafirmando o CrossFit como um lugar para ser considerado uma família. As relações constituídas dentro do box, perpetuando para a vida fora deste local, a interação de amizade, a confiança, a união e construção da família estão relacionadas aos significados que os praticantes compreendem quanto à prática da modalidade (WOOD, 2020 p. 44). Lima (2018, p. 84) também relata sua experiência da seguinte forma: “Nessas percepções, notei que o prazer em “viver o CrossFit” estava para além de realizar os treinos. Um exemplo disso é de uma aluna que estava afastada dos treinos e voltou ao box, ao qual chama de ‘casa’”.
No mesmo contexto Baptista (2021, p. 80) confirma a extensão dos laços para mais que um treino, mas algo que vai além do box de CrossFit:
Nesse sentido, no campo do CrossFit foi perceptível que aqueles que constroem um maior vínculo social, em que essas interações não se restringem apenas ao momento da prática em si no box, tendem a representar o CrossFit para além de “apenas” uma atividade física que pratica (BAPTISTA, 2021 p. 80).
Uma comunidade que vive interações regidas pelo conflito, concorrência e competição, como também pela solidariedade e cooperação, são alguns fatores que colaboram paramentalidade de união profunda entre os praticantes, assemelhando-se a formaçãode uma “família”, onde todos estão “no mesmo barco”, sofrendo e crescendo juntos como fator primordial para a adesão a esse tipo de treino (BAPTISTA, 2021).
4.1.3 Competência
A necessidade de se desenvolver cognitivamente, através deexecuçãode atividades práticas que explorem a competência do ser humano, também é um fator relevante ao se discutir necessidades psicológicas básicas como vão abordar Silva, Wendt, Argimon, (2010 p. 354):
A necessidade de competência pessoal, por sua vez, está relacionada à adaptação ao ambiente e se refere à aprendizagem de um modo geral e também ao desenvolvimento cognitivo. Essa necessidade engloba desde a procura da sobrevivência, a execução de atividades práticas, a exploração do ambiente até a competência em uma participação social efetiva (SILVA; WENDT; ARGIMON, 2010, p. 354).
Ao tratar a competência dentro do exercício físico, realizar uma atividade com carater desafiador, onde é necessária maior habilidade, aumenta a motivação intrínseca do indivíduo a participar de forma mais efetiva da prática do exercício. Este domínio de habilidades propicia o desenvolvimento cognitivo, o desafio pessoal em superar metas e a se sentir pertencente a um grupo específico (TEIXEIRA et al., 2012). No CrossFit, os participantes apresentam altos níveis de motivos intrínsecos ao se desafiarem a aprender novas habilidades, motivos esses associados a prazer desafio e afiliação (DOMINSKet al.,2020).
Para Dominski et al.(2020, p. 204):
Essas características aumentam a competitividade e o progresso de cada indivíduo. O treinamento CrossFit está enraizado em uma busca constante de aprimoramento e é acentuado pela obtenção de recordes pessoais de exercícios, aumentando a carga, o número de repetições em um determinado período de tempo (AMRAP: tantas rodadas/repetições quanto possível) ou realizando um determinado número de repetições no menor tempo possível, e permitindo que o indivíduo compare seu desempenho com seus próprios resultados e com os de outros.
Baptista (2021 p. 62), confirma essa relação ao relatar a experiência de um praticante: “CrossFit é cada dia um treino diferente, você pode aprender algum movimento novo a qualquer momento, você vai treinando e acho que isso me deixa motivado para treinar, fazer o CrossFit”. Lima (2018 p. 106), comunga da mesma percepção ao compartilhar a percepção de um aluno mais experiente na modalidade:
Aqui não, todo dia é uma expectativa pelo WOD, todo dia a gente desenvolve um domínio diferente. Por exemplo, só de levantar a barra do chão, eu aprendo a postura que deve estar a minha coluna, a posição que deve estar meus braços, eu forço o ombro, as costas, o abdômen e tem um propósito.
Dessa forma, pode-se perceber a competência sendo um fator de grande importância para a permanência dos alunos de CrossFit, pois o desafio e a novidade a cada dia faz com que os mesmos busquem o desenvolvimento e sempre mantenham um alto nível de expectativa sobre a aula, como afirma Wood (2020 p. 36): “O termo ‘quebrar barreiras’, para os Crossfitters possui a representatividade da motivação diária, uma vontade de cada dia de treino se superar, é uma relação de sentimento entre o praticante e a modalidade”.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que, por meio da revisão apresentada, seguida da discussão elencada pelo tema, que as teses e dissertações produzidas no Brasil apresentam indicativos dos fatores de adesão ao Crossfit,reforçando a visão já discutida por meio de artigos científicos já publicados. Contudo, apontam possibilidades para os mesmos fatores de adesão, também favorecessem a desistência em alguns participantes.
Compreende-se que os fatores de adesão à modalidade do CrossFit estão intimamente ligados aos fatores motivacionais intrínsecos, os quais se manifestam por meio das necessidades psicológicas básicas do ser humano, sendo estas a necessidade psicológica de autonomia, relacionamento e competência.
Essa compreensão é de grande valor para colaborar na adesão de alunos em qualquer modalidade de programa de treinamento, pois como também apontado, apesar do exercício físico ser amplamente reconhecido em seus benefícios, muitas pessoas ainda não conseguem aderir ao exercício no longo prazo, pois esbarram em diversas realidades como tempo investido, monotonia, senso de obrigação e falta do prazer.
Nesse viés, o CrossFit surge como uma modalidade que atende a demandas psicológicas básicas de forma a motivar efetivamenteà adesão ao programa de treino. Percebe-se um destaque à autonomia por meio da autorregulação da intensidade e o escalonamento de exercícios conforme o nível de cada aluno. A competência é visível na busca da superação de si e do outro como forma de sempre buscar o seu melhor, e no desenvolvimento de habilidades complexas que estimulam o aluno a sempre querer aprender algo diferente do habitual.
Finamente o relacionamento, o qual parece ser o fator principal e mais citado nas teses e dissertações analisadas, por mais que a autonomia e a competência se manifestem de diversas formas, o relacionamento está sempre permeando essas realidades. O CrossFit refere-se ao relacionamento como senso de comunidade, o qual é uma característica primária de cada aula. Por mais que a autonomia preze por permitir ao aluno a desenvolvimento do seu senso de individualidade, isso ocorre em um ambiente que está cercado de pessoas realizando as mesmas tarefas, onde cada um é motivado a seguir seu próprio caminho etodos se incentivam entre si.
A competência também parece ser uma característica ligada ao relacionamento por meio da competição com os outros, e pela busca por um autodesenvolvimento tendo o outro como parâmetro, gerando motivação intrínseca para a permanência dos participantes.
Contudo, como aponta Dominski et al. (2020), essa temática carece que estudos que busquem compreender não somente os fatores de adesão, mas os fatores de desistência, visto que os mesmos são pouco aprofundados em pesquisas. A característica competitiva também aparece em alguns relatos de Baptista (2021) e Lima (2018), como algo negativo, a qual pode assustar e afastar os praticantes que não se identifiquem com esse tipo de relação/aspecto. Dessa forma, novos estudos na parte da desistência podem ser relevantes para a evolução da adesão a programas de treinamento, assim como no CrossFit.
REFERÊNCIAS
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APPEL-SILVA, Marli; WELTER WENDT, Guilherme; IRACEMA DE LIMA ARGIMON, Irani. A teoria da autodeterminação e as influências socioculturais sobre a identidade. Psicol. rev. (Belo Horizonte), Belo Horizonte , v. 16, n. 2, p. 351-369, ago. 2010 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682010000200008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 12 ago. 2023.
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1.Prof. de Educação Física pela Universidade do Estado do Pará, campus III, Belém. E-mail: arthurbispodemoraes@gmail.com
2. Mestre em Educação pela Universidade Federal do Pará, campus Belém. E-mail: giribeiroef@gmail.com
3.Mestre em Educação pela Universidade do Estado do Pará, campus Belém. E-mail: silvajuniormes@yahoo.com.br
4.Mestre em Educação pela Universidade do Estado do Pará, campus Belém. E-mail: marcosrenanef@yahoo.com
5.Doutora em Educação pela Universidade Federal do Pará, campus Belém. E-mail: samantha-souza@hotmail.com
6.Mestre em Educação pela Universidade do Estado do Pará, campus Belém. E-mail: profthais.brandao@gmail.com
7.Mestre em Educação pela Universidade do Estado do Pará, campus Belém. E-mail: prof.alcicleycardoso@gmail.com
8.Nutricionista pela Universidade Federal do Pará, campus Belém. Profª de Educação Física pela Universidade do Estado do Pará. Esp em Pedagogia da Cultura Corporal (UEPA).Esp em Nutrição e Saúde Coletiva (UFPA) Residência Multiprofissional em Oncologia com Ênfase em Cuidados Paliativos (UEPA). Esp em Nutrição e saúde coletiva (UFPA). E-mail: kathleen_bouth@hotmail.com
9.Mestre em Educação pela Universidade Federal do Pará, campus Belém. E-mail:jeffelgueiras@hotmail.com