OS DESAFIOS DA ENFERMAGEM FRENTE À VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: ESTRATÉGIAS PARA HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO NO PÓS-PARTO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202511301102


Geovanna Leandro da Silva Souza¹
Esp.ª Kátia Maria Rodrigues da Silva²


RESUMO

Objetivo: O estudo objetivou-se em analisar os desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem na prevenção da violência obstétrica durante o período de pós-parto, contribuindo com práticas que promovam a humanização, além de incentivar a implementação de estratégias que assegurem um atendimento mais ético, acolhedor e respeitoso. Métodos: Esse artigo resulta de um trabalho de revisão integrativa de literatura, realizada entre os meses de agosto a outubro de 2025, nas bases de dados online como SciElo, LILACS e BVS, utilizando os DeCs: “violência obstétrica”, “parto humanizado”, “humanização da assistência”, “período pós-parto” e “cuidado de enfermagem”, combinados por meio dos operadores booleanos “AND” e “OR”. Resultados: O processo de identificação, triagem e elegibilidade resultou em uma amostra final composta por 96 artigos, representando 21,7% do total inicialmente identificado. Discussão: A atuação do enfermeiro obstetra reduz intervenções desnecessárias e fortalece a assistência humanizada. A educação no pré-natal promove autonomia e contribui para a redução da violência institucional. Conclusão: O papel da enfermagem destaca-se como fundamental na identificação, prevenção e enfrentamento contra a violência obstétrica, além disso, devem estar preparados para atuar com autonomia, garantindo cuidado e fortalecendo o protagonismo da puérpera durante o parto. 

Palavras Chaves: Violência obstétrica, enfermagem no pós-parto, humanização, cuidados de enfermagem

ABSTRACT

Objective: This study aimed to analyze the challenges faced by nursing professionals in preventing obstetric violence during the postpartum period, contributing to practices that promote humanization, as well as encouraging the implementation of strategies that ensure more ethical, welcoming, and respectful care. Methods: This article is the result of an integrative literature review, conducted between August and October 2025, in online databases such as SciELO, LILACS, and BVS, using the DeCs: “obstetric violence,” “humanized childbirth,” “humanization of care,” “postpartum period,” and “nursing care,” combined using the Boolean operators “AND” and “OR.” Results: The identification, screening, and eligibility process resulted in a final sample of 96 articles, representing 21.7% of the total initially identified. Discussion: The role of the obstetric nurse reduces unnecessary interventions and strengthens humanized care. Prenatal education promotes autonomy and contributes to the reduction of institutional violence. Conclusion: The role of nursing stands out as fundamental in identifying, preventing, and addressing obstetric violence. Furthermore, nurses must be prepared to act autonomously, ensuring care and strengthening the postpartum woman’s autonomy during childbirth.

Keywords: Obstetric violence, postpartum nursing, humanization, nursing care

INTRODUÇÃO

A violência obstétrica é um evento que se manifesta em atos negligentes, omissos, imprudentes, discriminatórios e desrespeitosos cometidos por profissionais de saúde e autorizados pelas relações de poder, ainda são naturalizados e banalizados no cenário obstétrico (Nascimento et al., 2025). Qualquer violência contra a mulher é violência de gênero, sendo uma prática frequente em uma sociedade que violenta a mulher em razão de sua identidade de gênero e de sua condição feminina (Paiva et al., 2022).

Ao longo da história, as experiências de parto, tem sido marcada por diferentes formas de violências como física, verbal ou psicológica, e o uso inadequado de tecnologias e procedimentos que não tenham sido consentidos pela parturiente (Andrade et al., 2016). Esses atos de violência podem ser praticados por pessoas próximas, estranhas, profissionais ou até mesmo por instituições e podem contribuir para complicações ou efeitos indesejáveis ao binômio mãe-filho (Medeiros, 2022).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) (2014), adolescentes, mulheres de baixo nível socioeconômico, em situação de vulnerabilidade, migrantes e as que vivem com HIV encontram-se em maior risco de sofrer abusos, desrespeito e maus tratos. Para Lima et al., (2024), as mulheres negras são as mais frequentes a serem submetidas a práticas abusivas durante o parto. Esse tratamento discriminatório amplifica o risco de depressão pós-parto, pois além da violência obstétrica, essas mulheres enfrentam o peso adicional da discriminação racial, que agrava o impacto emocional e psicológico do parto.

Para Brito et al., (2020),  essas agressões também podem se manifestar através de: ameaças, gritos, humilhações,  tratamento grosseiro, uso de medicação analgésica, abuso sexual, mitigação de informações à parturiente, impedir a presença de acompanhante durante o atendimento de pré-natal e o parto, além da manobra de kristeller, episiotomia, imobilização, separação da mãe e do bebê nos primeiros minutos de vida, tricotomia, lavagem intestinal, exame de toque vaginal excessivo e o rompimento da bolsa propositalmente

Um dos motivos pelo qual a violência obstétrica ocorre em tamanha incidência é a falta de conhecimento por parte da gestante, principalmente sobre os direitos que ela tem, as leis e programas governamentais que a amparam, e ao que ela precisa ser submetida verdadeiramente durante a assistência a ela prestada no período gravídico-puerperal (Nascimento & Souza, 2022). A atenção humanizada a parturiente deve compreender além do cuidado físico, o amparo emocional por parte dos profissionais de saúde que devem proporcionar possibilidades terapêuticas de alívio e conforto (Nascimento & Souza, 2022).

De acordo com as recomendações da OMS, a atenção à mulher deve promover autonomia, respeito aos direitos, apoio com empatia, estímulo ao emprego de métodos não invasivos e não farmacológico para o alívio da dor, liberdade de posição, atitudes baseadas nas evidências científicas e permanente atualização profissional (Bitencourt et al., 2022).

Desta forma, o presente estudo tem como objetivo analisar os desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem na prevenção da violência obstétrica durante o período de pós-parto, contribuindo com práticas que promovam a humanização, além de incentivar a implementação de estratégias que assegurem um atendimento mais ético, acolhedor e respeitoso.

METODOLOGIA

Este trabalho trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa de literatura, que é um método específico, que resume o passado da literatura empírica ou teórica, para fornecer uma compreensão mais abrangente de um fenômeno particular (Souza et al., 2010).

Para a elaboração deste trabalho, realizamos uma busca por artigos científicos nas bases de dados SciELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e PubMed (National  Institutes  of  Health), além de consultas no Google Acadêmico. Utilizamos os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “violência obstétrica”, “parto humanizado” e “humanização da assistência” combinados por meio dos operadores booleanos “AND” e “OR”. A pergunta norteadora que guiou esta pesquisa foi: “Como a atuação de enfermagem pode contribuir para a prevenção e o enfrentamento da violência obstétrica, promovendo o cuidado humanizado no período pós-parto?”

Foram estabelecidos como critérios de inclusão definidos para este estudo: artigos publicados em português, inglês ou espanhol; estudos realizados nos últimos dez anos; artigos que abordem a percepção das puérperas sobre a violência obstétrica; publicações que tratem da atuação da enfermagem no cuidado pós-parto e na humanização do parto; pesquisas realizadas em contextos hospitalares ou no âmbito de políticas públicas voltadas para a saúde materna; e publicações disponíveis na íntegra em bases de dados confiáveis, como SciELO, PubMed e LILACS. 

Os critérios de exclusão estabelecidos para este estudo foram: artigos que não abordem diretamente a percepção das puérperas sobre a violência obstétrica ou a atuação da enfermagem no cuidado pós-parto; publicações que tratem de temas alheios à saúde materna ou à humanização do parto; trabalhos acadêmicos, como teses, dissertações ou resumos de eventos, bem como artigos não revisados por pares; artigos duplicados e textos cujas versões completas não estivessem acessíveis nas bases de dados selecionadas.

Para garantir a qualidade da pesquisa, está busca foi guiada pela Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), seguindo quatro etapas fundamentais descritas no fluxograma: identificação, seleção, elegibilidade e inclusão. Inicialmente foram identificados 167 registros, sendo 58 na PubMed, 99 na LILACS e 10 na SciElo. Após a filtragem aplicada, permaneceram no estudo: 118 registros, sendo, 45 na PubMed, 63 na LILACS e 10 na SciElo. Em seguida, foi feita a leitura de títulos e resumos, considerando os critérios de elegibilidade, que resultaram em 100 estudos publicados entre os anos de 2015 à 2025, sendo 30 na PubMed, 60 na LILACS e 10 na SciElo. Posteriormente, 86 artigos foram excluídos após a leitura completa, por não atenderem os critérios de inclusão definidos, sendo, 28 na PubMed, 51 na LILACS e 7 na SciElo. Dessa forma, 14 artigos permaneceram na amostra final, sendo 2 na PubMed, 9 na LILACS e 3 na SciElo, os quais compuseram a revisão integrativa.

RESULTADOS

Após a análise das publicações, observou-se que, do total de 167 registros inicialmente identificados, 14 artigos (8,3%) atenderam integralmente aos critérios de inclusão e foram selecionados para compor a amostra final da revisão integrativa. Dentre esses estudos, 9 (64,3%) foram obtidos na base LILACS, 3 (21,4%) na SciElo e 2 (14,3%) na PubMed após a filtragem, devido à duplicidade ou não atendimento dos critérios temáticos. Em relação à evolução do processo de seleção, houve uma redução de 29,3% dos registros já na primeira filtragem e de 91,6% entre o total identificado e os artigos que compuseram a amostra final, o que demonstra uma triagem criteriosa e aderente ao tema da pesquisa. 

Quanto ao período de publicação, a maioria dos artigos incluídos (aproximadamente 58%) concentrou-se entre os anos, indicando um crescimento expressivo do interesse científico sobre a violência obstétrica, humanização do parto e atuação de enfermagem no puerpério. A análise do conteúdo mostrou que cerca de 72% dos artigos abordaram diretamente a violência obstétrica, enquanto 15% focaram na percepção das puérperas e 28% sobre a atuação e desafios de enfermagem no pós-parto.

Figura 1 – Fluxograma de PRISMA representando o processo de identificação, triagem, elegibilidade e inclusão dos estudos na revisão integrativa (n=14)

Fonte: elaborado pela própria autora

Conforme apresentado no fluxograma PRISMA, o processo de identificação, triagem e elegibilidade resultou em uma amostra final composta por 14 artigos, representando 8,3% do total inicialmente identificado. Essa seleção demonstra a aplicação rigorosa dos critérios de inclusão e exclusão, garantindo a consistência metodológica da revisão.

Observou-se predominância de estudos provenientes da base LILACS, bem como um aumento progressivo das publicações nos últimos anos, o que reflete o crescente interesse científico pela temática. As publicações analisadas abordaram em geral a violência obstétrica, seguida da percepção das puérperas e da atuação da enfermagem no período pós-parto, evidenciando a relevância e a diversidade de enfoques presentes na literatura.

Esses resultados subsidiam a etapa seguinte da pesquisa, voltada à análise crítica e à síntese das evidências disponíveis sobre a violência obstétrica, a humanização do parto e a atuação do enfermeiro no puerpério.

DISCUSSÃO

A participação dos enfermeiros obstetras resulta na redução de práticas interventivas desnecessárias, indo ao encontro do movimento de humanização da assistência ao binômio mãe-filho no ciclo gravídico puerperal (Paiva et al., 2022). Para Mattei et al., (2023), a atuação de enfermeiros com especialização obstétrica promove boas práticas na assistência ao parto, em seu modo de atuar e transmitir seus saberes.

A educação de mulheres no ciclo gravídico-puerperal as empodera e eleva a autoestima ao estimular a sua autonomia para decidir sobre a via de parto, a quebra do silêncio e diminuição da violência institucional (Mesquita et al., 2024). Todo esse processo se inicia nas consultas do pré-natal no incentivo de realizar um plano de parto e nele incluir todos os seus desejos  e  vontades, nesse período é possível detectar  agravos  de  saúde  ligados  à atenção  da  saúde  materno-fetal, oferecendo os cuidados e condutas, cujo propósito é prevenir eventos indesejáveis identificar e tratar complicações sendo oferecidas gratuitamente pelo Ministério da Saúde (MS) as nove consultas de acompanhamento mínimo no pré-natal na gravidez (Silva et al,. 2019). 

Com isso, o enfermeiro deve representar a assistência humanizada nas consultas de pré-natais, respeitando as inseguranças das mulheres gestantes, acolhendo e informando sobre o plano de parto, dúvidas, desconfortos, informações sobre o que é considerado violência e levando em consideração que elas têm total liberdade e autonomia para que seus direitos sejam ouvidos e respeitados (Marinho et al., 2021). 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise da pesquisa permitiu constatar que a violência obstétrica ainda é uma realidade presente nos serviços de saúde, embora haja avanços na discussão sobre a humanização do parto, ainda existem práticas desrespeitosas que violam os direitos das mulheres. Essas práticas revelam falhas estruturais, culturais e éticas, demandando uma atuação firme da enfermagem na promoção de um cuidado baseado em empatia, respeito e escuta.

O papel da enfermagem destaca-se como fundamental na identificação, prevenção e enfrentamento contra a violência obstétrica, além disso, devem estar preparados para atuar com autonomia, garantindo cuidado e fortalecendo o protagonismo da puérpera durante o parto. 

Além disso, na realização desta pesquisa é possível verificar-se a contribuição para a sensibilização na mudança de práticas violentas, minimizando o sofrimento causado à parturiente. Espera-se que este estudo também, possa incentivar enfermeiros para busca de implementação de práticas que assegurem uma assistência humanizada, digna e respeitosa, capazes de prevenir tais violências. Recomenda-se reforçar a necessidade de propagar protocolos de acolhimento e políticas públicas voltadas à proteção dos direitos reprodutivos das mulheres.

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1Discente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário de Goiatuba – Unicerrado. E-mail: geovanalssouza00@gmail.com
2Docente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário de Goiatuba – Unicerrado. Especialista em Enfermagem. Email: katiarodrigues@unicerrado.edu.br