THE EFFECTS OF LASER THERAPY ON THE HEALING PROCESS AFTER PLASTIC SURGERY
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202504281111
Ana Clara De Souza Tavares1
Bruna Paes Otoni2
Prof. Esp. Sarah Monteiro de Almeida
Resumo: A laserterapia também pode reduzir a formação de cicatrizes, já que regula a produção de colágeno e promove uma regeneração organizada dos tecidos. Outro aspecto importante é a diminuição da dor e do desconforto, proporcionando ao paciente uma recuperação mais tranquila. Este trabalho teve como objetivo geral avaliar a forma detalhada do impacto da laserterapia na recuperação de pacientes submetidos a cirurgias plásticas, sob a perspectiva da fisioterapia. O estudo tratou-se de uma revisão de literatura de artigos publicados do período de 2019 a 2025, nas bases de dados Biblioteca Virtual da Saúde e Pubmed. O uso do laser pode melhorar a qualidade da cicatrização, tornando as cicatrizes mais suaves, menos visíveis e menos propensas a se tornarem hipertróficas ou queloides. Mesmo quando a cicatrização total não é alcançada, o tratamento promove melhorias significativas, refletindo em maior bem-estar do paciente e impacto positivo em sua qualidade de vida. O fisioterapeuta pode empregar o laser de baixa potência para estimular a produção de colágeno, aumentar a microcirculação sanguínea e reduzir a inflamação local. Com isso, a cicatrização dos tecidos se torna mais eficiente, contribuindo para a redução de cicatrizes visíveis e melhorando a qualidade final do resultado estético da cirurgia plástica. Com a investigação dos estudos encontrados, conclui-se que a aplicação do laser de baixa potência é seguro e eficaz na cicatrização de feridas decorrentes de cirurgias plásticas. Sugere-se que estudos futuros com amostras heterogêneas sejam realizados para validar os benefícios e cuidados necessários na aplicação do laser nesse público.
Palavras-chave: laserterapia, cicatrização, cirurgia plástica.
Resumo: A laserterapia também pode reduzir a formação de cicatrizes, já que regula a produção de colágeno e promove uma regeneração organizada dos tecidos. Outro aspecto importante é a diminuição da dor e do desconforto, proporcionando ao paciente uma recuperação mais tranquila. Este trabalho teve como objetivo geral avaliar a forma detalhada do impacto da laserterapia na recuperação de pacientes submetidos a cirurgias plásticas, sob a perspectiva da fisioterapia. O estudo tratou-se de uma revisão de literatura de artigos publicados do período de 2019 a 2025, nas bases de dados Biblioteca Virtual da Saúde e Pubmed. O uso do laser pode melhorar a qualidade da cicatrização, tornando as cicatrizes mais suaves, menos visíveis e menos propensas a se tornarem hipertróficas ou queloides. Mesmo quando a cicatrização total não é alcançada, o tratamento promove melhorias significativas, refletindo em maior bem-estar do paciente e impacto positivo em sua qualidade de vida. O fisioterapeuta pode empregar o laser de baixa potência para estimular a produção de colágeno, aumentar a microcirculação sanguínea e reduzir a inflamação local. Com isso, a cicatrização dos tecidos se torna mais eficiente, contribuindo para a redução de cicatrizes visíveis e melhorando a qualidade final do resultado estético da cirurgia plástica. Com a investigação dos estudos encontrados, conclui-se que a aplicação do laser de baixa potência é seguro e eficaz na cicatrização de feridas decorrentes de cirurgias plásticas. Sugere-se que estudos futuros com amostras heterogêneas sejam realizados para validar os benefícios e cuidados necessários na aplicação do laser nesse público.
Palavras-chave: laserterapia, cicatrização, cirurgia plástica.
Abstract:
Laser therapy can also reduce scar formation, as it regulates collagen production and promotes organized tissue regeneration. Another important aspect is the reduction of pain and discomfort, providing the patient with a smoother recovery. The general objective of this study was to evaluate the detailed impact of laser therapy on the recovery of patients undergoing plastic surgery, from the perspective of physiotherapy. The study was a literature review of articles published between 2019 and 2025 in the Virtual Health Library and Pubmed databases. The use of laser can improve the quality of healing, making scars smoother, less visible, and less likely to become hypertrophic or keloids. Even when complete healing is not achieved, the treatment promotes significant improvements, resulting in greater patient well-being and a positive impact on their quality of life. The physiotherapist can use low-power laser to stimulate collagen production, increase blood microcirculation, and reduce local inflammation. This makes tissue healing more efficient, contributing to the reduction of visible scars and improving the final quality of the aesthetic result of plastic surgery. Based on the studies found, it was concluded that the application of low-power laser is safe and effective in healing wounds resulting from plastic surgery. It is suggested that future studies with heterogeneous samples be carried out to validate the benefits and necessary care in the application of laser in this population.
Keywords: laser therapy, healing, plastic surgery.
INTRODUÇÃO
A laserterapia, técnica que utiliza lasers de baixa intensidade, tem se destacado como uma ferramenta cada vez mais relevante no campo da fisioterapia, especialmente no tratamento pós-operatório de cirurgias plásticas. Desde sua introdução na década de 1960, essa técnica terapêutica vem ganhando amplo reconhecimento por seus benefícios, como a melhora significativa na aparência de cicatrizes (Xiong et al 2025). No Brasil, um dos países com o maior número de cirurgias plásticas do mundo, a demanda por métodos que garantam uma recuperação mais rápida e com menos complicações tem como objetivo a atenção para intervenções fisioterapêuticas complementares, como a laserterapia (Freitas et al, 2021).
No contexto da cirurgia plástica, é fundamental reconhecer que seu objetivo vai além da melhoria estética, abrangendo também a restauração funcional, um aspecto relevante para a fisioterapia, especialmente na reabilitação pós-cirúrgica. Nesse sentido, a fisioterapia desempenha um papel crucial na recuperação, promovendo a mobilidade, a cicatrização e a prevenção de complicações, como contraturas e linfedema (Elmelegy, 2023; Glass, 2021).
A fisioterapia no pós-operatório é essencial para promover a recuperação funcional e reduzir complicações após cirurgias. Inicialmente, o foco está na mobilização precoce para evitar problemas como trombose e perda muscular, além de utilizar técnicas de fisioterapia respiratória para prevenir complicações pulmonares. Conforme a recuperação avança, o fisioterapeuta trabalha no fortalecimento muscular, melhora da amplitude de movimento e reeducação postural, visando restaurar a mobilidade e prevenir novas lesões (Alves et al, 2019).
A laserterapia também pode reduzir a formação de cicatrizes, já que regula a produção de colágeno e promove uma regeneração organizada dos tecidos. Outro aspecto importante é a diminuição da dor e do desconforto, proporcionando ao paciente uma recuperação mais tranquila (Friedman et al, 2020; Oliveira et al, 2024).
Neste contexto, a aplicação da laserterapia é realizada diretamente sobre a área da cicatriz, utilizando um aparelho específico, e o tratamento geralmente é indolor. O número de sessões e a intensidade do tratamento dependem do tamanho, tipo da cicatriz e da resposta do paciente. Assim, no que tange à fisioterapia, a laserterapia é uma aliada poderosa na reabilitação pós-operatória, atuando diretamente no auxílio à regeneração dos tecidos, controle da dor e inflamação, além de facilitar uma cicatrização mais eficiente e esteticamente favorável (Alves et al, 2019; Ye, Xiang, 2025).
O papel do fisioterapeuta é essencial para integrar essa técnica aos protocolos de tratamento, potencializando os resultados ao longo do processo de reabilitação. Isso reflete a importância de estudos que aprofundam o entendimento sobre os efeitos da laserterapia no pós-operatório de cirurgias plásticas, com um olhar voltado para o campo fisioterapêutico (Glass, 2021).
A escolha do tema “Os efeitos da laserterapia no pós-operatório de cirurgias plásticas” surge de um conjunto de fatores que evidenciam a relevância dessa pesquisa no campo da saúde e da fisioterapia. Nesse contexto, a busca por métodos que promovam a cicatrização adequada, minimize complicações e melhorem a qualidade de vida dos pacientes é fundamental. A laserterapia, como técnica terapêutica já consagrada na cicatrização de diferentes tipos de feridas, apresenta-se como uma ferramenta promissora em cirurgia plástica que pode contribuir significativamente para o processo cicatricial da ferida operatória.
A relevância deste estudo também se estende à contribuição para o conhecimento científico. Assim, não só visa preencher essa lacuna, mas também gerar dados que possam embasar futuras diretrizes clínicas, promovendo uma prática mais fundamentada e segura entre os profissionais de saúde.
Diante disso, buscou-se responder a seguinte questão: a recuperação pós-operatória em cirurgias plásticas muitas vezes envolve desafios relacionados à cicatrização adequada. Quais são os efeitos da laserterapia na recuperação pós-operatória de pacientes submetidos a cirurgias plásticas?
Este trabalho teve como objetivo geral avaliar a forma detalhada do impacto da laserterapia na recuperação de pacientes submetidos a cirurgias plásticas, sob a perspectiva da fisioterapia.
METODOLOGIA
O estudo tratou-se de uma revisão de literatura de artigos publicados do período de 2019 a 2025, nas bases de dados Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e Pubmed (National Library of Medicine), utilizando os seguintes descritores de acordo com o DeCs (descritores em ciências da saúde): laserterapia, cicatrização, cirurgia plástica, assim como seus correspondentes na língua inglesa: laser therapy, wound healing, surgery plastic. Os descritores foram combinados utilizando os conectores “and” e “or” no tópico “pesquisa avançada” de ambas as plataformas de busca, assim como mostra a Tabela 1.
Tabela 1. Estratégia de busca para consulta nas bases de dados

Fonte: autoria, 2025
Para seleção dos artigos, foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: estudos com resumos pertinentes com o tema, artigos publicados a partir de 2019, estudos de pesquisa de campo e revisões sistemáticas que abordem a aplicação de laserterapia no processo de cicatrização pós cirurgia plástica. Serão excluídos: estudos duplicados, artigos indisponíveis na íntegra de forma gratuita ou não concluídos.
Inicialmente foi realizada a busca pelos descritores nas bases de dados e, então, aplicou-se alguns filtros que são recursos das próprias plataformas como: ano de publicação do artigo, tipo de estudo, população e faixa etária. A partir de então os estudos serão examinados a partir da leitura dos resumos em busca de dados referentes a dosimetria da laserterapia, tipo de cirurgia plástica, efeitos cicatriciais, tempo de utilização do laser até a cicatrização e possíveis efeitos colaterais,
Seguiu-se com a leitura dos textos na íntegra para última seleção e extração dos dados para compor a presente revisão e, aqueles que apresentaram qualquer divergência com a metodologia da presente pesquisa também foram retirados da amostra final.
RESULTADOS
A busca nas bases de dados mostrou que a laserterapia de baixa potência é uma técnica utilizada para diversos fins, como redução da dor, da inflamação e efeitos cicatriciais. A maioria dos artigos encontrados quando combinados os termos “Laserterapia AND cicatrização” abordavam a cicatrização de feridas decorrentes de complicações de diabetes.
Com esses termos, também surgiram estudos cuja amostra era composta por ratos, o que não é compatível com a metodologia da presente pesquisa.
Já com a combinação dos demais termos, percebeu-se que, apesar da laserterapia de baixa potência ser amplamente utilizada no processo de cicatrização de feridas em geral, pouco tem se aplicado em feridas operatórias de cirurgias plásticas, o que justifica a relativa baixa amostra deste estudo. Contudo, os dados encontrados mostraram que, quando utilizado após cirurgias plásticas, o laser possui efeitos benéficos e seguros para acelerar o processo de cicatrização.
Assim, a literatura traz que a laserterapia tem se mostrado uma técnica eficaz no pós-operatório de cirurgias plásticas, por ser eficaz na aceleração do processo de recuperação e na melhoria da qualidade dos resultados. Após uma cirurgia plástica, o corpo passa por um processo de cicatrização que pode envolver dor, inchaço, inflamação e risco de complicações, como infecções ou formação de cicatrizes anormais (Mesquita, Guimarães, 2022). A utilização do laser de baixa intensidade ou fotobiomodulação tem demonstrado benefícios em diversas etapas desse processo, especialmente na redução da dor, no controle da inflamação e na aceleração da regeneração celular (Adler et al, 2025; Gomes et al, 2020).
Na fase inicial do pós-operatório, logo após a cirurgia, a laserterapia pode ajudar a reduzir a inflamação e o edema, que são comuns devido ao trauma cirúrgico. A luz emitida pelo laser estimula a microcirculação local, promovendo um aumento do fluxo sanguíneo e melhorando a oxigenação dos tecidos. Isso acelera a eliminação de toxinas e resíduos celulares da área lesionada, o que contribui para uma recuperação mais rápida e menos dolorosa. Além disso, a laserterapia diminui a secreção de substâncias inflamatórias, reduzindo assim a dor e o desconforto (Elmelegy, Sadaka, 2024; Franco, Souza, 2022).
Outro benefício significativo da laserterapia no pós-operatório de cirurgias plásticas é o estímulo à regeneração celular. O laser de baixa intensidade estimula as mitocôndrias das células, aumentando a produção de ATP (adenosina trifosfato), que é a principal fonte de energia para as células (Arruda et al, 2019; Macedo et al, 2021). Esse aumento na produção de energia acelera a reparação celular, promovendo a regeneração do tecido danificado e favorecendo a formação de colágeno, essencial para a recuperação da integridade estrutural da pele. Isso é particularmente importante em cirurgias plásticas, onde a qualidade da cicatrização e a estética final da pele são fatores determinantes para o sucesso do procedimento (Alves et al, 2019).
A laserterapia também contribui para a redução da formação de cicatrizes. O uso do laser pode melhorar a qualidade da cicatrização, tornando as cicatrizes mais suaves, menos visíveis e menos propensas a se tornarem hipertróficas ou queloides. A luz do laser ajuda na reorganização do colágeno, promovendo uma cicatrização mais homogênea e evitando a formação de cicatrizes grossas e elevadas. Isso é especialmente relevante em áreas do corpo que ficam mais expostas, como o rosto, onde a estética da cicatriz é uma preocupação importante após a cirurgia plástica (Oliveira et al, 2024; Paz et al, 2024).
Dessa forma, o uso do laser atua como um tratamento adjuvante, acelerando o processo de cicatrização de lesões teciduais. Sua ação é notavelmente anti-inflamatória, analgésica e reparadora, contribuindo para a regeneração dos tecidos (Girotto et al, 2022). Mesmo quando a cicatrização total não é alcançada, o tratamento promove melhorias significativas, refletindo em maior bem-estar do paciente e impacto positivo em sua qualidade de vida. Esse efeito bioquímico está associado à liberação de substâncias pré-formadas, como histamina, serotonina e bradicinina, que estimulam a produção de ATP, inibem a síntese de prostaglandinas e reduzem os efeitos inflamatórios, favorecendo a reparação estrutural dos tecidos (Bicalho et al, 2024; Pires et al, 2024).
Além dos benefícios diretos para a cicatrização, a laserterapia também oferece um efeito analgésico, proporcionando alívio significativo para os pacientes no pós-operatório. Ela reduz a necessidade de analgésicos e anti-inflamatórios, diminuindo o risco de efeitos colaterais associados ao uso excessivo de medicamentos. O alívio da dor e a aceleração da recuperação ajudam a melhorar a experiência do paciente, permitindo que ele retorne mais rapidamente às suas atividades normais e com menos desconforto. Em conjunto com outras práticas de cuidados pós-operatórios, como o controle adequado de infecções e a hidratação da pele, a laserterapia torna-se uma ferramenta valiosa para otimizar os resultados das cirurgias plásticas e promover uma recuperação mais tranquila e eficaz (Franco, Souza, 2022).
A dosimetria utilizada no pós-operatório de cirurgias plásticas varia de acordo com a fase da cicatrização. Na fase inflamatória (em torno dos 3 primeiros dias do pós-cirúrgico) pode-se utilizar de 2 a 4 J/cm². Já na fase proliferativa (de 3 a 14 dias após a cirurgia), a dose utilizada é de 4 a 6 J/cm². Após 14 dias, utiliza-se de 6 a 8 J/cm² (OTSUKA et al, 2022).
A atuação do fisioterapeuta no pós-operatório de cirurgia plástica é essencial para garantir a recuperação adequada do paciente, minimizar complicações e promover a cicatrização ideal dos cortes. Nesse contexto, a laserterapia surge como uma ferramenta terapêutica eficaz, amplamente utilizada para acelerar o processo de regeneração celular e reduzir o tempo de recuperação (Alves et al, 2019).
O fisioterapeuta pode empregar o laser de baixa potência para estimular a produção de colágeno, aumentar a microcirculação sanguínea e reduzir a inflamação local. Com isso, a cicatrização dos tecidos se torna mais eficiente, contribuindo para a redução de cicatrizes visíveis e melhorando a qualidade final do resultado estético da cirurgia plástica (Franco, Souza, 2022).
Além disso, o fisioterapeuta atua na prevenção de complicações como o seroma, a fibrose e a aderência de tecidos, que podem comprometer o resultado da cirurgia. Ao incorporar a laserterapia no plano de reabilitação, adapta o tratamento de acordo com as necessidades específicas de cada paciente, considerando o tipo de cirurgia realizada e as características individuais de cicatrização. Dessa forma, a intervenção fisioterapêutica com laser contribui para uma recuperação mais rápida e segura, com impactos positivos tanto na função quanto na estética pós-cirúrgica (Glass, 2021).
DISCUSSÃO
A laserterapia, técnica que utiliza lasers de baixa intensidade, emergiu na década de 1960 como um recurso valioso na medicina, especialmente na fisioterapia, para o tratamento de diversas condições, incluindo a recuperação pós-operatória de cirurgias plásticas. Desde então, diversos estudos têm documentado seus benefícios, particularmente na melhora da aparência de cicatrizes e na aceleração do processo de cicatrização. No Brasil, onde a demanda por cirurgias plásticas é elevada, a busca por intervenções que garantam uma recuperação rápida e eficaz torna a laserterapia uma prática cada vez mais relevante (Freitas et al, 2021).
Historicamente, a laserterapia se desenvolveu a partir da descoberta dos efeitos biológicos da luz sobre os tecidos, o que levou à aplicação de lasers em diferentes contextos clínicos. A técnica tem se mostrado eficaz principalmente no tratamento de cicatrizes, atuando na estimulação da regeneração celular e na elasticidade do colágeno (Gomes et al, 2020). A literatura evidencia que a laserterapia promove um aumento do fluxo sanguíneo e fortalece o sistema imunológico local, elementos fundamentais para a prevenção de infecções no pós-operatório (Alves et al, 2019).
Nos últimos 30 anos, observou-se um aumento significativo no número de cirurgias plásticas, o que gerou uma maior demanda por especialistas na área dermatofuncional. Além disso, houve um crescimento na busca por tratamentos fototerápicos, visando proporcionar mais conforto aos pacientes e reduzir as complicações no pós-operatório. A laserterapia envolve a aplicação de luz (Laser ou LED) que emite radiação eletromagnética, podendo ser utilizada para diversos fins. Trata-se de uma opção terapêutica de baixo custo e altamente eficaz, possuindo propriedades analgésicas, anti-inflamatórias (Oliveira et al, 2024).
O princípio da fotobiomodulação baseia-se na utilização de luz emitida por dispositivos como o Laser (Amplificação da Luz por Emissão Estimulada por Radiação) ou o Diodo Emissor de Luz (LED). Essa luz é capaz de induzir um processo fotoquímico que acelera o metabolismo mitocondrial nas células irradiadas, promovendo efeitos como analgesia, regeneração de tecidos, cicatrização de feridas, aumento da perfusão vascular, neuromodulação, redução da fadiga muscular, entre outros. O aparelho é portátil, de fácil manuseio, seguro e economicamente acessível, sendo amplamente disponível em clínicas e até em unidades de saúde pública. O uso do laser é uma terapia não invasiva, de baixo custo, a aplicação é rápida e completamente indolor (Franco, Souza, 2022).
Como ferramenta de cicatrização, a utilização de lasers é baseada na capacidade da luz de baixa intensidade de estimular as mitocôndrias das células, aumentando a produção de ATP (adenosina trifosfato), que é a principal fonte de energia celular. Esse processo acelera a correção dos tecidos, reduz a inflamação e promove a regeneração celular. Ao longo dos anos, diversos estudos demonstraram que a laserterapia pode melhorar o processo de cicatrização em feridas agudas e crônicas, além de ser eficaz na redução de dor e inflamação, tornando-se uma opção terapêutica segura e eficaz no tratamento de lesões e cortes em diferentes contextos clínicos (Gomes et al, 2020).
Fisiologia do processo de cicatrização
O processo de cicatrização é um evento biológico complexo e altamente organizado, que envolve uma série de etapas coordenadas para reparar tecidos danificados. A cicatrização pode ser dividida em quatro fases principais: hemostasia, inflamação, proliferação e remodelação. Cada uma dessas fases desempenha um papel fundamental na regeneração dos tecidos e na restauração da integridade da pele ou dos órgãos e tecidos afetados (Oliveira et al, 2024).
A primeira fase, a chamada hemostasia, ocorre imediatamente após a lesão e tem como objetivo controlar o sangramento. Isso é feito pela vasoconstrição dos vasos sanguíneos lesionados, formação de um tampão plaquetário e ativação da cascata de coagulação, que resulta na formação de um coágulo sanguíneo que sela a área da lesão e impede a perda excessiva de sangue (Gomes et al, 2020).
A segunda fase, a inflamação, ocorre logo após a hemostasia e é caracterizada pela resposta imune ao dano tecidual. Nessa fase, células inflamatórias, como neutrófilos e macrófagos, migram para o local da lesão para eliminar micro-organismos e tecidos mortos. Os macrófagos são importantes nessa fase, não apenas na defesa contra infecções, mas também na liberação de citocinas e fatores de crescimento que promovem a transição para a próxima fase do processo de cicatrização. Embora a inflamação seja essencial para o reparo, um processo inflamatório excessivo ou prolongado pode retardar a cicatrização e levar a complicações, como cicatrizes hipertrofiadas ou queloides (Glass, 2021).
A próxima fase é denominada proliferação e começa após a resolução da inflamação e é marcada pela regeneração do tecido. Durante essa fase, ocorre a formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese), que fornecem nutrientes essenciais para os tecidos em regeneração. Além disso, fibroblastos são recrutados para o local da lesão, onde produzem colágeno e matriz extracelular, promovendo a formação de um tecido de granulação. Esse tecido é frágil, mas essencial para a recuperação da integridade do tecido. As células epiteliais também proliferam para cobrir a superfície da ferida, processo denominado epitelização. Durante essa fase, a ferida começa a se fechar gradualmente, mas o novo tecido ainda é frágil e susceptível a lesões (Oliveira et al, 2024).
Finalmente, a fase de remodelação ocorre após a proliferação e pode durar meses a anos. Nesse estágio, o colágeno produzido durante a fase de proliferação sofre uma reorganização e maturação, o que torna o tecido cicatricial mais forte e funcional. O tecido cicatricial vai perdendo a vascularização, tornando-se mais firme e estável. No entanto, o tecido cicatricial final nunca retorna à sua total integridade funcional original, e a formação de cicatrizes é um processo inevitável. A remodelação é um período importante para a melhoria da aparência e da funcionalidade do tecido cicatricial, mas ela também pode ser um fator de risco para a formação de cicatrizes anormais, como cicatrizes hipertróficas ou queloides, especialmente em indivíduos predispostos (Gomes et al, 2020; Oliveira et al, 2024).
Ação da laserterapia no processo de cicatrização
A pele é o maior órgão do corpo humano, desempenhando funções essenciais para a proteção do organismo. Ela tem uma estrutura complexa e é composta por três camadas principais: a epiderme, a derme e a hipoderme. Cada uma dessas camadas tem características específicas e funções distintas, que colaboram para manter a integridade do corpo e garantir a interação com o ambiente externo. A espessura da pele varia de acordo com a região do corpo, sendo mais fina nas pálpebras e mais espessa nas palmas das mãos e plantas dos pés (Franco, Souza, 2022).
A epiderme é a camada mais externa da pele e é composta principalmente por queratinócitos, células que produzem queratina, uma proteína fibrosa responsável pela proteção contra agressões externas, como agentes patogênicos, radiação UV e desidratação. A epiderme também contém células especializadas, como melanócitos, que produzem melanina, responsável pela cor da pele e pela proteção contra os efeitos nocivos da radiação ultravioleta. A camada mais externa da epiderme, a estrato córneo, é formada por células mortas e queratinizadas que formam uma barreira protetora (Freitas et al, 2021).
A derme está localizada logo abaixo da epiderme e é composta por tecido conjuntivo, fibras de colágeno e elastina, responsáveis pela resistência, elasticidade e firmeza da pele. Nessa camada, estão localizadas as glândulas sudoríparas (responsáveis pela produção de suor), as glândulas sebáceas (que secretam sebo para lubrificar a pele e o cabelo), os folículos pilosos e os vasos sanguíneos. A derme também contém receptores sensoriais que permitem a percepção de estímulos como toque, pressão, dor e temperatura (Alves et al, 2019).
Já a hipoderme, também conhecida como tecido subcutâneo ou camada subcutânea, é a camada mais profunda da pele e é composta principalmente por tecido adiposo, que atua como isolante térmico e reserva de energia. Além disso, a hipoderme oferece suporte mecânico e protege os órgãos internos contra impactos. Essa camada também contém vasos sanguíneos e nervos, além de ser crucial para a ancoragem da pele às estruturas subjacentes, como músculos e ossos. A hipoderme desempenha um papel importante na regulação da temperatura corporal e no amortecimento de choques (Gomes et al, 2020).
Quando ocorre uma lesão, a profundidade do corte determina quais camadas da pele serão afetadas. Cortes superficiais geralmente atingem apenas a epiderme e se curam com relativa facilidade, sem deixar cicatrizes significativas, enquanto cortes mais profundos, que envolvem a derme e até a hipoderme, exigem um processo de cicatrização mais complexo (Glass, 2021).
A gravidade da ferida, o tipo de lesão e o cuidado adequado durante a cicatrização influenciam diretamente o tempo e a qualidade do processo de recuperação, além do risco de complicações, como infecções e formação de cicatrizes anormais (Oliveira et al, 2024).
Assim, para que a pele continue atuando como proteção do corpo humano, vários processos são iniciados quando ocorre uma ferida ou qualquer interrupção na continuidade do tecido, como em cirurgias. A cicatrização é um processo biológico complexo que visa reparar o tecido danificado após uma lesão. Ela ocorre em quatro fases principais: hemostasia, inflamação, proliferação e remodelação. Cada fase é fundamental para a regeneração do tecido e envolve a interação de várias células e mediadores bioquímicos. O tempo e a qualidade da cicatrização dependem de fatores como a gravidade da lesão, cuidados adequados e a saúde do indivíduo (Gomes et al, 2020).
A laserterapia atua principalmente nas fases de inflamação e proliferação do processo de cicatrização, podendo também ter efeitos benéficos durante a remodelação. A ação antiinflamatória do laser na cicatrização de feridas ocorre principalmente devido à sua capacidade de modular a resposta inflamatória, estimular a regeneração celular e promover a reparação tecidual (Freitas et al, 2021).
A terapia com laser de baixa intensidade, também conhecida como fotobiomodulação, é amplamente utilizada para esse fim. O laser atua reduzindo a produção de citocinas pró inflamatórias e aumentando a liberação de citocinas anti-inflamatórias. Isso resulta na modulação do processo inflamatório, reduzindo edema, dor e vermelhidão. A energia luminosa do laser promove a ativação de fibroblastos e queratinócitos, essenciais para a formação de colágeno e reepitelização da ferida. Assim ocorre o aumento da microcirculação, estimulando a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), o que melhora o fornecimento de oxigênio e nutrientes para o tecido em regeneração (Oliveira et al, 2024).
O laser de baixa potência atua intracelularmente, promovendo alterações bioquímicas, bioelétricas e bioenergéticas. Esse efeito estimula o aumento do metabolismo, a proliferação e maturação celular, favorece a formação de tecido de granulação e reduz os mediadores inflamatórios, acelerando o processo de cicatrização (Ocon et al, 2024).
A terapia a laser melhora a atividade mitocondrial, aumentando a produção de ATP (energia celular), essencial para a proliferação celular e síntese de proteínas envolvidas na cicatrização. O efeito analgésico do laser ocorre pela inibição da condução nervosa da dor e liberação de endorfinas, proporcionando maior conforto ao paciente durante o processo de cicatrização (Freitas et al, 2021).
Na fase inflamatória da cicatrização, a laserterapia ajuda a reduzir a inflamação excessiva e acelera a eliminação de patógenos, através da estimulação dos macrófagos, que são células essenciais nesse processo. A aplicação de luz de baixa intensidade também pode diminuir a dor e a formação de edema, proporcionando um alívio importante ao paciente, além de favorecer a migração celular para a área lesionada (Freitas et al, 2021).
Já na fase proliferativa, a laserterapia acelera a formação de tecido de granulação, estimulando a proliferação de fibroblastos (células que produz colágeno) e a angiogênese. Isso contribui para uma recuperação mais rápida e eficiente, melhorando a regeneração do tecido e favorecendo a epitelização (Alves et al, 2019).
Embora a laserterapia atue mais fortemente nas fases iniciais, estudos sugerem que ela pode ter benefícios também durante a remodelação, ajudando na reorganização do colágeno e na melhora da força e elasticidade do tecido cicatricial. Portanto, a laserterapia acelera o processo de cicatrização, reduzindo o tempo de recuperação e melhorando a qualidade do tecido regenerado, especialmente durante as fases inflamatórias e proliferativas (Glass, 2021).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos dados coletados no presente estudo, verificou-se que a laserterapia de baixa potência é uma ferramenta vastamente utilizada na cicatrização de feridas em geral. Contudo, quando investigado seus efeitos no pós-operatório de cirurgias plásticas, a literatura atual apresenta, relativamente, poucos dados.
Com a investigação dos estudos encontrados, conclui-se que a aplicação do laser de baixa potência é seguro e eficaz na cicatrização de feridas decorrentes de cirurgias plásticas.
Sugere-se que estudos futuros com amostras heterogêneas sejam realizados para validar os benefícios e cuidados necessários na aplicação do laser nesse público.
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1 anacsouzatavares@gmail.com
2 brunapotoni@gmail.com
1,2 Acadêmicas do curso de Fisioterapia da Unitop