OS EFEITOS DA CREATINA COMO RECURSO ERGOGÊNICO E A RELAÇÃO COM A HIPERTROFIA MUSCULAR

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7294761


Bruno Luís Silva Lima¹
Victor Andrade da Silva ¹
Willyan Marques da Costa¹
Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas²
José Carlos de Sales Ferreira3


RESUMO

Introdução: A creatina é uma substância produzida naturalmente pelo corpo e encontrada em alimentos de origem animal. É considerada um recurso ergogênico nutricional efetivo para aumento do desempenho e ganho de massa muscular. Objetivo: Analisar os efeitos da creatina no processo de hipertrofia muscular associado ao acompanhamento nutricional. Metodologia: O estudo será realizado com a coleta de dados de fontes secundarias, por meio de levantamento bibliográfico e baseado na experiência vivenciada por autores. Resultados A maioria dos estudos demonstrou que a suplementação da creatina (CR) é importante para exercícios de resistência muscular e performance, atuando como um recurso ergogênico efetivo, pois a creatina está envolvida em um dos sistemas metabólicos de fornecimento de energia, processo no qual a adenosina difosfato (ADP) e enzimaticamente ligado ao fosfato da fosfocreatina (CP), regenerando a adenosina trifosfato (ATP), que é a principal moeda energética. Discussão dos resultados: Apresentou-se a importância do uso da creatina como recurso ergogênico no processo de hipertrofia muscular não só para o ganha de massa, mas também para prevenção de doenças neuromusculares, diabetes e doenças cardiovasculares. Conclusão: O desenvolvimento do presente estudo permitiu elucidar como funciona o mecanismo de ação da creatina, a relação com a hipertrofia muscular, as recomendações nutricionais referente ao seu uso.

Palavras-chave: Creatina, hipertrofia muscular, recomendações nutricionais.

ABSTRACT

Introduction: Creatine is a substance naturally produced by the body and found in foods of animal origin. It is considered an effective nutritional ergogenic resource for performance increase and muscle mass gain. Objective: To analyze the effects of creatine in the process of muscle hypertrophy associated with nutritional monitoring. Methodology: The study will be carried out with the collection of data from secondary sources, through bibliographic research and based on the experience of authors. Results Most studies showed that creatine (CR) supplementation is important for muscular endurance exercises and performance, acting as an effective ergogenic resource, because creatine is involved in one of the metabolic systems of energy supply, a process in which adenosine diphosphate (ADP) and enzymatically linked to phosphocreatine phosphate (CP), regenerating adenosine triphosphate (ATP), which is the main energy currency. Discussion of results: The importance of the use of creatine as an ergogenic resource in the process of muscle hypertrophy was presented not only for mass gain, but also for prevention of neuromuscular diseases, diabetes and cardiovascular diseases. Conclusion: The development of this study allowed us to elucidate how the creatine action mechanism works, the relationship with muscle hypertrophy, and the nutritional recommendations regarding its use.

Keyword: Creatine, muscle hypertrophy, nutritional recommendations.

1 INTRODUÇÃO

A atividade física sempre foi uma importante aliada na busca pelo corpo perfeito, saúde e bem-estar. O processo pegou, com indivíduos de todos os grupos sociais se interessando pelas práticas. Na maioria das vezes, a preferência do grupo demográfico mais jovem por um corpo atlético os levou a procurar várias alternativas para conseguir isso, e a creatina ganhou atenção nessa comunidade por seus resultados (KREIDER, 2017; HALL, 2013; FARSHIDFAR, 2017).

A creatina é uma amina sintética endógena que produz inicialmente dois aminoácidos, glicina e arginina, nos rins. Esses aminoácidos entram no fígado para receber grupos metil da metionina, produzindo creatina. Seu consumo, feito corretamente, ajuda a aumentar a massa muscular magra, além de fornecer mais energia e aumentar o tamanho das fibras musculares ao se movimentar rapidamente (BAKIAN. et al, 2020; GUALANO. et al, 2010).

Embora a creatina tenha surgido como um energizante para atividade de alta intensidade, há evidências crescentes de que a creatina pode ser usada com sucesso como agente terapêutico. Pesquisas recentes sugerem que a suplementação de creatina pode ajudar a tratar certas doenças neuromusculares, como: miopatia inflamatória, citopatias mitocondriais e distrofia muscular (BUTTS. et al, 2018; ISLAM. et al, 2015).

Além disso, novas descobertas promissoras sugerem que a suplementação de creatina aumenta os efeitos combinados do treinamento aeróbico na tolerância à glicose e nos perfis lipídicos, que têm implicações importantes para o tratamento e prevenção de diabetes e doenças cardiovasculares, consideradas graves de problemas de saúde (HUMMER. et al, 2019; CHILIBECK. et al, 2017).

A creatina funciona aumentando os níveis de ATP através do fosfato de creatina (trifosfato de adenosina – o único combustível que fornece energia imediatamente para a contração muscular), que atua no armazenamento de energia e na contração muscular (COOPER. et al, 2012; MELO. et al, 2016).

A creatina é considerada uma substância natural há quase 200 anos, Michel Eugene Chevreul extraiu este novo ingrediente da carne em 1832, e em 1847, Justus Von Liebig descobriu a creatina como ingrediente regular na carne animal, e foi relatado níveis mais altos em animais selvagens em comparação com animais fisicamente inativos e/ou em cativeiro. No mesmo século, a substância creatinina foi encontrada na urina, e os autores da época especulavam que ela era derivada da creatina e, portanto, diretamente relacionada à massa muscular total do corpo (CUNHA. et al, 2014; NOGUEIRA. et al, 2014; PANTA. et al, 2015).

No entanto, também pode ser obtido comendo carne vermelha ou peixe, especialmente arenque. A maior parte da creatina é armazenada no músculo esquelético, com uma pequena quantidade retida no coração, músculo liso, cérebro e testículos (DI BIASE. et al, 2019; PADILHA. et al, 2016; PRODANOV, FREITAS, 2013).

Atualmente, devido aos seus potentes efeitos, tem sido utilizado na dieta para melhorar o desempenho muscular. Aumentos em seus níveis levam a um melhor desempenho atlético e ganhos de massa muscular. Além dos benefícios do desempenho muscular, pesquisas demonstraram que seu uso pode melhorar a doença neuromuscular e a tolerância à glicose. O efeito do aumento da massa corporal magra, seja hipertrofia ou apenas perda de líquidos, é amplamente discutido devido ao seu alto valor osmótico. Um dos fatores que contribuem para este problema é a descoberta de que sua suplementação pode aumentar a eficiência da tradução de proteínas através da via hipertrófica PI3K-AKT/PKB-mTOR e controlar a ativação, proliferação e diferenciação de células satélites (DOLAN. et al, 2019; KLEY. et al, 2013).

2 METODOLOGIA

2.1 Tipo de Estudo

O estudo foi realizado com a coleta de dados de fontes secundarias, por meio de levantamento bibliográfico e baseado na experiencia vivenciada por autores. Para a organização de dados coletados se fara o uso da metodologia dedutiva, pois segundo Marconi e Lakatos (2010) o processo dedutivo parte de uma constatação geral para uma especifica, do processo maior para o menor.

2.2 Coleta de dados

Para o levantamento da literatura foram utilizados livros, revistas, diretrizes sociedade brasileiras, artigos em site como Scielo (Scientific Eletronic Library), PubMed (Serviço de National Library of Medicine).

Para a busca de artigos, foram utilizados os descritores: Musculação, treinamento de força, suplementação, hipertrofia, acompanhamento nutricional.

2.3 Análise de dados

Para critérios de inclusão foram utilizados referencias entre 2012 e 2022, artigos com periódicos, sites e artigos acadêmicos que se enquadrem ao tema proposto.

Serão utilizados artigos acadêmicos, publicações de revistas acadêmicas, diretrizes, livros, para ser feito o tipo de estudo, de pesquisa, de revisão para um projeto conciso mais completo.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Hipertrofia muscular

Para ganhar peso, o gasto calórico deve ser maior que o gasto energético de um indivíduo (balanço energético positivo), enquanto para perder peso, o gasto calórico deve ser menor que o gasto energético (balanço energético negativo). O gasto total de energia (TEE) é a quantidade de energia que nosso corpo usa todos os dias a partir de carboidratos, gorduras e proteínas. As calorias que nosso corpo consome todos os dias vêm principalmente de carboidratos e gorduras. Os macronutrientes fornecem energia para o desenvolvimento e funcionamento do organismo, enquanto o principal papel da proteína na hipertrofia é a sinalização da síntese proteica e o fornecimento de aminoácidos para aumentar a massa muscular (MARZUCA. et al, 2019; RIESBERG. et al, 2017).

A hipertrofia muscular acontece quando existe um balanço nitrogenado positivo (síntese proteica > degradação proteica) ao longo do tempo, normalmente ao longo de vários dias. A hipertrofia muscular pode acontecer mesmo na ausência do treinamento resistido (musculação), mas a sinalização do exercício é fundamental para maximizar o ganho de massa muscular, principalmente para atingir o físico de um fisiculturista. O superávit calórico também é muito importante para otimizar o ganho de massa muscular, mas a hipertrofia pode acontecer mesmo na ausência de superávit (dieta normocalórica) e até mesmo quando existe um déficit calórico (dieta hipocalórica) (STECKER. et al, 2019; VEGA, HUIDOBRO, 2019).

Não há dúvidas que o ganho de massa muscular tenha impactos positivos no metabolismo, aumentando a sensibilidade à insulina, o gasto energético de repouso e a capacidade de oxidação de gorduras. No curto prazo (semanas, meses), os efeitos do treinamento resistido na perda de gordura podem ser discretos, mas, no longo prazo (anos), os efeitos podem ser bem expressivos. Indivíduos com composição corporal atlética (lutadores, fisiculturistas, ginastas) são mais sensíveis à insulina e possuem maior flexibilidade metabólica, o que implica maior capacidade de oxidação de gorduras (WANG. et al, 2016; KAVIANI, M. et al, 2018).

A creatina tem por objetivo aumentar a massa corporal, em especial a massa muscular. Na teoria, a creatina influencia a massa muscular devido ao aumento intracelular de água, o que diminui a degradação de proteínas ou estimula a síntese de proteínas. Como já referido anteriormente, muitos usuários de creatina têm por propósito a estética, já que a musculatura desenvolvida é uma característica masculina, porém, também existem usuários desta suplementação que buscam fins competitivos, como por exemplo o levantamento de peso, mas ainda a maioria dos atletas fazem o uso desta suplementação com objetivos ergogênicos (ZANELLI. et al, 2015; CORREA, LOPES, 2014; FRANCATTO. et al, 2016).

3.2 Creatina e o mecanismo de ação

A reação (1) creatina fosfato, promovida pela enzima creatina quinase (CPK) é imprescindível para a contração muscular, uma vez que permite a imediata reposição de ATP no citosol da célula (Figura 1).

Figura 1: Processo de contração muscular pra hipertrofia

Fonte: Suplementos de creatina fazem mal à saúde? | MD.Saúde (mdsaude.com)

Além de repor as necessidades de ATP durante o exercício físico, esta reação promove, pela presença da molécula creatina fosfato, a transferência de fosfatos da mitocôndria para o citosol, denominada de “creatine phosphate shuttle”, que se caracteriza pela difusão da creatina por três locais: área de utilização (miosina), área de transição e área de fosforilação da creatina (BOSSLE, 2008; BROOKS, 2000). A reação envolve a transferência de um grupo fosfato da molécula CP para o ADP e formação de ATP, cuja bioquímica indica que um próton do meio é consumido para cada grupo fosfato transferido da CP para ATP, o qual é utilizado para a recomposição do amino terminal da creatina.

3.3 A relação da creatina com a hipertrofiamuscular

A creatina irá agir de várias maneiras durante o processo de hipertrofia, começando pela inibição da miostatina, um fator que regula crescimento muscular, tornando um ambiente mais propício para o ganho muscular. A inibição da miostatina irá causar ativação de células satélites, que favorecerão aumento de mionúcleos, aumentando a transcrição. A creatina irá ativar fator regulador miogênico (FRM) que estimulará as células satélites. Ela também será responsável pelo aumento de IGF-1 que estimulará a produção de FRM, também ativa o gene AKT que ativa o gene mTOR que é responsável pelo aumento da transdução proteica. Além disso o gene AKT, age inibindo o FOXO3 que é responsável pela proteólise muscular (FERNANDES, 2008; LEAL. et al, 2011).

3.4 Recomendações nutricional no processo de hipertrofia muscular

O uso de suplementos alimentares desempenha um papel importante entre os praticantes de atividade física, principalmente os atletas, para manter a saúde e o físico, aumentar a força e a massa muscular e melhorar o desempenho (AVGERINOS. et al, 2018; BATISTA. et al, 2012).).

Sendo assim, o nutricionista é considerado o profissional capacitado e habilitado para orientar tanto o consumo de suplementos e fitoterápicos quanto uma dieta apropriada e específica para cada tipo de esporte praticado, com a finalidade de obter melhores resultados, melhores escolhas alimentares, e uma melhora na qualidade de vida (CONFORTIN. et al, 2010; CRISAFULLI. et al, 2018).

A equipe multiprofissional é fundamental para o acompanhamento do paciente e para garantir a sua recuperação total, já que as ações são tomadas de acordo com a necessidade de cada paciente. Através de uma equipe multiprofissional é possível ter várias pessoas olhando para o mesmo quadro clínico, o que dá origem a mais discussões e, consequentemente, uma melhor avaliação do paciente, o que pode ter como resultado uma melhor abordagem terapêutica (FRANÇA. et al, 2015)

4. CONCLUSÃO

Tendo em vista os fatos observados, estudos e pesquisas realizados relacionado aos efeitos em potencial da creatina, foi possível concluir que os efeitos da creatina com relação à prática de esportes tem comprovação científica de seus efeitos benéficos para a melhora do seu desempenho na atividade física e também o aumento da massa muscular de quem a pratica. Além disso a suplementação da creatina também pode ser um importante aliado para fazer tratamento de doenças neuromusculares, com isso é aconselhado uma avaliação detalhada para a prescrição da suplementação, em questão da atividade física a ser praticada, dosagem e duração, isso com os devidos cuidados pelo acompanhamento dos profissionais da aérea da saúde.

REFERÊNCIAS

AVGERINOS, K.I. et al. Effects of creatine supplementation on cognitive function of healthy individuals: a systematic review of randomized controlled trials. Experimental gerontology, (108),166-173, 2018.

BAKIAN, A.V.; et al. Dietary creatine intake and depression risk among U.S. adults. Transl Psychiatry. 2020; 10: 52.

BATISTA, J.A. et al. Suplementação de creatina e treinamento de força: alterações antropométricas e na resultante força máxima. Revista eletrônica saúde e ciência, 5(8),22-31, 2012.

BOSSLE. C.B. O personal trainer e o cuidado de si: uma perspectiva de mediação profissional. Movimento, Porto Alegre, v. 14, n. 1, p. 187-198, jan./abr. 2008.

BROOKS, D. Manual do personal trainer: um guia para o condicionamento físico completo. Porto Alegre: Artmed, 2000.

BUTTS, J.M.D.; et al. Creatine Use in Sports. Sports Health. 2018 Jan-Feb; 10(1): 31–34.

CHILIBECK, PD.; et al. Effect of creatine supplementation during resistance training on lean tissue mass and muscular strength in older adults: a meta-analysis. Open Access J Sports Med. 2017; 8: 213–226.

COOPER, R.; et al. Creatine supplementation with specific view to exercise/sports performance: an update. J Int Soc Sports Nutr. 2012; 9: 33.

CONFORTIN, F. G.; et al. Avaliação da creatina associada à dextrose como suplemento nutricional ergogênico sobre a performance de atletas de futebol. revista brasileira de nutrição esportiva, 10(56),136-144, 2010.

CRISAFULLI, D.L.; et al. Creatine-electrolyte supplementation improves repeated sprint cycling performance: a double blind randomized control study. journal of the international Society Of Sports Nutrition, 15(1),1-16, 2018.

CUNHA, MP.; et al. Both Creatine and Its Product Phosphocreatine Reduce Oxidative Stress and Afford Neuroprotection in an In Vitro Parkinson’s Model. ASN Neuro. 2014 Oct-Dec; 6(6): 1759091414554945

DI BIASE, S.; et al. Creatine uptake regulates CD8 T cell antitumor immunity. J Exp Med. 2019 Dec 2; 216(12): 2869–2882.

DOLAN, E.; et al. Muscular Atrophy and Sarcopenia in the Elderly: Is There a Role for Creatine Supplementation?. Biomolecules. 2019 Nov; 9(11): 642.

FARSHIDFAR, F.; et al. Creatine Supplementation and Skeletal Muscle Metabolism for Building Muscle Mass- Review of the Potential Mechanisms of Action.Curr Protein Pept Sci.2017;18(12):1273-1287.

FERNANDES, M.M. Perfil profissional do Personal Trainer. Revista Digital, Buenos Aires, ano 13, n. 124, set. 2008.

FRANÇA, E.; et al. Co-ingestão fracionada de bicarbonato de sódio e carboidrato aumenta a performance sem desconforto gastrointestinal. revista brasileira de nutrição esportiva, são paulo, 9(53),437-446, 2015.

FRANCATTO, E. C., et al. A utilização de creatina por praticantes de musculação em academias na cidade de Mogi Mirim- SP. Ciência & Inovação, 3(1), 2016.

GUALANO, B.; et al. Efeitos da suplementação de creatina sobre força e hipertrofia muscular: atualizações. revista brasileira de medicina do esporte, 16(3),1-59. 2010.

HALL. D.O.M.; et al. Creatine suplementation. Current Sports Medicine Reports: July/August 2013 – Volume 12 – Issue 4 – p 240-244.

HUMMER, E.; et al. Creatine electrolyte supplement improves anaerobic power and strength: a randomized double-blind control study. J Int Soc Sports Nutr. 2019; 16: 24.

ISLAM, H., et al. creatine co-ingestion with carbohydrate or cinnamon extract provides no added benefit to anaerobic performance. European Journal Of Sport Science, 16(6),685-693, 2015.

KAVIANI, M., et al. Creatine monohydrate supplementation during eight weeks of progressive resistance training increases strength in as little as two weeks without reducing markers of muscle damage. The Journal Of Sports Medicine And Physical Fitness, 1(12), 2018.

KLEY, AR.; et al. Creatine for treating muscle disorders, Cochrane Database Syst Rev. 2013 Jun; 2013(6): CD004760.

KREIDER, RB.; et al. International Society of Sports Nutrition position stand: safety and efficacy of creatine supplementation in exercise, sport, and medicine. Journal of the International Society of Sports Nutrition volume 14, Article number: 18 (2017).

LEAL, P.H.S.; et al. Perfil profissional de personal trainers que atuam na área de musculação na cidade de gurupi-to. Revista Cereus, n. 5, jun./dez. 2011.

MAUGHAN, R.J.; et al. IOC consensus statement: dietary supplements and the high-performance athlete. Br J Sports Med. 2018 Apr; 52(7): 439–455.

MARZUCA-N.A.S.S.R, et al. Short-term creatine supplementation changes protein metabolism signaling in hindlimb suspension. Braz J Med Biol Res. 2019; 52(10): e8391.

MELO, A. L., et al. Efeito da suplementação de creatina no treinamento neuromuscular e composição corporal em jovens e idosos. revista brasileira de nutrição esportiva, 10(55),79-86., 2016.

NOGUEIRA, F. R. D. et al. Dor muscular e atividade de creatina quinase após ações excêntricas: uma análise de cluster. Revista Brasileira De Medicina Do Esporte, 20(4),1-5, 2014.

PADILHA, C. S. et al. (2016) oral creatine supplementation attenuates muscle loss caused by limb immobilization: a systematic review. Fisioterapia Em Movimento, 30(4),831-838.

PRODANOV., C. C., & De Freitas., E. C. (2013). Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico.

PANTA, R.; SILVA FILHO, J. N. (2015) Efeitos da suplementação de creatina na força muscular de praticantes de musculação: Uma Revisão Sistemática. Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, 9(54)’,518-524

RIESBERG, L.A.; et al. Beyond Muscles: The Untapped Potential of Creatine. Int Immunopharmacol. Author manuscript; available in PMC 2017 Aug.

ROBERTS, B.M.; et al. Nutritional Recommendations for Physique Athletes. J Hum Kinet. 2020 Jan; 71: 79–108.

STECKER, R.A.; et al. Timing of ergogenic aids and micronutrients on muscle and exercise performance. J Int Soc Sports Nutr. 2019; 16: 37.

VEGA, J.; HUIDOBRO, JP. Efectos en la función renal de la suplementación de creatina con fines deportivos, Rev. méd. Chile vol.147 no.5 Santiago May 2019.

WANG, CC.; et al. The Effects of Creatine Supplementation on Explosive Performance and Optimal Individual Postactivation Potentiation Time. Nutrients. 2016 Mar; 8(3): 143.

ZANELLI, J.C.S.; et al. Creatina e treinamento resistido: efeito na hidratação e massa corporal magra. Rev Bras Med Esporte – Vol. 21, no 1 – Jan/Fev, 2015P.27-31.


1 Graduandos do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: bruno2022sssss@gmail.com ; willyan.marquesnutri@gmail.com ; victorandrade795@gmail.com

2 Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br

3 Co-orientador(a) do TCC, Especialista em psicopedagogia, Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: jose.ferreira@fametro.edu