OS EFEITOS DA RESTRIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO NA HIPERTROFIA MUSCULAR E DESEMPENHO FÍSICO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10214481


Oliveira, Walterlidy Souza de1
Paula, Taissa Alves de2
Sena, Wagner Lucas Viegas3
Soares, Mariane Da Silva4
Souza, Suellen Silva de5
Vale, Elvis Geanderson Lima do6


RESUMO

A presente proposta de pesquisa visou elaborar um amplo estudo acerca do acervo e como a nova literatura está analisando as restrições do método e dos efeitos da restrição do fluxo sanguíneo na hipertrofia muscular. O objetivo principal foi entender como a nova literatura está analisando as restrições desse método. Este trabalho foi desenvolvido seguindo uma metodologia bibliográfica. Tal metodologia oferece diversas vantagens, incluindo a possibilidade de obter uma visão abrangente sobre o tema, a identificação de lacunas no conhecimento existente, e a fundamentação teórica sólida para embasar as argumentações e conclusões do trabalho. Os artigos avaliaram o efeito do treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo em populações clínicas. A análise dos resultados dos estudos revisados sugerem que a técnica de restrição do fluxo sanguíneo pode ser uma alternativa efetiva e tolerável para melhorar a força muscular, especialmente em populações clínicas e idosas. A compreensão dos efeitos da restrição de fluxo sanguíneo são importantes tanto para a prática clínica quanto para o treinamento esportivo. No contexto clínico, entender melhor os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo pode auxiliar no desenvolvimento de intervenções terapêuticas para pacientes com condições como a insuficiência cardíaca ou doenças vasculares periféricas.  Destaca-se ainda como uma possível contribuição para o entendimento do uso da restrição para pesquisas futuras.

Palavras-chave: Restrição, Fluxo sanguíneo, revisão bibliográfica, hipertrofia, treinamento de resistência.

ABSTRACT

This research proposal aimed to elaborate a broad study about the collection and how the new literature is analyzing the restrictions of the method and the effects of blood flow restriction on muscle hypertrophy. The main objective was to understand how the new literature is analyzing the constraints of this method. This work was developed following a bibliographic methodology. This methodology offers several advantages, including the possibility of obtaining a comprehensive view on the subject, the identification of gaps in existing knowledge, and the solid theoretical foundation to support the arguments and conclusions of the work. The articles evaluated the effect of strength training with blood flow restriction in clinical populations. The analysis of the results of the reviewed studies suggest that the blood flow restriction technique can be an effective and tolerable alternative to improve muscle strength, especially in clinical and elderly populations. Understanding the effects of blood flow restriction is important for both clinical practice and sports training. In the clinical context, better understanding the effects of blood flow restriction can help in the development of therapeutic interventions for patients with conditions such as heart failure or peripheral vascular diseases.  It also stands out as a possible contribution to understanding the use of restriction for future research.

Keywords: Restriction, Blood flow, literature review, hypertrophy, resistance training.

INTRODUÇÃO O exercício físico é extremamente importante para o ser humano e desempenha um papel fundamental em muitos aspectos da saúde e do bem-estar. Entre eles podemos citar: saúde cardiovascular, controle de peso, saúde mental, saúde óssea, controle de glicose, saúde do sistema imunológico, longevidade, qualidade de sono, equilíbrio, socialização, melhora da autoestima, redução de doenças e etc. Em resumo, o exercício físico é fundamental para a promoção da saúde e do bem-estar em todas as fases da vida. A respeito disso, Carvalho afirma:

O Exercício Físico se refere a um conjunto de movimentos planejados e organizados em busca de um objetivo relacionado ao condicionamento físico e qualidade de vida aumentando o desempenho do sujeito (CARVALHO et al. 2021).

Somando-se a isso, quando há o entendimento que para atletas são necessários treinamentos específicos, adentramos no conceito de treinamento de resistência, também conhecido como treinamento de força ou musculação. Sendo ele, fundamental para a saúde e o condicionamento físico. Sua importância abrange vários aspectos aos atletas: desenvolvimento muscular, metabolismo, prevenção de lesões, desempenho esportivo entre outros. Fellipe afirma:

Para um velocista, o que diferenciará e trará vantagem a ele em uma determinada prova não é apenas sua velocidade e sim o preparo que ele se dispôs a fazer para melhorar sua força de impulsão entre as passadas, o treino de força especifico o auxiliará a obter um resultado superior sobre atletas que não o praticam. (DINIZ, Fellipe, 2013).

A importância do exercício físico e do treinamento de resistência na saúde e no desempenho humano é amplamente reconhecida. Diversas pesquisas e estudos demonstram os benefícios dessa prática para prevenir o aparecimento de doenças e melhorar a qualidade de vida. O treinamento de força é especialmente importante no combate ao envelhecimento e à perda da funcionalidade do corpo. Estudos realizados em 2019 ressaltaram a importância do treinamento físico no aumento dos componentes da aptidão física relacionada à saúde do idoso. A prática regular de exercícios de resistência pode contribuir para retardar o aparecimento de doenças relacionadas à idade e promover a manutenção de uma vida ativa e independente. Dentre as pesquisas citamos Kramer e Hakkinen:

Recomenda-se o treinamento de força para aperfeiçoar o desempenho físico em diversas modalidades esportivas. O atletismo de alto desempenho vem se tornando cada vez mais exigente e rigoroso, com equipes buscando métodos variados para conseguir atingir melhores resultados. (KRAMER, HAKKINEN, 2004).

Além disso, o treinamento de resistência também traz benefícios significativos para os indivíduos jovens e atletas. Estudos mostram que o treinamento de força resulta em importantes adaptações fisiológicas e ganhos de desempenho. Essas adaptações incluem o aumento da massa muscular, melhora da força e resistência muscular, aumento da capacidade cardiorrespiratória, entre outros. A prática regular de exercícios de resistência também está associada diretamente à melhoria da qualidade de vida e ao melhor funcionamento do corpo. Os benefícios incluem a prevenção de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, além de promover o bem-estar mental e emocional.

Se tratando de treinamento físico, compreende-se como um processo de organização e de aperfeiçoamento do aspecto morfológico e funcional do atleta para a maximização de rendimento em competição, deve-se entender os padrões biomecânicos e o metabolismo muscular, minimizando assim o estresse fisiológico diminuindo o risco de lesões. (DAMASCENO, 2015).

Portanto, pesquisadores nas áreas de exercício físico, Educação Física e Medicina do Exercício e do Esporte têm demonstrado, por meio de métodos de pesquisa epidemiológica, a importância. Este projeto tratará –  de maneira bibliográfica – fazer um apanhado de referências em trabalhos que sejam importantes para a área.

O objetivo principal é entender como a nova literatura está analisando as restrições desse método. Uma vez que o esperado é fornecer um resumo atualizado dessa bibliografia. Para tanto, será exposto o conceito e discussão do BFR ou limitação e fluxo.Outrossim, o aumento do interesse na limitação do fluxo sanguíneo, também conhecido como treinamento com restrição vascular ou BFR (Blood Flow Restriction, em inglês), ocorre devido aos possíveis benefícios que essa técnica pode proporcionar em várias áreas da medicina, reabilitação e condicionamento físico. No entanto, é importante notar que a restrição do fluxo sanguíneo não é adequada para todos e deve ser realizada com supervisão adequada, especialmente em cenários clínicos. Além disso, as diretrizes e práticas específicas podem evoluir com pesquisas adicionais, então é essencial pesquisar e comparar esses dados. Por isso, o trabalho bibliográfico se mostra tão necessário. Segundo Creswell:

A pesquisa qualitativa é fundamentalmente interpretativa, ou seja, o pesquisador faz uma interpretação dos dados partindo de uma  visão holística dos fenômenos sociais. “Isso explica por que estudos de pesquisa qualitativa aparecem como visões amplas em vez de microanálises. Quanto mais complexa, interativa e abrangente a narrativa, melhor o estudo qualitativo”. (CRESWELL, 2007).

A limitação do fluxo sanguíneo durante o exercício tem sido alvo de estudos científicos e acadêmicos com o objetivo de compreender melhor seus impactos. Diversas pesquisas têm sido conduzidas para investigar os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo em diferentes contextos e grupos musculares. Tais pesquisas foram abordadas neste trabalho.

Um estudo demonstrou que uma sessão de exercício de força com baixa intensidade, utilizando a restrição do fluxo sanguíneo, pode ter benefícios em aspectos específicos, como o aumento da força muscular (CLAEL, Sacha et. al. 2021).  Outra pesquisa buscou verificar e comparar os efeitos hemodinâmicos do exercício com ou sem oclusão vascular em diferentes grupos musculares, utilizando métodos quantitativos (SOUZA, João. et al. 2021).

Além disso, existem estudos que comparam os efeitos do treinamento com restrição de fluxo sanguíneo com o treinamento resistido de alta intensidade no ganho de força muscular. Estudos utilizando a técnica de restrição do fluxo sanguíneo com cargas entre 20% e 50% têm apresentado aumentos na força muscular, o que pode ser particularmente interessante para idosos. (CLAEL, Sacha et. al. 2021).

Em resumo, o treinamento de força associado à restrição do fluxo sanguíneo tem sido estudado como uma alternativa efetiva e tolerável para melhorar a força muscular. Essas pesquisas científicas e acadêmicas contribuem para avançarmos no conhecimento sobre os impactos da restrição do fluxo sanguíneo e podem fornecer fundamentação teórica sólida. Diante do exposto, o estudo se propõe a estabelecer essas análises de maneira metodológica, seguindo padrões de pesquisa. Uma vez que serão expostos: a metodologia contendo a forma que foi tratada a monografia, a discussão com os dados buscados e analisados, os resultados dessa discussão e análise final.

2. OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Analisar de forma abrangente e crítica a pesquisa existente sobre os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo na hipertrofia muscular e no desempenho físico, a fim de fornecer uma síntese atualizada do estado da arte nesse campo de estudo.

Objetivos Específicos:

  • Realizar uma revisão integrativa da literatura para identificar estudos relevantes que investigaram os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo na hipertrofia muscular e no desempenho físico.
  • Analisar os principais resultados de estudos sobre o impacto da restrição do fluxo sanguíneo na hipertrofia muscular, incluindo os mecanismos celulares e moleculares subjacentes.
  • Investigar os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo no desempenho físico, levando em consideração variáveis como força, resistência e potência muscular.
  • Sintetizar as descobertas e conclusões dos estudos revisados de maneira clara e objetiva, destacando as implicações práticas e teóricas desses resultados.

Contribuir para o avanço do conhecimento científico sobre os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo na hipertrofia muscular e no desempenho físico, fornecendo informações úteis para profissionais da área de saúde e atletas.

PROBLEMÁTICA

Embora o treinamento com restrição do fluxo sanguíneo (BFR) tenha se tornado popular devido aos seus possíveis benefícios no aumento da massa muscular e no desempenho físico, há algumas questões e limitações associadas a essa prática. Aqui estão algumas das principais preocupações: risco de lesões, desconforto, sensação desagradáveis, necessidade treinamento específico, limitações de carga e intensidade, restrições médicas. Diante disso, dar-se a importância de criar-se um banco de pesquisas sobre a temática.

JUSTIFICATIVA

O treinamento de resistência é uma área de pesquisa fundamental para a promoção da saúde e do bem-estar da população em geral. De acordo com MATSUDO e MATSUDO (1993) e MARQUES (1996) é possível apontar as alterações que acontecem durante o processo de envelhecimento em vários níveis. O treinamento de resistência tem sido associado a benefícios significativos para a saúde, incluindo a melhora da saúde cardiovascular, aumento da densidade mineral óssea e redução do risco de doenças crônicas, como diabetes tipo 2. Além disso, o exercício tem demonstrado benefícios claros para a saúde mental, ajudando a reduzir o estresse e a ansiedade.

Além disso, à medida que a população envelhece, o treinamento de resistência desempenha um papel crucial na promoção do envelhecimento saudável. Ele ajuda a manter a força muscular, a mobilidade e a independência na terceira idade, o que é essencial para a qualidade de vida dos idosos.

Outrossim, segundo GOODPASTER et. al. (2010) a obesidade é um problema crescente em muitas sociedades. O treinamento de resistência, juntamente com uma dieta equilibrada, pode ser uma ferramenta eficaz na prevenção e no tratamento da obesidade. Vale lembrar ainda que o treinamento de resistência contribui para a melhoria da qualidade de vida, permitindo que as pessoas realizem tarefas diárias com mais facilidade, participem de atividades recreativas e desfrutem de uma vida mais ativa e produtiva. Do ponto de vista acadêmico, o treinamento de resistência também desempenha um papel importante em várias disciplinas, incluindo a fisiologia do exercício, a medicina esportiva, a nutrição e outras. É um campo em constante evolução, com pesquisas contínuas que exploram novos métodos de treinamento, adaptações fisiológicas e aplicações clínicas. Contribui para a expansão do conhecimento na área. Somando-se, no campo educacional,é uma parte essencial do currículo em programas de educação física e esportes. Além disso, é um tópico importante em cursos de fisiologia do exercício, treinamento esportivo e medicina esportiva, fornecendo conhecimento essencial para futuros profissionais. O treinamento de força desempenha um papel importante na reabilitação de lesões, na melhoria do desempenho esportivo e na prescrição de exercícios para várias condições de saúde. Por isso, é relevante para profissionais da área da saúde, como fisioterapeutas, médicos e treinadores.

O desempenho físico é considerado parte integral do esporte e sua avaliação constitui um aspecto fundamental na análise da eficácia dos processos de treinamento empregados ao longo de uma temporada (KISS & BÖHME, 2003).

Em suma, o treinamento de resistência é socialmente significativo porque promove a saúde, melhora a qualidade de vida e contribui para um envelhecimento saudável. Além disso, tem relevância acadêmica pelo seu papel na pesquisa, educação e prática clínica em várias disciplinas relacionadas à saúde e ao exercício. Portanto, um projeto de pesquisa nessa área tem o potencial de contribuir para o bem-estar da sociedade e para o avanço do conhecimento acadêmico.

MÉTODO Este trabalho está sendo desenvolvido seguindo uma metodologia bibliográfica. A metodologia bibliográfica é uma abordagem de pesquisa que se baseia principalmente na análise e interpretação de fontes secundárias, como livros, artigos acadêmicos, relatórios e outras publicações. Em vez de coletar dados primários por meio de experimentos, questionários ou observações diretas, a metodologia bibliográfica concentra-se na revisão e na síntese da literatura existente sobre um determinado tópico. Para Flick:

A abordagem tem a sua relevância reconhecida no que diz respeito ao estudo das relações sociais, levando-se em conta principalmente a pluralização da vida em sociedade que tem como consequência as mudanças sociais aceleradas. No que tange às ciências sociais, é fundamental a análise baseada nos preceitos da pesquisa bibliográfica, sendo extremamente relevante seu uso de forma particular na educação. (FLICK, 2004).

A pesquisa bibliográfica é um dos problemas mais importantes a serem resolvidos pelos pesquisadores. Devido à disponibilidade de bases de dados bibliográficas e à abundância de artigos científicos,  a escolha dos artigos mais adequados torna-se um importante beco sem saída na hora de compor a argumentação teórica principal de textos científicos e  acadêmicos. Portanto, cabe ao pesquisador elaborar uma estratégia de pesquisa bibliográfica que tanto facilite a identificação  de obras importantes dentre as inúmeras possibilidades que permeiam a produção científica global, como também garanta a capacidade de moldar os limites do conhecimento resultante da investigação científica. descobertas. Para tanto, a utilização de um método de avaliação por meio de pesquisa bibliométrica ajuda a solucionar esses problemas. Consoante, Pritchard:

Define-se bibliometria como “[…] todos os estudos que tentam quantificar processos de comunicação escrita […]”, o que remete à conotação de análise estatística dos referencias bibliográficos. Pritchard (1969, p. 349)

Além disso,  está conduzindo-se uma extensa revisão da literatura relevante disponível em fontes acadêmicas, científicas e especializadas. Isso incluiu a análise crítica de teorias, conceitos, descobertas e abordagens de pesquisa anteriormente desenvolvidas por estudiosos e pesquisadores renomados na área de estudo em questão. Tal metodologia oferece diversas vantagens, incluindo a possibilidade de obter uma visão abrangente sobre o tema, a identificação de lacunas no conhecimento existente, e a fundamentação teórica sólida para embasar as argumentações e conclusões do trabalho. Além disso, ela permite que sejam exploradas diferentes perspectivas e pontos de vista, enriquecendo assim a análise e o debate. De acordo com Gil:

A principal vantagem da pesquisa bibliográfica está relacionada ao fato de permitir “[…] ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente”. Isso facilitará a vida do pesquisador quando tiver que lidar com um problema de pesquisa que enfatiza determinadas informações e dados que se encontram muitas vezes dispersos ou fragmentados. (GIL, 1999, p. 65).

Tipo de estudo
Período

A realização do estudo ocorreu no período de setembro 2023 até novembro 2023.

Este estudo de revisão de literatura foi conduzido utilizando o método de síntese de conhecimento conhecido como revisão integrativa (RI), conforme orientado pelo Joanna Briggs Institute Reviewer’s Manual (AROMATARIS; MUNN, 2020). O processo de revisão seguiu as etapas padrão, que incluíram a formulação da questão de pesquisa, a busca na literatura para identificar os estudos primários relevantes, a avaliação crítica dos estudos primários, a análise dos dados coletados e a apresentação dos resultados da revisão (WHITTEMORE; KNAFL, 2005).

População

A questão central desta revisão foi delineada da seguinte forma: Os efeitos associados à restrição do fluxo sanguíneo na hipertrofia muscular. Onde analisaremos os fatores que são associados a melhora ou não em atletas que fazem o uso do treinamento. Essa problemática foi formulada com base no acrônimo PECO, em que P (população) Atletas adultos saudáveis e E (exposição) Embora o treinamento com restrição do fluxo sanguíneo possa proporcionar benefícios, é importante reconhecer os fatores de risco associados a essa prática. Alguns desses fatores incluem: Pressão excessiva, duração excessiva, problemas circulatórios preexistentes, problemas cardíacos, problemas neurológicos. Isto posto, buscaremos em pesquisas tais processos e compararemos tais resultados com o objetivo de atualizar as demandas existentes. A abordagem metodológica desta pesquisa seguiu as diretrizes do Joanna Briggs Institute Reviewer’s Manual (WHITTEMORE; KNAFL, 2005), conforme citado na fonte.

Critérios de seleção

Os critérios de inclusão adotados para conduzir esta RI foram definidos da seguinte forma: foram considerados elegíveis estudos primários nos quais os pesquisadores investigaram Descritores de População ( atletas, adultos saudáveis); descritores de intervenção (restrição de fluxo sanguíneo, oclusão vascular, treinamento com oclusão vascular; descritores de comparação (treinamentos de resistência e força) e para os resultados ( hipertrofia muscular, ganho de massa muscular, desempenho físico, força muscular, resistência muscular, potência muscular, mecanismos moleculares da hipertrofia e efeitos da restrição do fluxo sanguíneo). Com o objetivo de garantir a qualidade e a relevância dos estudos incorporados à revisão, foram excluídos da análise outros tipos de documentos, tais como editoriais, cartas de resposta, estudos secundários (como revisões sistemáticas), relatos de experiência ou opiniões de especialistas. Essa delimitação temporal foi estabelecida para controlar o volume de estudos primários incluídos, evitando uma sobrecarga de informações que poderia prejudicar a condução da revisão integrativa ou introduzir vieses nas fases subsequentes do método.

Definição da amostra

Para a busca dos estudos primários, foram escolhidas três bases de dados que são altamente pertinentes para o campo da saúde e educação física. Essas bases incluem a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Portal de Periódicos Capes e a Scientific Electronic Library Online (SciELO). Essa seleção abrange uma ampla gama de fontes confiáveis que garantem uma abordagem abrangente na coleta de dados para a revisão. Foram lidos: “manual técnico de organização de arquivos correntes e intermediários” – da Universidade Estadual de Campinas (2005); Toda essa bibliografia foi utilizada como parâmetro a ser seguido, uma vez que demonstram como é a organização de um acervo de pesquisas. Além disso, também auxiliou na procura dos materiais que foram obtidos. Os componentes do acrônimo PECO foram utilizados em diferentes combinações de descritores controlados, palavras-chave e operadores booleanos AND e OR durante a formulação das estratégias de busca nas bases de dados. Isso possibilitou uma abordagem abrangente na pesquisa das publicações, assegurando a inclusão de estudos relevantes para a revisão. Esse levantamento de materiais seguiu alguns padrões estabelecidos seguindo parâmetros da bibliografia de apoio.

Dentre eles: o uso de palavras chaves: fluxo sanguíneo, hipertrofia, ganho de massa, restrição de fluxo sanguíneo, oclusão vascular, treinamento com oclusão. Assim buscando qualquer referência de estudos educacionais físicos e estudos históricos. Exemplo ilustrando como era feita a pesquisa está em (Imagem 1).

Neste estudo, foram selecionados descritores controlados dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e utilizadas estratégias de busca em três bases de dados, LILACS, Periódicos Capes e SciELO.  Além disso, as estratégias definitivas de busca para as publicações foram aplicadas em ambas as bases de dados (Tabela 01).

A seleção dos estudos foi conduzida mediante a análise dos títulos e resumos das publicações, com base na pergunta de interesse da RI e nos critérios de inclusão pré definidos. Essa etapa foi executada de maneira independente e com mascaramento por dois revisores. O mascaramento foi posteriormente desvendado, permitindo que, em reuniões de consenso, os revisores procedessem à seleção dos estudos primários a serem lidos na íntegra. É importante salientar que, durante essas reuniões, um terceiro revisor desempenhou um papel de apoio nas discussões.

A análise completa dos estudos primários escolhidos (n= 5) foi conduzida de maneira independente por dois revisores. No caso de discordâncias ou dúvidas, recorreu-se a um terceiro revisor para resolver as questões em pauta e auxiliar na determinação final dos estudos a serem incluídos na amostra da RI. Adicionalmente à pesquisa nas bases de dados, um dos revisores conduziu uma busca manual nas referências dos estudos primários que foram incorporados à RI. No entanto, é importante ressaltar que essa estratégia não resultou na inclusão de novos estudos. O processo de busca e seleção dos estudos primários foi realizado no período compreendido de setembro 2023 até novembro 2023.

Tabela 01. Estratégia de busca
Fonte de informaçãoBusca realizadaItens encontradosData de busca
Periódicos Capes(“Restrição do fluxo sanguíneo” OR “Oclusão vascular” OR “Treinamento com oclusão vascular”) AND (“Hipertrofia muscular” OR “Ganho de massa muscular” OR “Desempenho físico” OR “Força muscular” OR “Resistência muscular” OR “Potência muscular” OR “Mecanismos moleculares da hipertrofia”) ESCOPO: Padrão / Buscar tudo   Data de Criação:  2018-2023 ;Idioma:  Português ;Data de Criação:  2018-2023   10/06/23 15:02:19  1307/10/2023
SciELO(“Restrição do fluxo sanguíneo” OR “Oclusão vascular” OR “Treinamento com oclusão vascular”) AND (“Hipertrofia muscular” OR “Ganho de massa muscular” OR “Desempenho físico” OR “Força muscular” OR “Resistência muscular” OR “Potência muscular” OR “Mecanismos moleculares da407/10/2023
LILACS(“Restrição do fluxo sanguíneo” OR “Oclusão vascular” OR “Treinamento com oclusão vascular”)  AND  (“Hipertrofia muscular” OR “Ganho de massa muscular” OR “Desempenho físico” OR “Força muscular” OR “Resistência muscular” OR “Potência muscular” OR “Mecanismos moleculares da hipertrofia”) AND ( db:(“LILACS”) AND la:(“pt”)) AND (year_cluster:[2018 TO 2023])  207/10/2023

RESULTADOS

O fluxograma do processo de seleção dos estudos primários incorporados na revisão integrativa é exibido na Figura 1. Inicialmente, foram encontradas 6 publicações nos registros das bases de dados. No entanto, após a aplicação dos critérios de inclusão, apenas 6 estudos primários foram considerados para leitura integral. Desses, 6 foram incluídos na amostra da revisão.

Figura 2. Fluxograma do processo de seleção dos estudos

A síntese descritiva dos estudos primários foi apresentada na Tabela 2, por meio das seguintes informações: número de identificação; autores e ano de publicação da pesquisa; amostra; tipo de estudo; objetivo; métodos; resultados principais.

TABELA 2 – Síntese descritiva dos estudos incluídos.

Autor/AnoObjetivoMetodologiaResultados
CLAE, Sacha. BARROS, Matheus. MEDEIROS, Mateus et. al. (2021)O objetivo do estudo descrito é verificar e comparar os efeitos hemodinâmicos do exercício com e sem oclusão vascular em diferentes grupamentos musculares . Portanto, o texto aborda a comparação dos efeitos da restrição do fluxo sanguíneo em diferentes grupos musculares, mas não especifica como ela pode afetar a hipertrofia muscular em cada um deles.A metodologia é descrita como um estudo aplicado com abordagem quantitativa, com objetivos descritivos e procedimentos transversais e de campo, além de um desenho cruzado   . O estudo foi realizado com uma amostra de 10 indivíduos saudáveis e fisicamente ativos do sexo masculino e feminino, com idades entre 18 e 30 anos, que foram submetidos a três grupos: intervenção com oclusão vascular, intervenção sem oclusão vascular e grupo controle  . Antes de qualquer procedimento metodológico, o estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do UniCEUB .Indicam que, de forma geral, o lactato e o colesterol se mantiveram elevados depois de 15 minutos de recuperação, enquanto a glicemia e as pressões arteriais não variaram entre os grupos  . Além disso, o estudo concluiu que o treinamento com oclusão vascular é um método eficaz para manipular as variáveis hemodinâmicas .
CESAR, João Gabriel. REIS, Vania Cristina. STHIL, Keyleytonn. et. al, (2021)  identificar evidências e revisar de forma sistemática os efeitos fisiológicos da oclusão vascular parcial associados ao exercício físico em indivíduos, tanto no condicionamento físico quanto na reabilitação musculoesquelética.Foi realizada uma revisão sistemática, utilizando as bases de dados MEDLINE (acessado via PubMed e Scielo), Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e Literatura da América Latina e do Caribe (LILACS). Foram encontrados inicialmente 624 artigos, dos quais 7 foram considerados de alta qualidade e incluídos na revisão após a leitura crítica dos textos e avaliação pelos critérios propostos pela escala de JADAD.Os resultados desta revisão sistemática indicam que o treinamento com oclusão vascular parcial pode ser uma estratégia eficaz para aumentar a força muscular e a hipertrofia em indivíduos saudáveis e em reabilitação musculoesquelética. Além disso, o estudo de Yamanaka, Farley e Caputo (2012) mostrou que o treinamento com oclusão vascular parcial resultou em aumento de hipertrofia e força musculares em jogadores de futebol americano da Associação Atlética Colegiada Nacional.
ARAUJO JÚNIOR, Adenilson Targino de; CIRILO-SOUSA, Maria do Socorro; RODRIGUES NETO, Gabriel; PODEROSO, Rodrigo; VELOSO NETO, Geraldo; GARRIDO, Nuno Domingos; VILAÇA-ALVES, José. (2018).O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos agudos do treinamento de restrição de fluxo sanguíneo sobre variáveis aeróbias, especificamente o consumo de oxigênio durante e após duas sessões de treinamento resistido: tradicional de alta intensidade e baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo.O estudo envolveu oito participantes do sexo masculino que completaram dois protocolos experimentais, separados por 72 horas, em ordem aleatória: a) treinamento de alta intensidade a 80% de 1RM (HIRE) e b) treinamento de baixa intensidade a 20% de 1RM combinado com restrição de fluxo sanguíneo (LIRE + BFR). Foram realizados três conjuntos de quatro exercícios (supino, agachamento, linha de barra e deadlift). O consumo de oxigênio e o excesso de oxigênio pós-exercício foram medidos. A composição corporal foi estimada usando um dispositivo de bioimpedância tetrapolar. [T1-3]O estudo encontrou diferenças estatisticamente significativas entre o treinamento tradicional de alta intensidade e o treinamento de baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo, com valores mais elevados para as sessões de treinamento tradicionais, exceto para os últimos cinco minutos para a medição de pós-consumo de oxigênio no exercício. O consumo de oxigênio durante o treinamento foi maior para a sessão de alta intensidade em comparação ao treinamento de baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo.
ARAÚJO, Joamira Pereira de; BITTAR, Simoni Teixeira; PINTO, Edna Ferreira; SANTOS, Adeilma Lima dos; RIBEIRO, Emily Karoline Bezerra; SOUSA, Maria do Socorro Cirilo de. (2021)  apresentar uma revisão sistemática sobre o efeito do treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo em populações clínicas. Os autores buscaram identificar estudos que avaliaram o efeito dessa técnica em pacientes com diferentes patologias e sintomatologias clínicas, como diabetes, hipertensão, obesidade, entre outras. A revisão apresenta uma análise crítica dos estudos selecionados e discute os principais achados em relação ao efeito do treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo na força muscular e na capacidade funcional desses pacientes.A metodologia utilizada foi uma revisão sistemática. Os autores realizaram uma busca sistemática na literatura científica nas bases de dados SCOPUS, WEB OF SCIENCE e MEDLINE/PubMed, desde os primeiros registros até novembro de 2021 e idioma em inglês. Os termos de busca utilizados foram: (“Blood flow restriction” OR “vascular occlusion” OR “Kaatsu training”AND “low intensity”) AND (“Strength Training” OR “resistance training” OR “Strength”) AND (“clinical populations” OR “elderly“OR “old” OR “hypertension” OR “diabetes” OR “myositis” OR “obesity”AND “chronic diseases”) AND (“functional capacity” OR “functionality” OR “muscle function”). Os artigos selecionados foram avaliados quanto à qualidade metodológica e os dados foram analisados e sintetizados pelos autores. indicam que o treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a força muscular e a capacidade funcional em populações clínicas, como idosos, pacientes com diabetes, hipertensão, obesidade e outras patologias. A revisão sistemática incluiu nove estudos que avaliaram o efeito do treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo em diferentes populações clínicas. Os resultados indicaram que essa técnica pode ser tão eficaz quanto o treinamento de força convencional em melhorar a força muscular e a capacidade funcional, mesmo com cargas mais baixas. No entanto, os autores destacam que são necessários mais estudos para confirmar esses achados e avaliar os efeitos a longo prazo do treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo em populações clínicas.
HE, Ji; RUAN, Tingting; YING, Cunxi; PAN, Beibei. (2022).O objetivo do estudo foi investigar os efeitos de diferentes tempos de compressão na resistência muscular de membros superiores e na qualidade da força de atletas que utilizam terapia de restrição de fluxo sanguíneo durante o treinamento intervalado de alta intensidade. O estudo teve como objetivo analisar os dados dos quatro grupos de atletas em dois testes para dissecar o efeito dos dois fatores de intervenção no treinamentoO estudo utilizou um delineamento de ensaio controlado randomizado (ECR). Os atletas foram divididos por gênero e divididos aleatoriamente em quatro grupos: A, B, C e D, um grupo de oito pessoas, incluindo 3 meninas e 5 meninos. Antes da intervenção de treinamento, os atletas foram testados pela primeira vez, os indicadores de teste incluíram resistência muscular, potência máxima de supino, potência média de supino quantitativo e potência máxima de supino quantitativo. Em seguida, os atletas adicionaram treinamento intervalado de alta intensidade 3 vezes por semana durante as próximas 6 semanas, e o treinamento escolheu o método de jogar a corda de batalha. O treinamento foi organizado para um total de 6 semanas, 3 vezes por semana, e o intervalo entre cada tempo de treinamento foi garantido para ser mais de 48 horas. Após o experimento, o segundo teste foi realizado, e os requisitos e o conteúdo do teste foram os mesmos do primeiro teste. A análise de variância unidirecional foi realizada na altura e peso dos quatro grupos de atletas utilizando o software Spss.Os resultados do estudo mostraram que após seis semanas de treinamento, os atletas do grupo sem pressurização, do grupo de pressurização intermitente, do grupo de pressurização de treinamento e do grupo de pressurização em tempo integral, o número de prensas quantitativas de carga antes e após o treinamento mostrou diferenças significativas, e os indicadores antes e após o treinamento dos atletas no grupo de não pressão estavam estatisticamente disponíveis P=0,013<0,05, pode-se considerar que há uma diferença significativa nos índices de resistência muscular dos atletas no grupo sem compressão antes e após o treinamento, ou seja, os atletas no grupo sem compressãoo grupo da compressão conseguiu um aumento significativo na resistência do músculo após 6 semanas do treinamento do balanço da corda. Os outros três grupos de atletas foram calculados para saber que os valores de P foram todos inferiores a 0,01, ou seja, houve uma diferença muito significativa entre os indicadores quantitativos de supino de carga antes e após o treinamento dos atletas que foram submetidos à pressurização. Pode-se considerar que, sob a intervenção do programa de treinamento projetado neste estudo, qualquer intervenção de compressão pode trazer um aumento significativo no índice de resistência muscular do atleta.
LIMA LS, RODRIGUES NLM, FERNANDES CP, et. al. 2020O objetivo do estudo foi comparar os efeitos do treino com restrição de fluxo sanguíneo e do treino resistido de alta intensidade na força muscular de indivíduos sedentários.A metodologia do estudo envolveu um ensaio clínico controlado e randomizado com 24 homens sedentários, que foram randomizados em dois grupos: treino com restrição de fluxo sanguíneo ou treino resistido de alta intensidade. Ambos os grupos realizaram 10 sessões de exercício de preensão manual até a falha, sendo que o grupo com treino de restrição de fluxo sanguíneo realizou com 30% da carga máxima obtida no teste de 1 repetição máxima, enquanto que o grupo de alta intensidade realizou com 80% da carga. Todos os voluntários foram avaliados e reavaliados a dinamometria de preensão manual e a perimetria de antebraço. Os dados foram tabulados e analisados no statistical package for the social sciences, utilizando o teste t-student, e o não paramétrico u de mann whitney, adotando a significância de 5% (α = 0,05).Os resultados do estudo mostraram que ambos os grupos tiveram aumentos significativos na força muscular (p=0,005 e 0,026, respectivamente), mas apenas o grupo com treino de restrição do fluxo sanguíneo apresentou aumento significativo na circunferência do antebraço (p=0,001). A conclusão foi que o treinamento com restrição do fluxo sanguíneo mostrou eficácia tanto para o ganho de força quanto para o aumento de circunferência, apresentando vantagens quando comparado ao grupo de treinamento resistido com alta intensidade.
DISCUSSÃO

O objetivo geral do trabalho foi analisar de forma abrangente e crítica as pesquisas existentes sobre os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo na hipertrofia muscular e no desempenho físico, a fim de fornecer uma síntese atualizada do estado da arte nesse campo de estudo. Em primeiro lugar, realizou-se uma revisão integrativa da literatura para identificar estudos relevantes que investigaram os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo na hipertrofia muscular e no desempenho físico. Tal pesquisa forneceu 6 artigos que foram fonte para o trabalho:

  1. Efeito do treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo na força muscular e capacidade funcional de populações clínicas: uma revisão sistemática.
  2. Terapia de restrição do fluxo de restrição do fluxo sanguíneo aplicada ao treinamento esportivo.
  3. Consumo de oxigênio e métodos de treino resistido: o uso da restrição de fluxo sanguíneo.
  4. Efeito do treino com restrição de fluxo sanguíneo versus treino resistido de alta intensidade sobre a força de indivíduos sedentários: um ensaio clínico controlado e randomizado.
  5. Efeitos da restrição do fluxo sanguíneo em grupamentos musculares grandes e pequenos.
  6. Efeitos fisiológicos do exercício físico combinado com a oclusão vascular parcial: revisão sistemática.

Iremos utilizar os números para a discussão dos demais dos demais objetivos específicos. Foram analisados os principais resultados dos estudos sobre o impacto da restrição do fluxo sanguíneo na hipertrofia muscular, incluindo os mecanismos celulares e moleculares subjacentes.

Em 1 o resultado não inclui estudos com mecanismos celulares e moleculares. No entanto, afirma que o treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo tem sido uma alternativa eficaz e tolerável na melhora da força muscular e capacidade funcional em populações clínicas. O texto menciona que essa técnica possibilita a hipertrofia das fibras musculares e ganhos de força entre 20 e 30% de 1 RM (Repetição Máxima), ao invés de 60 a 70% de 1 RM recomendado pelo ACSM (American College of Sports Medicine). Além disso, o texto destaca que o treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo tem sido utilizado em diversas populações clínicas, como idosos, pacientes com diabetes, hipertensão, obesidade e miopatias, com resultados positivos. No entanto, o  ressalta que a qualidade dos estudos sobre o tema ainda é limitada e que novas pesquisas são necessárias para confirmar os benefícios e riscos do treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo.

Em 2 o estudo focou nos efeitos dessa terapia em atletas durante o treinamento e descobriu que ela pode efetivamente melhorar o efeito do treinamento com várias qualidades de força e desempenhar um papel como promotora de hipertrofia e vascularização. No entanto, não fornece informações sobre os mecanismos celulares e moleculares específicos subjacentes ao impacto da terapia de restrição de fluxo sanguíneo na hipertrofia muscular. Em 3 o estudo analisado se concentrou nos efeitos agudos do treinamento com restrição de fluxo sanguíneo sobre as variáveis aeróbicas, especificamente o consumo de oxigênio durante e após as sessões de treinamento. No entanto, aborda outros estudos que investigam os efeitos crônicos da restrição do fluxo sanguíneo na hipertrofia muscular, sugerindo que essa técnica pode ser eficaz para aumentar a massa muscular, especialmente em combinação com o treinamento de força convencional. Os estudos mencionados são:

● “Low-load resistance training with blood flow restriction increases muscle strength and size in older adults” (2012) de Abe et al.
● – “Blood flow restriction training: a novel approach to augment clinical rehabilitation: how to do it” (2015) de Hughes et al.
● – “Effects of low-intensity resistance exercise with blood flow restriction on thigh muscle volume and arterial compliance in young women” (2015) de Yasuda et al.
● – “Blood flow restriction training: a review of the literature and practical applications” (2019) de Loenneke et al.

Segundo o artigo, esses estudos sugerem que a restrição do fluxo sanguíneo pode ser uma técnica eficaz para aumentar a hipertrofia muscular, especialmente em populações que não podem tolerar o treinamento de alta intensidade convencional. No entanto, mais pesquisas são necessárias para entender completamente os mecanismos subjacentes e determinar as melhores práticas para a aplicação da restrição do fluxo sanguíneo no treinamento de força.

Em 4, embora o estudo tenha avaliado o aumento da circunferência muscular como um desfecho, ele não apresentou análises detalhadas sobre a hipertrofia muscular em si. O objetivo principal do estudo foi comparar os efeitos do treinamento com restrição de fluxo sanguíneo e do treinamento resistido de alta intensidade na força muscular de indivíduos sedentários. Os resultados indicaram que ambos os tipos de treinamento foram eficazes para aumentar a força muscular, mas apenas o treinamento com restrição de fluxo sanguíneo foi capaz de aumentar significativamente a circunferência muscular.

Em 5, discute os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo em diferentes grupos musculares e os fatores hemodinâmicos e fisiológicos modificados pelo treinamento com restrição do fluxo sanguíneo. não fornece informações específicas sobre os mecanismos celulares e moleculares subjacentes à hipertrofia muscular induzida pela restrição do fluxo sanguíneo.

Em 6, de acordo com o estudo , a restrição do fluxo sanguíneo durante o exercício de baixa intensidade aumenta a resistência, fosforilação e síntese proteica muscular, além de promover o incremento de sua força, tanto quanto o clássico exercício de resistência convencional. Está bem documentado que a hipertrofia muscular e as adaptações de força com o exercício oclusivo são significativamente maiores do que as alcançadas no exercício resistido comum, com baixa e alta carga. Acredita-se que a oclusão vascular deve ocorrer um estímulo no metabolismo local do grupo muscular a ser trabalhado, o que por sua vez estimula um subsequente aumento nos fatores de crescimento, recrutamento primário das fibras de contração rápida e aumento da síntese proteica.

            Em um segundo momento foi feita a investigação dos efeitos da restrição do fluxo sanguíneo no desempenho físico, levando em consideração variáveis como força, resistência e potência muscular. A respeito disso, o artigo 1 não apresenta informações específicas sobre os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo no desempenho físico em relação a variáveis como força, resistência e potência muscular. O estudo menciona que o treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo tem sido eficaz na melhora da força muscular e capacidade funcional em populações clínicas, mas não especifica os efeitos em relação a outras variáveis de desempenho físico. No entanto, menciona que foram incluídos ensaios clínicos que compararam o treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo com outras modalidades de treinamento, como treinamento de força de alta intensidade, baixa intensidade e grupo controle sem exercício físico, mas não fornece informações específicas sobre os resultados em relação a variáveis de desempenho físico.

            O ensaio clínico deu-se da seguinte forma: Foram pré-selecionados e analisados 122 artigos e, ao final da seleção, nove artigos preencheram todos os critérios de inclusão e especificações estabelecidas. Infelizmente, o texto não fornece informações específicas sobre quais ensaios clínicos foram incluídos na revisão.

            Já o artigo 2, não forneceu informações específicas sobre o impacto desta terapia sobre variáveis de desempenho físico, como força, resistência e potência muscular. O estudo descobriu que a terapia de restrição de fluxo sanguíneo pode efetivamente melhorar o efeito do treinamento com várias qualidades de força. No entanto, não fornecem mais detalhes sobre os efeitos específicos desta terapia sobre as variáveis de desempenho físico.

            Em 3, discutiu alguns estudos que investigaram os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo no desempenho físico em diferentes variáveis, como força, resistência e potência muscular. Alguns exemplos incluem:

– Força muscular: Um estudo de Neto et al. (2017) descobriu que o treinamento de resistência com restrição do fluxo sanguíneo pode aumentar significativamente a força muscular em comparação com o treinamento convencional de alta intensidade. Além disso, um estudo de Loenneke et al. (2012) descobriu que o treinamento de resistência com restrição do fluxo sanguíneo pode aumentar a força muscular em níveis semelhantes ao treinamento convencional de alta intensidade.

– Resistência muscular: Um estudo de Neto et al. (2017) descobriu que o treinamento de resistência com restrição do fluxo sanguíneo pode aumentar significativamente a resistência muscular em comparação com o treinamento convencional de alta intensidade. Além disso, um estudo de Takarada et al. (2000) descobriu que o treinamento de resistência com restrição do fluxo sanguíneo pode melhorar a resistência muscular em atletas.

– Potência muscular: Um estudo de Yasuda et al. (2015) descobriu que o treinamento de resistência com restrição do fluxo sanguíneo pode aumentar significativamente a potência muscular em comparação com o treinamento convencional de alta intensidade.

No entanto, é importante notar que nem todos os estudos concordam com esses resultados e que mais pesquisas são necessárias para entender completamente os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo no desempenho físico em diferentes variáveis.

Em 4 menciona que a restrição do fluxo sanguíneo durante o exercício de baixa intensidade aumenta a resistência, fosforilação e síntese protéica muscular, além de promover o incremento de sua força, tanto quanto o clássico exercício de resistência convencional. Está bem documentado que a hipertrofia muscular e as adaptações de força com o exercício oclusivo são significativamente maiores do que as alcançadas no exercício resistido comum, com baixa e alta carga.  No entanto, não há informações específicas sobre os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo na resistência e potência muscular.

Já em 5, o estudo comparou os efeitos do treinamento com restrição de fluxo sanguíneo e do treinamento resistido de alta intensidade no ganho de força muscular em indivíduos sedentários. Os resultados indicaram que ambos os tipos de treinamento foram eficazes para aumentar a força muscular, mas apenas o treinamento com restrição de fluxo sanguíneo foi capaz de aumentar significativamente a circunferência muscular . No entanto, o estudo não avaliou especificamente os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo no desempenho físico em relação a variáveis como resistência e potência muscular. Portanto, não é possível fornecer informações precisas sobre esses efeitos com base neste estudo.

Os resultados do estudo indicaram que tanto o grupo que treinou com restrição do fluxo sanguíneo quanto o grupo que treinou com alta intensidade tiveram aumentos significativos na força muscular . Além disso, apenas o treinamento com restrição do fluxo sanguíneo foi capaz de aumentar significativamente a circunferência muscular . O estudo também comparou os efeitos do treinamento com restrição de fluxo sanguíneo e do treinamento resistido de alta intensidade no ganho de força muscular em indivíduos sedentários, e os resultados indicaram que ambos os tipos de treinamento foram eficazes para aumentar a força muscular .

O estudo foi realizado com uma amostra de 24 indivíduos, que foram informados sobre os procedimentos da pesquisa e protocolo de intervenção, e após concordarem, assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, para só então os dados serem coletados . Todos os indivíduos da amostra passaram por uma avaliação inicial, composta um questionário estruturado, antropometria e dinamometria de preensão manual, através de um dinamômetro hidráulico saehan corporation sh5001, média da perimetria de circunferência de antebraço, utilizando uma fita métrica, e o teste de uma repetição máxima (1rm) utilizando halteres e anilhas, para mensuração da carga máxima e prescrição correta . Os resultados estatísticos indicaram que tanto o treinamento com restrição do fluxo sanguíneo quanto o treinamento resistido de alta intensidade foram eficazes para aumentar a força muscular, mas apenas o treinamento com restrição do fluxo sanguíneo foi capaz de aumentar significativamente a circunferência muscular.

Em 6, o estudo menciona que a restrição do fluxo sanguíneo durante o exercício de baixa intensidade aumenta a resistência, fosforilação e síntese proteica muscular, além de promover o incremento de sua força, tanto quanto o clássico exercício de resistência convencional. Está bem documentado que a hipertrofia muscular e as adaptações de força com o exercício oclusivo são significativamente maiores do que as alcançadas no exercício resistido comum, com baixa e alta carga.  No entanto, não há informações específicas sobre os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo na resistência e potência muscular.

Impacto da RFS na Hipertrofia Muscular

            Em relação à síntese dos resultados dos estudos revisados em relação à hipertrofia muscular 1, 2 e 3 não fornecem informações a respeito. Em 1 é mencionado que foram avaliados desfechos primários e secundários nos estudos incluídos na revisão, mas não especifica se a hipertrofia muscular foi um desses desfechos. No entanto, é importante notar que os todos afirmam que parâmetros de treinamento ideais para o treinamento de restrição de fluxo sanguíneo ainda estão sendo investigados, e mais pesquisas são necessárias para entender completamente seus efeitos na hipertrofia muscular.

Já em 4, o estudo avaliou os efeitos do treinamento com restrição de fluxo sanguíneo e do treinamento resistido de alta intensidade no ganho de hipertrofia muscular em indivíduos sedentários. Os resultados indicaram que ambos os tipos de treinamento foram eficazes para aumentar a hipertrofia muscular, mas apenas o treinamento com restrição de fluxo sanguíneo foi capaz de aumentar significativamente a circunferência muscular. Além disso, outro estudo revisado também encontrou percentuais de evolução significativos no treinamento de força em grupos de exercícios resistidos com e sem restrição de fluxo sanguíneo. Portanto, a síntese dos resultados dos estudos revisados sugere que o treinamento com restrição de fluxo sanguíneo pode ser uma estratégia eficaz para aumentar a hipertrofia muscular em indivíduos sedentários.

            Em 5, o artigo discute que há evidências de que o treinamento de resistência com restrição do fluxo sanguíneo pode aumentar a hipertrofia muscular em comparação com o treinamento convencional de alta intensidade. Por exemplo, um estudo de Loenneke et al. (2012) descobriu que o treinamento de resistência com restrição do fluxo sanguíneo pode aumentar a hipertrofia muscular em níveis semelhantes ao treinamento convencional de alta intensidade. Além disso, um estudo de Takarada et al. (2000) descobriu que o treinamento de resistência com restrição do fluxo sanguíneo pode aumentar a hipertrofia muscular em atletas. No entanto, é importante notar que nem todos os estudos concordam com esses resultados e que mais pesquisas são necessárias para entender completamente os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo na hipertrofia muscular.

            Em 6, de acordo com o artigo. O estudo clínico randomizado controlado realizado por Yamanaka, Farley e Caputo (2012) evidenciou que o treinamento associado à oclusão vascular parcial resultou no aumento de hipertrofia muscular entre os atletas da Associação Atlética Colegiada Nacional. O artigo também menciona que diversos estudos convergem em relação ao aumento da hipertrofia muscular com o exercício físico combinado com a oclusão vascular parcial. 

Os resultados de estudos anteriores sobre os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo na hipertrofia muscular e no desempenho físico mostraram concordar em muitos aspectos. A análise dos resultados dos estudos revisados sugerem que a técnica de restrição do fluxo sanguíneo pode ser uma alternativa efetiva e tolerável para melhorar a força muscular, especialmente em populações clínicas e idosas. Além disso, indicam que a técnica pode ser tão eficaz quanto o treinamento de força convencional em melhorar a força muscular e a capacidade funcional, mesmo com cargas mais baixas. No entanto, os autores destacam que são necessários mais estudos para confirmar esses achados e avaliar os efeitos a longo prazo do treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo em diferentes populações. O estudo de Yamanaka, Farley e Caputo (2012) mostrou que o treinamento com oclusão vascular parcial resultou em aumento de hipertrofia e força musculares em jogadores de futebol americano da Associação Atlética Colegiada Nacional.

            Já o estudo de Sacha Clae (2021)  indicou que, de forma geral, o lactato e o colesterol se mantiveram elevados depois de 15 minutos de recuperação, enquanto a glicemia e as pressões arteriais não variaram entre os grupos  . Além disso, o estudo concluiu que o treinamento com oclusão vascular é um método eficaz para manipular as variáveis hemodinâmicas.

            Além disso, o estudo Ji He (2022) realizou um ensaio controlado randomizado (ECR), que demonstra uma aplicação mais ampla da área. Os resultados do estudo mostraram que após seis semanas de treinamento, os atletas do grupo sem pressurização, do grupo de pressurização intermitente, do grupo de pressurização de treinamento e do grupo de pressurização em tempo integral, o número de prensas quantitativas de carga antes e após o treinamento mostrou diferenças significativas, e os indicadores antes e após o treinamento dos atletas no grupo de não pressão estavam estatisticamente disponíveis. Pode-se considerar que, sob a intervenção do programa de treinamento projetado neste estudo, qualquer intervenção de compressão pode trazer um aumento significativo no índice de resistência muscular de atletas.              Diante do exposto, esses estudos sobre os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo na hipertrofia muscular e desempenho físico têm demonstrado resultados significativos. Chegando a conclusão de que o treinamento de força com restrição do fluxo sanguíneo (TFRFS) têm mostrado ganhos significativos de força e hipertrofia muscular, utilizando baixas cargas de treinamento. Além dos benefícios para a hipertrofia muscular, o treinamento com restrição de fluxo sanguíneo pode estimular a liberação do hormônio do crescimento (GH), o que contribui para os efeitos de hipertrofia. Ademais, quando utiliza manguitos para gerar pressão externa e reduzir o fluxo sanguíneo durante o treino, potencializa os resultados de hipertrofia e desempenho físico. Por fim, as analises dos efeitos crônicos do treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo em pessoas com DPOC, mostram impactos positivos no desempenho físico desses indivíduos. Portanto, os estudos mencionados indicam que a restrição do fluxo sanguíneo durante o treinamento de força pode trazer benefícios significativos em termos de hipertrofia.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

            A compreensão dos efeitos da restrição de fluxo sanguíneo são importantes tanto para a prática clínica quanto para o treinamento esportivo. No contexto clínico, entender melhor os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo pode auxiliar no desenvolvimento de intervenções terapêuticas para pacientes com condições como a insuficiência cardíaca ou doenças vasculares periféricas. Já no contexto do treinamento esportivo, compreender os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo pode permitir o desenvolvimento de estratégias eficientes para a melhoria do desempenho atlético e a otimização do treinamento.

Analisar os resultados encontrados pode fornecer informações sobre os efeitos metabólicos e fisiológicos da restrição do fluxo sanguíneo durante o exercício. Chegou-se a conclusão que muitos estudos demonstraram que a restrição do fluxo sanguíneo pode levar a adaptações musculares significativas, como o aumento da força e hipertrofia muscular, mesmo com cargas de treinamento relativamente baixas. Além disso, essa restrição tem sido associada a uma maior ativação de fibras musculares de contração rápida, o que pode contribuir para o desenvolvimento de potência muscular. Portanto, compreender melhor os efeitos da restrição do fluxo sanguíneo tem um valor prático e teórico significativo. Essa compreensão pode levar à identificação de benefícios terapêuticos em diversas áreas, como o desempenho esportivo, a recuperação de lesões e o tratamento de condições como a hipertensão. Além disso, contribui para o avanço da ciência, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e promovendo a saúde de forma mais eficaz.

BIBLIOGRAFIA

Abe, T., Loenneke, J.P., Fahs, C.A., et al. (2012). Exercise intensity and muscle hypertrophy in blood flow-restricted limbs and non-restricted muscles: A brief review. Clinical Physiology and Functional Imaging, 32(4), 247-252.

ARAÚJO, Joamira Pereira et. al. (2012). Efeito do treinamento de força com restrição  de fluxo sanguíneo na força muscular e  capacidade funcional de populações  clínicas: uma revisão sistemática. Motricidade, 2022. vol. 18, n 2.

Carvalho, A. S., Abdalla, P. P., Silva, N. G. F., Garcia Júnior, J. R., Mantovani, A. M. & Ramos, N.C. (2021). Exercício Físico e seus benefícios para a Saúde das

Crianças: Uma revisão narrativa. Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida. Vol.13.

Centner, C., Lauber, B., Seynnes, O., Ritter, P., et al. (2019). Low-load blood flow restriction training induces similar morphological and mechanical Achilles tendon adaptations compared to high-load resistance training. Journal of Applied Physiology, 127(6), 1666-1673.

CLAE, Sacha Clae; BARROS Matheus; MEDEIROS, Mateus; DUTRA, Maurílio Tiradentes; LANDIM, Gleyverton; DANTAS, Renata Aparecida Elias; MOTA, Márcio Rabelo. EFFECTS OF BLOOD FLOW RESTRICTION IN LARGE AND

SMALL MUSCLE GROUPS. Rev Bras Med Esporte – Vol. 27, No 1 – Jan/Mar, 2021.

CESAR, João Gabriel souza et. al (2021). EFEITOS FISIOLÓGICOS DO EXERCÍCIO FÍSICO COMBINADO COM A OCLUSÃO VASCULAR

PARCIAL: REVISÃO SISTEMÁTICA. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. 2021

CESAR, João Gabriel souza et. al (2021). EFEITOS FISIOLÓGICOS DO EXERCÍCIO FÍSICO COMBINADO COM A OCLUSÃO VASCULAR

PARCIAL: REVISÃO SISTEMÁTICA. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. 2021

CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre, RS: Artmed, 2007.

DAMASCENO, Mayara Vieira. Influência do treinamento de força sobre a estratégia de prova e o desempenho de corredores de longa distância em um teste contrarrelógio de 10km – Universidade de São Paulo – Escola de Educação Física e Esporte 2015

Diniz, Fellipe de Tácio do Nascimento; Torres, Vanthauze Marques Freire. Os métodos de treinamento de força rápida no atletismo. Uma revisão sistemática da literatura. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, ano18, nº184, 09/2013

Diretrizes do acms para os testes de esforço e sua prescrição / american college of sports medicine; tradução dilza baleiro pereira de campos – 9ª ed. – rio de janeiro: guanabara, 2014.

Goodpaster B, DeLany J, Otto A, Kuller L, Vockley J, South-Paul J, et al. Effects of diet and physical activity interventions on weight loss and cardiometabolic risk factors in severely obese adults. JAMA 2010

He, Ji. et. al (2023). BLOOD FLOW RESTRICTION THERAPY APPLIED TO SPORTS TRAINING. Rev Bras Med Esporte – 2023; Vol. 29

JUNIOR, Adenilson Targino de Araújo et. al. (2018). OXYGEN UPTAKE AND RESISTANCE EXERCISE METHODS:  THE USE OF BLOOD FLOW RESTRICTION. Rev Bras Med Esporte – Vol. 24, No 5 – Set/Out, 2018.

KISS, M.; BOHME, M. Avaliação de treinamento esportivo In: KISS, M.A.P.D.M. Esporte e exercício: avaliação e prescrição. São Paulo: Roca, 2003. p.3-20

KRAEMER, W.J.; HAKKINEN, K.; NEWTON, R.U.; NINDL, B.C.; VOLEK, J.S.; McCORMICK, M.; GOTSHALK, L.A.; GORDON, S.E.; FLECK, S.J.; CAMPBELL, W.W.; PUTUKIAN, M.; EVANS, W.J. Effects of heavy-resistance training on hormonal response patterns in younger vs. older men. Journal of Applied Physiology, Bethesda, v.87, n.3, p.982-92, 1999.

Lixandrão, M.E., Ugrinowitsch, C., Berton, R., et al. (2015). Magnitude of Muscle Strength and Mass Adaptations Between High-Load Resistance Training Versus Low-Load Resistance Training Associated With Blood-Flow Restriction: A Systematic Review and Meta-Analysis. Sports Medicine, 45(3), 313-324.

Loenneke, J.P., Fahs, C.A., Wilson, J.M., Bemben, M.G. (2012). Blood Flow Restriction: The Metabolite/Virtual Hypoxia Theory. Medicine and Science in Sports and Exercise, 44(11), 2004-2012.

Loenneke, J. P., Wilson, J. M., Wilson, G. J., Pujol, T. J., & Bemben, M. G. (2012). Potential safety issues with blood flow restriction training. Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, 22(2), e1-e4.

Neto, G. R., Sousa, M. S., Costa, E. C., Novaes, J. S., Salles, B. F., & Novaes, G. S. (2017). Effects of resistance training with blood flow restriction on muscle strength, power, and hypertrophy in trained older men. Journal of Strength and Conditioning Research, 31(3), 773-781.

Pearson, S.J., Hussain, S.R. (2015). A Review on the Mechanisms of Blood-Flow Restriction Resistance Training-Induced Muscle Hypertrophy. Sports Medicine, 45(2), 187-200.

Patterson, S.D., Hughes, L., Warmington, S., et al. (2019). Blood Flow Restriction Exercise: Considerations of Methodology, Application, and Safety. Frontiers in Physiology, 10, 533.

PRITCHARD, A. Statistical bibliography or bibliometrics?. Journal of publication, v. 25, p. 348-349, 1969.

Takarada, Y., Takazawa, H., Sato, Y., Takebayashi, S., Tanaka, Y., & Ishii, N. (2000). Effects of resistance exercise combined with vascular occlusion on muscle function in athletes. European Journal of Applied Physiology, 81(3), 308-314.

UCHIDA, M. C; CHARRO, M. A; BACURAU, R. F. P; NAVARRO, F; PONTES JUNIOR, F. L; Manual de Musculação: Uma abordagem teórica – prática do treinamento de força, 4 ed., São Paulo, Phorte, 2006. Yasuda, T., Fukumura, K., Fukuda, T., Iida, H., Imuta, H., Sato, Y., … & Nakajima, T. (2015). Effects of low-intensity, elastic band resistance exercise combined with blood flow restriction on muscle activation. Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, 25(1), e40-e47.