OS BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS PARA A MOBILIDADE E QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE

Autores:
Ana Gizele Trajano Pinheiro1
Denilson da Silva Veras2

1Acadêmica em Fisioterapia no Centro Universitário Fametro- Manaus/AM
2Mestre em Ciência da saúde – UFAM; Especialista em fisioterapia intensiva neonatal; Docente no Centro Universitário Fametro, Manaus /AM.


RESUMO

O envelhecimento pode comprometer o desempenho de algumas partes do sistema musculoesquelético de pessoas da terceira idade. Em atividades diárias as modificações podem ser perceptíveis devido ao retardamento de respostas emocionais e motoras, tornando a interação com o ambiente que fica ao seu redor mais dificultoso, principalmente em movimentos que possibilitam a caminhada. podese descartar como hipótese que o envelhecimento compromete inclusive os movimentos como no caso da velocidade da marcha de um determinado idoso, onde pode-se levar em consideração o tempo que uma pessoa da terceira idade leva para realizar uma caminhada ou a distância que uma pessoa percorre em um tempo limitado. Outras análises também podem ser feitas como relacionada à musculatura e investigação relacionada aos fatores que possibilitam o deslocamento do corpo, bem como movimentos das mãos e da postura do idoso. Objetivo: apresentar a importância da cinesioterapia com exercícios resistidos no sistema musculoesquelético da terceira idade, levando em consideração a qualidade de vida de cada indivíduo praticante desses exercícios. Metodologia: trata-se de uma revisão sistemática realizada a partir da buscas e consultas nas plaraformas BVS Saúde, Scielo e Pubmed, foram selecionados artigos publicados entre os anos de 2016 a 2021 no idioma português e inglês. Resultados e Discussão: encontrados 136 artigos, aplicando-se os critérios de pesquisa sobraram 05 artigos para serem consultados para o desenvolvimento do estudo, evidenciando o estudo relacionado com os exercícios resistidos para a qualidade de vida dos idosos. Conclusão: o treinamento de resistência se mostrou um componente importante de um programa de exercícios completo para complementar os efeitos positivos amplamente conhecidos do treinamento aeróbio sobre a saúde e as capacidades físicas de pessoas na terceira idade.

Palavras-chave: Terceira idade. Exercício resistido. Qualidade de vida.

ABSTRACT

Aging can compromise the performance of some parts of the musculoskeletal system of the elderly. In daily activities, the changes may be noticeable due to the delay in emotional and motor responses, making interaction with the surrounding environment more difficult, especially in movements that make walking possible. it can be seen as a hypothesis that aging compromises even the movements as in the case of the speed

of gait of a certain elderly person, where one can take into account the time that a person of the third age takes to perform a walk or the distance that a person travels in a limited time. Other analyzes can also be done as related to the musculature and investigation related to the factors that make possible the displacement of the body, as well as movements of the hands and the posture of the elderly. This is a systematic review carried out based on searches and consultations in the VHL Health, Scielo and Pubmed platforms, articles published between the years 2016 to 2021 in Portuguese and English were selected. As a result, the main cases were pointed out where kinesiotherapy combined with other activities such as resistance exercises could improve the health and quality of life of the elderly participants.

Keywords: Third age. Resistance exercise. Quality of life.

1 INTRODUÇÃO

O corpo humano possui grandes atribuições, tais como o movimento musculoesquelético, que permite com que o ser humano consiga se locomover de um ponto a outro. Assim, permite com que as pessoas possam realizar atividades como correr, andar, pular, e com essas possibilidades os indivíduos conseguem realizar atividades cotidianas de forma independente, com suas propriedades psicomotoras ativas (SANTOS et al., 2014).

Assim, os benefícios dos exercícios resistidos favorecem a qualidade de vida dos idosos por melhorar o metabolismo lipídico e dos carboidratos, induzindo assim a um nível de produção de lipoproteínas de alta densidade, tem manifestado efeito positivo para a distribuição do tecido adiposo, melhorando também a sensibilidade insulínica, reduzindo os riscos cardiovasculares. Com a prática desses exercícios os idosos também melhoram a tônus, preservando também a massa óssea.

Assim, o envelhecimento pode comprometer o desempenho de algumas partes do sistema musculoesquelético de pessoas da terceira idade. Em atividades diárias as modificações podem ser perceptíveis devido ao retardamento de respostas emocionais e motoras, tornando a interação com o ambiente que fica ao seu redor mais dificultoso, principalmente em movimentos que possibilitam a caminhada (LOPES et al., 2014).

Assim, aponta-se como principal problema a perda de massa muscular esquelética relacionada à idade e aumenta resultados adversos, como deficiência física, má qualidade de vida e perda de independência (CRUZ-JENTOFT et. al., 2011). Avaliações e meta-análises tem estabelecido que exercícios de resistência e suplementação de proteína são estratégias promissoras para melhorar os resultados relacionados aos músculos em idosos adultos (HANACH et. al., 2019).

Por isso, pode-se descartar como hipótese que o envelhecimento compromete inclusive os movimentos, como no caso da velocidade da marcha de um determinado idoso, que pode-se levar em consideração o tempo que uma pessoa da terceira idade leva para realizar uma caminhada ou a distância que uma pessoa percorre em um tempo limitado. Outras análises também podem ser feitas como relação à musculatura e investigação voltadas aos fatores que possibilitam o deslocamento do corpo, bem como movimentos das mãos e da postura do idoso (O’SALLIVAN;SCHMITZ, 2012).

Em suma, o presente trabalho teve por objetivo geral apresentar a importância da cinesioterapia com exercícios resistidos no sistema musculoesquelético da terceira idade, levando em consideração a qualidade de vida de cada indivíduo praticante desses exercícios. Como objetivos específicos, analisar como a cinesioterapia pode aumentar a autoeficácia dos movimentos de pessoas da terceira idade; descrever os exercícios que podem ser realizados por idosos para melhorar a sua musculatura e suas posturas musculoesquelética.

3 METODOLOGIA

Este artigo, trata-se de uma revisão bibliográfica, qualitativa e descritiva. Justifica-se a escolha deste tema pela importância do exercício de resistência intensiva para adultos de terceira idade, visando apresentar melhorias na força muscular, tônus e postura colaborando assim, para melhorias na qualidade de vida dos pacientes. Para a pesquisa foram realizados critérios de inclusão e de exclusão. As plataformas pesquisadas foram Pubmed, Medline e Scielo. Foram selecionados artigos publicados entre os anos de 2016 a 2021, no idioma português e inglês.

Por caracteriza-se como uma revisão bibliográfica, qualitativa e descritiva, a pesquisa é conduzida para determinar a natureza do problema, não tendo como objetivo fornecer evidências conclusivas, mas nos ajuda na melhoria do entendimento do tema ao conduzir o pesquisador no dever disposto a mudar de direção, como resultado da revelação de novos dados e novas ideias.

Para análise dos dados foram selecionados os principais resultados interpretados dos resultados dos artigos e teses apresentados. Posteriormente, esses resultados foram sintetizados para serem apresentados dentro de sua relevância dentro da temática apresentada, unificando-se com a análise crítica voltada para o que foi realizado.

Sendo assim, espera-se que este trabalho ajude estudantes e interessados pelo tema a compreender e facilitar o aprendizado, além de colaborar para com a demonstração dos estudos a respeito dos benefícios do exercício resistido sobre o sistema musculoesquelético em pessoas da terceira idade.

Os artigos foram selecionados a partir do das plataformas de pesquisa Pubmed, Medline e Scielo, conferindo os critérios avaliativos que colaboraram para o desenvolvimento teórico deste artigo. As palavras-chave induzidas para pesquisa foram: Exercício Resistido; Sistema musculoesquelético; Treinamento resistido na terceira idade, Cinesioterapia em idosos. Foram considerados para pesquisa os artigos publicados a partir do ano de 2016, artigos esses que colaboraram para com o desenvolvimento do projeto, bem como aqueles publicados em português e inglês, a fim de compor uma análise direcionada ao tema.

Os critérios de exclusão foram aplicados aos artigos que não corresponderam ou não obtiveram sucesso na colaboração com o tema salientado, assim como os artigos publicados nas demais línguas estrangeiras, sendo excluídos os demais artigos publicados anteriormente ao ano de 2016, com exceção de alguns autores que serviram como base para melhor compreensão do tema. Desta forma, a seleção dos artigos foi pautada pela análise descritiva do tema e dos assuntos abordados em relação ao tema proposto.

Com o uso dos descritores “cinesioterapia”, “idosos”, “exercícios resistidos”, “treinamento musculoesquelético” foram encontrados 141 estudos. Também foram utilizados operadores boleanos e suas combinações em inglês tais como: resistance exercise AND enderly; resistance exercice AND enderly OR stroke; resistance exercice AND enderly OR osteoporosis; kinesiotherapy AND enderly OR muscles. Após, foi realizada a leitura sintética dos resumos de cada estudo para analisar se corresponde aos objetivos apresentados nesse estudo. Com isso, foram encontrados estudos duplicados e fora da proposta dessa pesquisa, aplicando-se os critérios de exclusão, onde resultou em 15 artigos para análise, conforme tabela 1, abaixo:

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

No estudo realizado por López-Liria et al.,(2019) foi observada uma melhora nos idosos que realizaram atividades que foram feitas pela equipe de intervenção domiciliar chamada de Equipe móvel de fisioterapia e reabilitação (MPRT) com pacientes crônicos. Foram inclusas nas atividades técnicas de cinesioterapia em 44,6% dos idosos. Foi encontrada uma melhora significativa na capacidade funcional dos idosos após 10 sessões de fisioterapia. A menor idade do paciente correlacionouse com maior capacidade funcional. Esses resultados se assemelham ao estudo realizado por Alves et al., (2018) realizado com 22 idosos onde os autores verificaram que ao fim das atividades desenvolvidas os idosos apresentaram melhoras no bemestar, ausência de dores e força, bem como redução no cansaço, melhora nas condições físicas e o aumento da independência daqueles idosos.

No estudo realizado por Han et al., (2021), nos dois grupos tanto os PLmáx quanto os PEmáx pós-teste foi evidenciada que os exercícios resistidos com expiração máxima melhoraram a força muscular respiratória de idosas. Nesses achados foi verificado que a expiração máxima, considerando pacientes que precisam de terapia respiratória, onde a combinação com exercícios resistidos permite também que os idosos tenham forças nos músculos respiratórios. Um outro estudo parecido realizado por Costa (2018), utilizou-se de 14 idosos para verificar os benefícios dos exercícios na respiração destes, e como resultados semelhantes observou-se que antes dos treinos os valores eram PImáx = 24,86 e PEmáx=14,36, após os treinos os valores foram na média de PImáx = 53,00 e PEmáx = 44,50.

Em outro estudo, Suma et al.(2017) realizou uma pesquisa com quarenta participantes com idades que variavam de 40 a 70 anos com Osteoartrite (AO) onde após a intervenção, as diferenças estatisticamente significantes entre os grupos favorecendo o ESWT foram encontradas no WOMAC no que diz respeito à dor (p < 0,000), rigidez (p = 0,018), função física (p < 0,000), pontuação total (p < 0,000), extensão e flexão do joelho afetado (p = 0,015, p < 0,000) respectivamente. Pode-se observar que os efeitos da terapia por ondas de choque extracorpórea (ESWT) apresentaram melhores resultados perante os resultados de WOMAC e ROM do que os de KIN nos pacientes afetados com OA do joelho. Resultados parecidos como este foram encontrado no estudo realizado por Steven et al.,(2018) com 101 mulheres na pós-menopausa com idades entre 65 a 70 anos onde evidenciou que o programa de exercícios realizados pelos pesquisadores aumentou o índice de resistência óssea das participantes.

Na pesquisa de Alfieri et al., (2020) foi realizado um estudo com 120 pacientes após acidente vascular cerebral isquêmico. Esses pacientes passaram por treinos resistidos. Como resultados, todos os grupos tiveram melhoras, contudo uma melhora ainda mais significativa foi alcançada com a combinação de cinesioterapia clássica com NTD-Bobath. Um outro estudo semelhante realizado por Ji-Su et al., (2020) também trouxe resultados parecidos, realizados com uma amostra de 40 pacientes com de AVC com disfagia, os exercícios resistidos estavam voltados para a abertura da mandíbula, como resultado evidenciou-se que os exercícios contribuíram na movimentação do hióide, na redução da aspiração e contribuiu para facilitar a ingestão oral.

Souza et al.,(2020) realizaram pesquisa com três pacientes com distonia focal em idosos. Assim, as sessões de cinesioterapia foram compostas por exercícios específicos e progressivos que envolviam os músculos cervicais e do tronco para as pacientes com DC e punhos e músculos extensores dos dedos para pacientes com IC. Os treinos apresentaram melhora no controle da postura dos indivíduos. Outro estudo semelhante Tieland et al., (2019), em um estudo randomizado com 62 idosos frágeis foram aplicados exercísios de resistência progressiva durante 24 semanas, a média da massa corporal magra aumentou de 47,2 kg para 48,5 kg, a força e o desempenho também melhorou em todos os grupos que participaram da pesquisa.

De acordo com a pesquisa realizada, a Tabela 1, apresenta todos os achados que correspondem aos objetivos da pesquisa desenvolvida voltada para a prática de exercícios resistidos e a cinesioterapia para idosos.

AUTORANOTÍTULO DO ESTUDOTIPO DE ESTUDOMETODOLOGIA
López- Liria et al.,2019Avaliação da eficácia de um Programa de Enfermagem/ Fisioterapia em Pacientes CrônicosEstudo prospectivo e observacionalParticiparam 1086 pacientes com uma idade média de 80 anos, sendo 63,7% de mulheres com comorbidades, sendo estas doenças cerebrovasculares e neurológicas (56,7%); doenças osteoarticulares (45,3%)
Han et. al.,2021Effect of resistance exercises applyng maximum expiration on the respiratory muscle strength of elderly womenEstudo experimentalParticiparam 26 idosas onde foram realizadas a divisão em dois grupos de 13 idosas cada.
Suma et al.2017Extracorporeal Schockwave therapy vs kinesiotherapy for osteoarthritis of the knee: a pilot randomized controlled trialEnsaio piloto randomizadoUm ensaio piloto randomizado controlado com alocação oculta, cegamento do avaliador e análise de intenção de tratar. Quarenta participantes, com idades entre 4075 anos com OA do joelho, foram randomizados para um grupo ESWT e um KIN. O grupo ESWT completou 5 intervenções por 5 semanas, o grupo KIN completou o mesmo número de intervenções.
Alfieri et al.,2020Geoterapia combinada com cinesioterpia é eficiente na redução da dor em pacientes com osteoartriteEstudo clínico prospectivoTrata-se de um estudo clínico prospectivo, simples-cego, randomizado, do qual participaram 48 indivíduos. Os voluntários foram avaliados quanto à percepção da dor, limiares de tolerância à dor à pressão e responderam a questionários sobre dor, rigidez articular e incapacidade física (WOMAC) e sobre sintomas e incapacidade (Índice Algofuncional de Lequesne). Os pacientes do grupo K foram submetidos a 15 sessões de cinesioterapia, duas vezes por semana, com exercícios de alongamento e fortalecimento de membros inferiores.
Souza et al.,2020Estimulação cerebral não invasiva e cinesioterapia para tratamento de distonia focal: análise instrumental de três casosRelato de casoOs pacientes com DC foram tratados com tDCS (2 mA, 20 min, sobre o córtex motor primário) e pacientes com HFD com EMTr (1 Hz, 1200 pulsos, 80% do limiar motor em repouso, sobre o córtex pré-motor). Para a avaliação do paciente com DC, a escala modi fi cada de Toronto para avaliação de distonia cervical (MTS), teste de equilíbrio silencioso e avaliação postural visual foram aplicados para observar os efeitos terapêuticos.

CONCLUSÃO

O exercício resistido, com treinamentos de força tradicionais e de alta velocidade, aumenta a autoeficácia do sistema músculo-esquelético, como apresentado na literatura, além de oferecer as pessoas da terceira idade benefícios exclusivos para múltiplos níveis de qualidade de vida além da influência de treinamento de força tradicional. Clinicamente, o exercício resistido pode ser um modo de treinamento particularmente benéfico para idosos em risco para deficiência motora ou outra força/músculo transtornos relacionados e levam a uma melhor qualidade de vida. São necessárias mais pesquisas que utilizem tamanhos de amostra maiores para determinar precisamente por que os idosos percebem o exercício resistido de maneira diferente.

Além disso, pesquisas futuras devem examinar as relações entre as melhorias em qualidade de vida encontrada no presente estudo e quaisquer alterações fisiológicas e da função física que resultem de treinamento de resistência. Conceitualmente, pode-se esperar melhorias na atividade nível específico (autoeficácia) para levar a melhorias no nível de domínio (satisfação com a função física) que levaria a melhorias em nível global (satisfação com a vida). Desta forma, as necessidades e metas específicas devem ser abordadas antes do treinamento de resistência. O programa de treinamento de resistência o design deve ser simples no início para indivíduos não treinados, mas deve se tornar mais específico com maior variação no variáveis agudas do programa durante a progressão.

Em suma, o treinamento de resistência é considerado um componente importante de um programa de exercícios completo para potencializar os efeitos positivos amplamente conhecidos do treinamento de força sobre a saúde e as capacidades físicas. Há fortes evidências de que o treinamento de resistência pode mitigar os efeitos do envelhecimento na função neuromuscular e na capacidade funcional. Várias formas de treinamento de resistência têm potencial para melhorar a força, massa e produção de força muscular. As evidências revelam uma relação doseresposta em que o volume e a intensidade estão fortemente associados às adaptações aos exercícios de resistência.

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