OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM AS GESTANTES DEPENDENTES DO USO DE DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS DURANTE O PRÉ-NATAL

NURSING CARE FOR PREGNANT WOMEN DEPENDENT ON THE USE OF LEGAL AND ILLICIT DRUGS DURING PRENATAL

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202505302147


Alessandra Pinheiro da Silva Luz1; Antônia Valdineia de Oliveira Mescouto2; Maria Gabriela de Almeida dos Reis3; Michelle Maiara Gonçalves Leandro4; Natiele Eduarda Sousa de Aviz5; Orientadora: Jamilliy Karoliny da Silva Miranda6


Resumo

Este artigo tem por objetivo de forma geral, através de uma revisão integrada entender a importância dos cuidados de enfermagem as gestantes dependentes do uso de drogas durante o pré-natal. A pesquisa tem uma abordagem descritiva e qualitativa, na qual está fundamentada com base em materiais, o projeto de pesquisa é composto por quatro fases – 1ª) A pesquisa e sistematização de trabalhos acadêmicos (artigos, teses e dissertações); 2ª) Os trabalhos tiveram seus resumos lidos e analisados de forma profunda, averiguando de estavam ou não dentro do tema proposto; 3ª) Síntese descritiva, em forma de roteiros de ensino, das pesquisas sistematizadas na primeira fase; 4ª) Confecção escrita da pesquisa, através de tabelas. Foram selecionados 10 trabalhos para análise e discussão, onde os mesmos abordavam a temática proposta. Depois da leitura e analise de cada obra de forma meticulosa, os resultados foram dispostos em forma de tabela que apresenta os dados de cada trabalho selecionado. A pesquisa reafirma a importância do papel da enfermagem nas práticas de cuidado com gestante usuárias de drogas, destacando os principais métodos e abordagem que o enfermeiro deve tomar diante desse público, e abordando os principais trabalhos sobre o tema nos últimos anos.

Palavras chaves: Gestantes, drogas, enfermagem, cuidado.

Abstract

This article aims in general, through an integrated review, to understand the importance of nursing care for pregnant women dependent on drug use during prenatal care. The research has a descriptive and qualitative approach, in which it is based on materials, the research project is composed of four phases – 1st) Research and systematization of academic works (articles, theses and dissertations); 2nd) The abstracts of the works were read and analyzed in depth, checking whether or not they were within the proposed theme; 3rd) Descriptive synthesis, in the form of teaching scripts, of the research systematized in the first phase; 4th) Written research, using tables. 10 works were selected for analysis and discussion, which addressed the proposed theme. After meticulously reading and analyzing each work, the results were arranged in the form of a table that presents the data for each selected work. The research reaffirms the importance of the role of nursing in care practices for pregnant women who use drugs, highlighting the main methods and approach that nurses should take towards this public, and addressing the main works on the topic in recent years.

Key words: Pregnant women, drugs, nursing, care.

1 INTRODUÇÃO

O consumo de drogas licitas e/ou ilícitas tem crescido entre as mulheres, e as diferenças de sexo em relação a esse consumo incluem fatores físicos, ambientais, sociais e de desenvolvimento. Esses fatores levam a uma maior vulnerabilidade aos efeitos das drogas, e consequentemente geram mais danos e aumentam as chances do desenvolvimento da dependência entre as mulheres (Brasil,2021).

O uso de drogas entre as mulheres vem se expandindo, entre as consumidoras 90% estão em idade fértil, entre 15 e 40 anos, e 30% consomem drogas desde antes de 20 anos (Santos et al, 2020). A pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) em 2016, em consultoria com o Programa das Nações Unidas (PNUD), aponta dados preocupantes sobre o número de mulheres que frequenta a cracolândia de São Paulo, demostrando que dobrou em um ano. Em 2016, 16% dos dependentes eram mulheres, em 2017, elas correspondiam a 32%. Ao todo, 14% das entrevistadas estavam grávidas no momento da pesquisa (Brasil, 2021).

Esses dados ligam um alerta, já que todas as substâncias ingeridas durante a gestação, sejam alimentos ou medicamentos, influenciam o desenvolvimento do bebê. Atualmente, podese dizer que existe uma epidemia mundial de consumo problemático de drogas lícitas e ilícitas (Brasil, 2021).

Considerando os perigos causados pelo uso de drogas para as gestantes e o feto, fica evidente o quanto o pré-natal, o atendimento primário e a equipe de saúde, em especial o enfermeiro são importantes para o acompanhamento e o desenvolvimento da gravidez. Silva et al. (2020) destaca que mulheres grávidas expostas a substâncias nocivas têm maior probabilidade de enfrentar complicações médicas e obstétricas, além de terem menos frequência em consultas pré-natais. 

Por isso, é fundamental que recebam um acompanhamento mais atencioso por parte dos profissionais de saúde, com foco especializado e colaboração entre a rede de atenção primária e especializada. O uso de drogas durante a gestação é considerado de alto risco, exigindo cuidados redobrados e uma abordagem integrada para garantir a saúde da mãe e do bebê (Silva et al., 2020).

A justificativa para este trabalho se concretiza na importância do cuidado da enfermagem no pré-natal, principalmente em casos de gestante usuárias de drogas de forma geral, sendo fundamental para evitar o agravamento de danos decorrentes deste consumo. Dias e Oliveira (2022), ao descrever e justificar a importância do papel do enfermeiro na assistência à essa gestante, destaca sua importância em estar mais próximo desse público e da criação de vínculos afetivos com o mesmo. Por isso, trabalhos que destacam esse tema são de extrema importância. 

Esse trabalho se faz necessário para entender como a literatura acadêmica vem abordando esse tema nos últimos anos. Este artigo tem por objetivo abordar as principais estratégias de cuidados do Enfermeiro as pacientes gravidas dependentes do uso de drogas durante o prénatal.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Consumo de drogas por mulheres grávidas

As drogas podem ser classificadas como licitas ou ilícitas, cada uma com sua particularidade, são prejudiciais de várias formas, para a mãe e o feto. Estima-se que 46 milhões de mulheres no mundo sofram com transtornos relacionados ao consumo de álcool, com maior importância no grupo de gestantes e puérperas, uma vez que os resultados atingem diretamente a vida do feto (Gonçalves et al., 2020).

Para Tavalla et al. (2020), que caracteriza drogas lícitas como aquelas a qual seu consumo é permitido por lei, enquanto drogas ilícitas são aquelas cujo uso não medicinal é legalmente proibido. Algumas mulheres grávidas usam opioides conforme prescrição por exemplo, codeína, oxicodona e morfina, no entanto existem variantes do consumo dessas substâncias, sendo indevido o uso de opioides sem prescrição ou como ilícitos por exemplo a heroína (Barry et al., 2021).

 De acordo com Silva et al. (2020), que em seu trabalho analisou 31 resultados de estudo e concluiu que a prevalência do uso de drogas de abuso é de 19,2% em mulheres jovens com idade entre 19 e 29 anos.Silva et al. (2020), também constatou que o uso de drogas durante a gravidez é realizado por mulheres de todas as idades, em todas as regiões do mundo, com predominância da raça não branca e de baixo status socioeconômicos (renda de um a dois salários-mínimos).

 A questão do uso de substâncias psicoativas na gestação foi abordada por Militão et al. (2022) e Lima et al. (2021) de forma abrangente, destacando não apenas os aspectos clínicos, mas também as implicações sociais. Eles enfatizam que a dependência dessas substâncias pode gerar consequências sociais adversas, como desestruturação familiar, violência e comportamentos considerados inadequados, incluindo a participação em prostituição.

Autores como Lima et al. (2021), Ribeiro e Fernandes (2021), afirmam que o uso de drogas durante a gravidez compromete a saúde da gestante e do feto. Isso se deve ao fato de que muitas dessas substâncias conseguem atravessar a barreira placentária e hematoencefálica, resultando em déficits cognitivos, malformações e síndromes de abstinência nos recémnascidos. Maciel et al. (2020) acrescentam que o consumo de drogas na gestação está ligado a um maior risco de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). 

2.2 O risco do uso de drogas na gestação 

A gestação é um acontecimento natural, onde diversos fatores podem influenciar e comprometer todo o processo, expondo a mãe e a criança em perigo. Apesar disso, trata-se de uma situação limítrofe, rodeada de situações que podem implicar riscos para a saúde da mãe e do feto (Freitas et al., 2022).

Para Dutra et al. (2021), dentre as condições que podem prejudicar a gravidez, o uso de drogas é uma situação que requer atenção e intervenção ativa por diversos motivos, sendo o principal, o potencial risco que provoca a saúde desse binômio. Por esse motivo, se faz essencial descobrir de forma precoce o consumo de drogas pela gestante.

Segundo o Ministério da Cidadania em conjunto com a Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas e Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infância, quando a gestante consome bebida alcoólica, o álcool atravessa a placenta, o que faz com que o feto esteja exposto às mesmas concentrações do sangue materno. Porém, a exposição do feto é maior, porque o metabolismo e eliminação do álcool são mais lentos, fazendo com que o líquido amniótico permaneça impregnado de álcool. Essa exposição ao álcool afeta o desenvolvimento do cérebro e do corpo do bebê (Brasil, 2021).

Diversas complicações estão associadas ao consumo de drogas durante a gravidez. Problemas, como um maior risco de parto prematuro, descolamento prematuro da placenta e hipoxemia fetal, têm sido relacionados a esse hábito. O uso de drogas emerge, nesse contexto, como uma prática prejudicial que pode colocar em risco a saúde da mãe e do feto. E por isso, classifica-se uma gestante que faz uso de substâncias psicoativas como gestante de alto risco (Dutra et al., 2021).

Nesse sentido, é importante destacar que a alteração da saúde do feto ocorre principalmente porque a maioria das substâncias psicoativas atravessam a barreira placentária e hematoencefálica sem metabolização prévia, atuando no sistema nervoso central do feto. Esse processo pode causar déficits cognitivos, malformações, síndromes de abstinência, entre outros (Dutra et al., 2021).

2.3 A importância do pré-natal para mulheres que consomem drogas durante a gestação

Para Silva (2023), quando tratando de gestantes, a problemática do uso de drogas ganha ainda mais importância pois a exposição a essas substâncias pode comprometer de forma irreversível não só a vida materna, mas também a do feto e do bebê. Quando a gestante é usuária de substâncias psicoativas, esse período precisa de maior atenção dos profissionais, pois a dependência química é fator de risco para problemas perinatais, comprometendo a saúde da gestante e o desenvolvimento fetal (Maia et al., 2019).

O consumo de drogas durante a gestação remete a uma preocupação constante das equipes da APS (Assistência Primaria de Saúde), no que tange sua assistência e prevenção. Durante a consulta de pré-natal na APS, deve ser realizada uma investigação criteriosa dos antecedentes familiares e hábitos da gestante (Peters et al., 2020).

Crisóstomo et al. (2022) relaciona a frequente subdiagnostico de mulheres que fazem uso de drogas psicoativas durante a gestação, com a baixa adesão das gestantes ao pré-natal. O que deve servir como alerta, a cada atendimento deve-se absorver o máximo de informações, demostrando interesse e um ambiente de acolhimento, para que a grávida se sinta segura em volta, dando assim continuidade no pré-natal.

O trabalho com gestantes usuárias de substancias psicoativas (SPA) se dá através de acompanhamentos periódicos e sua inserção em grupos de apoio específicos, incluindo os familiares (Peters et al., 2020). É fundamental combater o estigma que tanto a sociedade quanto os profissionais de saúde e os próprios usuários de drogas têm em relação a esse assunto. A quebra dessas barreiras é essencial para diminuir a vulnerabilidade e marginalização dessas pessoas, facilitando assim o acesso ao tratamento necessário.

O enfermeiro é o profissional que permanece mais tempo em contato com essa clientela e em suas mãos estão a oportunidade e o desafio de minimizar e diagnosticar o uso de SPA (Peters et al., 2020). As gestantes usuárias de drogas muitas vezes se sentem inseguras em relatar seu uso devido aos julgamentos morais por parte dos profissionais de saúde. Ainda existe a necessidade de superar essa postura higienista, que centraliza a visão moral à condicionantes de saúde (Lima et al., 2021).

É necessário confrontar nossos próprios preconceitos e julgamentos sobre as razões que levam ao uso de drogas, a fim de cuidar adequadamente daqueles que precisam de ajuda. A clandestinidade que se coloca no contexto do consumo de substâncias ilegais gera dificuldades que precisam ser superadas, para que uma assistência de saúde digna, humanizada e integral seja ofertada a essas pessoas (Brasil, 2021).

3 METODOLOGIA 

A pesquisa trata-se de uma revisão da literatura com abordagem descritiva e qualitativa, na qual está fundamentada com base em materiais que já foram elaborados como artigos científicos publicados em periódicos acadêmicos. Para Almeida (2021), a pesquisa qualitativa analisa e interpreta os dados com base numa visão psicossocial, admitindo que exista uma relação entre o sujeito e a realidade (mundo real), ou seja, entre a subjetividade e o mundo objetivo que apenas números não conseguem responder as principais questões. Então, é na análise dos fenômenos sociais e sua interpretação que se fundamenta o método qualitativo, não necessitando de fórmulas matemáticas e estatísticas.

A revisão da literatura tem como característica o alcance de uma metodologia especifica de revisão que compacta a literatura prévia, com o intuito de fornecer compreensão abrangente sobre determinado fenômeno especifico. É essencial destacar que ela é a abordagem metodológica mais ampla ao se comparar com outras revisões (Hermont et al., 2021)

A coleta dos artigos científicos foi realizada no mês de agosto a setembro de 2024 e foram estabelecidos os critérios de inclusão e exclusão. Para a pesquisa foram utilizadas palavras chaves, como: “drogas licitas e ilícitas”, “pré-natal”, “cuidados de enfermagem”, “cuidados na gravidez” e “gravidez e drogas”, além dos operadores booleanos “and” e “or”.

Como principais critérios de inclusão tiveram artigos acadêmicos publicados entre 2014 a 2024, na língua portuguesa e disponíveis de forma gratuita e nos bancos de dados supracitados. Os trabalhos que foram incluídos foram aqueles que abordavam o tema proposto, que respondiam os questionamentos inicialmente produzidos e alcançavam os objetivos propostos. Foram excluídos artigos anteriores a 2014, resumos, artigos que não contemplavam nenhum dos objetivos, que não respondessem à pergunta de pesquisa e artigos repetidos encontrados nas bases de dados. Os critérios de exclusão foram utilizados para os estudos que não se relacionaram com o tema proposto e que não continham informações a respeito do mesmo.

Os riscos foram mínimos, pois não apresentam nenhuma situação intencional fisiológicas, psicológicas ou sociais dos indivíduos, em questão da identificação dos mesmos. Por ser somente leitura de livros, revistas e artigos, sem a necessidade de um contato direto. Porém tendo o devido cuidado contra plágios que possam estar presentes no referido trabalho.

Para realização da pesquisa foi utilizado os Banco de dados da BVS (biblioteca virtual em saúde), foi utilizado também à opção avançada e selecionado as bases de dados da LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde no Google scholar), a base de dados da SCIELO (Scientific Electronic Library Online) e Google acadêmico.

Para tanto, o projeto de pesquisa é composto por três fases – 1ª fase: pesquisa e sistematização de trabalhos acadêmicos (artigos, teses e dissertações) que apresentem os cuidados e procedimentos que as gestantes que usam drogas devem passar; 2ª fase os trabalhos tiveram seus resumos lidos e analisados de forma profunda, averiguando de estavam ou não dentro do tema proposto; 3ª fase: síntese descritiva, em forma de roteiros de ensino, das pesquisas sistematizadas na primeira fase; 4ª fase: confecção escrita da pesquisa, através de tabelas, imagens e gráficos, para facilitar o entendimento dos métodos sintetizados. 

Ao todo foram encontrados 131 artigos que apresentavam os critérios de inclusão preestabelecidos no começo desta pesquisa, foram encontrados 73 trabalhos no Google Acadêmico, 30 na plataforma da revista SCIELO (Scientific Electronic Library Online), e 28 Banco de dados da BVS (biblioteca virtual em saúde), usando à opção avançada e selecionado as bases de dados da LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde no Google scholar).

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 

Foram selecionados 10 trabalhos científicos para análise e discussão deste estudo, onde os mesmos abordavam a temática proposta, os trabalhos são bem monogênios, mas com o potencial de alcançar os objetivos apresentados nesse trabalho. Depois da leitura e analise de cada obra de forma meticulosa, os resultados foram dispostos em forma de tabela que apresenta os dados de cada trabalho selecionado como: Autor, ano da publicação, objetivos e relevância da obra. 

Tabela 1 – Informações sobre as obras selecionadas: título, objetivo, autor e ano

TítuloObjetivoAutor Ano
PERCEPÇÕES E PRÁTICAS DE GESTANTES ATENDIDAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA FRENTE AO USO DE DROGASIdentificar percepções e práticas de gestantes atendidas na atenção primária frente ao uso de drogas de abusoKASSADA et al.2024
O PAPEL DO ENFERMEIRO DURANTE A CONSULTA DE PRÉNATAL À GESTANTE USUÁRIA DE DROGASO analisar as ações de enfermagem prestadas no pré-natal à gestante diante do consumo de drogas lícitas e ilícitasDE MIRANDA LIMA et al.2015
PRÁTICAS DE CUIDADO À MULHER NO CICLO GRAVÍDICO PUERPERAL COM O HISTÓRICO DE CONSUMO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: Perspectiva da enfermagemAnalisar as práticas de cuidado desenvolvidas por profissionais de enfermagem à mulher com uso e abuso de álcool e outras drogas na gestação, parto e puerpério na perspectiva da vulnerabilidade e das políticas públicas de saúde.BESSLER2018
AS INTERVENÇÕES DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM FRENTE A GESTANTES USUÁRIAS DE DROGAS ILÍCITAS E LÍCITASDemonstrou-se como é importante à contribuição do enfermeiro no processo da recuperação e de que maneira a família pode contribuir para a recuperação dessas gestantes usuárias de drogas CAPELETTI et al. 2019
GESTANTES EM USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS ATENDIDAS POR ENFERMEIROS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDEDiscorrer sobre o pré-natal realizado por enfermeiros na Atenção Primária à Saúde a gestantes usuárias de substâncias psicoativas.PETERS et al.2020
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A GESTANTES USUÁRIAS DE CRACK E COCAÍNA: Revisão integrativaIdentificar na literatura evidências relacionadas à assistência de enfermagem a gestantes usuárias de crack e cocaína nos serviços de saúde.CLEMENTINO et al.2021
ASSISTÊNCIA QUALIFICADA A GESTANTES EM USO DE ÁLCOOL E DROGASAnalisar a assistência de Enfermagem prestada às gestantes que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas.LIMA et al.2021.
AS CONSEQUÊNCIAS DO USO DE CRACK DURANTE A GESTAÇÃO: A atuação do enfermeiro no cuidado à gestanteO presente estudo busca identificar as consequências do uso de crack na gestação, descrever as repercussões do consumo de crack na mulher em período gestacional e discutir os cuidados de enfermagem que podem ser aplicados diante das consequências do uso de crack na usuária em período gravídico.DOS SANTOS et al.2022
ASSISTÊNCIA À SAÚDE DE GESTANTES USUÁRIAS DE CRACK: Revisão de escopoIdentificar a produção científica sobre assistência à gestante usuária de crack diante da problematização apresentada e os desafios da assistência integral a esta população.ARAGÃA2023
CUIDADOS DE ENFERMAGEM FRENTE AS CONSEQUÊNCIAS DO USO DE DROGAS NA GRAVIDEZConhecer as complicações do consumo de drogas na gestação e descrever as intervenções de enfermagem.ANDRADE2023
Fonte: Próprio Autor 

Os objetivos dos trabalhos analisados seguem linhas parecidas, onde os mesmos abordam as práticas de cuidados dos enfermeiros frente a casos de gestantes usuárias de drogas, seja ela licita ou ilícita. Os objetivos pretendidos nos trabalhos foram alcançados, o que destaca a importância de cada um para a discussão do tema.

Todos os trabalhos em suas conclusões afirmam a importância do pré-natal no processo de desenvolvimento da gestação, e o papel de cuidado que a equipe de saúde deve ter desde o processo de acolhimento. Os riscos que as grávidas e os fetos estão sujeitos, como minimiza-los e prevenir complicações na hora do parto e do pós-parto, como a conscientização e a reabilitação da dependência química é essencial para a melhoria da qualidade de vida da mãe e da criança.

Os trabalhos destacados na tabela acima apresentas três tipos de metodologias diferentes, um trabalho destaca a forma narrativa de vida das grávidas usuárias de drogas e as enfermeiras que às atendem, cinco obras fazem uma revisão integrada da literatura brasileira, destacando a produção acadêmica, e quatro salienta metodologias de forma descritiva exploratória. O que demostra a necessidade de mais trabalhos variados na área. Das obras selecionadas, duas são dissertações de mestrado, sete artigos científicos publicados e um trabalho de conclusão de curso.

O acolhimento, a avaliação inicial e o monitoramento feitas pela equipe de enfermagem, são os primeiros passos do atendimento no pré-natal de grávidas usuárias de drogas, essas etapas são fundamentais para garantir cuidados adequados à gestante e ao feto. Essas mulheres apresentam predisposição à não procura pela assistência pré-natal ou ao acesso tardio à assistência médica, aumentando o risco de intercorrências obstétricas e resultados desfavoráveis à sua saúde e a do feto (Barry et al., 2021).

O preconceito é muito latente nesses casos, se tornando um dificultador para a adesão do pré-natal, tornando quase impossível a busca por ajuda, de modo que essas gestantes dificilmente realizam o pré-natal e, quando o realizam, escondem o uso de drogas. Por isso o acolhimento feito pelas enfermeiras passa a ser tão importante, sendo fundamental para seu sucesso da adesão ao pré-natal (Silva, 2023).

Como receber a gestante com empatia e respeito, sempre deixando claro a confidencialidade das informações compartilhadas pela gestante, promovendo um ambiente seguro e de confiança. Além de ouvir atentamente as demandas e preocupações da gestante, permitindo que ela se sinta compreendida e acolhida. Essas ações de apoio são eficazes pois reduzem o estresse e a ansiedade, ajudando no enfrentamento da depressão além de criar um ambiente 40 menos propenso a descriminalização onde as gestantes sintam confiança em frequentar (Tavella et al., 2020).

A avaliação inicial feita no pré-natal pela equipe de enfermagem, passa por identificar o tipo de substância utilizada, a frequência do uso, a duração da dependência e possíveis complicações associadas. Após esse primeiro contato cabe a realização de exames clínicos e laboratoriais para avaliar a saúde materna e fetal. Além de entender o contexto social, emocional e familiar da gestante, identificando possíveis fatores de risco e necessidades específicas de suporte. Desde o pré-natal, o abuso dessas substâncias deve ser investigado, para que se possa utilizar dos melhores meios para cessação do uso ou redução de danos (Santos et al., 2020)

O monitoramento da gestante pode ser realizado através de consultas pré-natais regulares, que são essenciais para saber sobre a evolução da gravidez, a saúde materna e fetal, e identificar possíveis complicações relacionadas ao uso de drogas. Envolver uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, para garantir uma abordagem integrada e abrangente.

O acompanhamento contínuo pela equipe de saúde, a atenção integrada e o suporte emocional são fundamentais para proporcionar uma gestação saudável e um parto seguro para as gestantes que fazem uso de substâncias psicoativas. A vergonha e culpa diante da possibilidade de prejudicar o feto, o medo de ser julgada e não apoiada pelos profissionais que as atendem faz com que muitas gestantes neguem o uso de substâncias ilícitas ou abandonem o acompanhamento pré-natal (Barry et al., 2021).

Educar grávidas que são usuárias de drogas é o início de uma jornada que passa pelo tratamento e a reabilitação. Uma das formas de educar é fornecer informações sobre os riscos do uso de drogas durante a gestação, os possíveis efeitos no desenvolvimento fetal e as opções de tratamento disponíveis. A educação em saúde emerge como uma estratégia crucial para o cuidado, pois promove a formação de uma consciência crítica e reflexiva entre gestantes e puérperas. Ao criar um ambiente propício para a troca de conhecimentos, essa abordagem fortalece o autocuidado dessas mulheres (Lopes; Ribeiro; Porto, 2020).

O tratamento de um usuário por si só já é difícil, mas a complexidade aumenta quando a mesma está grávida. A gravidez pode tornar a paciente mais suscetível ao tratamento, se necessário oferecer suporte psicológico, terapia individual e em grupo, além de acompanhamento médico especializado. Em seu trabalho Lima et al, (2021), grávidas que são usuárias de drogas são pacientes muito instáveis, raramente será possível a abstinência, o que leva a equipe de saúde a trabalhar com a redução de danos, onde a interrupção do uso de drogas quase sempre é um dos objetivos.

Algumas barreiras que podem ser encontradas no processo de deixar o vício são, dificuldades financeiras, problemas psicológicos, dificuldades de relacionamento com o parceiro e a família, uma gravidez não planejada, ou a falta de informação (Dos Santos et al., 2022). Nem sempre essas as pacientes estão abertas a deixar de vez as drogas, por isso, outros avanços devem ser valorizados, como evitar colocar-se em risco, melhorar ou retomar o relacionamento familiar e recuperar a atividade profissional, conforme o discurso da maioria das enfermeiras quanto às estratégias para se alcançar essa meta (Lima et al., 2021).

Se possível o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas para fornecer um tratamento abrangente e integrado. Santos et al. (2020) salientam que o atendimento às gestantes que consomem SPA (Substancias Psicoativas) deve ser pautado nas singularidades de cada uma, sempre respeitando as histórias, os cenários culturais e sociais, entre outros aspectos.

A reabilitação pode ser iniciada mesmo na gravidez, a paciente pode ser encaminhada para programas de reabilitação específicos para gestantes, que ofereçam suporte psicológico, terapia comportamental, aconselhamento familiar e grupos de apoio. O apoio social recebido pelas pessoas é significativo para manutenção da saúde mental, tendo em vista que uma rede social fortalecida ajuda o indivíduo a enfrentar situações estressantes e momentos difíceis (Santos et al., 2020).

Mesmo depois do parto, o acompanhamento da reabilitação deve seguir sendo acompanhado de perto, a integração social da gestante e do bebê em programas de apoio à maternidade, como creches, grupos de mães e atividades comunitárias que favoreçam a ressocialização e a recuperação. 

Identificar precocemente possíveis complicações relacionadas ao uso de drogas, é imprescindível para possíveis intervenções precisas e eficazes. Elaborar um plano de parto individualizado, considerando as necessidades especiais da gestante dependente de drogas, se possível garantir uma equipe multidisciplinar preparada para lidar com possíveis complicações. 

Essas complicações são destacas por Tavella et al. (2020), que afirmou que o uso de substâncias psicotrópicas, legais ou ilícitos durante o período gravídico podem causar problemas obstétricos, incluindo descolamento prematuro da placenta e aumento da incidência de ruptura prematura de membranas, uma tendência aumentada para hipertensão e desenvolvimento de pré-eclâmpsia.

Realizar monitoramento fetal durante o trabalho de parto para avaliar o bem-estar do bebê e detectar e essencial para prevenir qualquer eventualidade. Os neonatos expostos a drogas na fase in útero devem ter monitoramento da equipe multidisciplinar, com diagnóstico e tratamento específico dedicados para prevenção de possíveis complicações (Ferreira et al., 2022).

Oferecer suporte durante o período pós-parto, incluindo aconselhamento sobre amamentação, cuidados com o recém-nascido, suporte psicológico e emocional, ajudando-a a lidar com os desafios da maternidade e a promover o vínculo afetivo com o bebê, além de orientações para prevenir recaídas no uso de drogas. Silva (2023, p. 26), destaca a “importante que os profissionais de saúde, em especial a enfermagem, sejam conscientizados sobre a importância de uma abordagem integral, humanizada, gratuita, livre de preconceitos”.

O cuidado de enfermagem a gestantes dependentes de drogas durante o pré-natal requer uma abordagem total, sensível e centrada na paciente, visando a garantir a segurança e o bemestar da mãe e do bebê, bem como promover um ambiente saudável para o nascimento e os cuidados pós-natais. Na visão de Lima et, al (2021, p. 12), “a partir da interação inicial, dando início ao processo de Enfermagem, a gestante deveria ser vista em sua forma mais ampla, em todas as suas abrangências, já que a formação profissional do enfermeiro generalista lhe dá subsídios para tanto”.

Pelo fato de estar próximo e de ter um convívio que muitas vezes são vistas como amizade, a enfermagem se toma destaque em todo o processo de gravidez ao parto, conhecendo de forma mais direta a pacientes, sua realidade e demandas. Lima et, al (2021), conceitua a enfermagem como sendo uma profissão diretamente ligada ao cuidado e próxima ao paciente, tendo papel fundamental na implementação da integralidade do ser.

5 CONCLUSÃO

Essa pesquisa reafirma a importância do papel da enfermagem nas práticas de cuidado com gestantes usuárias de drogas, destacando os principais métodos e abordagem que o enfermeiro deve tomar diante desse público, evidenciando os principais trabalhos sobre o tema nos últimos anos. Evidencia-se o grande número de trabalho na área, mas a falta obras inovadoras e de ações concretas para a mudança do cenário atual.

Entende-se que identificar mulheres em situação de dependência de drogas lícitas ou ilícitas e que se apresentem em estado de gravidez, é essencial para a eficácia do tratamento e o suporte adequado, tendo em vista a saúde da mãe e do feto. Para isso, o pré-natal e programas neonatais são importantes para o acompanhamento da gravidez, e a conscientização desse público. 

O pré-natal é a base para uma gravidez e parto de sucesso, nele a equipe de enfermagem tem a oportunidade de estar mais perto da realidade daquela mãe atendida, o carinho, a cumplicidade e o companheirismo são fundamentais para que não haja evasão da gestante, pois sabe-se que o preconceito e o olhar do outro, também pode interferir de forma negativa na continuidade do pré-natal.

O pré-natal permite o monitoramento contínuo da saúde da gestante e do desenvolvimento do feto. Para mulheres que usam drogas, esse acompanhamento é fundamental, pois pode ajudar a identificar precocemente complicações e a garantir que tanto a mãe quanto o bebê recebam os cuidados necessários. Mas conclui-se a dificuldade de adesão das grávidas ao pré-natal, como também foi identificado por Aragão (2023, p. 93), “outra dificuldade encontrada foi a de promover o fortalecimento no pré-natal de estratégias para minimizar os efeitos dessa droga e garantir adesão satisfatória das gestantes ao tratamento, priorizando e estimulando o vínculo mãe-filho”.

Reforçar os laços entre a paciente e os profissionais da saúde das UBS (Unidade Básica de Saúde), é uma forma de mitigar a evasão dessas grávidas do pré-natal, usar a proximidade dos agentes de saúde para fortalecer esse vínculo. Assim como afirma Bessler (2018, p. 93) “destaca-se aqui o trabalho dos ACS e redutores de danos que conseguem estabelecer o vínculo tão necessário para a adesão mínima das mulheres ao programa.”

A formação de profissionais capazes de entender esse cenário é de extrema importância para o processo de acolhimento, manutenção das idas as consultas na unidade de saúde e a conscientização dos riscos do consumo de drogas.  Ter profissionais capacitados passa pela constante formação dos mesmos, como desta Aragão (2023, p. 93) “urge formação profissional para manejo dos casos de gestantes e puérperas usuárias de SPA.”

A implantação de políticas públicas tem avançado ao longo do tempo, mas ainda se mostra aquém da demanda. Mesmo com a participação de uma equipe de saúde especializada e multidisciplinar ainda é difícil combater o problema das grávidas usuárias de drogas, pois o tratamento apenas mitiga os danos, tendo na maioria dos casos uma situação permanente de dependência e de problemas para a criança.

6 REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Ítalo D.’Artagnan. Metodologia do trabalho científico. Editora Universitária da UFPE (EDUFPE) 2021. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49435. Acessado em:29 de agosto de 2024 

ANDRADE, Thaís Oliveira; SANTOS, Eyshila Rocha dos. Cuidados de enfermagem frente as consequências do uso de drogas na gravidez. 2023.

ARAGÃO, Heliandra Linhares. Assistência à saúde de gestantes usuárias de crack: revisão de escopo. 2023.

BARRY, Jessica M. et al. Maternal exposure and neonatal effects of drugs of abuse. The Journal of Clinical Pharmacology, v. 61, p. 142-155, 2021

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1Discentes do Curso Superior de enfermagem do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN) Campus Bragança e-mail:  Michelleleandro266@gmail.com

2Discentes do Curso Superior de enfermagem do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN) Campus Bragança.

3Discentes do Curso Superior de enfermagem do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN) Campus Bragança.

4Discentes do Curso Superior de enfermagem do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN) Campus Bragança.

5Discentes do Curso Superior de enfermagem do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN) Campus Bragança.

6Docente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN) Campus Bragança. Graduada pela Universidade da Amazônia – Bacharel em Enfermagem. e-mail: jamillymiranda854@gmail.com