REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/th102411141640
Maria Luiza Bezerra Santos
Milena Farias Pimentel
Lucilene Rafael Aguiar
Felicialle Pereira da Silva
Aline Luisa Nascimento Alves da Silva
Karina Ferreira da Silva
Hellen Suzane Marques de Oliveira
Giovanna Meneses de Holanda
Thatiane Gomes de Mendonça
Emily Raiane Isidio da Silva
Izabelle Catarina Vieira de Souza Soares
Stephany Paula da Silva Canejo
Milene Melo de Barros Baraúna
Kariny Cavalcanti Ribeiro Rodrigues
Priscila Mendes da Silva
Juliana Izabelle Barrêto da Cruz
RESUMO
Objetivos: Analisar os fatores de risco relacionados à depressão pós-parto (DPP) e seus impactos na saúde da família. Método: Trata-se de uma revisão de escopo que foi elaborada de acordo com a metodologia Scoping review pelo JBI. A revisão analisou as principais informações dos documentos. As bases de dados utilizadas foram MEDLINE/PubMed, BVS; Scielo e APA Psycinfo, no período de Agosto a Fevereiro de 2023. Os critérios de inclusão foram documentos relacionados aos fatores de riscos da depressão pós-parto e seus impactos. Resultados: Foram encontrados 268 documentos excluídos 243 documentos por não atenderem aos critérios de elegibilidade ficando 26 documentos estudados. Sendo a maioria dos artigos das bases de dados PubMed e Scielo. Conclusão: Os fatores de risco estão interligados a sintomatologia da DPP, sendo os fatores de proteção, como pré natal psicológico, a forma mais eficaz de prevenção dessa doença.
Descritores: Gravidez; Pós parto; Depressão pós parto; Comorbidades; puerpério
Introdução:
A inclusão de estudos sobre a Depressão Pós-Parto (DPP) na literatura iniciou-se com um estudo pioneiro realizado por Pitt em 1968, que afirmou que essa síndrome é uma variante branda da depressão fisiológica, frequentemente vista em mulheres jovens ou personalidades imaturas (Santos, 2001). Desde então, a DPP tem sido investigada em muitos países, com destaque para a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e, mais recentemente, o Japão. A DPP vem recebendo atenção por parte de pesquisadores e profissionais envolvidos com saúde mental, culminando na criação da Marcé Society em 1982, uma entidade internacional que tem como objetivo estimular a pesquisa e a comunicação no campo dos distúrbios mentais do puerpério (Santos, 2001).
Embora a gravidez seja um período de acolhimento e adaptação às novas estruturas físicas, químicas e sociais do corpo materno, cerca de dois terços das gestantes são acometidas de sintomas ansiosos, irritabilidade e labilidade de humor (Alves & Bezerra, 2020). A literatura aponta que aproximadamente 15% das gestantes são acometidas por transtornos psiquiátricos, com destaque para a depressão pós-parto. Esse transtorno do humor afeta em média 10-15% das mulheres e causa sofrimento significativo e prejuízos tanto para a mãe quanto para o bebê. A DPP responde por aproximadamente 20% das mortes maternas no pós-parto e causa alterações comportamentais, cognitivas e emocionais no bebê (Arrais, Araujo & Schiavo, 2019).
Arrais, Araújo e Schiavo (2018) constataram que a depressão pós-parto é uma condição que ocorre com maior frequência em puérperas após extensa pesquisa sobre a DPP e comorbidades que levam a ela. A organização dos fatores indicativos dessa doença pode resultar em uma melhor linha de tratamento e até de prevenção (Figueira, Diniz & Silva, 2011). O histórico de depressão e ansiedade antes da gravidez é um dos fatores determinantes para uma provável DPP (Andrade, Raquel Dully et al., 2015). Portanto, é necessário observar grávidas com histórico prévio de doenças mentais e comorbidades interligadas com o bem-estar psíquico, a fim de prevenir doenças como a DPP e proteger os laços afetivos da mãe e do bebê (Grisbrook, Dewey, Cuthbert, McDonald, 2022). Os sintomas da DPP podem ser confundidos com sintomas normais referentes ao pós-parto, o que pode contribuir para a subnotificação e, consequentemente, para a ausência de tratamento adequado. Estima-se que a prevalência seja de cerca de 20% ou mais em países de baixa renda, o que constitui um importante problema de saúde pública
(Silva, Pereira, Jesus, Aoyama & Souto, 2020)
JUSTIFICATIVA
Considerando que a depressão pós-parto (DPP) é frequentemente negligenciada pela sociedade e, às vezes, dentro da comunidade de saúde, é crucial reconhecer a gravidade da DPP e suas consequências negativas para a mãe, o bebê e a família como um todo. Para abordar essa questão, é necessária uma investigação mais aprofundada do tema, com ênfase na detecção precoce da DPP pela equipe multiprofissional de saúde, especialmente pelos enfermeiros que atendem nas Unidades de Saúde da Família (USF), prestando assistência qualificada e ativa durante todo o período perinatal e puerperal.
Em março de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta diretrizes para apoiar o cuidado de mulheres e recém-nascidos no período pós-natal, que é crucial para estabelecer e fortalecer o vínculo entre mãe e bebê e inspirar o cuidado e o apoio para o fortalecimento do relacionamento familiar. É evidente que a recuperação e o bem-estar físico e mental da mulher são beneficiados pela qualidade do relacionamento entre a saúde da família e a USF.
Portanto, é fundamental realizar uma revisão de escopo para investigar os fatores de risco para a depressão-parto e seus efeitos na saúde da família, a fim de promover medidas de intervenção para o cuidado de enfermagem. Essa revisão deve ser realizada em bases de dados nacionais e internacionais para garantir uma compreensão mais ampla do tema
1. OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
● Analisar os fatores de risco relacionados à depressão pós-parto e seus impactos na saúde da família.
3.2 Objetivos Específicos
- Identificar os fatores de risco e comorbidades associadas a depressão pós-parto;
- Descrever as implicações referente ao binômio mãe-bebê e suas consequências na família;
- Identificar as medidas de prevenção e fatores de proteção, no período perinatal e o puerperal;
- Descrever ações pertinentes à Enfermagem.
Revisão de literatura
A depressão está dentro da classificação do transtorno psiquiátrico que há manifestação em episódios de sintomas depressivos recorrentes. Quando o tratamento não é disponibilizado de maneira adequada, a doença pode se tornar crônica e agravar os sintomas, como a presença de humor deprimido, astenia, perda de prazer em atividades diárias, sentimentos recorrentes de culpa, alterações no apetite, sono e concentração, prejudicando nas tomadas de decisões e aumentando o risco de pensamentos e tentativas de suicídio. O diagnóstico e tratamento adequados são essenciais, especialmente no caso de mulheres em estágio perinatal, uma vez que a depressão pode afetar tanto a saúde materna quanto o desenvolvimento infantil e a interação social da mãe e do bebê. Portanto, a depressão pós-parto é um grave problema de saúde pública que precisa ser abordado com seriedade e atenção pelos profissionais de saúde (TEIXEIRA et al.,
2021)
Considerando a faixa etária como um fator determinante, mulheres que engravidam após os 34 anos estão sujeitas a intercorrências devido ao envelhecimento ovariano e altas taxas de prematuridade resultantes de complicações perinatais adversas associadas à idade. Qualquer fator que afete negativamente a saúde mental da mãe durante a gravidez representa um risco para a depressão pós-parto (ALVES et al., 2017).
Além disso, existem fatores sociais que podem prever a ocorrência de DPP, de acordo com Moll et al. (2019). Esta doença mental afeta principalmente mulheres vulneráveis socialmente, como as que vivem em condições de pobreza ou têm pouco suporte psicológico. A gravidez na adolescência, abaixo dos 16 anos, é outro fator relacionado à DPP, devido à falta de aceitação social nesse grupo (RAMOS et al., 2018).
Já em aspectos biológicos, o afastamento materno da mãe com o bebê devido aos sintomas da depressão pós-parto desencoraja a amamentação, que pode ser uma das maiores aliadas a recuperação emocional feminina, devido a ocitocina que é liberada, ajudando a diminuir os níveis de estresse e os sintomas depressivos. Além disso, a amamentação também evita em 22% a morte neonatal, pelo leite materno ser o alimento com maior quantidade de nutrientes e agentes imunológicos que protegem o recém-nascido, sua substituição gera prejuízos a longo prazo na vida do mesmo. (SOUSA, 2021).
Após desenvolver mais os pontos que podem evidenciar a DPP foram analisados 5 fatores de risco significativos, sendo eles: 1) História prévia de depressão na mãe; 2) Gravidez não planejada; 3) Primeira gravidez; 4) atitude negativa do pai em relação a gravidez; 5) Estado de saúde da criança (MEREDITH E NOLLER, (2003). Dentre esses, outros estudos foram bastantes incisivos ao determinar que a insatisfação em relação à autoimagem corporal também foi significativamente relacionada a sintomas depressivos no período perinatal (WALKER TIMMERMAN, KIM & STERLING, 2002).
Além dos malefícios à qualidade de vida materna, a DPP tem influência direta na saúde e bem-estar da criança envolvida, podendo afetar bruscamente os resultados cognitivos e capacidade de socialização infantil (BROCKINGTON, 2004; MURRAY, COOPER, WILSON & ROMANIUK, 2003). Pois, devido a dormência de cuidados maternos gerado na mãe pela depressão no puerpério, a fase inicial da vida extrauterina que deveria ser marcada de cuidados e conexão entre mãe e filho acabava sendo reduzida, ocasionando nos bebês altos níveis de apego inseguro materno além de menos afeto positivo e mais afeto negativo (TRONICK E WEINBERG, 2000).
Durante a pandemia do Covid19 os índices brasileiros de depressão pós-parto aumentaram, um estudo feito a partir da escala de Edimburgo em hospitais públicos de São Paulo mostrou que 38,8% das mulheres entrevistadas apresentavam os sintomas da DPP durante o ano de 2020, enfatizando o transtorno de ansiedade devido ao isolamento social como causa principal. Em resumo, fica compreendido a importância do meio social durante a gravidez e como um transtorno psíquico adjacente pode perdurar ou até se alavancar no período perinatal, aumentando a probabilidade de uma depressão pós-parto. (GALLETTA MAK, OLIVEIRA AMDSS,
ALBERTINI JGL, BENUTE GG, PERES SV, BRIZOT ML, FRANCISCO, 2021)
A depressão pós-parto paterna também ganhou mais notoriedade, foi apresentado que a principal causa do pai ter depressão após o nascimento do bebê é justamente a ocorrência da depressão materna pós parto. Esclarecendo como as implicações da depressão pós parto no ambiente familiar interferem diretamente no bem-estar físico e mental de todos os envolvidos.(GOODMAN, 2004)
É perceptível que a falta de estabilidade financeira pode estar associada com os sintomas depressivos. Custos de médio a longo prazo, como saúde e educação podem impactar consideravelmente na produtividade e gerar um impacto intergeracional na economia. Diante disso, os impactos financeiros, emocionais e inter-relacionais são indícios para a continuação da depressão durante a gravidez se perpetuar até após o parto. (BLACKMORE et al., 2021)
As diretrizes clínicas fazem uma recomendação que é a triagem de saúde mental durante a gestação, envolvendo todas as mulheres. Mas, é evidente que a lacuna existente entre teoria e prática, visto que, são poucas as clínicas e unidades de atendimento a esse público que contemplam a saúde mental durante o período perinatal. Diante disso, é ainda mais evidente as falhas do sistema de saúde sejam maiores quando se tratam de mulheres de baixa renda, assim como, mulheres refugiadas, pois é visível a falta de letramento em saúde, de profissionais capacitados para interpretar as consultas realizadas, além desses fatores transculturais presente nas consultas de profissionais de saúde no modelo ociddental, tem a negligência em relação a saúde mental. (BLACKMORE et al., 2021)
Nesse contexto, a atenção básica de saúde, que é realizada pela Estratégia de Saúde da Família (ESF), tem como objetivo buscar organizar os possíveis diagnósticos do território em que está implantada. Assim como, estabelecer um acolhimento às diversas demandas da população. Diante desse ponto, é perceptível o acesso às vulnerabilidades aos quais os usuários dialogam com a equipe da ESF. Sendo assim, estudos notaram que a depressão perinatal é um problema constante no dia a dia dos profissionais de saúde que atendem na Atenção Básica (AB). Portanto, sendo o nível de atenção que melhor se enquadra na detecção e tratamento precoce da depressão perinatal, como evitando o agravamento da mesma. (TEIXEIRA et al., 2021)
MÉTODOS
Trata-se de uma revisão de escopo que foi elaborada de acordo com a metodologia Scoping review encontrada quando acessado o Instituto Joanna Briggs (JB). O estudo de escopo (scoping review) tem como objetivo mapear os principais conceitos que dominam as principais áreas de conhecimento, fazer uma análise da extensão do tema em estudo, sumarizar e divulgar os dados obtidos durante a pesquisa, e coletar informações que identifique as lacunas de pesquisas já existentes.
As revisões de escopo são diferenciadas das demais revisões por ter o objetivo de mapear de forma rápida as principais ideias que são bases para uma linha de pesquisa. No entanto, a diferença evidente entre a revisão de escopo e uma revisão tradicional é porque a revisão de escopo envolve um processo mais sistemático.
Para a formulação da pergunta norteadora da pesquisa foi utilizado a estratégia PPC que se caracteriza: Population, Concept e Context (PCC). Em que preconiza os elementos fundamentais conforme descrito abaixo: P(Population): Puérperas pós-parto ; C(Concept): Saúde mental/Enfermagem; C (Context): Mulheres no pós parto que apresenta depressão. Assim foi estabelecida a seguinte pergunta norteadora para esta revisão: Quais os fatores de risco para a depressão pós-parto e seus impactos na saúde da família?
Foram utilizadas as bases MEDLINE/PubMed, arquivo digital produzido pela National Library of Medicine (USA) na área das Biociências; Scientific Electronic Library Online (Scielo); American Psychological Association (APA Psycinfo);
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); National Center for Biotechnology Information (NCBI); Conselho Federal de Enfermagem (COFEN);
A consulta dos artigos ocorreu no período de Agosto de 2022 à Março de
2023. Os descritores e operadores booleanos em combinações foram descritos no Quadro
Descritores e operadores booleanos |
“ Depressão pós-parto ” AND “Impacto” |
“ Depressão pós-parto ” AND “ Comorbidades ” |
“ Depressão pós-parto ” AND “Impacto” AND “ Mulher” |
“ Depressão pós-parto” AND “ Recém-nascido” AND “ Bebê ” |
“ Depressão pós-parto” AND “ Impacto” AND “ Saúde da mulher ” |
“ Depressão pós-parto” AND “ Enfermagem” |
Os critérios de inclusão utilizados foram: documento no formato de artigos científicos, tese, dissertação, monografia e documentos governamentais/institucionais; estudos com abordagem clínica e epidemiológica publicados entre os anos 2013 a 2023; documentos nos idiomas português e inglês. Já o critério de exclusão foram: outros estudos de revisão de literatura, publicações não gratuitas e não disponíveis na íntegra nas bases de dados escolhidas e artigos que eram compostos por revisões bibliográficas.
Quanto à seleção dos documentos ocorreu mediante avaliação realizada por dois pesquisadores que realizaram a leitura dos títulos e resumos e excluíram os artigos conforme critério de exclusão e as duplicidades. As divergências entre os resultados dos dois autores foi arbitrada por um terceiro autor. Após identificação dos artigos elegíveis, procedeu-se à leitura na íntegra dos mesmos. Os dados foram organizados em dois quadros com as seguintes informações: Quadro 1- Título, ano de publicação, base dados, objetivo do estudo, método; Quadro 2- Título, fatores de risco, comorbidades, implicações para a mãe-bebê, consequência na saúde da família e ações de enfermagem.
Para averiguar a possibilidade de produzir um estudo com uma temática já existente, realizou-se uma busca nas plataformas JBI COnNECT+, OSF, The Cochrane Library e PROSPERO e nada foi encontrado. Foi formulado um protocolo descrevendo as fases da metodologia do estudo, com a finalidade de submetê-lo na plataforma OSF. Dessa forma, assegura-se que não haverá outra revisão de escopo na literatura com a mesma temática escolhida para o estudo.
Quanto aos aspectos éticos, por se tratar de uma pesquisa bibliográfica não se aplica a submissão no Comitê de Ética e Pesquisa.
RESULTADOS
Identificaram-se, pelo método de busca, 268 documentos. Foram excluídos 243 documentos que não atendiam aos critérios de inclusão pela leitura dos títulos e resumos. Sendo 221 por temas não relacionados aos critérios desta pesquisa, 8 documentos que não continham o texto completo, 9 documentos que necessitavam de monetização para a leitura dos mesmos e 4 documentos de revisões bibliográficas. Por fim, foram lidos na íntegra os 26 documentos que compõem essa revisão de escopo, encontrados nas bases de dados PubMed (10), Scielo (11), APA
(1), COFEN (1), NCBI (1) e LILACS (2).
Figura 1. Fluxograma da seleção dos documentos para a revisão de escopo.
Características dos documentos:
Dos 26 documentos selecionados, a maioria foi artigos científicos (n = 23), seguidos de documentos governamentais/institucionais (n = 01), capítulo de livro (n = 01) e dissertações (n = 1). Quanto ao tipo de estudo foram os estudos de coorte (n = 06), pesquisa transversal (n=5), estudo prospectivo (n=2), pesquisa ação (n=2), pesquisa quantitativa (n=2) pesquisa qualitativa (n = 2), ensaios clínicos (n = 2), estudos longitudinais (n=2), estudo descrito (n =1 ) e estudo epidemiológico (n=1). Foram desenvolvidos no Brasil (n = 14), Estados Unidos (n = 2), no Reino Unido (n = 4), Alemanha (n=1), Australia (n= 1), China(n=1), Colombia (n=1), Kenia (n=1), Turquia
(n=1). A maioria das publicações ocorreram nos anos de 2019 e 2021. (Quadro 01)
Quadro 1- Título, ano de publicação, base dados, objetivo do estudo, método
Or de m | Título | Ano | País | Objetivo de estudo | Tipo de estudo | Tipo de documento |
1 | Fatores de Risco e Proteção Associados à Depressão Pós-Parto no Pré-Natal Psicológico | 2021 | Brasil | Identificar fatores de risco e de proteção associados à Depressão Pós-Parto (DPP | Pesquisa-ação, do tipo longitudinal de curta duração, com amostra de 198 gestantes na 3º fase da gestação e internadas em uma maternidade pública de Brasília. | Artigo científico |
2 | Diagnostic and statistical manual of mental disorders: DSM-5™, 5th ed. | 2013 | Esta dos Unid os | Capítulo de livro | ||
3 | Depressão Pós-Parto Materna: Crenças, Práticas de Cuidado e Estimulação de Bebês no Primeiro Ano de Vida | 2015 | Brasil | Identificar o índice de depressão pós-parto materna de bebês entre dois e quatro meses de idade, descrever as práticas de cuidado primário e estimulação utilizadas por elas assim como suas crenças à respeito da importância destas e, por fim, relacionar a presença ou ausência de comportamentos indicativos para | Pesquisa quantitativa com 132 mães de bebês, com análise de dados obtidos a partir da escala de Edimburgo. | Artigo científico |
depressão com a frequência de realização das práticas e a importância relatada | |||||||
4 | Características demográficas e psicossociais associadas à depressão pós-parto em uma amostra de Belo Horizonte | 2011 | Brasil | Comparar mulheres com e sem DPP em um grupo de puérperas selecionadas aleatoriamente a partir dos partos ocorridos em uma maternidade de Belo Horizonte (MG) | Estudo descritivo que foi realizado com 245 mulheres em uma instituição de saúde privada de Belo Horizonte. | Artigo científico | |
5 | Postpartum depressive symptoms of Brazilian women during the COVID-19 pandemic measured by the Edinburgh Postnatal Depression Scale | 2022 | Brasil | Avaliar a associação entre a infecção por SARS-Cov-2 e os sintomas de DPP, incluindo ideação suicida, em puérperas durante a pandemia de COVID-19 e para determinar os fatores relacionados, com especial atenção para a ansiedade e sintomas. | Pesquisa qualitativa em dois hospitais | realizada universitários | Artigo científico |
6 | Predictors of postnatal depression in the slums Nairobi, Kenya: a cross-sectional study | 2022 | Keny a/ Áfric a | Caracteriza-se por um estudo transversal, a coleta de dados foi realizada nos centros de saúde Lang’ata e Riruta-clínicas de MCH. A amostra trabalhada foi com 500 puérperas e foi elaborado nas seguintes etapas para a realização do estudo | Artigo científico | ||
bairros de lata, Nairobi. | ||||||
8 | The association between prenatal maternal anxiety disorders and postpartum perceived and observed mother-infant relationship quality | 2019 | Londr es | Investigar influência da ansiedade pré parto e pós parto na conexão mãe e filho | Pesquisa coorte constituída de 454 mulheres grávidas entrevistadas em um serviço de maternidade no centro da cidade em Londres (Reino Unido) | Artigo científico |
9 | PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO RELACIONADO S A DEPRESSÃO PÓS-PARTO EM SALVADOR | 2017 | Brasil | Calcular a prevalência de Depressão Pós-Parto em mulheres acompanhadas no Ambulatório de Puericultura do Hospital Martagão Gesteira, no período de Junho de 2012. | Estudo prospectivo com um grupo de 296 mães que estavam internadas nas enfermarias de pós-natal no John Radcliffe Hospital, Oxford, | Artigo científico |
9 | POSTPARTUM GAD IS A RISK FACTOR FOR POSTPARTUM MDD: THE COURSE AND LONGITUDINAL RELATIONSHIP S OF POSTPARTUM GAD AND MDD | 2019 | UK | O objetivo foi examinar o curso e as associações longitudinais do transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e do transtorno depressivo maior (TDM) em mães ao longo dos 2 anos pós-parto. | Estudo prospectivo realizado com um grupo de 296 mães. | Artigo científico |
10 | Detecção precoce da depressão pós-parto na atenção básica | 2021 | Brasil | Objetivo do estudo foi detectar a prevalência de depressão pós-parto e fatores sociodemográfic os em puérperas atendidas em uma unidade | Estudo quantitativo, realizado com puérperas atendidas pelas equipes de ESF em uma UBS na zona leste do município de Teresina-PI | Artigo científico |
por equipes | de | ||||||
Saúde Família. | da | ||||||
11 | Prevalence of anxiety and depression disorder and associated factors during postpartum in puerperal women | 2021 | Brasil | Verificar prevalência transtorno ansiedade e depressão fatores associados pós-parto puérperas município Ponta Gros Paraná. | a do de de e no de no de sa, | Estudo epidemiológico transversal, realizado com 250 mulheres no período do puerpério em um ambulatório de atendimento de recém-nascidos do município de Ponta Grossa. | Artigo científico |
12 | Supporting early infant relationships and reducing maternal distress with the Newborn Behavioral Observations: A randomized controlled effectiveness trial | 2022 | Austrá lia | Objetivos primários foram para determinar se a intervenção era aceitável; e se melhorou a qualidade do relacionamento interativo mãe-bebê, diminuiu os diagnósticos de PND e diminuiu o sofrimento na primeira infância | Ensaio clínico randomizado controlado (RCT) com 254 participantes foram selecionadas | Artigo científico | |
13 | Prevalences and predictive factors of maternal trauma through 18 months after premature birth: A longitudinal, observational and descriptive study | 2021 | Reino Unido | Estimar a prevalência no período de 18 meses de mães acometidas por sintomas pós-traumáticos após o parto prematuro e buscar fatores preditivos | Estudo longitudinal foi realizado entre janeiro de 2008 e janeiro de 2011 em 3 hospitais universitários franceses (Reims, Nancy e Besançon) e faz parte de um programa de pesquisa maior. | Artigo científico | |
14 | Early identification of postpartum depression using demographic, clinical, and digital phenotyping | 2021 | Alema nha | Estudo de coorte com 308 mães foi recrutada após o parto no University Hospital Aachen entre novembro de 2015 e junho de 2018 | Artigo científico | ||
15 | Coping Styles in Pregnancy, Their Demographic and Psychological Influences, and Their Association | 2020 | China | Nosso objetivo foi investigar os estilos de enfrentamento de gestantes chinesas, | Estudo longitudinal esse estudo foi realizado em dois hospitais urbanos de saúde materno-infantil na província de Hunan, China: o Hospital de Saúde Materna e Infantil de Hunan e o Hospital de Saúde | Artigo científico |
with Postpartum Depression: A Longitudinal Study of Women in China | identificar fatores associados ao coping e explorar ainda mais o efeito do coping durante a gravidez na depressão pós-parto. | Materno-Infantil de Ziyang, realizado com 1126 mulheres | ||||||
16 | Sentimentos de mulheres com depressão pós-parto frente ao aleitamento materno | 2019 | Brasil | descrever sentimentos de mulheres com depressão pós-parto frente ao aleitamento materno. | Estudo qualitativo, participaram do estudo 20 mulheres que têm ou tiveram depressão pós-parto. | Artigo científico | ||
17 | Gestation-relate d psychosocial factors in women from Medellin, Colombia | 2019 | Colôm bia | Determinar os fatores de risco psicossociais presentes em mulheres com alto risco obstétrico e internadas em uma instituição de alta complexidade. | Estudo transversal. O estudo incluiu todas as mulheres internadas no serviço de internação do Hospital Geral de Medellín e que atenderam aos critérios de inclusão de 1º de novembro a 19 de dezembro de 2014 | Artigo científico | ||
18 | Transtorno adaptação decorrente parto: avaliação sinais e em puérperas | de do de sintomas | 2019 | Brasil | avaliar a presença de sinais e sintomas de Transtorno de Adaptação em puérperas de uma maternidade pública do Recife, bem como, evidenciar fatores relacionados a este transtorno | Estudo transversal analítico vinculado à prefeitura municipal do Recife, foi realizado o estudo com uma população do estudo: 200 puérperas. | Artigo científico | |
19 | Stressful Events Women’s Health Pregnancy Postpartum | Life and Mental During and Period | 2017 | Brasil | Este estudo investigou relações entre variáveis sociodemográfic as, estressores durante a gestação e a saúde mental da mulher na | Estudo clínico controlado utilizando um desenho correlacional. Participaram do estudo 79 gestantes, selecionadas por amostragem de conveniência em quatro maternidades públicas da cidade de Salvador | Artigo científico | |
gestação e puerpério | no | ||||||
20 | Does having a high-risk pregnancy influence anxiety level during the COVID-19 pandemic? | 2020 | Turqui a | Analisar mudança nível ansiedade durante pandemia COVID-19 mulheres grávidas, com sem indicadores de alto risco Turquia. | a do de a de em e na | Estudo transversal foi realizado entre maio e julho de 2020 no Ministério da Saúde Ankara City Hospital | Artigo científico |
21 | Treatment resistant depression in women with peripartum depression | 2019 | Estad os Unido s | Determinar a incidência de depressão resistente ao tratamento em mulheres com depressão pós parto. | Estudo de coorte retrospectivo baseado na população usando um grande banco de dados de sinistros dos EUA | Artigo científico | |
22 | The association between prenatal maternal anxiety disorders and postpartum perceived and observed mother-infant relationship quality | 2019 | Londr es | Investigar se os transtornos de ansiedade pré-natal estavam associados a uma pior qualidade do relacionamento mãe-bebê pós-parto | Estudo coorte de 454 mulheres grávidas recrutadas em uma maternidade de Londres (Reino Unido) foram avaliadas para transtornos mentais usando a Entrevista Clínica Estruturada para o DSM-IV | Artigo científico | |
23 | Increased Risk for Maternal Anxiety during the COVID-19 Outbreak in Brazil among Pregnant Women without Comorbidities | 2021 | Brasil | Estudar a ansiedade materna em gestantes sem comorbidades no contexto do surto de COVID-19 no Brasil e as preocupações maternas sobre a pandemia. | Análise secundária de um estudo transversal multicêntrico nacional realizado em 10 cidades, no período de junho a agosto de 2020, no Brasil. | Artigo científico | |
24 | Do depressive symptoms among pregnant women assisted in Primary | 2021 | Brasil | Investigar associações entre sintomas | Estudo de coorte prospectiva com 193 gestantes, utilizando | Artigo científico |
Health Care services increase the risk of prematurity and low birth weight? | depressivos durante a gravidez, baixo peso ao nascer e prematuridade em mulheres com gravidez de baixo risco atendidas em serviços públicos de Atenção Primária à Saúde | a Escala de Depressão Pós-Natal de Edimburgo, entrevistas telefônicas e prontuários disponíveis nos serviços de saúde. As associações de interesse foram obtidas por meio do modelo de regressão de Cox | |||||||
25 | Fatores de Risco e Proteção Associados à Depressão Pós-Parto no Pré-Natal Psicológico | 2018 | Brasil | identificar fatores de risco e de proteção associados à Depressão Pós-Parto (DPP); e b) avaliar a contribuição do Pré-Natal Psicológico (PNP) como programa de prevenção em Saúde da Mulher | Pesquisa-ação organizada em três fases, reunindo um total de 198 gestantes | Artigo científico | |||
26 | Universal Postpartum Me Health Screening for Parents Newborns Prenatally Diagnosed Defects | ntal of With Birth | 2017 | Estad os Unido s | Descrever a | Estudo de coorte, Um total de 1.327 participantes foram triados, incluindo 725 mulheres que deram à luz recém-nascidos vivos na Unidade de Parto Especial da Família Garboso e 602 pais. | Artigo científico | ||
implementação | |||||||||
de um projeto | |||||||||
liderado por | |||||||||
enfermeiras para | |||||||||
triagem de país | |||||||||
para depressão | |||||||||
e | |||||||||
estresse no | |||||||||
puerpério após visita ao recém-nascido na UTIN | |||||||||
Os principais resultados do estudo foram agrupados de acordo com a abordagem encontrada nos documentos: fatores de risco, comorbidades, implicações para o binômio mãe-bebê e as ações da enfermagem.
Os fatores de impactos que influenciam na Depressão Pós-Parto
Na análise dos documentos foram coletadas as quantidades dos fatores de riscos mais presentes no dia a dia das gestantes e puérperas. Os fatores de riscos mais presentes foram: risco psicológico/psiquiátrico (n=17); risco
sociodemográfico/contextual (n=16); risco suporte social/ interpessoal (n=15); risco físico/obstétrico (n=12) e risco físico/ hormonal (n=5). Quanto aos fatores de proteção podem ser elencados proteção psicológico/psiquiátrico (n=17); proteção sociodemográfica/contextual (n=16); proteção suporte social/ interpessoal (n=15); proteção físico/obstétrico (n= 12) e proteção físico/ hormonal (n= 5) Quadro 2.
Quadro 2
Títulos | Tipos de fatores de riscos | Fatores de Riscos | Tipos de fatores de proteção | Fatores de Proteção | |||
Risco físicos/ obstétrico Risco psicológico/ psiquiátrico | Intercorrência na | Proteção obstétrico; Proteção Psicológico/ psiquiátrico | Parto vaginal, Apoio social durante a gravidez e puerpério, | ||||
gravidez anterior/atual; Cirurgia cesaria; Primípara; Gravidez não planejada; | |||||||
Risco e Proteção | |||||||
Associados à Depressão Pós-Parto no Pré-Natal Psicológico |
Depressão Pós-Parto Materna: Crenças, Práticas de Cuidado e Estimulação de Bebês no Primeiro Ano de Vida | Risco físico/ hormonal Risco psicológico/ psiquiátrico | Alterações hormonais; Variações no humor; Mudança de rotina | Proteção físico/hormonal Proteção Psicológico/ psiquiátrico | Acompanhame nto com o profissional de saúde; Apoio social durante a gravidez e puerpério, | |
Características demográficas e psicossociais associadas à depressão pós-parto em uma amostra de Belo Horizonte | Risco físicos/ obstétrico Risco psicológico/ psiquiátrico Risco suporte social/ relações interpessoais | Complicações no | Proteção físico/ obstétrico; Proteção Psicológico/ psiquiátrico Proteção suporte social/ relações interpessoais | Apoio social durante a gravidez e puerpério, Acompanhame nto com o profissional de saúde; | |
pós-parto; Estresse na gravidez; Dificuldades financeiras; Complicações obstétricas; Suporte social no pós-parto; História de quadro depressivo; | |||||
Postpartum depressive symptoms of Brazilian women during the COVID-19 pandemic measured by the Edinburgh Postnatal Depression Scale | Risco psicológico/ psiquiátrico Risco suporte social/ relações interpessoais Risco sociodemográfi co/ contextual | Isolamento social; Internação por SARS-Cov-2; Preocupação quanto ao parto; Relacionamen to sem parceiros; | Proteção Psicológico/ psiquiátrico Proteção suporte social/ relações interpessoais Proteção sociodemográfi co/ contextual | Apoio social durante a gravidez e puerpério, Acompanhame nto com o profissional de saúde; Alto status de escolaridade | |
Desentendime | |||||
nto com rede de apoio; Ideação suicida; | |||||
Predictors of postnatal depression in the slums Nairobi, Kenya: a cross-sectional study | Risco psicológico/ psiquiátrico Risco físicos/ obstétrico Risco sociodemográfi co/ contextual | Insatisfação com a imagem corporal; eventos de vida estressantes; Gravidez não planejada; Fator idade; Conflito com rede de apoio; Planejamento da gravidez; Conflito no trabalho; | Proteção psicológico/psiq uiátrico Proteção físico/obstétrico Proteção Sociodemográfi co/ contextual | Apoio social durante a gravidez e puerpério, Acompanhame nto com o profissional de saúde; Aumento das relações sociais. | |
The association between prenatal maternal anxiety disorders and postpartum perceived and observed mother-infant | Risco psicológico/ psiquiátrico; Risco físicos/ obstétrico; Risco sociodemográfi co/ contextual; | Fator idade; Fator empregabilida de; Local de moradia Interligação com a idade gestacional durante o | Proteção psicológico/psiq uiátrico Proteção físicos/ obstétrico; Proteção sociodemográfi co/ contextual; | Apoio social durante a gravidez e puerpério, Acompanhame nto com o profissional de saúde; Aumento das relações sociais. | |
relationship quality | |||||
nascimento. | ||||
PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO RELACIONADO S A DEPRESSÃO PÓS-PARTO EM SALVADOR | Risco suporte social/ relações interpessoais Risco sociodemográfi co/ contextual | Estado civil; Renda familiar | Proteção social/ relações interpessoais; Proteção sociodemográfi co/ contextual | Alto status de escolaridade Apoio social durante a gravidez e puerpério, |
POSTPARTUM GAD IS A RISK FACTOR FOR POSTPARTUM MDD: THE COURSE AND LONGITUDINAL RELATIONSHIPS OF POSTPARTUM GAD AND MDD | Risco físico/ obstétrico | Tipo de Parto; Fator idade; Renda familiar; | Proteção risco físico/ obstétrico | Parto via vaginal; Alto status de escolaridade; |
Detecção precoce da depressão pós-parto na atenção básica | Risco sociodemográfi co/ contextual Risco suporte social/ relações interpessoais | Faixa etária; Cor da pele; Renda familiar; Primíparas; Nível socioeconômi co; Situação conjugal; Depreciação coparental; | Proteção sociodemográfi co/ contextual; Proteção suporte social/ relações interpessoais. | Alto status de escolaridade; Apoio social durante a gravidez e puerpério, |
Prevalence of anxiety and depression | Risco sociodemográfi co/ contextual | Fator idade; | Proteção sociodemográfi co/contextual; | Apoio social durante a gravidez e |
disorder and associated factors during postpartum in puerperal women | Risco suporte social/ relações interpessoais Risco psicológico/psiq uiátrico | Situação conjugal; Histórico de sintomas depressivos; Falta de suporte social; | Proteção suporte social/ relações interpessoais. | puerpério, Acompanhame nto com o profissional de saúde; Aumento das relações sociais | |
Supporting early infant relationships and reducing maternal distress with the Newborn Behavioral Observations: A randomized controlled effectiveness trial | Risco sociodemográfi co/ contextual Risco suporte social/ relações interpessoais Risco psicológico/psiq uiátrico | Doenças mentais passadas; Abuso passado; Estressores da vida recente; Traços ansiosos/ perfeccionista s; Relacionamen to mãe-pai; Risco psicossocial; | Proteção sociodemográfi co/ contextual; Proteção suporte social/ relações interpessoais Proteção psicológico/ psiquiátrico | Apoio social durante a gravidez e puerpério, Acompanhame nto com o profissional de saúde; Aumento das relações sociais | |
Prevalences and predictive factors of maternal trauma through | Risco físico/obstétrico | Parto prematuro; Agravos na | Proteção físico/ obstétrico | Analgesia durante o parto; Parto via vaginal; Amamentação | |
18 months after | |||||
premature birth: | gravidez; Parto cesário; | contínua. | ||
A longitudinal, observational and descriptive study | ||||
Early identification of postpartum depression using demographic, clinical, and digital phenotyping | Risco sociodemográfi co/ contextual Risco suporte social/ relações interpessoais Risco psicológico/psiq uiátrico Risco físico/hormonal | Fator idade; Fator cor da pele; Moradia Histórico psiquiátrico; Diagnóstico psiquiátrico na gravidez anterior; Estresse parenteral; Tensão pré-menstrual; Amamentação reduzida; | Proteção sociodemográfi co/contextual Proteção suporte social/ relações interpessoais Proteção psicológico/psiq uiátrico Proteção físico/hormonal | Apoio social durante a gravidez e puerpério, Acompanhame nto com o profissional de saúde; Aumento das relações sociais |
Coping Styles in Pregnancy, Their Demographic and Psychological Influences, and Their Association with Postpartum Depression: A Longitudinal Study | Risco sociodemográfi co/ contextual Risco suporte social/ relações interpessoais Risco psicológico/psiq uiátrico | Idade avançada; Graduação; Satisfação conjugal | Proteção sociodemográfi co/ contextual Proteção suporte social/ relações interpessoais Proteção psicológico/psiq | Apoio social durante a gravidez e puerpério, Acompanhame nto com o profissional de saúde; Aumento das |
of Women in China | ||||
Estressores durante o período gravídico | uiátrico | relações sociais | ||
Sentimentos de mulheres com depressão pós-parto frente ao aleitamento materno | Risco psicológico/psiq uiátrico | Falta de condições psicológicas Desencantam ento e sentimentos como estresse, medo e tristeza. | Proteção psicológico/psiq uiátrico | Acompanhame nto com o profissional de saúde; |
Gestation-relate d psychosocial factors in women from Medellin, Colombia | Risco sociodemográfi co/ contextual Risco suporte social/ relações interpessoais Risco psicológico/psiq uiátrico Risco físico/obstétrico Risco físico/ hormonal | Morte de um familiar, Separação conjugal, Desemprego, Pouco apoio do companheiro, Escasso apoio social, Baixa renda familiar, Gravidez indesejada, Violência física e emocional, Uso de tabaco, | Proteção sociodemográfi co/ contextual Proteção suporte social/ relações interpessoais Proteção psicológico/psiq uiátrico Proteção físico/obstétrico Proteção físico/ hormonal | Apoio social durante a gravidez e puerpério, Acompanhame nto com o profissional de saúde; Aumento das relações sociais; |
Abuso de drogas | ||||||
ou álcool, Baixa escolaridade, | ||||||
História pessoal | ||||||
de transtornos psiquiátricos. | ||||||
Transtorno de adaptação decorrente do parto: avaliação de sinais e sintomas em puérperas | Risco sociodemográfi co/ contextual Risco suporte social/ relações interpessoais Risco psicológico/psiq uiátrico Risco físico/obstétrico Risco físico/ hormonal | Baixa escolaridade, Baixa renda, Estrutura familiar, Relacionament o conjugal e familiar, Violência de rede de apoio e contextuais, Planejamento da gestação, Eventos estressores, Migração | Proteção sociodemográfi co/ contextual Proteção suporte social/ relações interpessoais Proteção psicológico/psiq uiátrico Proteção físico/obstétrico Proteção físico/ hormonal | Apoio social durante a gravidez e puerpério, Acompanhame nto com o profissional de saúde; Aumento das relações sociais; | ||
Stressful Life Events and Women’s Mental Health During Pregnancy and | Risco psicológico/psiq uiátrico Risco físico/obstétrico | Eventos de vida estressantes que os participantes experimentara m durante a | Proteção psicológico/psiq uiátrico Proteção físico/obstétrico | Apoio social durante a gravidez e puerpério, Acompanhame nto com o profissional de saúde; | ||
Postpartum Period | ||||||
gravidez, Renda familiar, | Aumento das relações sociais; | ||||||||||||
Does having a high-risk pregnancy influence anxiety level during the COVID-19 pandemic? | Risco psicológico/psiq uiátrico Risco físico/obstétrico | Gravidez de risco, Aumento da ansiedade durante a gravidez, COVID 19 | Proteção psicológico/psiq uiátrico Proteção físico/obstétrico | Apoio social durante a gravidez e puerpério, Acompanhame nto com o profissional de saúde; Aumento das relações sociais; | |||||||||
Treatment resistant depression in women with peripartum depressionTreatm ent resistant depression in women with peripartum depression | Risco sociodemográfi co/ contextual Risco psicológico/psiq uiátrico | Histórico de depressão, Nível socioeconômi | Proteção sociodemográfi co/ contextual Proteção psicológico/psiq uiátrico | Apoio social durante a gravidez e puerpério, Acompanhame nto com o profissional de saúde; Aumento das relações sociais; | |||||||||
co mais baixo. | |||||||||||||
Risco sociodemográfi co/ contextual Risco suporte social/ relações interpessoais | Fator idade Fator relacionament o conjugal | Proteção sociodemográfi co/ contextual Proteção suporte social/ relações interpessoais | Apoio social durante a gravidez e puerpério, Aumento das relações sociais; | ||||||||||
The association | |||||||||||||
between prenatal | |||||||||||||
maternal anxiety | |||||||||||||
disorders and | |||||||||||||
postpartum | |||||||||||||
perceived and | |||||||||||||
observed | |||||||||||||
mother-infant | |||||||||||||
relationship quality | |||||||||||||
Increased Risk for Maternal Anxiety during the COVID-19 Outbreak in Brazil among Pregnant Women without | Risco sociodemográfi co/ contextual Risco suporte social/ relações interpessoais | Fator idade, Moradia, Escolaridade, | Proteção sociodemográfi co/ contextual Proteção | Apoio social durante a gravidez e puerpério, Acompanhame nto com o | |||||||||
Comorbidities | Fator cor da pele, Tipo de parto, Não viver com o companheiro. | suporte social/ relações interpessoais | profissional de saúde; Aumento das relações sociais; | |
Do depressive symptoms among pregnant women assisted in Primary Health Care services increase the risk of prematurity and low birth weight? | Risco sociodemográfi co/ contextual Risco suporte social/ relações interpessoais Risco psicológico/psiq uiátrico Risco físico/obstétrico | Fator idade Fator escolaridade Fator relacionament o com o parceiro Fator trabalho de parto Fator doenças crônicas, diabetes, hipertensão. | Proteção sociodemográfi co/ contextual Proteção suporte social/ relações interpessoais Proteção psicológico/psiq uiátrico Proteção físico/obstétrico | Apoio social durante a gravidez e puerpério, Acompanhame nto com o profissional de saúde; Aumento das relações sociais; |
Fatores de Risco e Proteção Associados à Depressão Pós-Parto no Pré-Natal Psicológico | Risco sociodemográfi co/ contextual Risco suporte social/ relações interpessoais Risco psicológico/psiq uiátrico Risco físico/obstétrico Risco físico/ | Ter histórico de episódios depressivos pessoais anteriores à gestação, História de DPP anterior, Presença de estresse na gestação, Baixo apoio social | Proteção sociodemográfi co/ contextual Proteção suporte social/ relações interpessoais Proteção suporte social/ relações interpessoais | Apoio social durante a gravidez e puerpério, Acompanhame nto com o profissional de saúde; Aumento das relações sociais; |
hormonal | e familiar, Conflito e insatisfação conjugal, ; Falta de apoio do parceiro, | Proteção físico/obstétrico Proteção físico/ hormonal | ||
Universal Postpartum Mental Health Screening for Parents of Newborns With Prenatally Diagnosed Birth Defects | Risco físico/obstétrico | Baixo peso neonatal, Prematuridade | Proteção físico/obstétrico | Analgesia durante o parto; Parto via vaginal; Amamentação contínua. |
Diagnostic and statistical manual of mental disorders: DSM-5™, 5th ed. | – | – | – | – |
As comorbidades que estão associadas a Depressão Pós-Parto
Em análise dos documentos as comorbidades mais encontradas são transtorno depressivo maior (n=11) e transtorno de ansiedade (n=8). Outras comorbidades encontradas nos documentos foram disforia pós-parto, distúrbio leve do humor, fobia social, agorafobia, tristeza materna, sofrimento psíquico, estresse na gravidez, sintomas pós-traumáticos, alterações na dinâmica do humor, traumas psicológicos, transtorno psiquiátrico do humor, transtornos por uso de substâncias e anemia pós parto precoce. Diante disso, todas essas comorbidades estão interligadas às sintomatologias da depressão pós-parto.
As implicações da Depressão Pós-Parto no relacionamento do binômio mãe-bebê
As principais implicações da DDP que foram relatadas nos documentos foi deficit nas relação mãe-bebe (n=6). Outras implicações encontradas são apego fetal pré-natal, cognição negativas maternas, temperamento infantil, fragilidade na comunicação e no relacionamento da tríade mãe-bebê-pai, influencia negativa no aleitamento materno, atraso no desenvolvimento emocional da criança e no ganho ponderal, influência negativa na sensibilidade materna precoce que auxilia no desenvolvimento estrutural do cérebro infantil, prejuízos no desenvolvimento infantil. Durante o parto, pode ocorrer os desfechos da prematuridade e baixo peso ao nascer. Sendo assim, é apontado que a falta do estímulo materno que ocorre devido aos sintomas depressivos podem auxiliar no atraso do desenvolvimento psicológico e social infantil. Quadro 3
As medidas de prevenções que podem auxiliar no enfrentamento da Depressão Pós-Parto
As medidas de prevenção encontradas de maior impacto para auxiliar no enfrentamento da depressão pós-parto foi o tratamento aos sintomas de ansiedade perinatal (n= 3) e ter acesso ao pré-natal psicológico (n=2). Outras medidas acrescentadas foram: ter suporte familiar, viver junto com o parceiro, ter recebido apoio do pai da criança, não ter dificuldades financeiras e receber acompanhamento na sala de parto.
Ações pertinentes da enfermagem no combate a Depressão Pós-Parto
Durante as análises foram evidenciados dois documentos que citam sobre o pré-natal psicológico e um documento que cita a preparação dos profissionais em lidar com os sinais e sintomas da DPP precocemente.
Quadro 3
Ordem | Títulos | Fatores de Risco | Comorbida- -des | Implicações para o binômia mãe-bebê e família | Medidas de prevenção | Ações de enfermagem |
1 | Risco e Proteção Associados à Depressão Pós-Parto no Pré-Natal Psicológico | Intercorrência na gravidez anterior/atual; Cirurgia cesaria; Primípara; Gravidez não planejada; | Ansiedade gestacional Depressão gestacional | – | Ter suporte familiar; Viver junto com parceiro; Ter desejado a gravidez; Ter recebido apoio do pai da criança; Não ter dificuldades financeiras Ter participado do Pré-natal Psicológico; Não ter dificuldades financeiras; Acompanhante na sala de parto; Relação conjugal satisfatória | Pré-natal Psicológico |
2 | Depressão Pós-Parto Materna: Crenças, Práticas de Cuidado e | Alterações hormonais; Variações no humor; | Déficit nas relações primárias do bebê; Problema |
Estimulação de Bebês no Primeiro Ano de Vida | Mudança de rotina | comportamental; Déficit na interação entre mãe-bebê. | ||||
3 | Características demográficas e psicossociais associadas à depressão pós-parto em uma amostra de Belo Horizonte | Complicações no pós-parto; Estresse na gravidez; Dificuldades financeiras; Complicações obstétricas; Suporte social no pós-parto; História de quadro depressivo; | Depressão maior; Ansiedade na gravidez; Depressão na gravidez; Síndrome pré-menstrual; Disforia pós-parto; | Complicações na relação mãe-bebê; | Suporte emocional pós-natais | – |
4 | Postpartum depressive symptoms of Brazilian women during the COVID-19 pandemic measured by the Edinburgh Postnatal Depression Scale | Isolamento social; Internação por SARS-Cov-2 ; Preocupaçã o quanto ao parto; Relacioname nto sem parceiros; Desentendi mento com rede de | Sintomas depressivos ; sintomas de ansiedade; | Saídas para motivos adequados durante o período pandêmico |
apoio; Ideação suicida; | ||||||
5 | Predictors of postnatal depression in the slums Nairobi, Kenya: a cross-sectional study | Insatisfação com a imagem corporal; eventos de vida estressantes ; Gravidez não planejada; Fator idade; Conflito com rede de apoio; Planejament o da gravidez; Conflito no trabalho; | Distúrbio leve do humor; Depressão clínica limítrofe; Depressão moderada; Depressão severa; Depressão severa; Depressão extrema; | – | – | |
6 | The association between prenatal maternal anxiety disorders and postpartum perceived and observed mother-infant relationship quality | Fator idade; Fator empregabilid ade; Local de moradia | Transtorno de ansiedade; Fobia social; Agorafobia; | Falta da resposta materna em relação ao bebê; A passividade do bebê; |
Idade gestacional do bebê ao nascer; | Transtornos depressivos ; Processo de pensament o negativo recorrentes; | vínculo materno-infanti l enfraquecido; menor interação materno-infanti l; Cognições negativas maternas; Apego fetal pré-natal; Temperamento infantil | ||||
7 | PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO RELACIONAD OS A DEPRESSÃO PÓS-PARTO EM SALVADOR | Estado civil; Renda familiar | Sintomas depressivos ; Tristeza materna; | |||
8 | POSTPARTUM GAD IS A RISK FACTOR FOR POSTPARTUM MDD: THE COURSE AND LONGITUDINAL RELATIONSHIP S OF POSTPARTUM GAD AND MDD | Tipo de Parto; Fator idade; Renda familiar; | Transtorno de ansiedade generalizad a; transtorno depressivo maior; |
9 | Detecção precoce da depressão pós-parto na atenção básica | Faixa etária; Cor da pele; Renda familiar; Primíparas; Nível socioeconô mico; Situação conjugal; Depreciação coparental; | Sintomas depressivos ; sofrimento psíquico; medo e preocupaçã o; Estresse na gravidez; Complicaçõ es na gravidez; | Fragilidade na comunicação e no relacionament o da tríade mãe-pai-bebê; | Pré-natal Psicológico; Religiosidade | Pré-natal psicológico |
10 | Prevalence of anxiety and depression disorder and associated factors during postpartum in puerperal women | Fator idade; Situação conjugal; Histórico de sintomas depressivos; Falta de suporte social; | Depressão leve; Depressão moderada a grave; Sintomas de ansiedade; | Influencia negativamente no aleitamento materno; Dificuldade no desenvolvimen to emocional e comportament al; Atraso no desenvolvimen to cognitivo e no ganho ponderal; |
11 | Supporting early infant relationships and reducing maternal distress with the Newborn Behavioral Observations: A randomized controlled effectiveness trial | Doenças mentais passadas; Abuso passado; Estressores da vida recente; Traços ansiosos/ perfeccionist as; Relacioname nto mãe-pai; Risco psicossocial; | Sintomas de ansiedade perinatal; sintomas de depressão Depressão maior; | Sensibilidade materna precoce auxilia no desenvolvimen to estrutural do cérebro infantil; A inclusão materna precoce prediz respostas neuronais nos bebês aos 7 meses; A saudável influência da relação mãe-bebê influencia no apego infantil | ||
12 | Prevalences and predictive factors of maternal trauma through 18 months after premature birth: A longitudinal, | Parto prematuro; Agravos na gravidez; Parto cesário; | Depressão; Ansiedade; Sintomas pós-traumát ico; |
observational and descriptive study | ||||||
13 | Early identification of postpartum depression using demographic, clinical, and digital phenotyping | Fator idade; Fator cor da pele; Moradia Histórico psiquiátrico; Diagnóstico psiquiátrico na gravidez anterior; Estresse parenteral; Tensão pré-menstru al; Amamentaç ão reduzida; | Alterações dinâmicas no humor; estresse; Traumas psicológicos ; Transtornos psiquiátrico s do humor Baixa auto estima; | Monitorizaçã o do humor; enfrentament o positivo da situação | ||
14 | Coping Styles in Pregnancy, Their Demographic and Psychological Influences, and Their Association with Postpartum Depression: A Longitudinal Study of Women in China | Idade avançada; Graduação; Satisfação conjugal Estressores |
durante o período gravídico | ||||||
15 | Sentimentos de mulheres com depressão pós-parto frente ao aleitamento materno | Falta de condições psicológicas Desencanta mento e sentimentos como estresse, medo e tristeza. | Prejudicial para o aleitamento materno, Falta de condições psicológicas, Desencantame nto de sentimentos como estresse, medo e tristeza. | A preparação dos profissionai s para lidarem com essa condição, podendo assim identificar precoceme nte sinais e sintomas da doença | ||
16 | Gestation-rela ted psychosocial factors in women from Medellin, Colombia | Morte de um familiar, Separação conjugal, Desemprego, Pouco apoio do companheiro, Escasso apoio social, Baixa renda familiar, Gravidez indesejada, Violência física e emocional, | Risco de suicidio, e pensamentos suicidas | A detecção de fatores de risco psicossociais e a triagem para depressão e ansiedade permitiriam aos profissionais adaptar suas intervenções a fim de reduzir o impacto do sofrimento e das circunstância s de vida |
Uso de tabaco, Abuso de drogas ou álcool, Baixa escolaridade, História pessoal de transtornos psiquiátricos. | desfavorávei s nos resultados para a mãe | |||||
17 | Transtorno de adaptação decorrente do parto: avaliação de sinais e sintomas em puérperas | Baixa escolaridade, Baixa renda, Estrutura familiar, Relacioname nto conjugal e familiar, Violência de rede de apoio e contextuais, Planejamento da gestação, Eventos estressores, Migração | Assistência pautada em um cuidado contínuo e menos intervencionis ta poderá refletir beneficament e na memória afetiva da mulher, reduzindo índices de stress pós parto |
18 | Stressful Life Events and Women’s Mental Health During Pregnancy and Postpartum Period | Eventos de vida estressantes que os participantes experimentar am durante a gravidez, Renda familiar, | Prejuízos no desenvolvimen to infantil, Nos desfechos: parto prematuro e baixo peso ao nascer , Dificuldades na interação mãe-bebê . | avaliar a saúde mental da mulher durante a gravidez, se possível desde o início, visando identificar situações de risco para depressão pós-parto; A avaliação de eventos de vida Estressantes também pode ser uma estratégia promissora entre mãe e filho desde a gravidez. | ||
19 | Does having a high-risk pregnancy influence anxiety level during the COVID-19 pandemic? | Gravidez de risco, Aumento da ansiedade durante a gravidez, COVID 19 | As taxas de ansiedade foram menores em mulheres grávidas de alto risco usando vitaminas | |||
20 | Treatment resistant depression in women with peripartum depressionTreat | Histórico de depressão, Nível | Transtornos por uso de substâncias | Efeitos negativos sobre o lactente e |
ment resistant depression in women with peripartum depression | socioeconô mico mais baixo. | Ansiedade, Insônia, Condições dolorosas. | criança pequena | |||
21 | The association between prenatal maternal anxiety disorders and postpartum perceived and observed mother-infant relationship quality | Fator idade Fator relacioname nto conjugal | transtorno de ansiedade | Problemas na conexão mãe e filho, Problemas cognitivos, e comportament ais | Tratamento para ansiedade no período perinatal | |
22 | Increased Risk for Maternal Anxiety during the COVID-19 Outbreak in Brazil among Pregnant Women without Comorbidities | Fator idade, Moradia, Escolaridade , Fator cor da pele, Tipo de parto, Não viver com o companheiro . | Ansiedade COVID Depressão | – | – | – |
23 | Do depressive symptoms among pregnant women assisted in Primary Health Care services increase the risk | Fator idade Fator escolaridade Fator | Sintomas depressivos Sintomas ansiosos | – | – | – |
of prematurity and low birth weight? | relacioname nto com o parceiro Fator trabalho de parto Fator doenças crônicas, diabetes, hipertensão. | |||||
24 | Fatores de Risco e Proteção Associados à Depressão Pós-Parto no Pré-Natal Psicológico | Ter histórico de episódios depressivos pessoais anteriores à gestação, História de DPP anterior, Presença de estresse na gestação, Baixo apoio social e familiar, Conflito e insatisfação conjugal, ; Falta de apoio do parceiro, | Presença de antecedentes psiquiátricos pessoais, Ansiedade gestacional , Idade materna, Anemia pós-parto precoce, | Participar de um Programa de Pré-Natal com base numa abordagem psicológica, ter uma Relação/ligação saudável das gestantes com suas próprias mães, | ||
25 | Universal Postpartum Mental Health Screening for Parents of Newborns With Prenatally Diagnosed Birth Defects | Baixo peso neonatal, Prematurida de | – | – | – | – |
26 | Diagnostic and statistical manual of mental disorders: DSM-5™, 5th ed. |
DISCUSSÃO:
Análise dos documentos a respeito dos fatores de risco relacionados à depressão pós-parto permitiram a identificação em 26 publicações nos períodos entre 2013 a 2022 sendo a sua maior quantidade de estudos de coorte (n=6), realizados principalmente no Brasil. As abordagens realizadas foram referentes aos fatores de riscos, comorbidades, implicações no relacionamento do binômio mãe-bebê e as medidas de prevenção. Os 26 documentos incluídos nessa revisão comprovaram os diversos fatores que influenciam no desenvolvimento da Depressão
Pós-Parto, tornando-se uma pesquisa abrangente por abarcar os últimos 9 anos. Esta revisão identificou estudos com maiores números de publicações no ano de 2021 (n=7).
Os fatores de risco são fenômenos estabelecidos propícios ao aparecimento de dilemas que envolvem questões de saúde físicas, psicológicas e sociais, e que apresentam um grau elevado durante o período gravídico e do puerpério. Já tratando dos fatores de proteção são padrões estabelecidos para que garantem a prevenção ou minimizem os impactos dos fatores de risco ou intensifiquem as respostas positivas frente a busca por tratamento. segundo Arrais, Araujo e Schiavo (2018) (apud Calvetti, Muller, & Nunes, 2007). Sendo assim, fatores como os sociodemográficos associados aos riscos físicos/ obstétricos e risco social/ interpessoal demonstraram que o contexto que envolve as gestantes e puérperas influenciam no desenvolvimento de sintomas depressivos.
Dentro desses artigos, ficaram evidentes que fatores de riscos sociodemográficos como idade, etnia, empregabilidade são as maiores causas que estão interligadas a DPP, seguida, dos fatores psicológico/psiquiátricos, os quais, diante do estudo nos documentos foram: históricos de depressão e transtorno ansiedade, histórico familiar psiquiátrico, histórico da depressão pós-párto em gravidez anterior, estresses durante a gravidez e insatisfação com a imagem corporal. Associados aos fatores de risco físico/hormonal como a tensão pré-menstrual pode ser um indicativo para o desenvolvimento da DPP, assim como, por causa dos estressores durante a gestação pode haver interferência na produção de leite, impedindo a interação mãe-bebê.
Diante disso, segundo Campos e Rodrigues (2015) quando ocorrem alterações hormonais, variações de humor e mudança repentina na rotina associadas a tristeza ou dificuldade de lidar com os sentimentos, estando intimamente interligados ao momento do pós-parto, são típicas do baby blues. No entanto, quando perpassam o tempo habitual e começam a interferir na interação mãe-bebê, há uma necessidade especial de cuidar do binômio. Posto isto, os documentos analisados nessa revisão constatam que os sintomas de depressão pós-parto estão comumente ligados a déficit no desenvolvimento social, alterações no comportamento infantil, falta de interatividade no relacionamento da criança com a família.
Em relação às medidas de prevenção, o apoio emocional durante o período gravídico e após ele, é de suma importância, pois garante interação e o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê. Umas das medidas de prevenção é o aleitamento materno, mães com sintomatologias de DPP não conseguem ter o manejo adequado na amamentação. Perceberam que as mães, entrevistadas para a pesquisa, tiveram dificuldades na amamentação. Os fatores que mais dificultam a amamentação foram: falta de condições psicológicas, dificuldade com a criança e o desencantamento pela maternidade.
Outra forma de prevenção descrita nos estudos foram as participações das gestantes nos pré-natais psicológicos. Segundo Teixeira, Carvalho, Magalhães, Veras, Amorim e Jacobia (2021) no qual, se tornam o espaço de escuta qualificada, em que é introduzido questionamento sobre a aceitação da gestação, presença do companheiro ou do familiar, visando assim, o desenvolvimento integral da saúde da mulher, voltando tanto a saúde física quanto mental da mãe e do bebê, buscando reconhecer os fatores de riscos, sinais e sintomas da depressão pós-parto, sendo assim, estabelecendo o papel do profissional de saúde que acolheu o fortalecimento dos fatores de proteção.
Diante disso, os pré-natais e as puericulturas nas unidades básicas de saúde são efetuados pela enfermagem, sendo assim, esses profissionais estão em maior contato com a interação mãe e bebê. Portanto, atuando como agente educador que propagam a prevenção e consolidação de práticas positivas. Conforme Oliveira et al. (2019) é necessário a preparação dos profissionais em saberem identificar precocemente sinais e sintomas da depressão pós-parto, assim, possibilitando uma abordagem empática e humana à mulher.
As implicações para a prática em saúde e enfermagem
A seguinte revisão trouxe um impacto positivo, frente ao processo assistencial, pois, trazendo de forma breve a importância do conhecimento sobre a depressão pós-parto e como sua sintomatologia pode interferir na saúde da família. Sendo assim, retratou da importância que a enfermagem tem no combate a depressão pós-parto, visto que, ela é atuante a linha de frente, quanto aos pré-natais e puericultura, tanto intimamente ligada na construção da interação entre mãe e bebê, assim como, a rede de apoio que os circundam.
Diante disso, estudos na literatura relatam a importância da implementação do pré-natal psicológico nas consultas de pré-natais. Sendo o corpo da enfermagem a exercer o acompanhamento de forma integral e podendo auxiliar na identificação precoce da depressão pós-parto.
Por fim, a revisão proporcionou uma visão ampla sobre os fatores de riscos que estão comumente ligados aos sinais e sintomas da depressão pós-parto e como os fatores de proteção podem auxiliar na prevenção do desenvolvimento da doença sendo papel fundamental da enfermagem a avaliação desde a parte física até a parte psicológica, proporcionando uma visão integral da saúde da mulher e da interação mãe-bebê.
Fonte de fomento:
Essa revisão de escopo não contou com financiamentos de instituições tanto da parte pública quanto privada. Sendo inteiramente financiada pelas pesquisadoras.
CONCLUSÃO
Os documentos analisados trouxeram em sua essência a natureza da sintomatologia da depressão pós-parto e suas nuances interferentes na saúde da família. É visto através dos fatores de riscos, que o risco suporte social/relações interpessoais são predominantes para o desenvolvimento dos sintomas da depressão pós-parto. Seguidos pelos fatores de riscos psicológicos/psiquiátricos que conduz com os principais pontos como o histórico de doenças mentais na família e históricos perpassados por sintomatologia da depressão ou do transtorno de ansiedade, nos quais, servem de alertas para os profissionais de saúde que estão cuidando diretamente da saúde da mãe e do bebê.
É de suma importância, ressaltar que a depressão pós-parto causam interferências no desenvolvimento infantil de forma saudável, podendo trazer consequências como problemas comportamentais e fragilidade na comunicação do relacionamento da tríade mãe-bebê-pai. As maneiras de prevenção dessa doença envolvem o cuidado contínuo das redes de profissionais de saúde associadas às redes de apoio, principalmente, apoio do parceiro conjugal, pois segundo análises documentais, a escassez de suporte do parceiro indeferiu diretamente no aumento das gestantes com sintomas depressivos e ansiosos.
Portanto, a necessidade dessa revisão para o meio acadêmico ficou evidenciado pela necessidade de discussão desse tema, principalmente, levantando a importância da enfermagem para identificação, prevenção e na educação em saúde sobre os sinais e sintomas evidentes na depressão pós-parto.Visto que, essa categoria é responsável pelos pré-natais nas unidades de saúde da família, sendo a primeira a ter contato com a mulher nos primeiros meses de gestação e no puerpério, sendo assim, ficando um alerta da importância do pré-natal psicológico para a categoria, pois servirá de arcabouço para identificação precoce da sintomatologia da depressão pós-parto e a intervenção de forma eficaz, reforçando visão da integralidade, ou seja, vendo a mulher e a criança como um todo, um ser integral.
CRONOGRAMA
Etapas | Meses (marcar X) | |||||||||
2022 | 2023 | |||||||||
9 | 1 0 | 11 12 | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 8 | |
Estudo bibliográfico Reunião com o orientador | X X | X X | X X X X | X X | X X | X X | X X | X X | X X | X X X X |
Coleta de dados Análise e discussão dos dados | X X | X | X | X | X | X | X | |||
Produção das alterações Finais | X | X | X | |||||||
Produção final do TCC | X | X |
REFERÊNCIAS:
Discente da Faculdade de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das
Graças. 1
Docente da Faculdade de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das
Graças2
FAVENI- Especialista em Saúde Pública3
FAREC- Faculdade do Recife 4
Centro Universitário FACOL 5
UNIFG- Centro Universitário Guararapes 6
FPS- Faculdsde Pernambucana de Saúde 7