REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202410281035
BRUM, Amos
GUILHERME, Marcos
FERREIRA, Lucas
GUEDES, Guilherme
RESUMO
Nas últimas décadas tem sido observado um aumento na expectativa de vida entre os idosos no Brasil e no mundo. E esse crescimento tem favorecido os cuidados junto a esses indivíduos para uma vida mais saudável e uma maior independência. O treinamento de força possui papel chave para uma maior qualidade de vida, tendo em vista seus diversos benefícios. Delineia-se então como objetivo deste trabalho, investigar, na literatura científica, os efeitos que o treinamento de força exerce em indivíduos da terceira idade, com o intuito de esclarecer e aperfeiçoar os conhecimentos sobre o treinamento de força na melhora da saúde dos idosos. Através das leituras e análises feitas conclui-se que os autores estudados chegaram a resultados satisfatórios, no qual este estudo corrobora sobre a grande importância que o treinamento de força tem para o idoso, lhe proporcionando funcionalidade e independência.
Palavras-chaves:.Treinamento, Força , idoso , analise , artigos científicos
1. INTRODUÇÃO
O envelhecimento é um fenômeno progressivo e multifatorial, apresentando como principais características mudanças na composição corporal, redução progressiva na capacidade fisiológica, habilidade reduzida para responder aos estímulos ambientais e aumento da suscetibilidade e vulnerabilidade para doenças crônicas, como por exemplo, a sarcopenia. O processo de envelhecimento ocasiona mudanças e a presença de doenças crônicas pode potencializar os decréscimos resultantes desse processo, como por exemplo: alterações ou perda da capacidade funcional, principalmente relacionada à perda de massa e força muscular, podendo ter um impacto negativo na mobilidade dos idosos. A perda de força, em razão do envelhecimento, afeta os músculos superiores e inferiores, sendo mais acentuada nestes últimos, e também na musculatura de sustentação do peso corporal. (ALLENDORF, 2016)
Ao longo da vida todo indivíduo, em algum momento, encara o envelhecimento; e com ele, temos diversas consequências fisiológicas, entre elas a diminuição da massa muscular.
O envelhecer fisiologicamente consiste em perder progressivamente a eficiência dos órgãos e tecidos do organismo, declínio que ocorre em diferentes graus. (FERREIRA, 1998). Nesse sentido, a diminuição da massa muscular, denominada “sarcopenia”, está relacionada à redução na aptidão física, principalmente do equilíbrio e da força muscular em virtude de sua relação direta. (FARIA et al., 2003)
A função muscular é um fator indispensável na vida do idoso, onde o mesmo fisiologicamente, já tem uma degradação de força e outras valências físicas. Então, por consequência do envelhecimento, o idoso já tem um prejuízo na qualidade de vida e necessita de cuidados para se manter ativo e boas funções musculares para realizar suas atividades do dia a dia de maneira segura e saudável, além de prevenir lesões.
A diminuição da função muscular e do tecido muscular em idosos aumenta com o avançar da idade e é uma condição que ocorre em razão de um processo chamado “sarcopenia”, ocasionado por uma variedade de fatores, como decréscimo do número de fibras musculares, atrofia das fibras musculares, diminuição do número de unidades motoras e sedentarismo, além dos fatores metabólicos, hormonais, da diminuição da atividade das enzimas glicolíticas e do aumento da quantidade de tecido não contrátil, como os tecidos conjuntivo e adiposo. O prejuízo da função muscular afeta sensivelmente a qualidade de vida do idoso, tornando mais difícil ou impossibilitando a execução de atividades de vida diária. A perda de funcionalidade e a consequente dependência podem acarretar também problemas psicológicos e emocionais, comprometendo como um todo a qualidade de vida do idoso. Programas direcionados de treinamento físico podem diminuir os efeitos do envelhecimento sobre a função muscular, minimizando as limitações funcionais e, consequentemente, melhorando a qualidade de vida da população idosa. ( Lacourt, M. X., & Marini, L. L. 2006)
Doenças como a sarcopenia acaba limitando muito a vida do idoso, fazendo com que o mesmo não consiga mais realizar as atividades que conseguia quando jovem devido a redução da massa muscular e funções musculares, tendo como causa algumas doenças, entre elas a citada Sarcopenia.
A Sarcopenia, perda degenerativa de massa e da força muscular como resultado da perda degenerativa da massa e força muscular como resultado do envelhecimento e a redução na PA, é associada à redução na capacidade de realizar atividades cotidianas e ao aumento do risco de lesão musculoesquelética. (ACSM 2018)
O treinamento resistido, também conhecido como treinamento de força ou com pesos, tornou-se uma das formas mais populares de exercício para melhorar a aptidão física e para o condicionamento de atletas. Os termos treinamento de força, treinamento com pesos e treinamento resistido são todos utilizados para descrever um tipo de exercício que exige que a musculatura corporal se movimente (ou tente se movimentar) contra uma força oposta, geralmente exercida por algum tipo de equipamento. Os termos treinamento resistido e treinamento de força abrangem uma ampla gama de modalidades de treinamento, incluindo exercícios corporais com pesos, uso de tiras elásticas, pliométricos e corrida em ladeiras. (FLECK e KRAEMER, 2017)
Em 1990, o ACSM reconheceu o treinamento da força como um componente importante da aptidão física referenciada à saúde para adultos de todas as idades, tendo efeitos sobre aspectos tão diversos como a mineralização óssea, sensibilidade à insulina, tolerância à glicose e capacidade cardiovascular. Além disso, revela-se um aliado importante no controle do peso, contribuindo com o aumento da massa muscular e do metabolismo de repouso. É claro que isso refletiu sobre todos os grupos antes considerados “de risco” para este tipo de atividade, inclusive os idosos. Hoje, acumulam-se os estudos que demonstram os benefícios que as pessoas de idade avançada podem obter com o treinamento da força muscular.
Atualmente o ACSM recomenda que os idosos executem treinamento de resistência no mínimo 2 vezes por semana com intensidade de 40 a 50% de 1 RM para iniciantes; avança para intensidade moderada a vigorosa 60 a 80% de 1 RM, alternativamente, em escala de 0 a 10, intensidade moderada (5 a 6) e vigorosa (7 a 8); utilizando 8 a 10 exercícios envolvendo a maior parte dos músculos, 1 a 3 séries de 8 a 12 repetições cada.
No estudo feito pelo Ministério da Saúde (Brasil, 2006), relativo aos efeitos do exercício resistido, foi reportada e documentada a redução do risco de morte por doenças cardiovasculares, melhora do controle da pressão arterial, na postura, no controle do peso corporal, modificações no perfil lipídico, melhora nos níveis de glicose sanguínea, na enfermidade venosa periférica, na função intestinal, nos quadros álgicos, nas respostas imunológicas, na qualidade do sono, na ampliação dos contatos sociais e na diminuição do estresse e da ansiedade; é especificamente aconselhável na prevenção e auxílio de diversas patologias crônicas degenerativas, tais como: diabetes, hipertensão, entre outros; além de possibilitar uma melhora nas funções diárias do idoso, como subir escadas, levantar-se, tomar banho, abrir e fechar portas etc. (Cripa, Guerra, & Azevedo, 2009, Radaelli, et al., 2014).
O treinamento de força são exercícios realizados contra resistências graduáveis e são eficientes para aumentar a capacidade contrátil e o volume dos músculos esqueléticos e, portanto após o exposto acima, surge a necessidade norteadora desta pesquisa: Os efeitos do treinamento de força para os idosos.
Delineia-se então como objetivo deste trabalho, investigar, na literatura científica, os efeitos que o treinamento de força exerce em indivíduos da terceira idade. Com o intuito de esclarecer e aperfeiçoar os conhecimentos sobre o treinamento de força na melhora da saúde dos idosos.
2. MÉTODO
Trata-se de pesquisa bibliográfica, sendo realizada entre os meses de agosto a novembro de 2023. Para a pesquisa, buscou-se artigos e livros publicados no período entre 2017 a 2023.
Foi utilizada, na busca dos estudos, as bases de dados Scielo e Google Acadêmico. Como estratégia de filtragem da busca, foram utilizadas as seguintes palavras-chave: Treinamento de força e idoso.
Viabilizando as pesquisas através dos descritos: força, treinamento, idoso e envelhecimento todas cruzadas com a palavra-chave Treinamento de força e Idoso se foi obtida através dessa técnica, uma recuperação de um número maior de referências, garantindo a detecção da maioria dos trabalhos publicados dentro dos critérios pré- estabelecidos.
Para seleção do material, as análises foram feitas em três etapas. A primeira foi caracterizada pela pesquisa do material que abrangeu os meses de agosto a setembro. A segunda desencadeou a leitura dos títulos e resumos dos trabalhos, buscando uma maior familiaridade e conhecimento, sendo excluídos os que não tivessem correlação relevante com o tema. Foram ainda selecionados e incluídos na pesquisa estudos onde retratassem dados referente ao treinamento de força para idosos.
E como critério de exclusão, foram eliminados estudos no qual não obtivessem informações fundamentadas na qual esta pesquisa visa revisar.
Figura 1 – Fluxograma da Metodologia de busca dos estudos.
3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
A tabela abaixo apresenta os artigos selecionados que abordam os efeitos do treinamento de força para idosos, no qual nortearam esta revisão bibliográfica.
Autor | Objetivos | Métodos | Resultados |
SIMÃO, Roberto. TROTTA, Marcos. BAIA, Sérgio. 2011 | O objetivo deste estudo delimita- se à importância e aos cuidados indispensáveis e necessários, quando da aplicação de exercícios de contra- resistência aos idosos, para que se possa garantir a eficácia na melhora da qualidade de vida. | Pesquisa dentro da literatura com base para orientações na prescrição de treinamento para o idoso. | Correntes pesquisas e manuais recomendam a inclusão de treinamento de contra-resistência para pessoas saudáveis de todas as idades e muitos pacientes com doenças crônicas , incluindo até mesmo os idosos. Programas que incluem um simples set de 8 a 10 exercícios que forçaram os principais grupos musculares realizado 2 a 3 dias por semana assim facilitando a adaptação e melhorando |
AGUIAR , P. de P. L.; LOPES, C. R.; VIANA, H. B.; GERMANO, M. D. 2014 | Avaliar a influência e eficiência de um programa de treinamento resistido nos parâmetros de composição corporal, força e resistência de força no teste de 1RM1no supino e no agachamento com o peso corporal. | Aplicar e avaliar as respostas da ativação muscular do ponto de vista neural e muscular, com o uso de exercícios de resistência muscular em oito idosos estudados | Os testes aplicados no estudo mostraram melhora expressiva na performance ou desempenho dos avaliados, nos testes de resistência de força (agachamento) e no teste de 1RM frente ao momento pré-e pós |
ALLEND ORF, D B; SCHOPF, P P; GONÇALVES, B C; CLOSS, V E; 2015 GOTTLIEB, M G V. | Comparar variáveis de força muscular, mobilidade e independência entre idosos que praticam TR e idosos considerados fisicamente ativos pelo Questionário de Atividade Física Internacional (IPAQ), porém não praticantes do TR” | Estudo do tipo transversal com grupo de comparação, observacional e não probabilístico. A população investigada constituiu-se de idosos praticantes de treinamento resistido, matriculados na Academia de Musculação e Ginástica do Parque Esportivo da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e de dados coletados de idosos que são atendidos no Ambulatório do Serviço de Geriatria do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL-PUCRS) considerados fisicamente ativos através do IPAQ (versão longa)21. A amostra foi separada em dois grupos: grupo praticante de treinamento resistido (GTR) e o grupo fisicamente ativo (GFA)” | Idosos praticantes de TR apresentaram melhor desempenho no TUG test em comparação com os idosos considerados fisicamente ativos pelo IPAQ, não praticantes de TR. Este resultado indica que o treinamento de força pode representar uma ferramenta interessante para a manutenção e/ou melhora da mobilidade de idosos |
BULCA O, C.B; FERREIRA, M.E; CARDOSO, G.M; FIGUEIREDO, W.N. 2021 | Analisar de que forma a prática do treinamento de resistência influencia no equilíbrio dos idosos, buscando compreender sua atuação na prevenção de quedas e lesões, e ainda, discutir a importância do equilíbrio na autonomia para realização das atividades diárias para estes indivíduos. | Pesquisa desenvolvida foi de cunho bibliográfico, de caráter sistemático, com abordagem qualitativa. A coleta de dados tomou como base descritores cadastrados no banco de dados do DECS (Descritores em Ciências da Saúde), contidos na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), quais sejam: idoso, treinamento de resistência, equilíbrio postural. | Verificou-se que estudos com o tema equilíbrio em idosos têm mostrado que a prática regular de exercício físico é um forte aliado para a diminuição das perdas físico-motoras dos idosos, demonstrando significativas melhoras na manutenção do equilíbrio corporal e da saúde desses idosos. |
Mutti, Luciana; Simão, Roberto; Dias, Ingrid; Figueiredo, Tiago; de Salles, Belmiro. 2010 | Analisar o comportamento da PA sistólica (PAS) e diastólica (PAD) após uma sessão de TF realizada por homens idosos normotensos treinados | Vinte homens (idade 67±2 anos; estatura 172±6cm; massa corporal 76±8kg; índice de massa corpórea (IMC) 25±2kg.m-2; PAS 122±4mmHg; PAD 81±4mmHg) saudáveis e experientes na prática do TF realizaram três séries de 10 repetições a 70% de 10 repetições máximas (RM) de um programa de sete exercícios, com 2 minutos de intervalo entre as séries e os exercícios. A PA foi medida em repouso e após o término da sessão de treinamento, com medidas a cada 10 minutos, num total de 60 minutos | Verificaram-se reduções significativas em todas as medidas de PAS e PAD após o TF quando comparadas à medida realizada em repouso. |
Os artigos selecionados e analisados para o desenvolvimento desta revisão bibliográfica foram pesquisados na plataforma google acadêmico, tendo em vista o treinamento de força para idosos.
O que se evidencia quando se é feita a análise em cima do artigo de SIMÃO (2011) que vem destacando e descrevendo detalhadamente o processo do treinamento resistido para os idosos, evidenciando a importância desta ferramenta para a melhora da aptidão física e qualidade de vida do grupo. Sendo a força e a potência muscular importantes para a autonomia do idoso, que em poucas semanas com programas que incluem um simples set de 8 a 10 exercícios que forcem os principais grupos musculares realizados 2 a 3 vezes já se torna possível através desta prática observar aumento e melhora no nível desses fatores.
Aguiar et al. (2014) onde foi abordado a avaliação da influência do treinamento resistido de força em idosos, no qual o objetivo foi avaliar a influência e eficiência de um programa de treinamento resistido nos parâmetros de composição corporal, força e resistência de força no teste de 1RM no supino e no agachamento com peso corporal. Utilizou-se um grupo de oito idosos que no período de dois meses realizaram três sessões de treinamento por semana, totalizando 24 sessões de treinamento com foco na força máxima dos membros superiores e resistência de força nos membros inferiores. Em que tiveram como resultado um acréscimo de força de em média 14,56% nos membros superiores e 19,64% nos membros inferiores.
Pôde-se observar por Allendorf et al. (2016) no qual foi apresentado um artigo original que constatou que idosos praticantes de treinamento resistido apresentam melhor mobilidade do que idosos fisicamente ativos não praticantes, que teve como objetivo comparar variáveis de força muscular, mobilidade e independência entre idosos que praticam treinamento resistido e idosos considerados fisicamente ativos pelo Questionário de Atividade Física Internacional (IPAQ), porém não praticantes do treinamento resistido. Onde utilizou-se um grupo de 114 idosos que foi dividido em dois grupos, o GFA, grupo fisicamente ativo, composto por 71 idosos, e o grupo GTR, grupo praticante do treinamento resistido, com 43 idosos. Em suma, o artigo citado concluiu que idosos que praticam o treinamento resistido apresentam melhor mobilidade, o que pode representar uma menor perda de função muscular e de risco de quedas.
No estudo de Bulcão et al. (2021), em que foi constatado a influência do treinamento de força no equilíbrio em idosos, onde foi realizada uma pesquisa bibliográfica, onde os dados foram coletados de descritores cadastrados no banco de dados do DECS (Descritores em Ciências da Saúde), verificou-se que os estudos desse tema mostram que a prática regular de exercícios físicos permitem a diminuição das perdas físico-motoras, onde mostram-se melhoras significativas na manutenção do equilíbrio e da saúde desses idosos. O artigo conclui que não houve uniformidade nos artigos selecionados, indicando que mais estudos fossem realizados por períodos de tempo mais prolongados, considerando idosos de ambos os sexos e programas que enfoquem apenas o desenvolvimento da força muscular.
De acordo com o artigo de Mutti et al. (2010), onde foi analisado o comportamento da pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) logo após uma sessão de treinamento físico realizada por homens idosos treinados com pressão normal. O estudo consistiu em 20 homens saudáveis e experientes na prática em treinamento físico, onde eles realizaram 3 séries de 10 repetições a 70% de 10 repetições máximas (RM) de um programa de 7 exercícios, com o seu devido tempo de intervalo entre as séries e exercícios. A PA foi medida com os indivíduos em repouso e após o término da sessão de treino, com medidas a cada 10 minutos, num total de 1 hora (60 minutos). Foi concluído no artigo que as reduções foram significativas em todas as medidas de PAS e PAD após o treinamento físico quando se comparadas à medida realizada em repouso.
Segundo os artigos selecionados, podemos concluir que todos os estudos demonstram que o treinamento resistido de força promove diversos benefícios à saúde do idoso, como diminuição da pressão arterial, melhora na mobilidade, equilíbrio e força para realizar suas atividades do cotidiano. Os estudos mostram também que os idosos podem e devem fazer exercícios físicos mesmo que possuam alguma doença crônica, desde que siga as orientações necessárias de um profissional da área, tendo como exemplo programas de exercícios físicos que forçam os principais grupos musculares sendo realizados nos respectivos volumes semanais.
Além da melhora da qualidade de vida do idoso em geral, também concluiu-se que idosos treinados melhoraram seu desempenho e performance em testes de resistência de força e treinamento físico em geral.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através das leituras e análises feitas conclui-se que os autores estudados chegaram a resultados satisfatórios sobre o tema estabelecido, no qual este estudo corrobora sobre a grande importância que o treinamento de força tem para o idoso.
O mesmo, em contato com a prática de exercícios diários, acaba promovendo uma qualidade de vida muito melhor, melhorando não somente questões físicas e fisiológicas, mas também quanto ao seu cognitivo e bem-estar. Mesmo que na atualidade se tenham muitas crenças falsas sobre TF para idosos, eles, por sua vez, estão cada vez mais entendendo o quão importante é a prática de atividade física e exercícios físicos, tendo como orientação, em primeira instância, de médicos, para assim poder identificar se o idoso está apto e quais atividades ele pode realizar, assim promovendo mais segurança e direcionamento.
Sendo importante para o aprofundamento e a cada ano uma melhora no quadro pesquisa sobre saúde e o idoso, a produção de mais análises, pesquisas e estudos que evidenciem a importância do TF para um bom envelhecimento.
REFERÊNCIAS
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